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História Various L.s - Boys Runners (part1) (hbottom).


Escrita por: MillaWand

Capítulo 44 - Boys Runners (part1) (hbottom).


Louis estava prestes a correr cem metros mais uma vez. Chovia, essa era a grande dificuldade, a única pista liberada fora dos horários do treino era a de lama, e estava toda escorregadia. Decidiu então treinar assim mesmo, e quando alcançou os quarenta metros, acabou escorregando e rolou na lama. Quando abriu os olhos, se deparou com um par de olhos verdes o encarando, e um rosto todo molhado e curioso.

Sentou-se, todo sujo, e analisou seu joelho, que agora sangrava.

-Droga. –Murmurou, com raiva e com dor, percebeu que havia ralado não só um joelho, como o braço e a bochecha.

-Tudo bem? –Harry estendeu sua mão para que levantasse do chão, e aceitou sem hesitar. Os dois caminharam juntos até o vestiário, onde Styles lhe cedeu seu kit de primeiros socorros. Primeiro, esperou que Louis tomasse um banho e ficasse limpo, deu uma nova remessa de roupas e o guarda-chuva, para que pudesse ir embora. Depois, desinfetou bem seus machucados com álcool e uma toalha limpa, e tapou os sangramentos com algumas faixas. Tomlinson também percebeu que havia torcido o pé direito e o pulso, aquilo o prejudicaria muito nas corridas, o tombo havia sido feio, ele praticamente quase foi sugado pelo chão. –O que te deu na cabeça para correr numa pista molhada dessas?

-E você, o que fazia por aqui?

-Esperar o turno de meu pai terminar, ele é o treinador, não se lembra?

-É verdade... Ai! –Assustou-se quando o álcool pingou sobre sua bochecha. Harry estava bem próximo de seu rosto, tocando a toalha levemente sobre sua maçã, que agora estava avermelhada de vergonha. Os dois se encararam por alguns segundos, e Styles pegou alguns bandaids, colocando sobre os ferimentos.

-Vá para casa e cuide melhor disso, amanhã não precisa aparecer no treino, posso dizer a meu pai que sofreu um pequeno acidente.

-Não diga nada, preciso vir correr, a seleção é daqui a três dias...

-Com o pé torcido não poderá concorrer, sinto muito. –Tomlinson negou, levantou-se do banco e deu alguns pulinhos apenas com o pé torcido.

-Está vendo? Estou bem! –Sua perna acabou se fraquejando, e torceu o tornozelo. –Por que isso tinha que acontecer bem agora?

-É sua sentença por querer usar a pista num dia chuvoso. Você deslizou sobre a lama, confesso que quis rir, mas te ajudei quando as coisas pioraram.

-Hmm... –Louis pegou o guarda-chuva e se despediu.

-Consegue andar até sua casa? Meu pai já vai embora daqui uns cinco minutos, podemos te levar.

-Estou bem, obrigado por me ajudar, não sei nem o que faria. –Ambos se despediram, logo Tomlinson foi embora.

E no dia seguinte, ele apareceu, mesmo com o pé torcido, com parte do corpo enfaixado, sua mãe o havia ajudado a curar os ferimentos. Quando o técnico começou a falar e dar as ordens do treino, percebeu que Harry o observava, os dois estavam a dois metros de distância. Sabia que Styles ia dizer algo, dedá-lo sobre o tornozelo machucado, e por isso colocou os dedos nos lábios, pedindo por silêncio. O outro assentiu, e todos se dividiram em duplas.

Ambos se juntaram. Deram as mãos para um exercício, Styles foi delicado ao tocar o pulso de Louis, lamentando pelas valiosas perdas. Tomlinson segurou com a outra mão em seu ombro, e os dois passaram a se alongar.

 

Louis.

Fingi que estava tudo bem, mas tudo em mim doía, principalmente a perna. Na hora de alongá-la, puxei o tornozelo para trás, senti mesmo que o osso havia se deslocado, e realmente, não poderia correr daquele jeito.

Por fim, me abri com o técnico, contei do tombo, mostrei os machucados para provar, e ele brigou comigo, várias broncas, disse que me avisou sobre correr na chuva, e me mandou para o banco; o que para mim era uma humilhação, já que eu era o melhor aluno do grupo.

Harry enquanto corria pela pista, algumas vezes passou por mim, e em todas não deixou de me encarar. Peguei uma garrafinha de água e despejei sobre minha cabeça, com calor, e ela escorreu até minha camisa, refrescando mais ainda. Agora estava meio frio, já que ventava.

Quando todos tiveram uma pausa para descansar, ele sentou-se ao meu lado, exausto por ter dado mais de quinze voltas no treino de resistência, então se molhou também. Podia ouvir seus suspiros pesados, carregados de exaustidão, e passei a encará-lo melhor, prestando atenção na beleza esculpida de seu rosto. Todo mundo dizia que Styles tinha privilégios por ser o filho do capitão, sempre era o melhor em tudo, mas era a verdade, de nós doze, era ele quem sempre se destacava nos torneios e exercícios.

-O que foi? –Estava perdido demais nos pensamentos para perceber que também estava me encarando.

-Não, n-nada... –O pai dele o chamou.

-Preciso ir, mais tarde quero conversar contigo.

-Ok. –Respondi, curioso sobre o assunto, e o observei ao longe, vendo que o técnico o havia obrigado a fazer polichinelo.

Por volta das cinco, horário que terminava o treino, o vi entrar com outros garotos no vestiário, e levou meia hora para que saísse de lá. Já estava escurecendo quando finalmente pudemos conversar, nos sentamos numa lona azul que cobria parte da quadra e ficamos ali.

-Meu pai disse algumas coisas sobre você.

-O que foi que ele disse?

-Está pouco confiante sobre o campeonato de amanhã.

-Como assim?

-Não sei se sabe, mas é o queridinho do meu pai, Louis. Ele te idolatra em tudo, precisa ver como sou chacoteado por ele, sempre dizendo que deveria seguir seu exemplo, me esforçar mais, porém não sou tão bom... E isso me dá raiva, pois agora, não posso decepcioná-lo, pois sem você no nosso grupo, eu sou o segundo melhor, e tenho medo de irritá-lo.

-Por que tá dizendo isso, Harry? Você é tão bom quanto eu, se duvidar até melhor!

-É o que todo mundo pensa. Eu tenho raiva e inveja de você, Tomlinson... Muita, e isso é muito ruim, porque cada vez mais fico me rebaixando, pensando que nunca serei bom.

-Aonde quer chegar com tudo isso?

-Fui expulso do grupo, não faço mais parte, e agora que seu pé está machucado, eles vão, com certeza, perder o campeonato.

-O que? Por que aconteceu isso tudo?

-Nossa, estou com tanta raiva... –Harry escondeu o rosto entre os joelhos, a voz embargada. –Correr é tudo que tenho, e agora, to fora, meu próprio pai decidiu isso!

-Isso é ruim, vou lá falar com ele.

-Não adianta, você também foi expulso.

-O QUE? Era só o que faltava! Com que direito ele expulsa os melhores assim?

-Eu não faço ideia, mas provavelmente não vamos mais nos ver. –Ergueu sua cabeça.

-E a escola? Veremos-nos pelos corredores.

-Não vai ser a mesma coisa... Louis, foi muito bom dividir treino com você.

-Não! Eu irei falar com ele agora mesmo!

-Deixa, quando melhorar pode tentar novamente, em um grupo que te dê mais valor. –Segurou em minha camisa, não queria que eu saísse dali.

-Harry, não fique abalado com tudo isso, não fique imaginando que vá falhar em tudo que fizer, eu te admiro pra caramba, é um dos melhores corredores que já vi, então pare de chorar.

-Desculpa, sou fraco.

-Cala essa boca. –Eu o abracei. –Nós nos conhecemos desde pequenos, fomos treinados da mesma maneira, temos nossas capacidades, assim como todo garoto desse time de corredores amados. Se eles perderem a taça, vamos levar a culpa, sem dúvidas, mas e daí? Quem se importa? Podemos ser bons em várias outras coisas! Eu por exemplo, amo pintar quadros, e você?

-Além de correr, gosto de dançar.

-Viu só? –Styles sorriu entre meus braços. –Não vamos nos ver com tanta frequência, mas continuarei te admirando.

-HARRY, VAMOS EMBORA! –O pai dele o chamou.

-Ah, preciso ir agora, me desculpe por dizer todas essas coisas. Espero que seus ferimentos melhorem. –E antes que pudesse sair, deu um selinho em meus lábios, não foi tão demorado, mas o suficiente para sentir o calor e a maciez de sua boca. –Tchau. –Saiu dali rapidamente, e fiquei sentado, sozinho.

Bati a porta do armário, depois de pegar todos os livros de química. O final de semana todo fiquei pensando naquilo que havia acontecido na pista, queria sentir novamente a sensação de um beijo dele, e isso era esquisito demais para mim.

-Oi. –Harry disse e sorriu minimamente, ao passar em minha frente, junto de seus amigos. Mal tive tempo de responder, tudo em mim travou naquele momento.

E na aula de química, não consegui prestar atenção em mais nada. Apenas fiquei olhando por debaixo da mesa, a bota ortopédica em meu pé. Meu pai fez questão de me dar uma de presente, para que logo eu pudesse sarar e voltar para o treino; a verdade é que dei a desculpa de ser suspenso por ter fraturado a perna, só voltaria quando tivesse me recuperado, e ele acreditou.

Hoje era o grande dia do campeonato. Fiquei imaginando em como os garotos se sentiriam em ir para Liverpool, sem escola, sem pais chatos, três dias longe de Londres. Droga, como eu queria isso, ficar um tempo junto de Harry, longe de tudo e de todos, numa cidade onde ninguém nos conhecesse. Isso ficou para os sonhos, já que caí na realidade e percebi estar na aula de química.

Pedi para ir ao banheiro. Empurrei a porta e me deparei com Styles na pia, a cabeça abaixada, lavando o rosto. Aproximei-me devagar e parei ao seu lado, constrangido.

-Oi. –Murmurei, e ele virou o rosto para mim. –Meu Deus, o que houve?

-Dei de cara com o pilar agora, na aula de educação física. –Seu nariz sangrava, o uniforme banhado por sangue. –E você, que faz por aqui?

-Precisei de um ar e aceitar que sou um fracassado. Isso aí dói?

-Nem tanto... Parece que levou sério o fato do pé, em.

-Meu pai é bem exagerado, quer que eu volte logo para os treinos, ficou arrasado ao saber que perdi o campeonato.

-E eu, que estou sozinho durante três dias inteiros? Meu pai viajou, a casa é só minha.

-Fala sério, isso é melhor que viajar com dez garotos e um mala!

-Ei, ele é meu pai! Mas nem por isso deixa de ser um idiota! –Gargalhamos, um apreciando o outro. –Hey, quer ir lá para casa hoje? Podemos assistir um filme, fazer bagunça, jogar uma bolinha, qualquer coisa.

-Não tem nenhum risco?

-Não!

-Ok, acho que aceito, que horas, então?

-Onze da noite, que tal?

-Tarde demais, Harry!

-É o melhor horário, de tarde não tem graça, quero irritar os vizinhos!

-Ok, mesmo achando que é errado, fazer uma festinha de vez em quando nunca faz mal, afinal, somos adolescentes.

-É isso aí. Você pode até dormir em casa se quiser, a verdade é que tenho medo de ficar sozinho. –Sussurrou a última parte, como se não quisesse que ninguém ouvisse, e aceitei de primeira, seria a melhor coisa a se fazer para que pudéssemos passar um tempo juntos.

Por volta das dez, arrumei minha mochila. Coloquei o pijama, escova e pasta de dente, escova de cabelo e alguns gibis, estava chovendo, meio que estragou nosso plano do futebol. Peguei o guarda chuva que Harry me deu e fui para sua casa, depois de jantar. Comi, mesmo sabendo que lá teria muita porcaria, mas eu estava com fome, não resisti ao jantar da mamãe.

Empurrei o grande portão de sua casa, pisando no jardim florido. Adentrei a varanda e toquei a campainha.

-Já vai! –Ele ainda estava acordado, abriu a porta e sorriu, abraçando o próprio corpo ao sentir o vento. –Finalmente, entra! –Fechei o guarda chuva e pendurei num suporte que havia atrás da porta. Retirei a capa e pendurei também. –Estava te esperando. –Harry usava apenas uma grande blusa que quase alcançava seu joelho, julguei que fosse de seu pai, e um par de meias.

-Droga, estragou nosso lance do futebol.

-Tem razão, e acabei de descobrir que a internet caiu, fui burro o suficiente por não baixar o filme antes, agora não sei o que vamos fazer.

-Mentira, Harry!

-Estou brincando, calma! Nosso filme é em CD, relaxa! –Suspirei, querendo socá-lo. –Fui hoje à tarde numa locadora e o aluguei, sabia que iria chover, fiquei sem internet desde manhã.

-Ótimo, e que filme é?

-Escolhi três tipos, vem comigo. –Me guiou até a cozinha. –Vamos preparar a pipoca, o refrigerante está gelando.

-Certo.

-Escolhi um filme romântico, um de terror e ação, pode escolher qualquer um desses.

-Romântico.

-Oi? –Ele parou e me encarou, com um pacote de pipoca em mãos. –Ouvi bem?

-O que quer dizer? Que não posso escolher romance? Eu adoro!

-Uau, nunca pensei que... Deixe para lá. –Colocou a pipoca no micro-ondas, enquanto isso foi separando dois copos e alguns saquinhos de industrializados. –Laranja ou coca?

-Tanto faz, e pra você?

-Tanto faz também, na dúvida, a gente leva os dois. –Colocou as garrafas sobre a mesa, e já podíamos ouvir o barulho da pipoca estourando.

-Então, seu pai lhe deu regras de como administrar esse casarão?

-Só me disse que preciso manter tudo limpo e não trazer ninguém para cá.

-Nossa, então sou um intruso, e você, um filho mal educado.

-Isso não é má educação, é saber aproveitar o tempo que tem. –Abriu a porta de um dos armários e tentou pegar uma bacia. A camisa ergueu-se até a altura de seu quadril, dando-me a vista de seu corpo. –Ah, você gosta de manteiga na pipoca?

-Tanto faz. –Tirou-a do micro-ondas e jogou na bacia. Depois, derreteu a manteiga e jogou por cima.

-Vem pra sala. –Peguei as coisas e fomos. Coloquei tudo sobre a mesa de centro e me sentei, esperando que Harry colocasse o filme. Sentou-se ao meu lado e colocou a bacia em meu colo.

O filme começou a rodar, a história era até que bonitinha, mas era meio clichê. Interessante mesmo foi quando o protagonista largou a esposa para ter uma relação com um homem. De relance, olhei na capa do DVD, era para maiores de dezoito, aquilo me deu certo medo, por mais que eu tivesse dezoito, Styles tinha dezessete anos.

Numa cena, o homem jogou seu parceiro na cama e removeu as roupas lentamente. Ao meu lado, Harry prestava muita atenção, comecei a sentir a tensão que aquilo estava causando, e logo a cena cortou para os dois homens gemendo, um sobre o outro. Larguei a pipoca na mesa e tapei os olhos, apenas ouvindo os barulhos.

-Lou, tudo bem?

-Acabou?

-Sim... –Descobri o rosto e a cena picante já havia acabado. Suspirei aliviado, tomando um gole do refrigerante para me acalmar.

Em meia hora de filme, ambos já haviam tido mais de quatro cenas picantes e explícitas, sem nenhuma censura. Não creio que Harry havia alugado um filme pornô.

-Harry... –Não acredito, eu estava excitado. –Podemos mudar para outro filme?

-Por quê? Esse já passou da metade, está quase acabando...

-E-eu... Sinto-me estranho.

-Não entendo. –O encarei, e vi que seus olhos pararam bem onde menos desejei, sobre minha calça. –Ah, entendi, eu troco. –Levantou-se do sofá.

-Não! Tudo bem, vamos terminar. –Puxei a barra de sua camisa e voltou-se a sentar sobre o sofá.

-Louis, você quer ajuda?

-O que?

-Ajuda, pra se aliviar...

-Que tipo de pergunta é essa?

-Ah, eu que lhe pergunto o que está acontecendo! Você se excitou com um filme gay erótico.

-Cale a boca, isso é normal... –Peguei em seu pulso, guiando a mão até que estivesse por cima de minha ereção. –Consegue sentir? Estou duro, dolorido!

-Sinto... –Apertou os dedos contra o pano da calça, os deslizando. –Sinto sim, e você é meio grandinho.

-Quer ver? –Seus olhos brilharam, porém as bochechas se avermelharam, demonstrando vergonha.

-Harram. –Desabotoei a calça, puxando meu pênis para fora da cueca. Styles observou-me, pasmo, sem saber o que fazer.

–Toca. –Enquanto isso, os gemidos rolavam soltos na TV, piorando o clima entre nós. Com o polegar, ele tocou minha glande, levando consigo um fio de pré-gozo.

–Ah, Lou... –Mordeu seus lábios, repetindo o ato várias vezes, circulando a área dali.

-Isso, Harry, é tão bom...

-Você gosta? Faço isso em mim mesmo e consigo gozar várias vezes.

-É sério? –O encarei, que assentiu. Agora, segurava devagar toda minha extensão, a estimulando. –Minha nossa... –Lambeu toda a mão, agarrando-me novamente, desta vez deslizando com mais facilidade.

-Você é realmente grande, Lou. –Sorriu envergonhado, então segurei em sua nuca e guiei a cabeça até que estivéssemos próximos suficiente para um beijo. Antes que isso pudesse acontecer, gemi rente aos seus lábios, logo os sugando, tão doces e macios, como senti da primeira vez.

-Hmm... –Harry interrompeu o beijo e ficou de joelhos no sofá, no intuito de retirar a camisa. 

-Espera. –Me encarou confuso. –Você disse que sabe dançar, pois quero ver mexendo esse seu corpão para mim.

-Tem certeza? Não sei dançar muito bem...

-Vamos, dê seu melhor. –Assentiu, e desligou a TV, em seguida ligou o rádio numa música, que para minha sorte, era sensual.

Então deu passos lentos, no ritmo da música, até estar de costas para mim. Masturbei-me, prestes a receber, quem sabe, um lapdance. Styles começou a rebolar nas batidas, jogando o quadril para lá, para cá, erguendo a camisa, até que pude ver a cueca que se apertava sobre sua bunda e cintura, delicada, assim como suas pernas. Não tenho noção de como um garoto desse é capaz de se dedicar tanto aos exercícios sendo frágil. Ele empinou, rebolou bem perto do meu rosto, pude sentir o cheiro que sua pele exalava, me excitando duplamente. Como resposta a provocação, dei um tapa nas coxas, que se avermelharam.

-Nossa, você é muito gostoso. –Rosnei, fora de controle. Harry deu uma sentadinha em meu colo, como uma quicada, e voltou a rebolar, roçando em minha barriga. Todo meu corpo estava arrepiado, queria poder morder cada pedacinho de seu corpo, sentir suas texturas. Segurei em sua fina cintura, rosadinha, e cravei as unhas ali, deixando vários tons avermelhados. Styles sentiu meu pênis roçar sobre a cueca e um gemido baixo escapou de seus lábios. –Eu estou delirando...

-Sei disso, também sei que está doido para que eu quique em seu pau, assim... –Quicou duas ou três vezes, não sei, estava perdido demais para reparar.

-Ah sim... –Agarrei o pano de sua cueca com posse, a retirando de seu corpo. Toquei os lábios em sua enorme bunda, a mordendo, cravando os dentes deliciosamente, a pele se cedendo em marquinhas avermelhadas e roxas de alguns chupões. –Você tem um corpão... Creio que não é mais virgem, quem foi o sortudo? –Comentei, quando consegui penetrar dois dedos em si sem nenhuma dificuldade.

-Eu uso muito consolo, muitos brinquedinhos, às vezes meus próprios dedos, mas nunca fui fodido de verdade.

-Então quer dizer que serei o primeiro? Que honra, vou te fazer gozar muitas vezes, bonequinha. –Ele gemia baixinho com meus toques, mas creio que apenas dois dedos não estavam dando aquele prazer de morrer, então, mais um dedo se juntou da brincadeira, e dessa vez os gemidos ecoaram altos. Harry gemia juntamente da música, e empinou-se ainda mais, como quem quer sentir mais algo. Com a mão livre, passei a masturbar seu pênis, o pré-gozo já fazia fios até pingar sobre o tapete, sabia que logo estaria gozando, sensível, então coloquei mais força no pulso, e porra, estava doendo, era justo o que havia torcido dias atrás, então não consegui ir tão longe. Usei minha boca e a língua para estimulá-lo, suguei a rosada e inchada glande, sentindo todo seu corpo tremelicar. –Vem, goza...

-Ainda estou longe, precisa fazer melhor que isso. –Sabia que estava apenas provocando, podia sentir sua entrada se contrair em meus dedos. –OH MEU DEUS! –Harry gemeu sem controle, agudo, a voz falhando algumas vezes, o esperma escorrendo por entre meus dedos. Lambi algum deles, sentindo seu gosto, e sorri.

-Longe, hm?

-Idiota, não deboche disso!

-Deite no sofá. –Dei espaço e escorou a cabeça sobre as almofadas. Eu ia chupá-lo, porém tive uma ideia melhor. –Ei, onde estão seus brinquedinhos?

-Tem uma caixa embaixo de minha cama.

-Vou pegá-la. –Levantei-me e rapidamente fui para o corredor. Sabia que era o último quarto, pois haviam muitas fotos do Post Malone na porta, seu maior ídolo. Imagino quantas vezes deve ter tido orgasmos enquanto ouvia as músicas que mais ama, isso apenas piora as coisas. Peguei a caixinha e voltei para a sala, ele gemia baixo enquanto usava os próprios dedos dentro de si. –Calminha, já vou. –Sentei no sofá e abri a tampa, me deparando com vários consolos, alguns vibradores de derivados tamanhos. –Qual você mais usa?

-O azul, me lembra da cor dos teus olhos. –O consolo era um pouco menor que meu pênis, porém era grosso.

-Uau, vamos ver como isso funciona.

-Espera... –Gemeu ao que o rocei em sua entrada. –Tem lubrificante, acha que as coisas são assim? –Procurei e encontrei meio frasco.

-Você é acostumado a brincar todo dia?

-Antes era, mas hoje em dia quase não tenho tempo, é a primeira vez no mês. –Lambuzei o consolo e também dois dedos, passando sobre sua entrada.

-O bom é que hoje vai se divertir comigo.

-Ahhh, Loueh! –Ele acabou gemendo meu nome conforme o brinquedo se afundava em si. Escorregava demais de minha mão, quase não consegui guiá-lo, então retirei e limpei parte em minha camisa, agora sim a brincadeira iria ficar boa. Com a outra mão livre, me masturbei, mesmo que o pulso doesse. –Mais fundo, hmmm...

-Estou tentando, tenha calma! –O fodi com força, rodando o consolo dentro de si, entrando e saindo. –Tá gostando?

-Perdendo o controle...

-Assim que eu gosto, quero te ver gozar umas três vezes para mim, na minha boca, vou engolir todinha sua porra, te fazer chorar...

-Oh sim! –Choramingou, o corpo todo se fraquejando em prazer. –Nunca gozei tão gostoso, oh, que pecado! –Tapou a própria boca.

-Amo ouvir isso, Harry, diga o que sente, quer que eu lhe foda mais rápido?

-Sim, por favor! OH, LOUEH! ME FODE! –Ele era bem escandaloso, adorei da maneira que estava se perdendo.

-Sim, boneca, estou te fodendo... –Retirei o consolo e passei a usar minha língua, a penetrando e saindo de si rapidamente. Styles suspirou em prazer, ora rebolando em meus lábios, ora se masturbando.

-Quero sentir seu pau... –Sussurrou.

-Ele está duro e babando pra te sentir, logo vai tê-lo.

-Ah, que ótimo... –Sua voz falhou, sabia o que estava por vir.

-Vem, goza, Harry...

-Sim, estou perto, me masturba... –Agarrei seu pênis com a mão machucada, e mesmo com dor, o fiz ter o segundo orgasmo, que praticamente gritou em excitação, totalmente exausto. –Não aguento mais... Estou tão fraco!

-Não, aguente, ainda tenho o melhor para lhe mostrar!

-Então mostre, pare de enrolar, me fode, de uma maneira que eu nunca possa esquecer!

-Isso com certeza, meu anjo. –Rocei o pênis em sua entrada rosadinha, a desejando mais que tudo. Fiquei hipnotizado da maneira em que se contraía para me receber, forcei a glande contra sua entrada, logo a retirando dali.

-Eu não quero mais foder contigo!

-Por quê?

-Você só quer brincar! Eu quero te sentir de verdade!

-Eu sei que quer, só estou provocando.

-Pois pare! –O fiz virar de barriga para cima, então abraçou as pernas em minha cintura. A bota ortopédica estava me atrapalhando para retirar toda a roupa, então apenas abaixei a calça até os joelhos. Escorei-me nos braços para não pesar sobre seu corpo e o penetrei, sendo esmagado.

-Porra, você até que é um pouco apertadinho! –Sussurrei e ambos gememos, no calor do momento. Com o lubrificante que ainda havia em si, consegui me deslizar facilmente para dentro, com bastante força, lhe dando o devido castigo.

-Oh meu Deus! É tão grande e gostoso! –Enfiou as mãos por baixo de minha camisa e as compridas e afiadas unhas me arranharam dolorosamente. Aquilo doeu, então segurei sobre o apoio do sofá, jogando o quadril contra o seu, o fodendo fundo e rapidamente. –OH, PORRA! EU VOU MORRER DE GOZAR!

-Fala baixo, Harry, já se passam da meia noite! –Até o cachorro do vizinho latia, tapei sua boca, e algumas lágrimas escorreram de seus olhos esverdeados, tão lindos e profundos, perdidos no prazer.

-Hmmm... –Gemeu abafado contra minha mão, e passou a chupar alguns de meus dedos, tentando se distrair da leve dor que sentia. Fui afundando ainda mais meu pau em si, dessa vez calmamente, queria prolongar esse orgasmo por mais um tempo. A expressão dele mudou drasticamente, a boca se formou um perfeito ‘O’ quando voltei a aumentar as investidas. –Você tocou minha próstata, só consegui fazer isso duas vezes! –Disse entre gemidos, e após o comentário, surrei aquele local com toda força, meus joelhos doíam ao se roçar com o estofado do sofá, mas nem me importei, apenas quis ouvir seus gemidos altos e finos, me pedindo por mais prazer.

-Meu Deus, estou exausto... –Senti o orgasmo vindo, todo meu corpo se tremelicou e gemi, a voz falhando, o enchi de porra. Logo depois, deitei-me entre suas pernas, chupando todo seu pênis, esperando pelo seu terceiro orgasmo.

-Loueh... Ohhh... –Separei os lábios, seu esperma escorreu entre eles e foi parar dentro de minha boca, quente.

-Hm... –Chupei os lábios encarando seus olhos. Ele descansou os braços sobre o peito, recuperando o ar, parecia de certa forma querer desfalecer ali mesmo. Deitei a cabeça sobre sua barriga e fechei os olhos, sentindo a pele dali tremer levemente. –Harry?

-Oi... –Suspirei, sentindo o cheiro de sua pele.

-Como se sente?

-Cansado demais para conversar.

-Quer dormir? –Styles acariciou meus cabelos e sorriu, então passei a deixar beijos pelas marcas avermelhadas e arroxeadas de seu quadril e cintura.

-Não, obrigado. Louis, suas costas! –Ele passou os dedos sobre elas e a pele ardeu.

-Não tem problema, eu mereci por ser um cafajeste contigo, doce. 

-Que nada, eu quem sou guloso.

-Eu que o diga. –Gargalhamos juntos.

-Vamos para a cama, está tarde, amanhã temos aula.

-Tem razão. –Recolhemos nossas roupas e ele pegou a caixinha, guardando tudo. Seguimos para seu quarto, Harry vestiu a cueca antes de deitar-se comigo, e sua cama era bastante macia, como privilégio recebi seu corpo quente contra o meu, num abraço apertado. Descansou a cabeça em meu peito e suspirou.

-Seu cheiro pós-sexo é forte, eu amo isso em um homem.

-É sério? –Tentei encará-lo no meio do escuro, mas falhei.

-Sim, isso é tão gostoso, me sinto protegido.

-Tem medo de dormir no escuro e sozinho, não é?

-Sim, muito.

-Não precisa ter, agora estou aqui contigo. –Não ouvi mais nada, a não ser sua respiração contra meu peito. Ele havia adormecido, e tentei fazer o mesmo, mas a noite foi louca e a adrenalina ainda corria em minhas veias. 



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