História Veela 2 (em pausa) - Prólogo

13 horas e 43 minutos, terça-feira

( Casa do Justin)

 O dia estava ensolarado  na grande New York, coisa que não era costumeira. Ashley acordou disposta e sorridente, espreguiçou-se, levantou-se da cama, caminhou até o banheiro e despiu-se, para tomar um banho revigorante.

Passando-se quinze minutos a garota saiu do banheiro enrolada em uma toalha e os cabelos úmidos, pegou a muda de roupa, já escolhida na noite anterior, que se encontrava na poltrona e pôs-se a vesti-la. Em menos de cinco minutos ela já estava em seu corpo, então analisou seu reflexo em frente o espelho e deu alguns retoques, arrumando aqui e ali.

Depois de calçar seus sapatos de salto retornou ao banheiro, aonde fez uma maquiagem leve e secou os cabelos, fazendo um penteado que os deixava meio preso e com cachos. Analisando seu reflexo no espelho do banheiro gostou do que viu, retornou ao quarto pegou sua bolsa e caminhou em direção à sala.

 Do corredor já podia sentir um cheiro agradável do que poderia ser o café da manhã, sorriu e largou sua bolsa no sofá e caminhou alegremente até a cozinha, aonde encontrou Justin, seu namorado, a beira do fogão, vestido com uma boxer e avental, fritando panquecas.

— Bom dia. — a garota anuncia sua chegada.

Ele mais que depressa se vira e a recebe com um sorriso imenso.

— Bom dia, amor. — vai ao encontro dela e a pega no colo, girando-a no ar. Ela começa a rir.

— JUSTIN! — ela dá um grito e sorri. — amor, você vai amarrotar minha roupa.

— Eu não tô afim de amarrotar só a roupa. — ele a põe no chão e vai encurralando-a contra o balcão.

— ASHLEY! — Justin grita mais uma vez e chacoalha os braços da namorada, para ver se ela acordava. — mas que droga. — ele bufou. — Ashley. — chamou mais uma vez, só que agora deu tapinhas bem leves no rosto dela.

— O que foi? — ela resmungou de olhos fechados. — nossa, porque você me acordou?

— Talvez pelo fato de está te chamando mais de quinze minutos e você não abre os olhos. — o garoto bufou.

— E o que você quer de tão importante? — ela revirou os olhos e bufou. — espero que seja algo muito importante.

— É uma coisa muito importante sim, bela adormecida. — riu e levantou da cama.

— Então o que é? — Ashley sentou na cama e ajeitou os cabelos, encarando o namorado.

— Os caras do Knicks me ligaram. ―a encarou.

― E...

― E eles adiantaram minha ida para New York. ― Justin a encarou.

― E quando você irá? ― ela passou as mãos pelo rosto, tentando se manter acordada.

― Daqui a cinco dias. ― ele responde. A garota assentiu. ― Ashley, não dorme, porra. ― chamou atenção quando viu a namorada fechando os olhos novamente.

― Ai, você está muito chato. ― jogou o corpo para trás, deitando novamente. ― não sei por que me acordou.

― Garota. ― ele a chacoalha. ― eu preciso saber se você vai junto comigo ou não. ― bufa.

― Eu vou. ― resmungou de olhos fechados.

― Suas coisas estão prontas? ― ela assentiu. ― passaporte e visto OK. ― repetiu o gesto. ― passagens compradas?

― Justin, seu chato, já está tudo pronto, OK? ― Ashley levantou a cabeça e respondeu já irritada.

― Ashley, sua chata.. ― ela bufou. ― o que está acontecendo com você? Você está dormindo muito.

A garota o encarou com um semblante irônico.

― Talvez seja pelo fato de ter dormido sete da manhã, né, Justin? ― rebateu.

O garoto riu e inclinou-se para beijar os ombros da namorada.

― Pode saindo. ― ela o repreendeu.

― Nossa, amor. ― resmungou.

― Você não cansa, não? ― ela virou um pouco para trás o encarando.

― Quer mesmo que eu responda? ― questionou com um sorriso maroto.

Ashley bufou e empurrou o namorado, levantando em seguida, com o lençol enrolado em seu corpo.

― Por que está andando toda enrolada? Eu já vi tudo que tem aí de baixo. ― Ashley lançou lhe um olhar e seguiu até o banheiro, trancando a porta.

Enquanto Ashley estava no banheiro, Justin permaneceu deitado, pegou o celular que estava no bolso  e respondeu a mensagem, de um dos caras do Knicks , que estava tudo ok, no sábado ele e a namorada estariam voando para New York.  O garoto não precisou esperar, a resposta foi enviada rapidamente, e nela ele perguntava de quem eles iriam para New York, como se fosse a coisa mais obvia do mundo, Justin respondeu que iriam de avião e que as passagens estavam compradas. Entretanto foi feita uma proposta totalmente diferente para ele, como havia um dois jogadores passando férias no Canadá, e que o mesmo retornaria a NY no mesmo dia, John, uma dos agentes, sugeriu que Justin viesse junto com ele.

O garoto concordou, aliais, seriam uma oportunidade de já fazer uma amizade. Mas para a surpresa do garoto foi que Justin e Ashley chegariam em New York em grande estilo, pois esse mesmo jogador era dono de um jatinho particular, e isso soou fantástico aos olhos do garoto. Lógico que Justin já havia desfrutados de luxos, aliais, seu pai era um homem de posses, mas o garoto nunca havia andado em um jatinho, no máximo um helicóptero que o pai alugou para que eles pudessem ter acesso a ilhas, mas jatinho não, isso era uma ostentação que ele nunca havia desfrutado.

Justin concordou com tudo e John disse que falaria com o homem, para que passasse e buscasse Justin e Ashley. Ao encerrar a conversa Justin não conteve o sorriso e começou a comemorar, nesse meio tempo Ashley sai do banheiro enrolada em uma toalha e olha o namorado.

― O que está acontecendo? ― pergunta ao ver o namorado sorridente e agindo feito um bobo.

― Você não sabe a noticia que eu tenho, gatinha. ― Justin levanta da cama em uma empolgação fora do comum e pega a namorada no colo.

― Justin, me põe no chão. ― Ashley advertiu.

― Não, só depois de contar a novidade. ― sorriu.

― Então conte.

― Iremos para New York de jatinho. ― falou empolgado.

― Jatinho? Como assim?

― Isso mesmo, jatinho. John disse que um dos jogadores está no Canadá e vai nos levar para New York. ― comemorou girando coma namorada ainda do colo.

― Meu Deus, isso é incrível.... eu nunca andei em um.

― E nem eu. ― Ashley ficou surpresa por ele nunca ter andado em um jatinho.

― Amor, você  tem noção de que a alguns dias só será você e eu? ― ele falou animado.

― Sim. ― ela comemorou. ― mal posso esperar.

Desde quando Ashley e Justin voltaram que os planos para a vida a dois também voltou a pratica. Então, como os dois jovens iam morar em outro pais e sozinhos, ambos menores de idade, os pais de ambos entraram em um consenso e decidiram que deixariam os dois morarem sozinhos, mas com uma condição, teria que ter alguém monitorando eles, até Justin completar dezoito anos, coisa que já estava perto.

Os pais de Justin resolveram presentear o casal com um apartamento na grande New York, não era uma coisa luxuosa, como era a casa deles, mas dava para morar bem. E os pais de Ashley colaboraram com alguns moveis e ajuda financeira, coisas que estavam no alcance deles.   

― Só que tem um problema. ― Justin colocou Ashley no chão.

― Qual? ― a garota perguntou confusa.

― Você já comprou sua passagem... não é justo você perder dinheiro.

― Ei. ― ela segurou o rosto do namorado. ― não se preocupe. ― sorriu. ― eu vou dar um jeito de consegui o dinheiro de volta.

―   Ok. ― ele sorriu. ― então agora é só comemorar. ― o sorriso dele passou a ser malicioso. ― que tal uma rapidinha, hein? ― questionou a namorada, já beijando o pescoço da mesma.

― Justin... ― ela resmungou tentando afasta-lo. ― Justin...- o empurrou. ― não.. nem vem. ― o garoto bufou.

― É só uma rapidinha...

― Não! ― foi firme.

― Ash, sua chata. ― ele a soltou e jogou-se na cama. ― você anda me negando muito ultimamente. ― bufou.

― Te negando muito? Imagina se eu tivesse, hein. ― foi irônica. ― desde que nós voltamos você está me sugando. ― ele riu.

― Vai falar que você não gosta? ― a encarou com uma cara safada.

― Não muda de assunto. ― ela o repreendeu. ― você simplesmente virou um ninfomaníaco. ― o encarou.

― O que você espera de uma veela amante, sem sua parceira, no cio, e sem sexo? ― ele a encarou.

Ashley revirou os olhos e foi até o closet do garoto e  pegou uma blusa qualquer, logo depois retornou.

― Quando nós voltamos eu tinha que aliviar. ― ele completou.

― Mas você está passando dos limites. ― ela o encarou. ― no Natal você me masturbou na mesa do jantar, com minha mãe ao meu lado.  ― ela começou a listar.

― Mas foi emocionante. ― riu. ― vai falar que não gostou? ― a encarou. ― você ficou tão constrangida quando gozou. ― o garoto sorriu enquanto lembrava da cena.

― No ano novo quanto estavam todos no jardim fazendo a contagem regressiva, você me puxou para atrás da casa, subiu meu vestido e falou que íamos transar, porque traria sorte no novo ano que se iniciava.

― Mas é verdade. ― o garoto tentou se defender. ― quando passamos com quem gostamos passaremos com a pessoa o resto do ano. ― deu de ombros.

― E precisa está transando? ― ela o encarou.

― Não. ― riu maroto. ― mas confessa aí, foi bom ter um orgasmo entre os últimos minutos do ano. ― riu. ― você gozou de um ano para o outro. ― fez a piada e começou a rir, enquanto a namorada o encarava séria.

― Não to achando graça. ― ela o encara.

― Você não tá achando pois está estressada. ―   ele senta na cama e puxa a namorada para perto. ― vamos transar um pouquinho para relaxar um pouco... humm... ― ele começou a tentar abrir a toalha que a garota ainda estava enrolada.

― Não. ― ela o afastou. ― vamos descer para almoçar, porque eu já estou  com fome. Sua mãe deve está na mesa.

― Pelo contrario. ― ele se jogou na cama novamente. ― ela já almoçou, aliais, todos já almoçaram ... excerto você.

Três dias depois ....

21 horas e 30 minutos, Sexta feira

 ( em algum bar no centro de Stanford)

Estavam todos reunidos em uma mesa perto da janela, Justin e Ashley, Ryan, Kimberly, Chris, Chaz, Malk e Brooklyn, os jovens resolveram se reunir mais cedo, por causa da antecipada ida de Justin e Ashley para New York. Tal encontro seria o ultimo até as férias do meio do ano, quando todos já planejavam voltar para Stanford e passar alguns dias com os amigos em alguma casa. A ideias pareceu ótima aos olhos de todos.

Somente metade do grupo de amigos ficaria no Canadá, a outra metade iria para os EUA. Os meninos, excerto Malk, escolheram atuar na área esportiva, Chaz ainda arriscaria fazer faculdade, mas a prioridade ainda seria basquete. As garotas seguiriam as mais improváveis graduações, quem imaginaria que Brooklyn quisesse ser professora de história, e Kimberly ser pediatra. De Ashley era o que já se esperava, a garota tinha a paixão por robótica e seguiria isso.

Excerto Justin e Ashley, os outros estavam indo para a faculdade solteiros, o que deixa bem claro que poderiam pegar geral, e era isso que os garotos já haviam afirmado na mesa, enquanto viravam um copão de cerveja, mas isso não funcionaria para todos eles, um em espacial já viajaria com uma grande dor de cabeça e uma indagação maior ainda, Malk.

Desde a festa na casa do Chris, no final do ano passado, que Malk e Kimberly, estão cada vez mais próximos, em todos os sentidos.  O garoto não era um irresponsável e não pretendia continuar com tal situação, mesmo com um visual novo, ele ainda tinha uma ingenuidade.  Essa falta de envolvimento da parte de Malk estava deixando Kimberly cada vez mais possessiva em relação a ele, coisa que confundia a mente, pois ele nãos sabia se avançava ou recuava.

A situação estava difícil.

Dia seguinte....

Foi por volta de sete e meia da manhã que Jonh ligou dizendo que por volta das nove da manhã o jatinho passaria para pega-los. Mas que depressa os dois se arrumaram, Ashley tinha dormido na casa de Justin, para facilitar as coisas, os pais dela a encontrariam no local de embarque, enfim, tudo já estava organizado.

Já no aeroporto, onde foi dado a autorização para pousarem o jatinho, teve o momento de despedidas, além dos pais, os amigos também vieram, foi um momento de abraços, beijos, lagrimas e emoção.

Quando foi encerrado o momento despedida Justin pegou no braço da namorada e a conduziu para onde iriam embarcar, e enquanto caminhavam ele sussurrou no ouvido dele:

― Agora seremos só eu, você  e New York .