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História Veela - A verdade nua e crua.


Escrita por: HeJuice

Capítulo 40 - A verdade nua e crua.


9 horas e 20 minutos, domingo.

( Motel)

 

O sol do lado de fora das janelas do motel ja havia raiado, mas no interior do quarto ainda permanecia escuro. O quarto completamente revirado, devido a intensa noite de sexo, o cheiro que reinava no ambiente era uma mistura de aromatizante de rosas, bebida e sexo. O ar era denso, apesar do ar condicionado ligado, as luzes vermelhas ainda estavam acesas e uma música suave, uns daqueles jazz das antigas tocava.

Como de costume, até em hotéis, a recepção ligava para os quartos, no intuito de despertar os hóspedes e lembra-los que já havia amanhecido. E foi isso que acordou Ashley, o telefone, que estava do seu lado da cabeceira, começou a tocar, assustando a garota e a fazendo levantar em um pulo. Ashley levantou e pegou o telefone.

— Alô? — atendeu, mas não obteve resposta.

Os telefonemas da recepção, ao menos que fosse uma emergência, ou alguém estivesse a procura do hóspedes, não obtive resposta, foi só então que a garota se tocou e o colocou novamente no gancho.

Ainda sonolenta a garota vasculhou todos o ambiente com os olhos e se espreguiçou. Olhando para o lado viu Justin deitado de bruços completamente nu, a garota não conseguiu conter os pensamentos impuros.

— Ó meu Deus! — A garota exclamou, quando viu os inúmeros arranhões que estavam nas costas de Justin. — Eu que fiz isso? — perguntou para si mesma.

— Sim! — Justin respondeu, assustando a garota.

— Que susto, Justin. — Ashley levou a mão até o peito.

— Nunca gozei tanto quanto a noite passada. — Justin virou, ficando de barriga para cima, deixando a mostra sua ereção matinal, e mais arranhões e chupões.

— Meu corpo está colorido. — Ashley deitou de barriga para cima, ela também está a nua. — MEU DEUS! — deu um grito quando encarou seu corpo através do espelho que havia no teto.

Além de vários arranhões Ashley estava com vários chupões espelhados pelo corpo,  a mesma tinha mais do que Justin.

― Acho que terei que andar de gola rolê e calça por um bom tempo. ― Ashley falou, ainda olhando para o espelho.

― Você sabe que eu amo deixar minha marca, né? ― Justin virou para o lado e a puxou, beijando o pescoço da garota logo em seguida.

― Justin, não. ― ela tentou se afastar, quando o garoto pensou em puxa-la. ― Justin! ― deu um gritinho fino e começou a rir, pois ele fazia cocegas em sua nuca. ― temos que ir, a recepção já ligou para o quarto. ― eles se encararam.

― Só mais uma rapidinha. ― ele beijou entre os seios da garota. ― depois eu juro que vamos embora. ― fez aquela cara de cachorro sem dono.

―Não, faremos isso em outro lugar. ― Ashley sorriu e se afastou.

― Meu Deus, que visão maravilhosa. ― Justin falou, quando teve a visão das nádegas de Ashley. Assobiou.

― Idiota. ― a garota riu e continuou procurando sua roupa. ― vá vestir suas roupas.

― Nós bem que poderíamos tomar uma ducha aqui. Só para despertar. ― Justin sentou na cama.

― Promete que vai se comportar? ― Justin assentiu feito um cachorrinho adestrado. ― vai ser só um banho. ― assentiu da mesma forma. ― então vem, bebê, antes que eles liguem outra vez.

Justin levantou da cama rapidamente e foi de encontro a namorada, abraçando-a por trás e conduzindo-a até o banheiro.

 

****

Depois da ducha e da inevitável transa no chuveiro Justin deitou na cama e se pôs a esperar por Ashley, o garoto encarava o teto do quarto impaciente.

— Ashley, meu amor, vamos? — Justin a chamou.

— Espera um pouco. — Ashley gritou do banheiro. Não demorou muito e ela saiu arrumando o vestido. — Justin… — ela reclamou.

— O que você quer, princesa? — Justin sentou na cama e a encarou.

— Olha isso! — ela apontou para seu corpo. — Há marcas, como eu vou andar assim? Terei que usar gola rolê e calça jeans por um bom tempo. — a garota bufou frustrada.

Justin a encarou, e realmente havia marcas. A pele clara e delicada da garota estava cheia de marcas de chupoes e arranhões. As marcas de noite passada estavam evidentes.

— Amor, vamos, isso daqui a pouco vai desaparecer. — ele levantou da cama e pegou a mão da namorada. — vamos, antes que eles nos expulsem daqui.

Ashley concordou e entrelaçou seus dedos ao de Justin e juntos saíram do quarto e desceram para a recepção.  Lá Justin entregou as chaves da suite e pagou a conta, que não ficou nada barato, a mesma ultrapassou os três mil dólares. Depois de pagar no cartão, que com toda certeza já estava sendo monitorado pelo seu pai, caminhou até Ashley.

— Vamos? — ele estendeu a mão para que ela pegasse e assim ela fez.

Depois de sair do prédio ambos caminharam pelo estacionamento. O sol já começava a ficar forte e tudo prometia um domingo com o tempo aberto e convidativo para piscina.

Os dois entraram no carro e logo Ashley disparou a pergunta.

— Ficou muito caro?

— Oi? — Justin perguntou enquanto girava a chave na ignição.

— A conta no motel.

— Valeu a pena! — ele deu partida.

— Ai meu Deus, ficou muito caro. — falou preocupada.

— Ei, foi um presente. — ele tirou a mão da macha e acariciou o rosto de Ashley.

— Mas Justin…

— Sem mas… eu já tinha tudo nos esquemas e meu pai deu parte do dinheiro.

— O que? Seu pai sabe que nós viemos a um motel? — a garota perguntou assustada e envergonhada. Justin assentiu. — Ai meu Deus! Como vou olhar para ele agora?

— Calma. — Justin riu. — Vamos para a minha casa. Mamãe mandou preparar um almoço para você.

— Hã? Almoço pra mim?— Justin assentiu. — Pra que tudo isso?

— Não sei, queremos momento em família, ue. O fim do ano está chegando.— Justin falava tudo empolgado.

— É… — Ashley falou desanimada.

— Ei, não fica assim. — Justin parou no sinal vermelho e a encarou. — tudo vai dar certo. — acariciou o rosto dela. — estaremos juntos, Ok?

Ashley assentiu.

—  Você já pegou seu anuário? — Justin perguntou empolgado.

— Já está pronto?

Justin seguiu em frente após o sinal abrir.

— Fiquei sabendo que será entregue na terça. — a encarou rápido.

— Estarei horrível! — Ashley riu fraco.

— Você estará linda, como sempre. — ele sorriu.

— Justin, me leva para casa.

— Por quê? E o almoço?

— Não, eu não estou muito afim. Preciso dormir e tenho trabalhos a fazer.

— Amor..— Justin resmungou. — Vamos aproveitar o dia de sol.

— Não Justin eu quero ir para casa. — já falou irritada.

— Ok! — ele respondeu por fim.

— Desculpa. Mas eu quero ir para casa.

Justin somente assentiu e pegou o trajeto para a casa de Ashley. Durante todo ele foi um completo silêncio. O garoto estacionou em frente à casa de Ashley.

— Pronto, está entregue! — falou desanimado.

— Justin, não fica assim… eu só quero descansar . Estou com um mal estar horrível.

— Quer que eu vá a uma farmácia?

— Não, não será necessário. Só preciso descansar. Você sabe muito bem que eu não me dou muito bem com bebida alcoólica. — ela riu fraco.

— Posso vir a noite?

— Eu te ligo

— Nossa, você não me quer por perto mesmo , ein.

— Te amo! — ela se aproximou do rosto de Justin, segurou sua nuca e iniciou um beijo calmo.

Justin a puxou para mais perto, porem ficava difícil levando em consideração a macha que estavam entre eles. Para deixar as coisas mais confortáveis Justin regulou a inclinação do banco e puxou Ashley para seu colo, a prendendo entre seu corpo e o painel.

―Justin, papei vai nos ver. ― a garota sussurrou em um curto intervalo de tempo entre um beijo e outro.

― Se esse é o problema. ― o garoto subiu os vidros do carro e logo aumentou a potencia do ar condicionado, pois se continuasse com os vidros fechados e o calor dos corpos cada vez maior eles com toda a certeza não aguentariam. ― pronto. ― ele voltou a beija-la.

― Tem certeza que quer fazer isso em frente a minha casa? ― ela o encarou.

― Não tenho problema algum. ― o garoto sorriu de forma marota. ― transaria com você até no capô do carro, no meio da cidade, com varias pessoas nos vendo e durante o dia. ― sorriu mais uma vez. ― para que todos vejam bem o mestre Bieber em ação. ― desta vez o garoto riu alto.

― Você é louco. ― Ashley segurou o rosto de Justin e voltou a beija-lo. ― não passaremos disso, já vou avisando. ―se afastou um pouco.

― Ah... então não tem graça. ― Justin fez biquinho. ― eu quero mais!

― Vai ficar querendo. ― Ashley deu o ultimo selinho e saiu do colo do namorado, pegando sua bolsa e já abrindo a porta, para sair.

― OU! ― Justin a impediu. ― mas já?

― Você disse que queria mais, porem eu não te darei, então eu vou embora. ― ela deu de ombros e saiu do carro rapidamente. ― Tchau, Bieber! ― ela bateu a porta e bateu no vidro. 

Justin o abaixou.

― Não se atrase ... amanhã! ― Ashley o alertou.

― Então não vai rolar visita noturna? ― ela negou. ― você está muito mal, Ash... você não era assim.

― Quem sabe depois da escola... na sua casa... ― ela insinuou.

― Agora eu gostei. ― ele sorriu maroto.

― Tchau, Bieber. ― ela se afastou do carro. ― Não se atrase. ― alertou mais uma vez, enquanto se afastava do carro.

 

****

  6 horas e 30 minutos, segunda feira

( casa da Ashley)

 

― Ashley, querida! Ande rápido ou irá se atrasar. ― Clara chamou Ashley em um tom de voz elevado, para que a garota escutasse e fosse ao seu encontro.

― Já vou indo! ― a garota responde.

Não demorou e o barulho de passos ágeis vindos do andar de cima em direção as escadas foram ouvido, dentro de poucos segundos a garota já estava na cozinha, com a mochila em um dos ombros e uma maça em uma das mãos.

― Por que está de gola rolê? ― Clara pergunta confusa, ao ver a filha vesti uma blusa de gola rolê e calça jeans, se estava calor.

― Não sei, estava a fim de varias um pouco. ― Ashley sorriu e cumprimentou a mãe com um beijo e logo se foi. ― vou voltar mais tarde para casa.

― Onde vai depois da escola? ― clara chegou da porta da cozinha e questionou.

― Vou estudar! ― Ashley falou e Clara arqueou uma das sobrancelhas. ― Ok.. vou para a casa do Jus...

― Já imaginava! ― Clara negou com a cabeça. ― bom, não adianta dizer para não ir, né? ― Ashley negou meio receosa. ― então se cuidem e pelo amor de Deus, volte antes do seu pai.

Ashley assentiu abrindo um sorriso empolgado, foi até a mãe e a abraçou, dando um beijo na bochecha logo em seguida.

― Te amo. ― a garota falou antes de passar pela porta.

Dentro do carro Justin já se encontrava impaciente, o garoto batucava o volante no ritmo da musica, na tentativa de controlar o estresse que a demora da namorada estava lhe causando. Ashley bateu no vidro do carro e Justin logo saiu de seu pequeno transe e destravou a porta.

― Você demorou, hein. ― ele reclamou, enquanto dava partida.

― Foi por uma boa causa. ― Ela deu-lhe um beijo. ― mamãe deixou eu ir para a sua casa. ― contou empolgada.

― O que? Sua mãe sabe e deixou numa boa? ― o garoto a encarou incrédulo.

― Uhum... ― Ashley confirmou empolgada.

― Confesso que perdeu, no mínimo, 30% da graça...

― Por que diz isso? ― ela o encarou.

―Por que fazer as coisas escondido é mais emocionante e excitante. ― e olhou de relance e sorriu de lado. Mas logo seu sorriso desapareceu, dando lugar a uma expressão de confusão. ― O que está fazendo com essa roupa?

― Talvez seja para tentar esconder isso. ― ela puxou um pouco da gola para baixo, revelando alguns chupões  que estavam roxos. ― pelo amore de Deus, eu imploro, da próxima vez não faça isso. É gostoso, é, mas fica horrível depois.

       Justin riu.

― Não ria, eu estou morrendo de calor.

 

****

7 horas e 5 minutos

(Tiger High School)

 

Em Tiger High o sinal já havia tocado, mas nosso querido casal ainda não havia chegado, mas por outro lado, uma pessoa descarregava todo o seu ódio e veneno sobre sua dupla de amigas dentro do banheiro feminino.

― ARGGRRR! QUE ÓDIO! ― Kimberly grunhiu e socou a pia, pela segunda vez.

― Desse jeito você vai acabar quebrando a pia. ― Brooklyn alertou.

― Eu queria mesmo é quebrar a cara daquela nerd desgraçada! ― a loira exclamou com fúria.

― Calma.. o que é dela está guardado... ―Cindy começou a falar, mas logo foi interrompida pela amiga, que estava furiosa.

― Estava guardado até domingo, antes de o Ryan me dar um tapa na cara. ― ela encarou seu rosto no grande espelho que havia em sua frente.

Nele refletia toda a ira que uma pessoa pode sentir. O solhos de Kimberly chegavam a trocar de cor, de tanta raiva que a garota sentia. Seu rosto fumegava, e a tonalidade de sua pele já denunciava isso, já que ficou completamente vermelha. Debaixo de camadas de maquiagem Kimberly escondeu a marca do tapa que havia recebido do próprio, coisa que nunca, nem nas piores circunstancias, esperava receber.

Desnecessário, foi essa a opinião garota em reação o tapa que levou do irmão. Ambos sempre tiveram uma relação muito boa, mas aquilo acabou com tudo. Ela já havia aprontado muita coisa, até pior que essa e Ryan nunca a castigara, mas agora, por causa de uma garota ele a agrediu. Isso foi a gota água, que faltava para o balde transbordar, Kimberly não toleraria nem mais um minuto, precisava fazer uma coisa e era isso que ela faria.

― É hoje que eu acabo com o namoro daqueles dois. ― Kimberly encarou o espelho, decidida.

― O que pensa em fazer? ― Cindy questionou.

― Eu vou deixar meu presentinho de aniversario dentro do armário da nerdona. ― Kimberly sorriu.

 

****

Justin e Ashley caminhavam pelos corredores da escola a caminho de suas respectivas aulas.

― Não vai passar em seu armário para pegar seus livros? ― Justin questionou Ashley.

― Não! ― ela sorriu. ― Hoje, por incrível que pareça, todos os meus livros das aulas de hoje estão na minha mochila. ― o encarou. ― então perco menos tempo.

― Genial, como sempre. ― ele a elogiou.

 

****

 12 horas e 20 minutos

 

As horas passaram voando e já estava na hora de ir para casa, ou para outros caminhos, como era o caso de Ashley. Justin e ela saíram da sala de literatura e caminharam pelos corredores.

― Tenho que ir ao meu armário deixar as coisas. ― Justin falou. ― Te encontro no seu armário?

― Tenho coisas para guardar no meu também. ― Ashley sorriu. ― eu vou indo, não quero atrasar as coisas.

― Você não tem ideia do que eu estou planejando para essa tarde. ― ele sorriu de lado.

― Justin... vai guardar suas coisas. ― Ashley sorriu sem graça.

Antes de ir ele roubou um beijo dela e logo se foi. Ashley foi caminhando até seu armário. Era evidente que a garota estava perdendo a vergonha, quando Justin falava coisas improprias para ela sua reação não era travar, ficar sem o que dizer. Quando ele a provocava de formas ousadas ela correspondia na mesma ousadia. Isso era uma grande evolução, a ligação entre eles estava ficando ainda mais forte, e o melhor, eles estavam entrando em uma sintonia perfeita.

Ashley parou em frente ao seu armário, tirou a mochila dos ombros e abriu a porta de metal. A garota não percebeu, mas de lá de dentro caiu um envelope, como não havia notado começou a guardar seus livros, até que em sua mochila só restou os cadernos, a garota a chegou e colocou novamente sobre os ombros. Se afastando um pouco, para chegar a porta do armário, ela viu o envelope, o mesmo era vermelho e chamou sua atenção, então abaixou e o pegou.

Logo de cara ela viu escrito “ para Ashley Jhonny” e isso a deixou surpresa, mas resolveu abri-lo, pensando ser mais uma das surpresas de Justin, afinal, o namorado amava surpreende-la. E foi isso que ela fez, Ashley abriu o envelope e tirou o que estava dentro dele, a garota achou estranho a textura do papel, pois era idêntico ao de fotografias. Antes de tira-la por completo logo pensou: ” Será que Justin fotografou nossa noite?” Isso deu mais empolgação para ela olhar as fotos.

Logo na primeira foto seus olhos se arregalaram e a única frase que passava na sua cabeça era “ NÃO PODE SER!” ou “ ISSO NÃO PODE ESTÁ ACONTECENDO DE NOVO.” O coração ela apertou de imediato,  a garganta deu um nó e as lágrimas queriam sair. Ela não estava conseguindo acreditar que ele havia feito isso com ela, folheando mais as fotos a duvida dela se tornou certeza e o coração  estava totalmente despedaçado.

Ashley, na tentativa de ser forte, engoliu o choro e respirou fundo, para não derramar nenhuma lágrima, ela tinha quase toda a certeza de que Kimberly, ou uma de suas fieis escudeiras estava por perto, então não queria demonstrar fraqueza. Não na frente delas.

A garota guardou o envelope na mochila, ajeitou os cabelos e limpou os olhos. Ela não deixaria isso passar desapercebido, mas também não lavaria a roupa suja na frente de todos. Isso era para ser resolvido entre o casal apenas, e com toda a certeza a melhor resolução para esse problema era a separação. Coisa que Kimberly mais queria.      

 

Rapidamente ela saiu do prédio da escola e caminhou para o estacionamento. Em sua cabeça ela tentava formular uma maneira de não transparecer a sua indignação e agir como se nada tivesse acontecido, pelo menos até chegar à casa do Justin, sim, ela pensava em ter a conversa na casa dele.

― Já ia te buscar. ― o garoto falou abrindo os braços, para abraça-la. Ashley apenas sorriu amarelo e o abraçou sem vontade.

―Vamos? ― olhou para o carro.

― Lógico! ― o garoto concordou animado.

Durante o trajeto tudo foi silencioso, excerto pelas vezes que Justin tentava puxar assunto, mas logo terminava em outro silencio, pois Ashley encerrava o dialogo. É evidente que o garoto estranhou e começou a pesar no que havia feito para ela está desse jeito, mas nada o vinha em mente.

Justin logo estacionou seu carro na garagem , pois ao contrario da manhã, a tarde estava nebulosa, e tudo indicava que choveria a qualquer momento, então para não arriscar e tomar chuva eles estacionava na garagem, tendo acesso a casa muito mais rápido.

― Chegamos! ― ele logo saiu do veiculo, assim como Ashley. ― Vamos subir, pois eu tô louco de vontade de você. ― ele a impressou contra o carro e seu corpo, tomando os lábios dela em um beijo.

O beijo de Ashley não foi correspondido com entusiasmo, por mais que ela tentasse agir naturalmente, tal coisa era quase que impossível para ela. Logo após quebrar o beijo ela sorriu, tentando ser meiga e disse:

― Vamos subir?

― Lógico! ―O garoto confirmou dando-lhe um selinho.

 

Não demorou mais do que um minuto para que os dois estivessem no quarto. A casa estava silenciosa, denunciando que os dois estavam sozinhos. Justin jogou sua mochila em qualquer canto, tirou a blusa e os sapatos, como era de costume, Já Ashley só deixou a mochila perto de uma cadeira e prendeu seus cabelos.

― Responde para mim, a quanto tempo não fazemos isso? ― Justin perguntou enquanto ligava o ar condicionado, pois as janelas e cortinas estavam fechadas.

― Isso o que? ― a garota o encarou.

― Vir para cá a essa hora. ― ele largou o controle e foi caminhando na direção dela. ― só eu e você, vários amassos... ― ele a beijou.

Ashley, por mais que tentasse ser forte acabava cedendo, mas ela tinha a certeza, que aquele beijo seria o ultimo, ela não adiaria mais a conversa... tudo tinha que ser esclarecido aquela hora, antes que eles já estivessem jogados na cama dando prazer um ao outro.

―Justin.. pega uma blusa para mim. ― ela pediu se afastando. ―Vamos tomar um banho junto primeiro. ― completou.

― Se você quer assim... ― ele se afastou. ― eu vou pegar uma blusa para você, vai ser rápido.  ― Ashley assentiu.

Quando viu o namorado entrando no closet caminhou até sua mochila e procurou pelas fotos, as pegou, e logo que olhou todo o ódio, a mágoa e a decepção vieram a tona.  Nesse momento não foi possível suportar, as lágrimas desceram pelos seus olhos sem dó e nem piedade. A cada foto um mar de lagrimas e decepções.

― Ash, eu peguei a blusa, vamos tomar .... ― Justin chegou ao quarto chamando atenção da garota, que logo o encarou. ― Você está chorando? ― ele perguntou confuso e começou a se aproximar. ― o que aconteceu, meu amor...

Antes que ele pudesse toca-la, ela se afastou e o encarou com rancor.

― Por que você fez isso? ― ela questionou com voz embargada.

― Fiz o que? ― ele perguntou, confuso.

― Veja você mesmo. ― Ela estendeu as fotos e ele as pegou.

Logo de cara ele já sabia do que se tratava, e logo travou. Seu rosto empalideceu e da sua boca não saia nem uma desculpa plausível.

― Ash.. eu posso explicar. ― ele tentou se justificar.

― EXPLICAR O QUE? ― ela girou. ― O PORQUÊ ME TRAIU?

― Eu não queria, ela se jogou para cima de mim... ― tentou se defender.

― Ah.. ótimo! Ela caiu de boca na sua boca, e você só a agarrou para não perder a conexão. ― Ashley ironizou, com os olhos cheios de ódio.

― Não foi assim, Ash, eu juro. ― Ele tentou se aproximar, mas ela se esquivou.

― Não me chame assim, você já perdeu esse direito desde o dado momento em que eu descobri a existência daquelas fotos. ― ela falou alterada. ― como eu fui idiota a ponto de acreditar em você... de te perdoar.

―Tudo que eu disse foi verdade. ― Justin rebateu.

― ATÉ A PARTE DE QUE EU SEMPRE PODERIA CONFIAR EM VOCÊ? E QUANDO VOCÊ DIZIA PARA MIM QUE EU ERA A ÚNICA...

―mas você é...

― SIM! CLARO! SOU A ÚNICA TROUXA DESSA HISTÓRIA! ― o encarou.

― Não, trouxa não!

― TROUXA SIM! ― ela gritou e não conteve as lágrimas mais uma vez.

O choro era de ódio, isso era evidente, mas também havia  decepção nele. Isso com certeza havia.

― Como eu pude ser tão burra a ponto de me entregar para você? ― Ashley passou as mãos pelo rosto, como se tivesse cometido uma grande besteira. ― papai tinha razão quando nos separou... parece que ele já sabia sobre essa sua traição.

― Não diga isso.. o que ele fez foi crueldade com nós dois. ― Justin logo rebateu.

― E o que você fez não foi crueldade? ― ela o encarou. ― Hein, Justin... responde.

― Me desculpa, amor.

― NÃO ME CHAME DE AMOR! ― ela gritou, fazendo o garoto encolher os ombros. ― eu estou com nojo de você,  Justin. NOJO!

Quando a garota disse tal coisa ele a olhou incrédulo, pois tais palavras tinham ferido de dentro para fora. Um aperto atingiu o peito do garoto de uma forma tão intensa que o fez encolhe um pouco o corpo.

― Foi por causa disso que minha imagem foi denegrida... pois se você estivesse ao meu lado, eu não teria sido drogada e nada teria acontecido. FOI TUDO CULPA SUA! ― ela fez questão de jogar na cara do namorado.

―   Ashley, também não vamos levar para esse lado. ― ele falou cabisbaixo. ― isso também serviu para nos unir ainda mais. ― tentou se aproximar, mas recebeu a recusa da garota. ― vai dizer que você não gostou das vezes que nos encontrávamos as escondidas, da nossa primeira vez...

― NÃO ME LEMBRE DISSO! ― ela gritou, fazendo com que ele parasse de falar. ― não me lembre que um dia eu me deitei com você― ela passou a mão pelo seu corpo, como se quisesse retirar algum bicho peçonhento. ― eu fui tão burra ao acreditar nas suas palavras, nas suas juras....

― Não! Todas as juras eram verdades, tudo o que eu vivi com você foi verdade. ― Justin falava com dificuldade, por conta da dor que havia se instalado em seu peito.

― Ah, claro! Tão verdade quanto sua promessa de ser fiel. ― Ela o encarou. ― Bieber, você não sabe o quanto eu estou me arrependendo de ter perdido minha virgindade com você.  ― ela o encarou. ― Esse, com toda a certeza, foi o meu pior erro.

Se ter ouvido que sua amada tinha nojo dele já foi difícil, ouvir ela dizer que perder a virgindade com ele foi o maior erro cometido na vida dela superava todas as coisas.  Se estava doendo antes, agora a dor havia triplicado. O nó que se formado em sua garganta já havia se tornado um bolor, que o sufocava, e a única coisa que ele queria nesse momento era chorar, chorar até cansar. E foi isso que ele fez.

―Não diga isso, Ash, pelo amor de Deus. ― ele a encarou. ― eu te amo, sempre deixei bem claro isso! ― fungou. ― você, mais do que ninguém, sabe que a Kimberly faz de tudo para nos separar, desde o baile beneficente, e naquele dia eu sofri mais uma investida dela. Eu tenho certeza que ela havia planejado tudo, desde te embriagar, até se esfregar em mim. FOI TUDO UMA ARMAÇÃO!

Um silencio repentino pairou pelo quarto durante alguns instantes.

― Mas a minha raiva maior não é pela Kimberly, pois eu sei que essa daí não vale nada e está disposta a fazer qualquer coisa para ter você. Eu estou decepcionada com você, que não teve a audácia de me contar, e fazer com que eu descobrisse desta forma.  ― apontou para as fotos. ― e o que mais me indigna é que você fez juras de amor e de fidelidade, enquanto você era infiel. Tocou em meu corpo e disse que eu era única e só tinhas olhos para mim, enquanto cedeu a uma provocação barata da parte daquela vadia da Kimberly. ― Ashley falou com decepção.

― Desculpa. ― Justin sussurrou.

― Não tem desculpas o que você fez. ― ela o encarou. ― Meu corpo está com marcas de uma noite que eu pensei que fosse de amor, mas não passou de uma mentira. ― cuspiu as palavras.

― Não diz isso, Ash. ― o garoto falou entre um soluço e outro.

― Pra mim isso foi a gota d’água! ― ela o encarou, ― eu estava pensando na possibilidade de ir para Toronto com você, eu até mandei minhas notas para a universidade de lá, mas vejo que foi uma completa perda de tempo.

― Não foi não...

― Eu agradeço a vadia da Kimberly por ter feito com que essas fotos chegassem em minhas mãos, antes de que desistisse do meu sonho para companhar você. Pra mim acabou. ― disse por fim.

A garota caminhou até sua mochila, a pegou e colocou nas costas. Justin permanecia paralisado, no mesmo lugar.

― Isso te pertence. ― Ela tirou a aliança de seu dedo e colocou em cima do móvel.  

Ashley estava pronta para sair do quarto quando sentiu um vento perto dela e logo se deparou com a figura de Justin, entre a porta e ela.

― Não vá! ― o garoto implora.

― Sai da frente, Justin. ― Ela exige.

Sem responde e muito menos liberar a passagem, ele a beijou com urgência. A língua dele pedia passagem e a de Ashley se recusava a dar, estava tudo muito agressivo e corrido, não se sabe se aquele poderia ser titulado beijo.

― SAI! ― ela o afastou. ― SAI DA MINHA VIDA! NUNCA MAIS ME PROCURE! ― Ashley cuspiu as palavras e saiu apressadamente do quarto.

A garota desceu as escadas e cortou a sala, até a porta principal, como se fosse um raio. Dava para ouvir os passos apressados de Justin atrás dela, mas quanto mais perto ele chegava, mais ela se apressava para se afastar. Nem a própria garota sabe como teve força, e agilidade, para abrir o portão e sair correndo pela rua.

― ASHLEY! ― ouve-se a voz de Justin. ― POR FAVOR, ME ESPERA! ― o garoto corria mais rápido, enquanto ela também corria mais rápido.

Depois de dobrar a esquina Justin conseguiu alcança-la e logo a puxou pelos braços.

― Ashley... ― ele falou, ofegante.

― Me solta! ― a garota respondeu entre os dentes dando puxões, tentando se soltar.  ― ME SOLTA! ―gritou.

― Vamos conversar direito... ― ele pediu.

― Não tenho nada para falar com você. ― ela rosnou em resposta.

― É logico que temo. ― ele a encarou nos olhos. ― Vamos voltar para casa... ― a puxou pela cintura. ― podemos conversar... ― ele começou a cheirar o pescoço dela. ― e depois eu te faço esquecer disso tudo, da maneira mais gostosa... ― tentou roubar um beijo dela, sem sucesso.

― ME SOLTA! ― Ashley reuniu todas as suas forças disponíveis e o empurrou para longe, fazendo o garoto cair no asfalto.

Sem perder a oportunidade ela saiu correndo, e seu único pensamento nesse momento era embarcar em qualquer ônibus e sumir dali. E foi nisso que ela fez, andando mais uns quinhentos metros encontrou um  ponto de ônibus, que por sorte estava com um coletivo parado em frente, então se apressou e subiu nele.

Já sentada em um dos bancos do coletivo, praticamente vazio, pois em um bairro como aquele só quem o utilizava eram os empregados das casas, ela se pôs a pensar para onde iria naquele momento. A única certeza que ela tinha era, que para casa não voltaria tão cedo, pois não estava com cabeça para isso.

Depois de três pontos a garota apertou a campainha solicitando a parada do coletivo, o mesmo parou e a garota desceu, ao olhar ao seu redor reconheceu o lugar, era a duas ruas de onde Chaz morava, sim, a primeira pessoa que veio em mente foi Chaz. Ela se pôs a caminhar, sem pressa até a casa do garoto.

Quando chegou ao portão, pegou o celular ligou para o amigo.

Alô? ― ele falou do outro lado da linha.

― Chaz, você está em casa?

Sim, por quê?

― Pode abrir o portão?

Você está no portão? Como? Por quê? ― O garoto fazia uma pergunta atrás da outra e acabava se embolando. ― Espera um pouco, vou liberar sua entrada.

Foi questão de segundos até o porão começar a abrir automaticamente, assim que abriu Ashley entrou e caminhou em direção da casa. Chegando a porta Chaz já estava a sua espera e a abordou com uma pergunta:

― O que aconteceu?

Foi o estopim para a garota se jogar nos braços dele e chorar, ela chorava a ponto de molhar a camisa do amigo e soluçar.

― Vamos entrar. ― Chaz falou, conduzindo-a para o interior da  casa, a guiou até o sofá e a pôs sentada. ― O que aconteceu? ― ele se afastou um pouco, para poder encara-la. ― Onde o Justin está? ― foi só tocar no nome do garoto que Ashley começou a chorar com mais intensidade.

Chaz se afastou e ficou de pé, encarando-a.

― Já que você não quer dizer o que houve, eu vou ligar para o Justin e perguntar o que está acontecendo.... ― o garoto ameaçou pegar seu celular no bolso, mas Ashley levantou correndo e o impediu.

― Não, não faça isso. ― implorou.

― Então diga o que está acontecendo. ― o encarou.

― Eu não consigo. ― ela se afastou novamente e sentou no sofá. ― Pode ser daqui a pouco?

Chaz respirou fundo e assentiu.

― Vem cá! ― o garoto sentou em outro sofá e a chamou. ― vem. ― bateu uma das mãos no sofá. Ashley levantou e sentou ao seu lado. ― deita aqui. ― ele apontou para suas pernas. Ashley sem retrucar deitou nas pernas do amigo, que começou a acariciar os cabelos dela.

Passou cerca de dez minutos os dois na mesma posição e sem trocar uma única palavra. A chuva caia pelo lado de fora da janela, e esse era o único som que se ouvia na sala.

― Eu acho que agora você pode contar o que ouve, certo? ― ele questionou com cautela.

― Certo! ― confirmou.

Com calma ela começou a relatar tudo, desde quando viu as fotos, a briga que teve com o Justin, até os motivos que causaram tamanha indignação nela. Tudo foi relatado, e por fim ela virou para o amigo e fez a seguinte pergunta:

― Você sabia de alguma coisa?

Essa pergunta havia pego de surpresa. Sim, ele sabia que Justin havia ficado com Ashley aquela noite, pois os amigos o contara, mas não sabia da existência das fotos.

― Hein, Chaz, você sabia? ― ela insistiu na pergunta.

― Eu sabia por alto. ― o garoto respondeu em um tom baixo.

Ashley rapidamente levantou de seu colo e o encarou.

― Como assim você sabia e não me contou? ― ela questionou indignada.

― Veja o meu lado, Ashley. ― ele a encarou. ― ele é meu amigo...

― Mas eu também sou sua amiga, não sou?

― Sim, mas... eu não queria ser o responsável pela separação de vocês.

― E quando pretendia me contar? Quando eu já estivesse casada com aquele nojento?

― Tecnicamente nós não pretendíamos nunca contar a você. ― coçou a nuca. ― isso morreria entre nós.

― Então quer dizer que todos vocês sabiam a não disseram nada para acobertar o amiguinho de vocês?

― Ashley...

― Não! ― a garota levantou do sofá. ― eu não quero ouvir mais nada. ― pegou sua mochila e foi caminhando na direção da porta.

Chaz levantou do sofá e foi atrás de Ashley, que já passava pela porta e se encaminha para o portão principal. A chuva forte caia e molhava os corpos com uma rapidez absurda, assim como atrapalhava a visão. Com a mesma rapidez ela cruzou o portão da casa de Chaz e saiu em disparada pelas ruas. O barulho das possas de água, que espirravam a cada tapa que os pés dela davam, a molhava ainda mais.

― Ashley! Ashley! Ashley! ― a voz de Chaz era ouvida cada vez mais longe.

Como da ultima vez, só que em uma distancia maior, a garota chegou a um terminal rodoviário, e como de costume havia vários ônibus parado, a garota entrou no que a deixaria mais perto de casa, e ao contrario do outro, esse coletivo estava lotado. Tendo que ficar de pé, e sendo levada de um lado para o outro, o único pensamento que vinha em mente era: chegar o em casa rapidamente.

Depois de mais de vinte minutos ela desceu no ponto mais perto de sua casa, a chuva já não estava tão forte quanto a minutos atrás, mas nada minimizada o estresse e a dor que a garota sentia nesse momento. Chegando ao portão de casa viu o carro do pai já na garagem e  praguejou.  Depois de respirar fundo ela entrou e logo chegou a porta, entrou e passou direto, subindo as escadas rapidamente.

― Ashley querida, o que aconteceu? ― enquanto subia as escadas ouviu a voz da mãe.

A garota a ignorou por completo e continuou seu caminho até o quarto, entrou e bateu a porta.  Sem pensar duas vezes a garota jogou sua mochila, completamente encharcada, em um canto do quarto e começou a se livrar de suas roupas, indo em direção o banheiro.

Depois de quase meia hora debaixo do chuveiro, entre choro e lembranças, ela saiu enrolada em uma toalha, caminhou até seu guarda roupa, pegou um blusão e o vestiu.

― Ashley... ― a garota ouviu a voz de sua mão, quando a mesma entrou no quarto.

― Sim? ― Ashley a encarou.

― Posso saber o aconteceu? Por que dessas roupas molhadas? ― Clara olhou as roupas molhadas espalhadas pelo chão do quarto.

― Nada, só me molhei um pouco. ― deu uma justificativa rápida.

― Justin não te trouxe se carro? ― a mãe questionou e a filha respirou fundo.

― Sim, mas ele parou na esquina, papai já estava em casa. ― ela se virou para pegar as roupas no chão.

― Aconteceu algo? ― a mãe questionou, erguendo uma das sobrancelhas.

― Não, claro que não. ― ela riu forçadamente. ― foi... maravilhoso. ― mentiu e tentou prender ao máximo as lágrimas. ― não estou muito afim de comer, só quero relaxar.

― Não vai jantar?

― Não. Depois eu faço um lanche. ― sorriu amargo. ― agora me deixe deitar.  

― Ok! ― Clara sorriu e abraçou a filha. ― bom descanso.

Clara deixou Ashley sozinha e a garota se jogou na cama, permitindo que as lagrimas rolassem pelo seu rosto. Pegou o celular e discou para a única pessoa que poderia ouvi-la nesse momento.

― Malk?

― Ashley? Você me ligando? ― o garoto riu fraco, do outro lado da linha ― O que devo a honra?

A voz de Malk estava diferente, em vez daquela voz nasal, chegando a ser irritante,  a mesma agora era consideravelmente grossa, e até bonita. O que espantou um pouco a garota e ponto de  faze-la duvidar se era realmente o amigo do outro lado da linha.

― Tem um tempo? 

― Pra você eu tenho todo tempo do mundo. ― o garoto respondeu com carinho.

― Fico feliz, pois tenho muito o que falar.  


Notas Finais


Aos que queriam ver o casal separado e uma confusão kkk está ai, e assim já entraremos na reta final da fanfic, não sei ao certo quantos capitulos restam, mas sei que já estamos caminhando para o final.

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