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História Various L.s - Papers (lbottom).


Escrita por: MillaWand

Capítulo 41 - Papers (lbottom).


Louis.

Água com açúcar. Era como costumavam me chamar. 

Ou, algumas vezes, de pão agridoce. Nunca entendi muito desses assuntos, as pessoas sempre pareciam querer zombar de mim, talvez por minha personalidade. Ríspido, adentrei o carro de meu vizinho, que era minha babá há alguns meses. O nome dele era Harry, se disponibilizava sempre quando minha mãe precisava sair e precisava de alguém para ficar com minha irmã, já que não confiava tanto em mim. Acabou que nos tornamos amigos, mas cada um em seu canto, nada demais envolvido.

Até o dia de hoje, quando finalmente resolvi aceitar que não podia vê-lo mais do mesmo jeito. 

''Como foi à aula, água com açúcar?'' Comentou e riu, me causando a mesma sensação. 

''Boas notícias.'' Retirei do bolso da calça a prova de matemática que estava amassada e entreguei em suas mãos. 

''Uau, você conseguiu um belo de um dez! Parabéns, tenho certeza que amanhã, assim que sua mãe voltar, vai ficar orgulhosa por isso.''

''Ela não vem novamente, não é?'' Escorei a cabeça no vidro, chateado. ''É sempre assim, ela decide que vai passar a madrugada no trabalho e nunca retorna para casa. Quantos dias não a vemos? Lottie precisa da mãe, comigo não tem problema.''

''Sinto muito... Creio que quando chegar amanhã da escola, ela estará em casa.''

''Por pouco tempo.''

''Pelo menos irá vê-la.''

''Ela não está vivendo, Harry!'' O repreendi, que ficou calado automaticamente. ''De casa para o trabalho, do trabalho par casa, mesmo assim não vê os filhos, não tem tempo para si mesmo...'’

''Escute... Esqueça tudo isso, está bem? Pense que ela faz isso por vocês e...''

''Me leve para casa.''

''Louis...''

''Se não quiser me levar, tudo bem! Irei sozinho!'' Abri a porta, agarrado na mochila.

''Não, tudo bem, vamos. Feche a porta.'' Ele me encarou. ''Vamos, pãozinho.'' Suspirei, obedecendo.

''Vai passar a noite em casa?''

''Sim, fazendo companhia a vocês.''

''Mas e sua mulher?''

''Ela me entenderá, creio eu.'' 

''Você anda perdendo muito do seu tempo precioso com nós. Como acha que Even se sente?''

''Faço isso por vocês, sei que precisam de mim.''

''Charlotte precisa.''

''Louis, li seu diário.'' 

''E com que permissão?'' Vir-me-ei assustado em sua direção. ''O que foi que acabou lendo? Isso é invasão de privacidade!''

''Acabou esquecendo hoje de manhã sobre minha escrivaninha, quando saiu às pressas, eu apenas fiquei um pouco curioso.'' Agora ele estava sendo bem sério, aquele ar de brincalhão sumiu automaticamente. ''Vamos fingir que não li nada daquilo, certo?'' Entrei em desespero, só podia estar brincando com a minha cara. Me certifiquei algumas semanas atrás que havia rabiscado ou arrancado qualquer vestígio do diário que pudesse me comprometer em relação aos sentimentos por Harry, será que esqueci de alguma coisa?

Oh, meu Deus. Há três dias atrás, na escola, acabei escrevendo em uma folha avulsa todos meus maiores desejos e o que queria fazer com seu lindo e esbelto corpo, então quando bateu o sinal dobrei a folha e enfiei no meio do diário. Não pode ser, aquilo é erótico demais, conta os mínimos detalhes do que se passa em minha mente.

Todo o caminho fiquei imaginando se ele tinha visto aquilo ou apenas uma ou duas folhas do conteúdo escrito no diário. Estávamos nos evitando completamente agora, já não fazíamos nenhum tipo de contato visual, e a cada suspiro que escapava de seus lábios, era como se eu fosse ficando cada vez mais desconfortável em sua presença, com medo do que fosse capaz de fazer. 

Estacionamos em frente da escola de Gemma. 

''Vou descer e buscá-la. Fique aqui. Vai querer alguma coisa?'' Não respondi, fingindo estar vidrado demais na vista através da janela ao meu lado. ''Louis...'' Styles tocou-me o ombro, foi como se tudo em mim pudesse amortecer e relaxar.

''Não.'' Respondi por fim. Ele assentiu e saiu, batendo a porta com certa força. Talvez eu tenha o irritado, confundido sua cabeça e a minha, afinal, ele era um adulto responsável, e eu, um pirralho mimado que precisa de babá. Nada nunca rolaria entre nós, contando com o adultério e a diferença de idade. Quando se afastou suficientemente e sumiu de minha vista, recolhi minhas coisas e abri a porta, logo saindo. Por mais que a escola de Lottie fosse longe de casa, era melhor ir andando do que ter que evitar aquela tensão no carro. 

Cheguei em casa meia hora depois, adentrando a porta da sala. Logo, Harry já começou a gritar descontrolado, me fazer um questionário enorme de perguntas, incluindo coisas que leu no diário. 

''Em, Louis? Eu disse para ficar no carro!'' Suspirei e subi as escadas, disposto a ir para meu quarto. ''O que acha que sua mãe pensaria de mim se algo acontecesse no meio do caminho, sei lá, e se você fosse atropelado?''

''Caramba, e ela se importaria com isso? É mais provável que vá dar Graças a Deus!''

''Chega!'' Segurou-me pelo pulso, e ao menos consegui subir os outros degraus. ''Estou cansado de seu drama, você está de castigo!'' Comecei a rir de sua cara.

''Brincou. Eu, de castigo? Nem, você não pode fazer isso, não tem autoridade.''

''Enquanto eu estiver no comando, terá que obedecer minhas ordens.''

''Olha, você está aqui para cuidar de minha irmã, e não para querer fazer o papel de meu pai! Pode me soltar?'' Apertou ainda mais os dedos contra minha pele, a avermelhando. ''Harry, não me faça perder a paciência.'' Soltou-me, e finalmente pude subir para o quarto. 

O diário estava sobre minha cama. Comecei a rasgar as páginas, dilacerá-las, deixar tudo em pedacinhos. Depois, enfiei tudo em um saco plástico e escondi dentro de meu guarda roupa. 

Na hora do jantar, decidi tomar um banho quente, então desci para comer algo antes de assistir meu seriado preferido, que passava as oito na sala. A cozinha estava vazia, porém o jantar estava feito, o cheiro da comida me atiçou. Mas não quis me servir por raiva, apenas recolhi umas barras de chocolate que haviam no armário e fui para a sala. 

Harry e Lottie brincavam sobre o tapete com algumas peças de lego. Sentei-me no sofá e peguei o controle, logo colocando os pés sobre a mesa de centro. Liguei a TV para aclamar meu programa favorito, que ainda não havia começado.

''Vamos dormir, querida? Está na hora!'' Ela birrou. ''Por favor, amanhã temos aula!''

''Mas e o Louis, ele também tem!'' Styles encarou-me durante segundos, a expressão totalmente alterada. 

''Ele faz o que quiser da vida.'' Pegou-a no colo que se debateu, então os dois subiram as escadas.

''Ele faz o que quiser da vida!'' Imitei seu tom de voz, debochando.

Algum tempo depois, quando já estava na metade de meu seriado, as luzes do segundo andar se apagaram. Harry desceu as escadas e veio até o sofá, sentando na outra ponta, longe de mim. Suspirei, desejei sair dali, porém não me dei ao trabalho de demonstrar a infantilidade, não era o momento exato.

''Sabe...'' Sua voz soou pela sala. ''Eu gostei daquilo que li hoje de manhã.'' Ignorei seu papinho chantageador. ''Até fiquei com as folhas.'' Ele as retirou do bolso. Realmente, sabia que havia as pegado, pois não as achei no diário. 

''Me devolva!'' Estiquei as mãos para pegá-las, mas Styles negou e riu. 

''Vou ficar com elas a partir de hoje, só para saciar sua vontade de me ter.'' Idiota! Ele está brincando comigo, usando suas piores armas. Agora, pode acabar comigo num piscar de olhos. 

''Isso não lhe pertence, me devolva e prometo que rasgarei, esqueça isso.''

''O que li não tem como esquecer. Você escreve muito bem, e se quer saber, fiquei excitado quando li, nunca achei que isso fosse ser possível.'' 

''E o que, vai me chantagear com isso? Me fazer de seu escravo? Usar isso contra mim? Vai dizer para minha mãe?''

''Não! Eu não sou tão malvado assim, nunca te prejudicaria.''

''Até parece!'' Avancei para finalmente pegar as cartas, mas ele as amassou. 

''Pronto, tudo bem agora, se era isso que tanto te atormentava...'' Suspirei um pouco aliviado quando levantou-se e jogou as cartas na lareira acesa, as queimando. ''Nunca se deve ocultar o que sente, um dia isso pode acabar explodindo, e aí será tarde demais.''

''Do que está falando?''

''Pensei seriamente em tudo que li, é irresistível imaginar que você, Louis Tomlinson, possuí desejos sexuais com um homem como eu. Sério, o que viu em mim?'' A conversa tomou um rumo completamente diferente. 

''Eu... Não te entendo.'' Num impulso, ele retirou a camisa, me assustando. Fiquei surpreso com seu gesto, Harry foi se aproximando de mim, e sorriu. ''Certo, chega de brincadeiras.'' Comentei, tentando levantar-me do sofá, mas acabei sendo empurrado. ''Ei...''

''Espere, querido.'' Tirou seu cinto, e a calça alargou-se ao redor da cintura, podendo me mostrar uma parte da cueca preta que usava. Suspirei pesadamente, confuso, temendo que algo acontecesse. ''Venha, vamos nos divertir.''

''Como?'' Continuei sentado e num impulso sua calça foi-se ao chão junto da cueca. Analisei seu corpo, boquiaberto, aquilo não podia estar acontecendo. Ele continha uma leve ereção, a masturbou por alguns segundos rente a meu rosto, até que parte de sua glande rodeou meus lábios e levei um susto. Estava quente e pulsando, não soube bem o que fazer, apenas o encarei nos olhos, abrindo a boca. Seu pênis era grande demais para que pudesse chupá-lo, então minha mão rodeou parte da ereção, a masturbando devagar, enquanto tratei de lambê-lo pouco a pouco. 

Harry soltou um suspiro e fechou os olhos, segurando a camisa na altura do peito. Uma das mãos puxou meus cabelos, guiando a cabeça, senti a garganta arder em prazer. 

''Hm... Hmm...'' Gemi, fios de saliva escorriam por meu queixo até pingarem sobre minhas coxas. Styles passou os dedos pelos vincos que haviam em minha bochecha e riu, logo gemendo. 

‘’Louis, você sabe qual a causa de seus apelidos?’’

‘’Quais?’’ Perguntei, o masturbando rapidamente.

‘’Você é doce, nas palavras, nos olhares, me resta saber se seu gosto também é doce.’’ Segurou-me no queixo e beijou meus lábios calmamente, os sugando, e suspirou. ‘’Como imaginei, tão finos e quentes...’’ Sorri envergonhado, e logo Harry fez-me levantar do sofá, agarrou minha cintura e voltamos a nos beijar, carregados por excitação.

‘’Espera...’’ Empurrei um pouco seu corpo. ‘’Isso não é certo.’’

‘’Não é o que tanto desejou? Estou realizando seus desejos.’’ Neguei.

‘’Não consigo fazer isso com Eren, ela é uma de minhas melhores amigas, confia totalmente em mim...’’

‘’Ela não precisa saber... Vamos, Louis!’’ Empurrou-me com força e choquei contra o sofá, gemendo pela pancada. Colocou as mãos sobre o cós de meu short e foi puxando, até já estar sem ele. Nos entreolhamos, eu envergonhado, e tapei o rosto quando levou consigo a cueca. Não foi como imaginei, em minha história eu seria o domador, ele teria que ficar aos meus pés, porém foi totalmente o contrário.

‘’Harry, não...’’ Neguei, perdido em desejo quando aquelas tão grandes, poderosas e quentes mãos envolveram meu pênis, o masturbando rapidamente. Usou sua saliva para que pudesse facilitar as coisas, e quando dei por mim, já gemia em protesto por sua boca tão quente sugar minha glande de maneira prazerosa. Um toque foi suficiente para que pudesse me contorcer todo, disposto a sentir milhares de sensações.

Enquanto ainda mantinha parte de meu membro na boca, aproveitou o momento perfeito para penetrar um de seus dedos em mim. Arqueei as costas, manhoso, ele entendeu errado e penetrou mais um dedo, então gemi como nunca.

‘’Louis, vai acordar sua irmã!’’ Uma sensação muito estranha atingiu minha barriga, me contorci, as pernas tremelicaram rapidamente, e não consegui segurar a risada, aquilo me fazia cócegas, e ao mesmo tempo era maravilhoso. Aquilo foi aumentando cada vez mais, conforme seus dedos iam fundo, estava prestes a ter um orgasmo.

‘’H-harry...’’ Murmurei, ele me encarou e sorriu, separando os lábios. Esperou atenciosamente que gozasse em sua boca, e logo engoliu boa parte. Deitou o corpo sobre o meu e trocamos um beijo bem quente, foi escorregando as mãos por minha cintura até tocar a lateral das coxas, e as apertou, cravou as unhas com força, como se quisesse deixar suas marcas. Ao contrário, beijei delicadamente seu pescoço e mandíbula, não podia deixar nenhuma marquinha extra que sua esposa pudesse perceber. ‘’Oh, não...’’ Mordiscou todo meu peito, sugando os mamilos, gemendo em aprovação. ‘’Droga... Eu tenho natação amanhã.’’

‘’Pois não vá.’’ Desafiou, sorrindo, e logo fui obrigado a virar de costas no sofá. Ele desceu beijos por meus ombros e costas, até chegar na lombar. Enfiou as mãos por entre minha bunda, rindo, e descansei a cabeça no estofado.

Foi como se meu corpo fosse alavancado para a frente. Sua língua passeava calmamente sobre minha entrada, que se ardia em prazer. Um dedo voltou a fazer parte da brincadeira, sendo penetrado rapidamente, e gemi em aprovação, baixo para não chamar atenção. Beijos eram depositados por minhas coxas, e as mordidas foram ficando intensas, gostosas nas partes sensíveis, então voltou a me chupar sem nenhum pudor.

‘’Seus gemidos são como poesia, queria poder ouvi-los em maior intensidade, porém...’’ Sua frase foi cortada por um gemido mais alto, escapou de pura vontade, como provocação. ‘’Não... Nem queira me provocar, não sabe do que sou capaz.’’

‘’Esperei todo tempo por isso, não vou desperdiçar minhas chances agora...’’

‘’Hm... Louis...’’ Harry passou a ficar de joelhos no sofá e puxou meu quadril contra o seu. Fiquei de quatro no sofá e fui penetrado rapidamente, gemendo alto e manhoso. Agarrei meus próprios cabelos, seu pênis se afundava em mim cada vez mais fundo e quente, logo tocou um certo local que me fez urrar de prazer. As mãos seguravam minha cintura, chocando-a contra seu corpo com rapidez, os gemidos graves foram ecoando por toda a sala, nenhum de nós aguentaria por mais tempo, ao menos eu não.

‘’OH, HARRY! FUNDO, POR FAVOR!’’ Gemi, recebendo um tapa sobre a bunda. Joguei o quadril várias vezes em sua direção, o encarando por cima do ombro com um olhar inocente. Ele apenas ficou parado enquanto provoquei, já exausto. Precisava de mais um gatilho para gozar intensamente. Então sua mão envolveu meu pênis melado e o masturbou rapidamente, aí foi o fim, caí deitado no sofá após ter derramado esperma por sua mão.

Harry masturbou-se rapidamente e passou a tapar a boca, gemendo abafado, enquanto gozava sobre minha lombar. Estava com uma pouca dor no corpo, ele recostou-se o corpo no meu e suspirou, beijando meu pescoço. Por dentro, tudo em mim gritava, era desesperador saber que meu vizinho, minha babá de meses sentiu atração por mim após ler umas folhas avulsas.



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