1. Spirit Fanfics >
  2. Vatican >
  3. Capítulo Sete

História Vatican - Capítulo Sete


Escrita por: BieberBelieber

Notas do Autor


Olá minhas flores! Como estamos? Eu espero que bem!

BOA LEITURA!

Beijinho...
Beijão!

Capítulo 8 - Capítulo Sete


Fanfic / Fanfiction Vatican - Capítulo Sete

Capítulo: 7

 

Não pude disfarçar a minha surpresa. Se tenho permissividade para chamá-lo pelo nome de batismo, isso significava que ele estar cedendo, cedendo aos nossos desejos.

––– Sério?

Suas bochechas avermelharam, permitindo que seu constrangimento transparecesse.

––– Pelo menos, quando estivermos a sós.

Eu sorri.

––– Mesmo com as circunstâncias fazendo-me pensar que não iria vim, lá no fundo, em meu âmago, eu sabia que viria.

–––  Por que?

––– Nos fundos dos seus olhos reluziam chamas. Chamas que pensei que só faziam parte de mim.

––– Eu tentei não vim. Mas... ––– fez uma pausa curta. ––– apesar de ser tão errado, algo em mim falou mais alto.

Acariciei seu rosto, enquanto ele olhava-me nos olhos, de maneira tão profunda, como ninguém jamais tivera olhado-me antes. Eu poderia ficar aqui, exatamente dessa maneira, fitando suas íris mel, apenas curtindo a paz e a felicidade que a sua presença transmite, não somente ao meu coração ou a minha mente, mas também a minha alma.

(...)

                                                                                   

                                                                          ST PAUL'S CATHEDRAL, LONDRES, Inglaterra.

DOMINGO 9:58min

 

––– ... Em nome do pai, do filho, do espírito Santo, amém! Que Deus os acompanhe.

Encerrei a missa, logo recebendo os cumprimentos dos fiéis. Aos poucos a catedral foi esvaziando-se.

O Noah e os outros coroinhas se despediram de mim. Observo os quatro seguindo em direção a saída da igreja, conversando sobre as garotas que estavam no terceiro banco a esquerda.

––– Almoça comigo?

Confesso que foi difícil manter a concentração nas palavras que deveria proferir na missa, com ela assistindo na primeira fileira, ainda mais depois do que aconteceu ontem. Sinto-me atordoado e constrangido com a sua presença. Ela causa-me sentimentos tão intensos, inapropriados, pecaminosos. Deus, o que estou fazendo?

––– Será um prazer, padre Bieber. ––– nós sorrimos e seguimos até o meu cômodo, aos fundos da catedral. 

(...)

––– ... A campanha do agasalho está sendo um sucesso, graças a Deus! Amanhã mesmo iremos levar alguns donativos para o orfanato. Não quer ir com... ––– interrompeu a própria fala e negou com a cabeça, como se estivesse dissipando a ideia.

––– Iria perguntar se quero ir com o senhor?

––– Sim, mas...

––– Me acha fútil demais... acha que não iria ser do meu agrado ir a um lugar tão humilde. ––– corou constrangido.

––– Me desculpe, mas vem de uma família nobre, e é casada com o dono das empresas Heinzenn.

––– Tem razão em um certo ponto. No entanto, estou cansada dessa vida fútil, não trouxe-me benefícios emocionais, pelo contrário... só trouxe-me desgraças. Mas, ––– toquei o seu rosto. ––– você, padre...

Ele impediu-me de falar, com dois dedos pousados sobre meus lábios. Deslizou os dedos, e puxou o meu queixo, beijando-me.

Sentei-me em seu colo, suas mãos adentram os meus cabelos. Nosso beijo ganhara intensidade.

Afasto nossos lábios, de modo que suas mãos ainda permaneceram em meus cabelos. Nossos olhos presos um no outro. 

––– Eu irei para o inferno. ––– sussurra em tom de culpa.

––– Não irá, Deus mandou amar o próximo. ––– selei nossos lábios.

––– Mas não a mulher do próximo. ––– pontuou.

––– Há uma exceção quando o próximo é um crápula sem coração!

Tomei seus lábios novamente, logo deslizando da sua boca para a carne do seu pescoço. Seu cheiro convidava-me para ir à diante.

––– Senho...ra Hein...zenn.

––– Hum?

––– Acho... melh... melhor.

Retirou-me do seu colo, deitando-me na cama. Fitou os meus olhos. Tentei puxá-lo para um beijo, ele resistiu, segurando minhas mãos.

––– Não posso fazer isso.

––– Então, deixe que eu o faça.

––– O que quer...

––– Solte-me, por favor.

O fez em silêncio. Sentou-se ereto na cama. Levantei-me. De frente para ele, ergui minhas mãos, para que ele levantasse, e assim o fez. Subi sua batina, ele parou minhas mãos.

––– Tudo bem. ––– falei. ––– Então, segure-a.

Mesmo hesitante, ele o fez, com a mão esquerda. Levei minhas mãos até a barra da sua calça. Engoliu em seco, olhando-me assustado.

––– O que está faz...

–––  Shiii. ––– pedi com dois dedos pousados em seus lábios, ele silenciou-se, mas mantivera sua expressão assustada. Voltei às mãos a sua calça, abrindo o cinto, logo o botão, seguido do zíper.

––– Senho...

––– Não se preocupe, não irá fazer nada, portanto o pecado não é seu, e sim, meu.

Introduzi minha mão direita dentro da sua calça, apertando levemente seu genital. Suas bochechas avermelharam-se de imediato, e ele evitou olhar-me nos olhos.

Beijei seus lábios, enquanto massageava seu órgão. 

Permitir sua calça ir ao chão. Afastei nossos lábios, suas bochecham tornaram a corar. Desci, devagar. Seus olhos acompanharam-me até eu estar de joelhos, em sua frente. Percebi outro nó deslizar por sua garganta, sorri para ele novamente e desci sua cueca preta.

Nossa! Pensei ao descobrir o grande tesouro que o padre Bieber guardava há tantos anos. Segurei, ele respirou pesadamente, seria medo? Talvez. Passei a língua em torno da sua glande, ele apertou o lábio inferior com muita força, talvez estivesse prendendo um gemido. Pressionou a mão que segurava a batina com força, junto à barriga. Repeti o ato, ele levou a mão direita à cabeça, isso quase me fez rir. Então, introduzi em minha boca, chupando-o. Ele fechou os olhos e gemeu baixinho.

Lentamente eu aprofundava, até onde conseguia e retirava da boca, enquanto masturbava-o. Sua mão direita não tardou em agarrar minha cabeça, talvez fosse algo automático.

Quando ele finalmente ejaculou, um gemido mais alto e ofegante escapou de sua boca. Limpei o canto sujo dos lábios, ele desviou o olhar de mim e tratou de erguer sua cueca e calça. Postei-me de pé olhando-o, enquanto se vestia apressadamente. Segurei o riso e segui para o banheiro, onde eliminei os vestígios de gozo da minha blusa, com papel higiênico e água.

Saiu de lá e o encontro de frente para a pia, bebericando em um copo d’água. Aproximo-me, abraço-o por trás e deposito um beijo em suas costas.

––– Não precisa ter vergonha.

––– Porque o pecado foi seu e não meu, é isso?

––– Exatamente isso.

––– Ora, Daphne! ––– virou-se para mim. ––– Não se pode enganar a Deus.

––– Eu sei que não.

––– Então pare de dizer que o nosso pecado, foi apenas o seu pecado.

––– Me diz a passagem.

––– Que passagem? ––– uniu o cenho.

––– A passagem na bíblia, onde Deus diz que um padre não pode amar uma mulher.

––– Em Coríntios diz, “É bom para o homem abster-se da mulher”.

––– Francamente, Justin!

–––  Ora, você me perguntou a passagem, agora lhe respondi.

––– Francamente! ––– repeti indignada. ––– Com todo respeito a sua religião, mas na idade média, a igreja católica alcançou o auge do seu poder, acumulou riquezas exorbitantes, não foi? ––– ele assentiu. ––– Então para não perder esses bens para os possíveis herdeiros a igreja proibiu o casamento dos padres. Agora diga, estou errada?

––– Como sabe? ––– sorriu surpreso.

––– Eu pesquiso tudo aquilo que me interessa, padre.

––– Como padre poderia agora, defender os ideais do celibato e dizer que está mexendo em uma doutrina de séculos. São leis que precisam ser seguidas, e que uma garota pecadora e intrometida não irá mudar isso. ––– ele apertou a ponta do meu nariz, eu ri. ––– No entanto, como Justin, devo admitir que você surpreendeu-me. De fato, foi por essas razões.                                                               

––– Então, “como Justin” quero que me diga, o que achou do nosso segundo passo?

Ruborizou de imediato. Baixou o olhar.

––– Foi tão... Digo, eu não imaginava que... Digo, foi tão...

––– Gostoso?

––– Sim, foi tão bom que não consigo descrever.

Eu sorri e envolvi meus braços em volta do seu pescoço, ele passou as mãos em volta da minha cintura.

––– Podemos fazer sexo.

Sussurrei.

––– Senhora Heinzenn! ––– reprimiu-me, eu ri.

––– Ok. ––– ergui as mãos no ar. ––– Só me empolguei com o que vi. É um GRANDE tesouro!

Mesmo constrangido, ele permitiu uma gargalhada escapar.

––– A senhora é o meu maior pecado

––– Sou o seu melhor pecado, padre.

(...)

 

Estava subindo as escadas que davam no andar de cima. As ideias distanciadas, pensando no dia maravilhoso que tive com o Justin.

––– Senhora Heinzenn. ––– a voz baixa da Francesca, dissipa os meus pensamentos.

––– O Dexter ligou? ––– pergunto tensa.

––– Não senhora. A senhora sua mãe que ligou várias vezes, ela disse que tentou no celular da senhora, mas não conseguiu falar.

––– Ela disse o que queria?

––– Não senhora, mas ela está aqui a sua espera, na sala de estar.

Assenti e desci as escadas novamente, passando por Francesca.

––– Devo pôr a mesa, dona Daphne?

––– Não, eu já jantei, obrigada!

Assim que adentrei a sala de estar vejo minha mãe de pé, caminhando de um lado para o outro, aparentemente ansiosa. Seu par de saltos altos faziam, toc, toc no porcelanato.

––– Mamãe!

Olha-me com uma expressão aliviada.

––– Daphne, onde esteve minha filha?

Examinou-me antes de abraçar-me.

––– Não atendeu as minhas ligações, sequer uma vez! ––– afastou-me do abraço, analisando cada partícula da minha face. ––– Sua empregada disse que saiu cedo para ir à missa e desde então não retornou.

––– Sim, depois fui visitar uma amiga, acabei ficando sem bateria no celular.

––– Amiga? ––– seu tom soou desconfiado. Sentei-me no sofá, ela repetiu meu ato. Sentando-se ao meu lado.

––– Sim, ficamos conversamos, relembrando tempos divertidos.

––– Ficaram conversando até a essa hora?

––– O que veio fazer aqui, mamãe?

––– Responda-me, Daphe! ––– falou impaciente.

––– Francamente, mamãe! Sou uma mulher casada, moro em minha própria casa, não sou obrigada a lhe dar satisfações, estou errada?

––– Certamente, não. ––– disse com empáfia. ––– Contudo, deve satisfações ao seu marido.

––– Francamente! Ele está no Brasil e nem ao menos liga para saber se estou viva.

Ela cuidou de examinar a entrada da sala de estar, logo voltando à atenção para mim.

––– Você estava com outro, não estava?

––– Não. ––– minto.

––– Filha, por favor, não minta para mim, eu consigo sentir o cheiro dele em você. ––– aproximou o nariz ao meu corpo. ––– Canela! ––– exclamou. ––– Perfume de homem. ––– havia espanto em seu olhar. ––– Você estava com outro homem? Diga-me agora! ––– exigiu impaciente.

––– Estava! ––– confessei em alto tom de voz, postando-me de pé. Ela levou uma mão à boca, horrorizada.

––– Você quer arruinar seu casamento, sua inconsequente? ––– falou entre dentes, puxando-me para sentar-me novamente.

––– Esse casamento já está arruinado! ––– pontuo irritada. ––– E se quer mesmo saber mamãe, somente ao lado dele eu encontro felicidade, coisa que o seu querido genro não é capaz de me proporcionar.

––– Me diga que é um casinho qualquer, Daphne. Não me diga que é algo sério, pelo amor de Deus!

Mantive-me em silêncio, apenas encarando-a.

––– Céus! Isso não pode está acontecendo, não pode está acontecendo. ––– repetiu aflita. ––– Exijo que termine esse caso! ––– impôs.

––– Mamãe, acho que está na hora da senhora ir embora. ––– levantei-me. ––– Dê lembranças ao papai.

––– Você está errada e ainda está me colocando para fora de sua casa?

––– Sim, estou! ––– ela arregalou os olhos, abismada.

––– Sou sua mãe e só estou tentando salvar o seu casamento! ––– cuspiu.

––– É minha mãe, mas idolatra o crápula que me estupra, bate e maltrata. É mesmo uma boa mãe, dona Eleanor Becker!

Seu rosto apoderou-se de uma feição de raiva.

––– Só estou tentando abrir os seus olhos para a grande burrada que está prestes a fazer! ––– vociferou.

––– A maior burrada foi casar por conta do interesse dos meus pais! ––– vociferei de volta.

––– Pois bem. ––– apanhou sua bolsa na poltrona. ––– Ainda irá me agradecer, quando cair em si.

Saiu de lá pisando firme. Joguei-me no sofá, pousando as mãos sobre a cabeça. Soprei o ar para fora da boca.

 

(...)

 

SEXTA-FEIRA 9:15min

 

Na semana que se seguiu, continuei encontrando-me com o padre Bieber no apartamento. Meu corpo clamar por ele, e isso é recíproco, mas ele ainda resiste. Mesmo que o sexo oral, deixe-o quase subindo pelas paredes.

Dexter ligou apenas na noite de quinta-feira, poucos minutos após eu ter retornado do apartamento. Ele disse: “Estou morrendo de saudades minha pequena esmeralda, mas só voltarei na segunda à tarde. Não se preocupe, irei lhe levar muitos presentes para compensar”.

Apanhei minha bolsa, luvas e um sobretudo preto. O vesti e sair do quarto. Avisei a Francesca que se o Dexter ligasse era para dizer que estava com na casa dos meus pais.

Estacionei meu carro em frente à catedral, e esperei o padre Bieber sair. A chuva caía fraca lá fora, uma garoa, ainda assim, o frio permanecia intenso. Observo a porta da igreja abrindo-se. Ele passou por ela, trancando-a. Usava calça jeans escura, quase preta, um casaco preto e tênis. Ele apressou-se até o carro, deu a volta e adentrou, sentou-se ao meu lado.

Dei partida, seguindo para a cidade, Guildford, a trinta minutos de Londres, para o chalé do padre Oliver e sua irmã, Olívia.

Durante o nosso percurso, fomos escutando músicas antigas que tocava em uma rádio.

––– Por que a Olívia nunca se casou?

––– Ela teve um namorado, que tornou-se noivo, eles iriam se casar, mas então ele ficou muito doente. Leucemia. ––– desviei meus olhos da estrada por uns segundos, fitando o seu rosto pensativo. ––– O Joseph era um homem muito bom, ela cuidou dele até os seus últimos dias de vida.

––– Que triste. Ela não quis namorar outro alguém?

––– Acho que o amor deles era tão verdadeiro, que ela teve medo de namorar outra vez  e sentir uma dor como aquela novamente. Perder alguém que ama.

(...)

Estacionei meu carro próximo ao chalé. Reconhecendo aquela bela paisagem. Sorri.

––– Aqui é tão bonito.

––– É sim. ––– ele concordou. ––– Será que temos tempo para um beijo?

Eu sorri e retirei o cinto de segurança. Inclinando-me para ele. Beijamo-nos, sua boca macia em contato com a minha, fazendo-me refém dos seus beijos. Afastamo-nos. Limpei o canto dos seus lábios, borrados de batom rosa, e fiz o mesmo com os meus.

Buzinei e descemos do veículo. Antes de chegarmos a porta, observamos a mesma ser aberta, pela mesma figura rechonchuda, de rosto avermelhado e expressão emburrada, Olívia.

––– Olívia minha mãezona!

Justin a abraçou, quase retirando-a do chão, ela riu e bateu nele com o pano de prato.

––– Não vá me derrubar, Justin, ou eu te arranco as orelhas!

Justin e eu rimos.

––– Lembra da Daphne Heinzenn?

Seu olhar desconfiado olhou-me em seguida o olhou de volta.

––– Se eu não me lembrasse, às revistas o fariam. ––– disse ela.

––– Como vai Olívia?

Cumprimentamos-nos com beijos nos rostos.

––– Estaria melhor se não tivesse que cuidar da praga do meu irmão! ––– Justin e eu nos entreolhamos prendendo o riso. ––– Bom, não vamos congelar aqui fora, entrem. Já sabem onde o velho rabugento está.

Passamos por ela. Encontramos o padre Oliver de frente para a TV, assistindo um noticiário. Levantou-se para nos cumprimentar.

 

(...)

Estávamos degustando um chá com bolo de chocolate.

––– Como vai o Dexter? Diga a ele que estou esperando por sua visita.

––– O Dexter está no Brasil a negócios. Está bastante ocupado esses dias.

Ele assentiu.

––– Administrar um império tão grande, exige bastante trabalho. Mas o Dexter é um homem muito determinado.

Assenti e tratei de mudar o assunto, o Dexter é o último assunto na minha escala de coisas que me deixam feliz. Na verdade, ele nem está na lista.

––– Olívia, essa torta estava mesmo deliciosa.

––– Ah, ela sempre foi uma cozinheira de mão cheia.

––– Obrigada, então aceitam mais um pedaço, sim?

––– Não obrigada, estou satisfeita.

––– Esse já foi o meu segundo pedaço, é o suficiente.  

––– Por isso estão magricelos desse jeito! ––– disse ela emburrada, nós rimos. ––– Vocês dois precisam se alimentar direito, os filhos puxam a genética dos pais, ou querem crianças desnutridas?

O clima pairou incomodo. O padre Oliver levou a mão a testa.

––– Olívia, pare de dizer sandices. ––– disse ele em seriedade. ––– O Justin é padre, respeite-o.

––– Me deixe Oliver! Você mesmo vive dizendo que mentir é pecado, então. Estou falando a verdade.

Justin e eu fomos embora um pouco antes do que planejamos, porque ele ficou extremamente desconfortável com as insinuações da Olívia.

––– Justin, fique calmo, o padre Oliver não liga para as insinuações da Olívia.

––– Ela me perguntou se estou apaixonado por você. Na verdade, ela afirmou que estou apaixonado por você. Disse: “Você não pode enganar a Olívia aqui, Justin, eu vejo o jeito que vocês se olham”.

––– Não fique tenso, ninguém vai descobrir. ––– toquei sua mão.

Chegamos a Londres, seguimos para o seu cômodo nos fundos da igreja.  Jantamos e assistimos a um filme que passava na TV, deitados abraçados na cama. Era algo tão simples, mas que acarreta uma grande importância para mim. Detalhes simplórios que faz a minha vida ter realmente algum sentido. Tudo isso porque estou ao lado dele.

(...)

 

SÁBADO

20:12min

 

Sair de casa decidida. Desci do meu veículo e subi as escadas sentindo o ar gélido congelar as minhas pernas expostas e penetrar o meu sobretudo. A porta fora aberta após algumas batidas. Pelas suas vestes, estava preparando-se para dormir. Olhou-me surpreso.

––– O que faz aqui a essa hora?

Adentrei a igreja sem responder. Ele fechou e trancou a porta. Olhou-me. Segurei em sua mão, entrelaçando nossos dedos. Ele não disse nada. Seguimos até seu cômodo. Fechei a porta atrás de mim enquanto ele seguiu até a geladeira. Onde pegou uma jarra d’água, logo enchendo um copo. Bebericou e pousou em cima da pia. 

––– A missa é amanhã, Srª. Heinzenn.

––– Eu preciso fazer isso hoje. ––– disse, ele sorriu aproximando-se.

––– Sei que sou uma pessoa agradável. Mas poderia ter esperado até amanhã... para me ver. ––– segurou em minhas mãos, pousando-as em volta do seu pescoço, eu sorri enquanto iniciávamos uma dança, mesmo que não houvesse música.

––– Mas não para entregar-me a você.

Afastei-me de seus braços, levando minhas mãos à barra do seu moletom azul, suspendendo-o. Seu olhar declarava receio.

––– Não precisa ter medo... Não é pecado ser feliz. ––– sorri, enquanto ele encarava-me sem dizer nenhuma palavra, retirei seu moletom, atirando-o no chão. ––– Pare de resistir, pois não irei poupar-me de ter você.

Suspendi a camisa branca que estava por baixo do agasalho, jogando-a também no chão. Seus músculos tão definidos, expostos. Deslizei minhas mãos por seu peitoral e abdômen. Desci sua calça de moletom, deixando-o apenas de cueca. Que corpo maravilhoso.

Afastei-me, apenas um passo para trás, permitido a ele observar-me. Desatei o nó do sobretudo, jogando-o no chão.  Ele observou-me apenas de peças íntimas. Olhou-me nos olhos e disse:

––– “O pecado é a realização dos desejos retraídos”. ––– minha frase, eu sorri e o beijei.

O beijo ficara intenso, suas mãos mapeavam o meu corpo, sem pudor, sem medo, sem culpa. Conduziu-me até a cama, entre beijos. Suas mãos deslizando por minha pele, quase completamente exposta. Minhas mãos sentindo seus músculos. Seu cheiro ainda mais vivo pairando sobre o ar. Sento-me sobre o seu colo de pernas abertas, sentindo sua ereção chocar contra minha intimidade. Ele mantém seu olhar preso ao meu. Levo minhas mãos às costas, desatando o feixe do meu sutiã preto. Meus seios expostos em sua frente, sinto suas mãos quentes encontrando-os. Massageia olhando-me, tentando desvendar se estava fazendo direito. Sorriu para ele, passando-lhe confiança. Percebo a bolha de tensão que pairava sobre sua mente, diminuir.

––– Quer que eu apague as luzes?

––– Não, eu preciso guardar cada pedaço seu em minha mente. ––– ele responde. Sorriu novamente.

Seus lábios tocam a carne do meu pescoço com sutileza, meus olhos cerram-se, permitindo que aquela maravilhosa sensação perdurasse. Levanto-me do seu colo, ficando de pé em sua frente. Sua respiração está um pouco mais pesada, seus olhos estão mais vivos. Retiro meu par de saltos altos e removo minha última peça, ficando completamente nua diante dos seus olhos. O nó desliza por sua garganta, ele leva suas mãos ao meu corpo, deslizando-as por minhas curvas, como se estivesse explorando cada partícula de pele, e de certo modo, estava.

––– És tão bela Daph.

Sussurra. Sorrindo para ele, estico minhas mãos, segurando as suas. Ele levanta-se. Livro nossas mãos, e desço sua cueca. Ergo meu corpo novamente, ele deita-me na cama e move-se para cima de mim cautelosamente, beija-me nos lábios, abro um pouco as pernas, para ele poder ficar entre elas. E assim foi feito.

Sinto seu pênis roçar em minha vagina, e somente o contato permite-me liberar um gemido. Mas nada era comparado a sensação que estava prestes a sentir.  Nada poderia ser comparado aquele membro invadindo-me lentamente nos segundos seguintes. Solto uns gemidos assim que ele penetra-me, sua glande abrindo passagem para minhas extremidades.

Ele aperta seu lábio inferior e em sua expressão já não existe mais aflição. Agora ele estava totalmente entregue ao prazer, ao nosso prazer.

Justin aprofundava segurando uma das minhas pernas pela dobradiça do joelho, acelerando o ritmo, enquanto a cama batia contra a parede. Como ele pode está fazendo isso pela primeira vez? Ele é fantástico. Minhas unhas agarraram suas costas, e deslizaram por toda pele, certamente criando linhas vermelhas. Seus lábios encontraram os meus novamente, enquanto ele mantinha o ritmo, nossos corpos enroscados na sua cama de solteiro, amarrotando os lençóis brancos.

Além das nossas respirações ofegantes, o único som que preenchia aquele cômodo, era dos nossos corpos saciando um desejo proibido. Um desejo que nem o padre Bieber nem eu, fomos capazes de resistir.

Talvez não consiga exemplificar as mais intrínsecas sensações de estar sendo dele. Quando penso o quanto eu o desejei desde o primeiro instante que o vi. Quando penso que imaginei que ele nunca poderia ser meu, ainda que fosse por instantes.  Então, agora estou aqui, em seus braços, deleitando-me de prazer. Sentindo seu toque, sentindo-o dentro de mim, como se fosse, de fato, o meu homem.

Invertendo nossas posições, sento-me em seu colo, fazendo movimentos rotativos, ele contrai minha cintura com força, suponho que tenha deixado marcas dos seus dedos. Quiquei em seu membro mais rapidamente, a cama rangia no piso, enquanto meus seios pulavam na mesma sintonia. Ele inverteu nossas posições voltando a ficar por cima de mim. Entocando de maneira tão prazerosa, de modo que meus gemidos já não eram tão silenciosos.

––– Daphne... isso é... incrível. ––– disse ofegante.

––– Você... é... incrível.

Sinto o líquido invadir-me, como um jato. Ele arfou ainda em cima de mim. Nossas respirações faziam nossos peitos subir e descer desregrados. Beija-me e deita-se ao meu lado. Deito-me em seu peito, ele abraça-me, acariciando minhas costas nuas.

––– Eu não quero sair daqui nunca mais.

––– Eu também não, Daph.

 

(...)


Notas Finais


Genteeee que babado! Vigia padre, vigia!

Até o próximo!
Byee girl's!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...