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História Various L.s - Marriage? NO! (lbottom)


Escrita por: MillaWand

Capítulo 36 - Marriage? NO! (lbottom)


-Então, você vai se casar? -Sentei-me e pedi uma cerveja ao garçom, que logo assentiu. 

-Oi, Harry. Como você está? -Ele deu um gole em seu vinho e pigarreou, perdido nos pensamentos. 

-Eu tô bem, acho. E você?

-Bem, é. 

-Teve uma boa escolha em questão de seu futuro esposo. Estava decidindo me contar quando? No dia que estivesse em cima do altar? Cara... Não acredito.

-Não... Só minha família sabia, até ontem. -Ele deu outro gole no vinho e pediu para o garçom que trouxesse uma dose dupla de tequila. -Harry... 

-Olha para você, Louis... Nem parece que nos conhecemos há muito tempo, pois parece que estou falando com um desconhecido. 

-Eu errei, certo? Estou admitindo meus erros, mas por favor, não me abandone nessa altura do campeonato.

-Claro, precisarei estar aqui quando tudo der errado. Alguém precisa ficar alerta e com o ombro livre para quando você precisar correr e chorar. 

-Mas o que? Quem está irreconhecível é você, Harry... Que grosseria! -Ele apenas balançou os ombros, dando-me a entender que não ligava. -Claro, você quase nunca se importa! Não faz diferença. 

-Louis, senta, a gente não terminou de conversar. 

-Que se dane, eu tenho mais o que fazer. 

E não há como evitar todo esse problema. Meu corpo tremia de frio, o abraço que recebi quando cheguei na portaria do prédio me requentou por completo. 

Eu e Henry decidimos subir para o apartamento. No elevador, fervilhei, as mãos bronzeadas dele tremeram ao colocar a chave na porta, e fomos direto para o quarto, aquele secreto cômodo, onde podia ser eu mesmo. E não havia como negar, meu noivo era lindo, jovem, amoroso, irresistível, convencido.

-Tira a roupa. -Ordenei, afundando-me em um papel de dominador. Estava nervoso pelo sorriso convidativo e provocante em seu rosto. 

-Você vai adorar isso, meu amor. Faço cem abdominais por dia. -Meu Deus, seu corpo era realmente uma maravilha, adorava todas as pintinhas em suas bochechas e em todo seu tronco, até o quadril. -Agora você. 

Com um sorriso seguro e cheio de atitude, tirei o moletom num só impulso, e também abaixei a calça, mas percebi não ser tão corajoso assim, aquele olhar tão cheio de desejo em meu fraco corpo era, certamente, humilhante. Eu não fazia exercícios diariamente ou carregava peso, estava um pouco fora de peso.

-Uau... Minha nossa. -Puxou o zíper de sua calça e a tirou, junto da cueca, sua ereção se projetou para fora, dando-me água na boca. Estava mais que pronto para isso, mesmo pecando contra a castidade (prometemos que não rolaria nada antes do casamento). -Você é lindo. -Comentou ele, tocando um de meus mamilos, delicadamente.

-Eu sei, e você também é. -Rimos juntos, um analisando a beleza do outro, e nos beijamos, não perdendo a sensualidade. 

-Vem, meu amor. -Tentou me arrastar para a cama, mas neguei. 

-Chão. 

-Minha nossa, hoje você quer sentir, hein?  Pervertido. -Sorri com aquilo, mordendo os lábios, enquanto tentava sensualizar. 

Nos deitamos no chão, entre beijos, gemidos, empurrei seus braços contra o carpete quando tentou ficar por cima, hoje a festa era minha. 

-Mais devagar... -Gemi, quando Henry começou a ficar ancioso demais. -Mais depressa, mais! 

-Pensei que você gostasse devagar... -Ele gemeu, escorei as mãos em seu peitoral, rebolando bem rápido. 

-Agora quero rápido... -No auge de meu prazer, fraquejei o corpo, deitando sobre si. -Oh, meu Deus! -Sua mão envolveu todo meu sexo, o masturbando e estimulando rapidamente, fazendo-me delirar com tamanha precisão. 

-Acho que vou... -Henry arqueou as costas, gemendo manhoso. 

-Nem pense! -Disparei num grito, e seu orgasmo pareceu recuar de medo. -Vamos, estou tão perto... -Ele abraçou meu corpo depois de um doloroso orgasmo, estava tão fraco e quente, nos acariciamos por alguns segundos, depois de quinze minutos de sexo selvagem. -Pega uma bebida para mim?

-Claro, meu amor. -Deitei-me na cama e logo Henry me serviu uma taça de vinho tinto, estava gelada, poderia me fazer muito bem nessas horas. Ele deitou-se ao meu lado na cama, entre os lençóis e edredons que cheiram seda, e abraçou-me pela cintura. 

Nos beijamos, ainda carregados por um desejo que não passava, e dividi a taça com ele, ora chupando seus lábios, ora sorrindo por ter um homem tão icônico e nu deitado em meu lado. 

Acordei com café na cama. Uma bandeja foi colocada em meu colo, beijos em meu rosto e carinho nos cabelos. Era o paraíso, desfrutei de tudo que podia, até de um sexo matinal maravilhoso, deu-me direito a dois intensos orgasmos, não tinha maneira melhor de começar o dia. 

Por outro lado, comecei a pensar sobre a maneira que tratei Harry, ontem. Isso era um problemão, ele era acostumado a sempre ter que correr atrás, mas até agora não deu as caras. Peguei o telefone e disquei seu número, pensando seriamente em ligar.

''Alô?'' Soou ele, parecia ter acordado de mal humor, aquela voz não era usada com frequência, apenas quando algo realmente o incomodava. 

''Sou eu...'' Comentei, o mais baixo que pude. ''Harry...''

''Porra, Louis, estou ocupado agora.''

''Me escuta! Por favor...'' Ele suspirou. 

''Certo, o que você quer?'' 

''Nós... Podemos conversar? Tá, eu que saí bravinho, mas... Estou arrependido.''

''Hmm... Você sempre se arrepende, mas nunca muda seus atos e a maneira de pensar.''

''Podemos nos encontrar?''

''Não sei.''

''Por favor, Harry.''

''Onde?''

''No mesmo bar, na mesma mesa, às sete.'' Ele desligou o telefone, fazendo-me suspirar. 

~*~ 

Sentei-me no banco, evitando o contato visual. Ele já estava em sua quinta dose de vodica, comprimi os lábios, prestes a dizer algo. 

-Então, o que é que você queria tanto conversar comigo? -O olhei por alguns segundos. 

-Eu... Me desculpe por ontem, e também por não ter contato do casamento, muito menos por não ter dito que era com seu irmão. -Harry riu, como se aquilo fosse um deboche. 

-E desde quando eu me importo com isso? Sejá lá o que vocês façam, eu não estou nem aí. 

-Não é verdade. 

-É verdade, sim! 

-Não aumente o tom de voz comigo. -Murmurei, incrédulo. -É assim que vai me tratar pro resto da vida? Nós somos amigos há tanto tempo, agora seremos cunhados, mais próximos do que nunca, e anda me tratando como se eu fosse qualquer um, dizendo que não se importa!

-Você me trocou, Louis, isso machuca, sabia? Mas não faz diferença, espero que seja bem feliz. 

-Harry, senta nessa porra dessa cadeira! -Dei um soco na mesa ao que ele ameaçou levantar, ficou assustado, até atraí uns olhares curiosos para nós. -Você vai me ouvir. 

-Eu já te ouvi durante muitos anos! Minha mente não é uma sala vazia onde você pode jogar seus problemas como se fossem móveis velhos! Uma hora a gente cansa, sabia?!... Louis, para de chorar, não vai me convercer. 

-Tá certo, Harry, você venceu. 

-Não precisa chorar por isso... -Ele recostou-se na cadeira, negando. 

-Não é como se eu quisesse. -Murmurei, limpando as bochechas. -Ok, tudo bem. Passou. 

-Idiota. -Harry levantou-se e abriu os braços. -Vem aqui. -Levantei e o abracei, podendo me reconfortar em seus braços.

 -Eu te amo, seu ignorante. Te amo demais... 

-É, tudo bem, pode me soltar agora. -Apertei seu corpo mais ainda, como se pudesse sufocá-lo, e continuei com o rosto escondido em seu pescoço. -Tudo bem, Louis, eu também amo você. 

Nos soltamos instantes depois, sua expressão raivosa parecia ter ido embora. Aquilo me fez mais calmo, e o sorriso que se formou em seu rosto foi um calmante. 

-Então... Vamos beber ou estamos aqui pra esquentar banco?

-Aceito seu convite. 

~*~ 

Copo vai, copo vem, já não sabia mais onde estava. Entrei em declínio, despenquei cada vez mais de cara nas bebidas, Harry não estava diferente. Ele me encarou, sorriu, encarou novamente, mordeu os lábios, bebeu, me encarou... Tudo estava ficando um tanto borrado para mim. 

Levantei-me do banco, disposto a ir para o banheiro, e ele me guiou, dizendo várias vezes que eu não tinha condições de ir sozinho.

Entramos no banheiro e rapidamente o empurrei contra as lajotas geladas. Seu olhar confuso caiu sobre mim, agora estávamos tão próximos que podia sentir sua respiração contra meu rosto. 

-O que está fazendo?

-Vamos ver se você é tão bom quanto seu irmão. Mas não vale ser fofoqueiro. -Ainda cheio de dúvidas, sorriu ao entender meu recado, logo fui desabotoando seu cinto, tirando a calça de seu corpo, logo me ajoelhando. 

-Não, Lou... Está mesmo disposto a fazer isso? 

-Fala a verdade, Harry! Você sempre foi apaixonado por mim, não adianta negar que estava louco para que um dia, isso acontecesse. -Retirei a cueca de seu corpo, nunca me senti tão nervoso em toda vida, parecia que minha boca tocava algodão de tão macio que seu pênis era, de tão quente e gostoso. O chupei sem cerimônia, algumas vezes encarando seus olhos, os baixos gemidos que ecoavam de sua boca eram maravilhosos, nunca ouvi ninguém gemer de prazer assim. 

Adentrei uma mão em sua camisa, subi beijos até a barriga e voltei a chupá-lo, forte, cheio de gosto. Ao nos separarmos, vários fios de saliva pingaram no chão, lambi meus lábios, o sorriso sapeca no rosto, como se quisesse provocá-lo. 

-Oh, meu Deus... Você tem uma boca tão boa para isso...

-Seu irmão me diz a mesma coisa. -Voltei a sugar a glande, já expelia pré-gozo, aquilo estava me deixando cada vez mais nervoso, gemi abafado quando segurou meus cabelos e empurrou a cabeça. -Hmm, devagar... -Gemi manhoso, o encarando. -Pega leve, sou sensível. 

Harry pegou-me pelos braços e empurrou para dentro de uma das cabines, colando meu rosto nas frias lajotas. Empinei o corpo, a calça passou junto da cueca pelas coxas, e as duas peças foram ao chão, deixando-me cada vez mais nervoso. Mas algo estava me excitando muito mais do que um contato físico, talvez o fato de eu poder fazer o que desejasse, de que hoje não haveria limites, exceto por estarmos num banheiro de um bar lotado, mas ninguém entraria ali agora. 

O sangue correu mais rápido nas veias, e o frio foi desaparecendo. Harry tirou todinha minha roupa, exceto as meias. Desci a mão até meu sexo e comecei a masturbar-me, era um tanto estranho, pois nunca precisei fazer isso com meus parceiros, eles faziam por mim. E isso era excitante, muito excitante. De pé, com as pernas abertas, toquei meu corpo, os cabelos, gemendo, enquanto Styles apreciava a cena, talvez sorrindo, não soube bem. Poderia morrer de prazer, ele ajoelhou-se ao chão, bem atrás de mim, a boca beijando todinha a lombar contra seu rosto, as mãos famintas tratando de roçar cada centímetro da coxa disposta para si, a língua deslizando até um pedaço de pecado, até que tocasse minha entrada e eu gemesse por mais. 

Colei a testa no ladrilho e gemi como nunca. A mão por entre minhas pernas me masturbava de uma maneira impagável, lentamente, ora rápido, provocando, estimulando nos lugares certos. 

-Oh, meu Deus... -Harry gemeu abafado, dando-me tapas no traseiro, cravando as compridas unhas, provavelmente deixando marcas. -Não! -Gritei. -Não me marque, Henry vai perceber. -Ele não me deu ouvidos, deixou chupões nas partes internas das coxas e nas partes de trás, subiu os lábios até a espinha e ali beijou, arrepiando todinho meu fraco corpo. Eu não aguento nada disso, qualquer toque, mesmo que seja sem intenção, me deixa atiçado. 

Harry virou-me de frente para si e logo abriu os lábios, envolvendo meu sexo, fazendo-me gemer em protesto. Seus dedos ajudavam-me a relaxar, friccionaram em minha entrada, até minhas pernas estavam fraquejando, era muito prazer envolvido. 

-H-hmm... -Gemi, seus dedos me penetravam rapidamente, enquanto me chupava lentamente, encarando meus olhos. -Idiota, isso é tão bom... -Mordi os lábios para não gritar em prazer, segurei aqueles cachos bagunçados e guiei tua cabeça, praticamente o obrigando a chupar todo meu pênis. 

-Ah, Lou! -Harry gemeu manhoso, limpando os lábios molhados por saliva. Levantou-se do chão e atacou meus lábios, um beijo selvagem, enquanto isso prendia meus pulsos acima da cabeça, colando nossos corpos. 

Ele tirou a camiseta na pressa, a jogou junto de minhas roupas e puxou meu corpo contra o seu. Nos masturbou juntamente, olhei aquela cena e gemi, o frio percorrendo o corpo, tenso. 

-Meu Deus, não consigo... Você vai acabar comigo... 

-Quer desistir depois de ter chegado até aqui? -Sussurrou contra meu ouvido, enquanto acariciava todo meu traseiro, o sorriso sujo nos lábios. 

-Não, vamos, desejo isso mais que tudo. -Ele abriu a porta da cabine, logo me arrastando para fora. -O que pensa que está fazendo? É perigoso! -Fez-me sentar na pia, usando sua força, como se quisesse ser meu domador. -Oh, minha nossa... -Abracei as pernas em sua cintura, enquanto era invadido lentamente. Grunhi, abraçando seu pescoço, estava doendo um pouco. 

-Você é muito apertado, porra, relaxa! Louis... -Gemeu, movimentando o quadril devagar. Fechei os olhos e deixei me levar, beijando desesperado sua boca, logo arrastando os lábios até seu queixo, mandíbula, pescoço. Dei uma mordida em seu ombro nu e arranhei com força as costas lisinha, o fazendo gritar bravo. -Eu ia fotografar para a revista amanhã! Não posso ter marcas! 

-Você também me marcou... -Solucei, ao que lágrimas desciam por minhas bochechas. Agora ele estava ancioso, pegando cada vez mais pesado, indo com velocidade, batendo as mãos contra minha coxa com força, como se quisesse marcá-las, enquanto gemia descontrolado, rouco, estava pirando tanto que mal conseguia respirar. 

-Por que você sempre é tão bom no que faz? Sempre consegue foder com minha mente! 

-E c-com seu corpo lindo. -Gemi, prestes a ter um dos melhores orgasmos de minha vida.

-Você gosta de uma coisa mais pesada, né? Eu te conheço, safado...

-H-harry, oohh! E-eu...

-Segura, Lou, me espera. -Diminuiu a velocidade, estava me torturando, enquanto me masturbava, para provocar. 

-H-harry... -Joguei a cabeça para trás, juntamente do tronco, gemendo. Dois de seus dedos invadiram meus lábios, os chupei depressa, vendo o sorriso em seu rosto. 

Styles segurou meus cabelos, gemendo alto, arqueou as costas, chocando nossos corpos. Gozamos em prazer juntos, um colado ao outro, misturando as respirações afobadas entre um beijo caloroso, quente, ainda carregado de desejo. 

Harry me abraçou, suspirou contra meus cabelos e sorriu, logo os alisando. Passei as mãos pelos arranhões em suas costas, podendo sentir os vergões, e sorri minimamente, beijando a marquinha da mordida em seu ombro. O ar nos faltava, mordi os lábios, sentindo sua falta em mim. 

-Desculpe por isso, meu amor... -Ele sorriu, dando de ombros. 

-Vai, você precisa voltar para seu noivo, antes que ele fique preocupado contigo. 

-Tem razão. -Recolhemos nossas roupas e nos vestimos. 

-Vem, vou te levar para casa. -O beijei nos lábios mais uma vez, e outra, logo o puxando para dentro da mesma cabine. -Lou, o que vai fazer? 

-São nove horas, ainda temos muito tempo, Harry, muito tempo! -Comentei, enquanto desfivelava seu cinto, o sorriso pervertido nos lábios.



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