História Various L.s - Lyrical (call's smut) (lbottom).

Nenhum deles tinha noção de como haviam ido parar num quarto de motel. Era para ter sido apenas um reencontro de amigos, depois que terminaram o colegial. Louis não queria ter lembrado de seu caso com Harry durante a festinha, mas foi impossível, se sentia atraído de qualquer maneira, o homem estava tão lindo, e para dificultar as coisas, estava dando em cima de si, sem nenhuma preocupação.  

Antes de sair de casa, Louis havia brigado com seu esposo. Tiveram uma discussão, o homem sabia que nessa festa, Tomlinson iria encontrar pessoas que marcaram seu passado, estava morrendo de ciúmes, chegou até ameaçá-lo, mas ele não deu ouvidos, saiu de casa, como se nunca mais quisesse voltar. 

E também, depois de umas doses de bebidas, algumas pessoas mudam a mente, o álcool também ajuda o ser humano a ser mais sincero, convincente, sentimental. Foi o que aconteceu, ambos se beijavam atrás do carro, longe de todos, querendo algo mais intenso, então um deles dirigiu para longe, onde podiam fazer diversas coisas, até jurar amor.

Louis nunca havia pensado em adultério. Se no altar desejou fidelidade, por quê agora estaria com outra pessoa? Mas por outro lado, pensou em uma maneira de descontar a raiva que estava sentindo, uma vingança, algo que pudesse aliviá-lo de todo estresse e fazer seu esposo sentir um pouco na pele. 

Depois de sentar Harry sobre a poltrona, tirou a aliança de seu anelar e a jogou de qualquer maneira, em qualquer lugar. Não queria saber de nada, o sorriso que Styles dava sobre a luz do abajur tirava todo seu sustento, Louis puxou a calça do homem, e era como se estivesse colocando uma flor em sua boca, ambos corpos queimavam, os baixos gemidos de Harry completavam a música, os olhos azuis rodeavam pelo corpo a sua frente.

E foi para melar ainda mais o desejo de Louis que Harry gemia em seu nome, o chamava de várias maneiras, para provocar, a pele de Styles absorvia um cheiro doce da seda, dois dedos roçaram os lábios dele, ambos diziam coisas através dos olhos, uma linguagem que conheciam há tanto tempo, uma queimadura intensa, um atento a boca do outro enquanto gemiam em prazer, nada e ninguém poderiam fazê-los sentir aquela magia toda.

Harry manteve as mãos presas aos cachos, as pernas rodeavam Louis pelos ombros, o mesmo estava ajoelhado entre suas pernas, a flor na boca. Desfrutava das pétalas sem nenhum problema, as mãos pousadas sobre a coxa do amado o auxiliavam.

Sugar e ser sugado pelo amor. Louis nunca havia desejado tanto a carne de alguém em sua vida. Pecado carnal, caminhava palavras em sua mente de alto prazer que queria dizer, mas apenas seus gemidos para Harry já eram poesias. Um corpo que pertencia a outra pessoa junto ao seu, podia ser sentida a adrenalina pelo simples fato do adultério de uma das partes. 

A maneira de que Louis abria as coxas de Harry, a castidade, o sexto mandamento estava sendo descumprido. Uma boca ágil, e uma frágil, por onde ecoavam altos gemidos de prazer, nenhum deles se importava com os vizinhos, só queriam desfrutar da inocência um do outro, saber onde poderiam chegar daquela maneira.

A ele, dava seus mais íntimos e sinceros gemidos, dois se apegando numa apertada poltrona de um quarto na zona de desorganizado, rolaram pelo tapete, um sobre o outro, beijo desordenado, porém carregado de amor e excitação.

Louis sentou-se sobre o colo nu de Harry, livrou-se de sua camisa, duas mãos apossaram-se de seu peito, o acariciando. Dos lábios finos ecoavam-se suspiros de aprovação, o zíper de sua calça foi aberto, assim como suas pernas, por elas passaram o resto dos panos que cobriam seu corpo, agora os dois estavam sem roupa, no escuro do quarto, apenas podendo enxergar com a luz fraca do abajur.

Eles era intencionados pela música lenta, rolaram pelo tapete, Harry ficou por cima, cobrindo todo o corpo do outro. As pernas de Louis rodearam sua cintura, colando os corpos.

Louis sentiu a flor invadi-lo, mas o que parecia ser algo inofensivo o machucou de alguma maneira. Parecia estar arranhando gelo ao tocar as costas de Harry, o tapete roçava em sua pele, dois botões de rosas interviram seus lábios, Louis os chupou enquanto gemia baixo. Harry se movimentava lentamente, o corpo embaixo de si tremia com tamanha facilidade, os botões de rosa precisavam auxiliar a flor.

Louis se esvaziou aos gemidos, os botões de rosa faziam questão de brincar consigo naquele momento, Harry despetalava a flor, enquanto observava os olhos azuis perdido na imensidão da zona.

As coxas de Louis se juntaram. Deitou-se de barriga no tapete, deitou a cabeça entre os braços e ali ficou, desfrutando do prazer que Harry o proporcionava. A pele para baixo de sua cintura era possuída por uma boca saciável, era chupado por amor, mordido, como se fosse um aperitivo. Era incrível a troca de amor e excitação naquele momento tão mal calculado, ambos trocavam carícias, Louis podia sentir os cabelos de Harry em sua lombar, a boca mais para baixo, num lugar especial. Palavras eram ecoadas enquanto Styles parava para respirar, aquela carne o fazia perder o ar em todos os sentidos.

Foi hora da flor novamente, Louis gemeu alto, Harry tapou sua boca ao que deitou o corpo sobre o seu, o fazendo chupar seus dedos. Os dois se moviam em sincronia, ambos agarravam o tapete, gemendo, a pele toda arrepiada. Sentiam dor, prazer, amor, ódio, carência, arrependimento, vitória. Nada os fazia gozar da alegria a não ser o fato de estarem juntos, como antes. Agora estava tudo junto, os peitos, os lábios, os corações, a respiração se misturando, o sêmen escorrendo, os olhos se encontrando, as mãos entrelaçadas.

Ambos acordaram juntos, se lembrando da noite que tiveram. E por incrível que pareça, nenhum deles estava sentindo ressentimento, poder sentir na pele novamente o amor que sentiam, causou bem aos dois, se abraçaram, como se quisessem ser um só. Não queriam abandonar o quarto do motel e fingir que nada aconteceu, estavam apaixonados, decidiram que ficariam juntos, mesmo tendo que enfrentar, talvez, muitos problemas.