História Vampiros ao ataque (Reescrevendo) - Capitulo 7: Os anciões (Revisado)

  -- Como assim? -- perguntou Paulo confuso.

  -- Paulo você não é idiota por mais que eu desconfie que sim, então essa ideia já lhe passou pela cabeça -- disse seu superior -- mas vou falar mesmo assim, você achou a fuga fácil, não foi?

  -- Heeee -- respondeu ele a contragosto.

  -- O que isso significa? -- perguntou como se estivesse lidando com uma criança.

  -- Que possivelmente ela me deixou escapar pra me usar de algum jeito? -- respondeu incerto.

  -- Agora você está usando a cabeça -- disse seu superior -- a questão agora é saber o que aquela vampira tem na dela.

  -- Meus amigos a quanto tempo não os vejo -- disse Laura recebendo os anciões em sua boate trajada com um terninho vermelho vinho, uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos mostrando uma corda preta de um colar onde seu pingente estava escondido e com os cabelos soltos tendi seu braço direito ao seu lado.

  -- Acredite preferia que demorasse ainda mais esse reencontro -- disse um deles não fazendo questão de disfarçar seu desagrado.

  -- Desculpe se a minha presença não os agrada -- disse ela abrindo um sorriso malicioso -- mas para o azar de vocês terram que lidar comigo, querendo ou não.

  -- Olhe como fala conosco -- disse um dos anciões.

  Eram 12 anciões ao todo naquela cidade cada um lidando com seus próprios clãs e partes delas, apesar de menos da metade está presente, afinal mesmo que aquilo fosse chamado de reunião nem todos os anciões reconheciam isso, até mesmo o título "ancião" não era dado para aqueles mais velhos entre os vampiros ou nos clãs se não a própria Laura não teria o direito de participar da reunião não possuindo tal título sendo uma vampira de quase 200 anos, ou seja, ainda vista como jovem entre a espécie.

  -- E eu estou mentindo por acaso? -- perguntou Laura indiferente.

  -- Gente que tal começamos o ué viemos fazer e deixamos essa briga para outra hora? -- perguntou Renata antes que a briga ficasse pior.

  A anciã vestia um vestido de calda de um vermelho vibrante muito próximo do tom de sangue colado em seu corpo com um grande decote em suas pernas, calçando um salto dourado de tiras que subiam até seus joelhos, com os seus cabelos presos num coque elegante.

  -- Concordo com a Renata venham já temos uma mesa preparada para os senhores -- disse Victor com a lembrança ainda fresca do que acontecera da última vez.

  -- Tudo bem, nós leve até lá -- disse um dos anciões mais calmos entre eles, vestindo um terno simples, possuindo somente seu relógio com o símbolo dos anciões como diferencial.

  -- Com prazer -- disse Victor os guiando para a mesa, mas antes de chegarem ele se aproxima de Laura sussurrando em seu ouvido -- se comporte, lembre-se ué eles podem destruí a sua operação.

  -- Se fizerem isso vão se destruí no processo já que sou a maior fornecedora de sangue dessa cidade -- disse ela no mesmo tom enquanto mantinha o sorriso presunçoso.

  -- Mas não é a única lembre-se disso Laura, não é sensato se ariscar muito por uma falsa garantia.

  -- Por mais que esteja certo Victor eu não vou conseguir nada sendo cuidadosa -- disse Laura demostrando sua crescente irritação na voz sem mudar o tom ou a expressão de seu rosto.

  -- Mas vai perder o que tem se ser ariscar desse jeito -- insistiu Victor notando seu humor.

  -- Victor mesmo que o seu trabalho seja ser a voz da razão para mim, pro seu próprio bem sugiro que cale-se.

Continua...