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História Veela - Drastoria - Desafogando Mágoas


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Eis -me aqui depois de uns meses o.o', pardon...mas realmente tive uma época dificil para conseguir atualizar...mas se Deus quiser irei terminar o mais cedo possivel eoe, para vocês lerem-na na integridade.
Diferente em formato dos outros caps, porque gosto mais do estilo terceira pessoa e.e' vá entender-se ahuahuahau
Enjoy it!

Capítulo 8 - Desafogando Mágoas


Faltavam dois dias para o casamento, hoje era a despedida de solteiro, mas Pansy e Blaise tinham umas ideias diferentes para fazer nas suas respectivas festas de despedida de solteiro. O que queria dizer algo inesperado e inexplicável, só podia temer. Isto pensavam longe dali, Draco e Astoria respectivamente.

Enquanto isso, na Mansão dos Zabini, Blaise acabava de fazer sua melhor cara de satisfação.

– Está tudo certo Theo?- Pergunta Blaise,  este afirma com a cabeça que sim.

– Está tudo certo Daphne, Luna ?-diz Pansy com sorriso perfeito de uma Slytherin, que sorriem acenando com a cabeça.

– Sim, há-de ser hoje, oras…- diz Luna, sorrindo sonhadora, enquanto seus amigos olhavam para ela, abanando a cabeça, sempre no Mundo das nuvens, mas não podiam deixar de admirar que tinha as melhores ideias.

Para Astoria Greengrass, aquele mês passou numa correria, entre preparar o jantar do casamento, copo-de-água e etc…credo! E claro que iria ser tia, que fofo! Era um bebé de lua-de-mel! Enfim, hoje ia haver Despedida de solteiro?  

Por um lado, estava exultante não teria que ver a cara do Malfoy naquele dia, isso seria muito bom, ao longo de quase todo o mês fizera o máximo para o evitar. Mordera seu lábio inferior, que raios lhe teria dado naquele dia? Era como se não me conseguisse controlar. Aff!

Levara um empurrão, dentro dos elevadores do Ministério, como odiava aqueles elevadores. Quase que deitara seu pequeno- almoço fora.

 Saira no andar do departamento da execução das leis magicas, cumprimentara toda a gente ao passar, incluindo e ignorando em seguida, seus colegas idiotas, que olhavam sem menor pudor para o seu corpo, como se tivessem alguma chance, pobres infelizes.

Haveria julgamento, não era a juíza responsável, mas teria que assistir, transfiguro minha roupa na toga vermelha e na cartola vermelha na cabeça. Entrara sentando-se , á espera que chegasse todo o mundo. Passado quase meia hora estava tudo a postos para o julgamento.

– Bem hoje estamos aqui reunidos….- Falava Hermione Weasley,  bastou ser heroína de Guerra para ascender a presidente do Wizengamot, enfim  mas não podia negar, que ela era boa no que fazia. Estava sendo meio injusta, mas também não estava com humor .- para o julgamento de …- ela hesita em falar olhando na sua direcção discretamente, fazendo-lhe franzir o cenho.- Reginald Greengrass …pelo o crime de torturar trouxas em pleno centro de Londres…deixando danos irreversíveis no mesmo …

 Ela continuou a falar, eu estava estática, sua alma estava longe dali, aquele era da sua família, era seu primo Reginald. Grande apoiante de Voldemort, o único da família. Mas será que o pesadelo da Guerra não lhe deixaria nunca.

– Todas as provas o indiciam nesse crime, incluindo testemunhas oculares… Será levado por aurores para Azkaban, onde ficará em prisão perpetua…- Assim havia decretado, Hermione  olhando vez ou outra na sua direcção enquanto arrumava os papeis, com incrível pena em seu rosto, isso era ainda pior, mas seu primo conseguira piorar, ele gritava das correntes, na sua direcção.

– ASTORIA …VOCE NÃO PODE ME DEIXAREM ME LEVAREM ,ASTORIA ASTORIA…- a voz deixou de se ouvir, á medida que os Aurores o arrastavam para fora, continuara estática no lugar, todo o mundo lhe olhava, olhares acusatórios, como se ela fosse igual.

Hermione continuava a olhar com certa pena, nos tínhamos dado bem em Hogwarts , ela sabia que ela nunca tinha tido os ideais de Voldemort, mas para todos aqueles ali, bastava um membro ser comensal que o resto da família era. Gente estúpida, bando de idiotas, que nada sabiam de si e da sua família!

Levantara-se de cabeça erguida, saindo de nariz empinado. Não devia nada a ninguém, e não fizera mal a ninguém , não tinha que receber aqueles olhares e nem abaixar sua cabeça. Saiu para o hall do ministério.

Todo o mundo lhe olhava já devia saber da prisão do Reginald Greengrass.  Não suportara aqueles olhares de pena e outros de acusação. Entrara numa das lareiras e aparatara para sua casa, passara por sua mãe e seu pai que lhe olhavam meio assombrados ao verem ali tão cedo, entrara no seu quarto ignorando suas falas e trancara a porta. E dera largas as suas lágrimas, aquela Guerra nunca lhe deixaria de perseguir e ela sabia o quão sua família havia sofrido mantendo-se neutra .

Passado uns largos minutos, limpara suas lágrimas, ouvira um POP em seguida, no seu quarto, era sua irmã, Daphne que lhe olhava com angustia, vou até ela, não devia se enervar devido ao seu estado.

Abraço-a, ela chora no seu ombro. Atrás estava Theodore, que nos olhava compreensivo. Segurando as suas lágrimas, este era somente mais um obstáculo, no momento importava era acalmar sua irmã.

– Ânimo, Daph…você tem que estar alegre, afinal quer que seu filho nasça já com teu stress…- dizera tentando animá-la que parece que resultar, ela bufa, limpando o rosto, dizendo:

– Eu não sou stressada essa é você …vamos superar isto não vamos Asty ?- Pergunta-lhe esperançosa.

– Claro que sim…e hoje há uma despedida de solteira da Pansy, eu encho cara e você bebe suco de abóbora…-dissera-lhe forçando um sorriso, ao qual ela ri consigo desgostosa.

– Malvada…ahaah…

Todos seus Puffskins saltitavam num canto do quarto, sua irmã foi até eles, rindo. Por dentro estava com tudo menos com ânimo de ir a festas, mas se fosse para animar a Daphne  e pela Pansy, que não perdoaria se ela não fosse, não sairia daquela casa. Ela encheria a cara hoje…que se lixasse  o Mundo.

Enquanto isso, na loja de Madame Malkin para todas as ocasiões, um loiro estava incrivelmente irritado e estava perdendo a paciência, como era possível, que  Blaise se demorasse tanto, era só a roupa para a despedida de solteiro, não era roupa de gala com o ministro da magia. Ele estava naquele provador, sem exagero, á uma hora e quarenta e dois minutos.

Pelo menos, alguma coisa estava para o distrair, saira um especial do profeta diário,o que normalmente não era coisa boa mas precisava de fazer algo, antes que entrasse dentro do provador e arrancasse o amigo de lá, pego e começo lendo a manchete , seu espanto surgira á medida que lia o que estava escrito:

“ REGINALD GREENGRASS PRESO POR USAR A MALDIÇAO CRUCIATUS COM MUGGLES…”

Greengrass, o primo das Greengrass, lembrava-se dele, sempre pela supremacia bruxa, dava-se bem com ele, mas ele era meio maluco para as torturas, fora comensal, lembrava-se disso, com certa vontade de esquecer,  deixaram-se de se dar tão bem quando não matara Dumbledore. Balançara a cabeça passando esse pensamento á frente, lembrar-se do seu passado não era uma boa coisa.

 Lera o resto da notícia, feita pela Rita Skeeter, mulher desprezível, como de prever, difamava a família inteira. Como estaria a Astoria? Chocara-se meio consigo, porque seus pensamentos fugiam sempre para ela. Será que ela estaria bem ?

– Draco…

De tão perdido que estava em seus pensamentos, ouvira seu nome e vira na direcção da voz meio tremula e fininha, olhara e vejo de quem se tratava, Violet Sky Crouch, seu dia estava para piorar só podia, com ela, seu ex-melhor amigo traidor, Vincent Crabbe.

Olho sua barriga, saliente, devia estar grávida, engolira em seco, disfarçadamente e mantivera sua mascara séria, gélida e dura.

– Olá, se me dão licença…- Desviara-se pronto, a sair da loja, esquecendo-se por completo de Blaise.

– Draco…- Ela repetira, não virara-se para trás, ela começara falando.- Me desculpa…eu…eu…

– Esqueçam…me deixem em paz…- Ouvira sua voz chorosa agora, virara-se para trás, ela chorava olhando, não sentira nada só sentira repulsa por ela e olho para o outro que nem me encarava ,só olhava o chão. Aff, só me davam nojo.

Nesse momento ,o príncipe encantado mais conhecido por Blaise, sai do provador, olha a situação, sorrindo, vem até mim, com sacos na mão e tudo, fica meio serio mas depois volta a sorrir de novo.

– Já estou pronto Draco vamos indo…prazer em vê-los Crabbe e Violet…- Saíram da loja, Blaise nada mais diz pelo caminho, por isso nos dávamos bem, ele me entendia e não falava nada, esperava que falasse.

– Blaise…

– Antes que comece ponderando não ir a minha despedida de solteiro vou já dizendo que não aceito um não...e lá vai ter montes de gatinhas…e vamos encher a cara mano…

Suspirara forte , ele não ia me deixar não ir mesmo. Enfim, teria que ir, ele era seu amigo, o único que ainda considerava tal alem do Theo, ele lhe ajudara desde daquela época negra em que tivera de se tornar comensal , contra sua vontade.

Não podia desapontá-lo, desde quando ficara tão bom samaritano…enfim encheria a cara pelo menos e esqueceria de seus desgostos e mágoas….

A noite chega, já estava pronto, vestira-se casualmente mas de modo elegante, afinal não sabia mesmo onde iria, pegara no endereço que Blaise lhe mandara, segundos antes. Chegando lá estranho estar tão calmo, era um bar na Via Diagon, perto do Beco Diagonal, ao chegar lá estava meia dúzia de pessoas, não reconhecia ninguém. Que diabos estaria acontecendo?

Sentira um olhar lhe queimar, olho para trás, dando de caras com belos olhos verdes, acompanhados de um corpo angelical e a dona de tamanha beleza, Astoria Greengrass…suspirara longamente, encaminhando-se para perto dela.

– Você também veio aqui…com o endereço que a Pansy te deu ?

– Não... foi com o endereço que o Blaise me deu …- Ela suspira.

– Eles andam tramando alguma …

– É….

Olharam um para o outro, por um momento ponderara ir embora e vejo em seus olhos que ela tinha ponderado o mesmo, mas apesar daquela expressão fria em sua cara, via um destelo de tristeza nos seus olhos, ela estava como ele hoje. Triste e em baixo. Limitara-se a fazer a única oferta plausível.

– Aceita um firewhisky…?

Ela me lança um sorriso amarelo, suspirando mais ainda, acenando afirmativamente com a cabeça.

Vamos até a uma mesa nos sentando, pedimos uma garrafa de firewhisky, inicialmente, íamos bebendo em silêncio , depois da primeira, seguiram-se as outras.As garrafas vão sucedendo umas as outras. Ela agora ria, chorava, tudo junto. Ele aguentava bem a bebida, mas pelos os vistos, ela não.

– Draco…

– Diz…

– Eu tentei, formar uma imagem de seriedade, de força…inque…basta vir um membro da minha família…inque…que estraga todo um trabalho…inque…

– Você é forte, a mulher mais forte que eu conheço…-Dissera-lhe sendo sincero, ela olha muito fixamente para si.

– Graças a você…inque…- Respondera-lhe, não desviando os olhos, franzira o cenho.

– Como assim?

– No meu primeiro…inque…ano em Hogwartss…você me chamou …gorda azul…inque…jurei que mais ninguém me …inque…humilharia…e depois vem o …inque Reginald..inque …estraga tudo…não aguento…inque…

Seguro sua mão, ouvindo-a com atenção, ela silenciara-se ante seu toque, olhando nos olhos dele.

– Você é Astoria Greengrass, vai conseguir encontrar força ate no inferno diaba…e me desculpa pelo que te disse á anos, se te magoei, eu era um idiota…nessa altura…-Dissera sendo sincero com ela, por algum motivo, não queria mentir para ela. Queria conhecê-la mais, não sabia explicar para si bem o porque.

– Sou horrível ? – Ele suspirara, achando que ela nem prestou muita atenção ao que dissera, esboçara um ligeiro sorriso.

– Só quando resmunga Greengrass…- Brincara com ela, ela ri ainda mais.

– Isso porque você resmunga…inque….comigo…inque…também….você me detesta…- Concluirá numa voz pesada, ele arquejara a sua sobrancelha.

– Eu não te detesto Greengrass…- Ela nunca desviou o olhar, olhava-lhe seriamente, longos minutos. Ela se levanta do seu lugar aos esses, vindo ter consigo se sentando ao seu lado, com expressão séria.

– Sério ? –Aproximo dela lentamente, ela parecia tão frágil naquela hora, eu queria …confortá-la ? Coloco uma mão no seu rosto, ela fecha os olhos, tão entregue a si. Seu rosto era tão acetinado, ela era tão bela .

– Me beija Draco…- Pedira-lhe, abrindo os olhos, que pareciam mais vivos . Ela nem precisara pedir novamente, detetara em seu ser, que ele desejava isso, desde que lhe tocara o rosto. Segurara-lhe pela cintura a fazendo se sentar no seu colo, beijo seus lábios de forma suave. Ela solta leves lágrimas, ao que limpara o rasto que estas deixam. E para sua tristeza, durara muito pouco tempo, notara surpreso, que amara aqueles lábios.

Em seguida ,ela lhe abraça, passado uns segundos, sente um delicado beijo no rosto dele, e um leve sussurro de “Obrigada, Draco…” e sente que ela adormece em seus braços, a seguro firmemente, fico olhando sua expressão serena dormindo, acaricio seus cabelos pretos. Ela era um tesouro sem dúvida.

Beijo sua testa, pagando a conta, aparato para mansão Greengrass, vendo os pais desta, espantados vendo-o transportar a filha, olhando-se como questionando, como a sua atinada e séria filha Astoria vinha no colo de Draco Malfoy?

Deixara-a deitada na cama desta, depois de os pais dela lhe indicarem o caminho, notara com leve graça que ela tinha muitos puffskins que saltitaram para a cama dela. Sorrira, olhando-a.

– Obrigada a você ,Astoria…

Aparatara para sua casa, deitara-se na cama, dormindo pacificamente como a muito não dormia, pensando nos belos lábios da veela.


Notas Finais


<3


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