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História Veela - É tarde demais para mudar?


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Primeiro, quero agradecer a todos os que votaram em Veela, na divulgação na Dancing Edits. MUITO OBRIGADA! Veela ficou em terceiro lugar na votação e bom , está sendo divulgada. Muito obrigada mesmo.

Segundo, eu não estou acreditando, faltam somente TRÊS FUCKING CAPITULOS PARA A TEMPORADA TERMINAR. Como assim produção? Meu amorzinho já está terminando? Bom, agora vou tentar postar com mais frequência, pois né, está quase no final.

Terceiro, espero que tenham uma boa leitura, pois muitas coisas virão, estão preparados?

BOA LEITURA!

Capítulo 42 - É tarde demais para mudar?


Justin chegou ao estacionamento e ainda estava meio desnorteado com a cena que acabara de ver.

 

Um beijo

 

Essa era a pequena frase que enchia a cabeça do garoto, a mesma vinha acompanhada da cena, que se repita lentamente, isso era um martírio para o jovem rapaz

Assim que encontrou o carro, pressionou o botão para destravá-lo e  entrou rapidamente. Antes de colocar a chave na ignição ele socou o volante três vezes, com raiva e dor. Aquilo tinha o ferido profundamente.

Logo depois deu partida e saiu pelas ruas de Stanford em alta velocidade. As luzes das ruas já estavam acesas e a paisagem passava como um borrão, pelos vidros do carro. Seus amigos, Chris e Ryan, haviam convidado-o para irem à uma boate, para comemorar a vitória de Chaz e Ashley, a propósito, Chaz também iria. Mas o que Justin comemoraria? Não havia motivo para comemorar, ele acabara de ter a certeza de que estava, realmente, perdendo sua namorada.

Enquanto dirigia seu celular tocou, ele olhou rapidamente pelo visor e viu que era Ryan, rapidamente rejeitou a chamada e continuou dirigindo. Não demorou muito e já estava no bairro onde residia, as ruas estavam silenciosas, por mais que fosse cedo, os vizinhos prezavam o silêncio.

Depois de guardar o carro na garagem rumou em direção a casa, logo que  passou pela porta de entrada seu pai o abordou.

— Justin, preciso falar com você. — James abordou o filho.

— Sim. — Justin parou e o encarou.

— Senta aí. — o homem apontou para o sofá, indicando o lugar que o filho deveria sentar.

—  O que eu aprontei dessa vez? — Justin já foi questionando o pai.

— Nada. Por Incrível que pareça, você não aprontou nenhuma dessa vez. — James riu nasalado. — Quero falar sobre os Raptors. — encarou o garoto. — Está tudo certo para eles vir te ver jogar. — Justin apenas assentiu. — Essa é sua grande chance… sua mãe me contou o que aconteceu entre você e Ashley. — Justin o encarou. — mas você tem que se concentrar.

— Eu sei… não vou fazer nenhuma merda. Eu estou treinando, me dedicando… eu vou conseguir a vaga.

James ao ouvir essas palavras da boca do filho, sorriu abertamente e foi até ele, abraçando-lhe.

— Esse é meu garoto. — falou com felicidade.

O garoto sorriu sem ânimo, depois de alguns segundos desfez o abraço e subiu para seu quarto. Assim que trancou a porta se livrou dos sapatos, da camisa, e mais que rapidamente se jogou na cama, afundando o rosto no travesseiro e chorando. O garoto sentia a dor em seu peito, sentia a desolação da Veela, tudo estava desabando em sua volta.

Mais uma vez ele sentiu seu celular vibrar em seu bolso, o pegou e conferiu para ver quem era. Mais uma vez era Ryan quem o ligava, e mais uma vez ele rejeitou a ligação.

Para que atender, ele já sabia o motivo, e já sabia também que ele não iria.

Justin respirou fundo e levantou da cama, saiu em direção ao banheiro e lá despiu-se por completo, entrando no box logo em seguida. Seu banho não foi longo, só o suficiente para relaxar, saiu do box e logo pegou a toalha que estava pendurada, enrolando-a em sua cintura.

Chegando ao quarto não se preocupou em vestir alguma roupa, só se jogou na cama, com o corpo um pouco molhado.  Encarando o teto ele se viu pensando na cena mais uma vez, porém antes que ela persistisse ele fechou os olhos com força e tentou mentalizar coisas boas, momentos dele e de Ashley era sempre uma boa solução.

Pensando nisso ele esticou sua mão direita até o criado mudo e pegou o controle da TV, ligando-a logo em seguida. Assim que a mesma ligou apareceu uma foto de Ashley, a mesma estava com os cabelos molhados, pois acabara de sair do banho, e pijama de porquinho. Justin riu ao lembrar dela com o inseparável pijama.

A TV do garoto não tinha outra utilidade a não ser ver fotos de Ashley, o mesmo já havia conectado seu iPad a ela, para que  pudesse apreciar o rosto da namorada. Foi pensando nisso que ele foi avançando as fotos.

A cada foto uma recordação, e foi passando e passando, até que parou em uma foto que o remeteu a uma lembrança forte. Na foto Ashley prendia o riso, seus cabelos estavam soltos e espalhados pelo lençol da cama. Ah, Justin lembrava perfeitamente do dia, e foi aí que ele fechou os olhos e deixou a lembrança tomar conta de sua mente.

 

Flashback on

 

Ashley havia acabado de sair do banho e voltava para o quarto, enquanto secava seus cabelos com uma toalha. Ambos haviam chegado da escola, a tarde estava abafada e a melhor coisa a se fazer foi tomar um banho gelado.

A garota pendurou a toalha na maçaneta da porta e olhou para os lados a procura de Justin. O quarto estava um pouco escuro, pois todas as janelas e cortinas estavam fechadas. Mas a temperatura estava agradável, por conta do ar condicionado.

— Justin? — ela o chamou.

— Oi! — Justin saiu do closet ajeitando sua boxer.

— Pensei que não estivesse aqui. — ela sorriu.

O garoto a encarou e sorriu torto. Ashley vestia uma blusa branca dele, a mesma era de um pano fino, fresco e meio transparente, o que dava para ver perfeitamente que a namorada estava sem sutiã, pois seus mamilos marcavam perfeitamente. Descendo seus olhos mais um pouco ele notou que  ela também não usava calcinha.

Isso era algum tipo de sinal?

O garoto involuntariamente mordeu seu lábio inferior e sorriu de forma maliciosa.

— Por que está me olhando desse jeito? — Ashley questionou, enquanto via o namorado se aproximar com o mesmo sorriso nos lábios. — Justin… — Ela já havia entendido o que no namorado queria, então começou a recuar. — nem pense nisso. — ela começou a rir e recuar mais, quando a sua coxa se chocou contra a cama logo caiu sobre ela.

Justin não perdeu oportunidade e subiu na cama e a prendeu entre suas pernas. Ele a olhava como um predador olha sua presa, os cabelos desgrenhados e o olhar  devorador fez com que um calor subisse na garota.

— Você fica linda assim, sabia? — ele a elogiou e não teve como ela não sorrir. — com esse sorriso então… merece até uma foto.

— Para, Justin . — ela falou envergonhada.

— Não estou brincando. — o garoto riu também. — está linda.

Ele esticou uma das mãos e pegou o celular que estava em cima da cama. Com Ashley ainda entre suas pernas ele colocou na câmera e apontou para a garota.

— Sorri pra mim. — ele pede.

Involuntariamente ela sorri e ele bate a foto.

— Perfeita… linda…

 

Flashback off

 

— Linda… — Justin falou em um sussurro, ainda de olhos fechados.

Um arrepio passou pelo corpo do garoto quando o cheiro de Ashley tomou suas narinas. Uma excitação subiu e sentiu seu corpo esquentar. Ele precisava satisfazer suas necessidades, mas sem ela ali só restava uma opção.

As mãos de Justin escorreram até o nó da toalha e o desatou, deixando seu corpo completamente exposto. Ele segurou seu membro pela base e o apertou, gemendo logo em seguida.

Olhando para frente ele encarou a TV na qual estava outra foto de Ashley, a na mesma ela estava nua, essa era uma das raras fotos que a garota havia deixado fotografá-la dessa maneira. E foi com essa foto que ele começou a se masturbar.

De olhos fechados ele começou a fazer o vai e vem com uma das mãos, enquanto com a outra massageava seus testículos. Justin via perfeitamente a imagem da garota em seus momentos mais íntimos, seus gemidos ecoavam pelos ouvidos de Justin. Ele apertou seu  pênis e massageou a glande.

— Ô, Ashley…. — gemeu de olhos fechados.

E assim ele começou a intensificar os movimentos, cada vez mais rápido. Sua mente já projetava as cavalgadas de Ashley, ele podia sentir as mãos dela   espalmada em seu peito, os cabelos  batendo em seus rosto e os gemidos em seus ouvidos.

— Vai, Ashley, mais rápido. — ele falou ainda de olhos fechados.

O movimento do corpo da garota foi projetado em sua mente e ele intensificou ainda mais os movimentos das mãos, pois já podia ouvir os gemidos cada vez mais intensos vindo da namorada.

E foi assim que Justin atingiu o ápices, olhos fechados, se deliciando com o gemido de êxtase imaginário. Depois de um tempo o quarto ficou em silêncio, ele respirou fundo e abriu os olhos. Seu olhar foi direcionado ao seu membro e viu que o mesmo ainda estava ereto, apontando para o teto e suas coxas estavam sujas de sêmen.

Ao olhar para o lado ele suspirou cansado, aquilo não passou de outra alucinação, olhou para frente e encarou a foto de Ashley.

— Quando eu vou poder te tocar de novo, pequena? — questionou frustrado.

 

 

***

 

10 horas e 30 minutos, domingo.

( Casa do Chris)

 

No dia seguinte Justin acordou cedo e decidiu ir a casa de Chris, pois necessitava conversar com alguém, e como Ryan era irmão de Kimberly e Chaz, uma das raízes de seus problemas, não havia a quem mais recorrer a não ser Chris.

Para não haver recusa do amigo ele decidiu ir e  avisar só quando estivesse no portão. Assim que estacionou o carro em frente à casa do amigo, desceu e tocou a campainha. Quem o atendeu e liberou sua entrada foi a mãe do amigo, uma surpresa, pois ela sempre viajava.

Quando entrou na casa logo foi recebido por Vilma , a mãe de Chris. Que o cumprimentou com um abraço apertado e disse que o garoto poderia subir, pois o filho estava em seu quarto.

Justin assentiu e subiu as escadas, encontrando o corredor silencioso, caminhou até a porta do quarto do amigo e entrou sem bater, pois já tinham essa intimidade. Assim que entrou no quarto encontrou tudo escuro, então ligou a luz, clareando tudo.

— Mas que porra, mãe. — Chris resmungou. — eu estou dormindo.

— Mãe o caralho, mané. — Justin jogou uma almofada nele.

— Justin?  — Chris encarou o amigo com espanto. — mas que porra você está fazendo aqui?

— Preciso conversar. — se jogou na cama também.

— Mas não podia ser outra hora? Cara olha que horas são? ― encarou o amigo.

― Foda-se. ― Justin rebateu. ― Cara, eu tô mal.

― O que aconteceu agora? ― Chris levantou da cama ajeitando a boxer.

― Eu vi o beijo deles ontem. ― suspirou.

Chris na mesma hora parou e encarou o amigo, ele já tinha a desconfiança que ele havia visto, mas torcia para ser somente uma desconfiança.

― Eles se beijaram mais? ― encarou o amigo. ― tipo, depois daquilo, ou até na festa?

O olhar de Justin para Chris era como se implorasse para o amigo dizer que não, pois uma resposta confirmativa seria o fim para ele.

―Não, é logico que não. ― Chris logo negou. ― Chaz se desculpou com Ashley, ele disse que foi só de empolgação.

― Não precisa mentir, eu aquento a verdade. ― Justin senta na cama. ― pode mandar, eu aguento. ― mentiu.

― Mas eu estou falando a verdade, bro. ― caminhou até o banheiro. ― depois daquilo nos despedimos e fomos para uma boate. ― continuou de dentro do banheiro.

― Ashley foi? ― Justin questionou.

― Sim, mas não ficou muito. ― um silencio curto, até que ouve um barulho de água. ― ela bebeu um pouco... mas foi bem pouco mesmo. ― Justin suspirou aliviado. ― mas sentiu-se mal e pediu para o Chaz leva-la para casa.

― E...

― E nada, ué. ― Chris desligou o chuveiro. ― ele voltou para a festa depois.

― Ele demorou pra voltar? ― Justin questionou, curioso.

― Eu sei lá, Justin. ― o garoto aparece na porta do banheiro com uma toalha em torno da cintura.  ― mas ele voltou, isso que importa.

Justin se jogou na cama e encarou o teto. Não demorou muito para os dois ouvirem a porta sendo aberta.

― Chris, sua mãe... ― Chaz falou, mas parou ao ver Justin deitado na cama. ― eai, mano, você por aqui.

― Não me chama de mano, seu traíra. ― Justin levantou rapidamente e se pôs a encarar Chaz.

― O que eu fiz? ― o garoto questionava sem saber de nada.

― O que você fez? ― Justin refez a pergunta, já partindo para cima do amigo. ― você agarrou minha namorada na frente de todo mundo. ― rosnou.

― Ei! ― Chaz recuou. ― calma aí.

― Calma aí? Você ainda me pede calma? ― o encara. ― como você quer que eu tenha calma depois de ver tal cena? Eu já deveria ter desconfiado. ― recuou e começou a andar de um lado para o outro.

― Ei, foi por impulso. ― Chaz tentou se justificar. ― foi do momento. ― Justin bufou. ― Olha... eu até pedi desculpas para Ashley, e ela me desculpou numa boa. ― Justin voltou a encara-lo. ― peço desculpas pra você também... eu sei que você está na maior bad por causa dela, eu deveria ter me controlado. ― O garoto bufou e sentou na cama. ― desculpa mesmo, irmão.

Justin encarou o amigo sem dizer nenhuma palavra, somente depois de alguns segundos ele estendeu uma das mãos, Chaz olhou e apertou a mão do amigo, fazendo o velho toque.

― Eu acho que você tem que dar investidas. ―  Chaz falou assim que Justin sentou ao seu lado. ― conversei com Ashley, nas vésperas da feira, sobre vocês dois... ― Justin o encarou. ― ela ainda está magoada, mas sente sua falta.

― Eu também sinto muito a falta dela. ― bufou. ― mas a cada vez mais eu a vejo mais distante. ― esfrega as mãos em seus cabelos. ― o fim do ano está chegando.... e nossa separação está cada vez mais perto.

― É isso aí! ― Chaz exclamou empolgado, Justin estranhou e o encarou. ― o fim de ano está chegando, assim como as festas. ― Justin ainda o olhava com um ponto de interrogação na mente. ― você tem que aproveitar as festividades para investir. ―Justin bufou. ― qual é, Justin... é a melhor época.

― Mas e depois? ― falou querendo uma solução.

― Depois você vê o que você faz. ― Chris voltou para o quarto, já devidamente vestido. ― mesmo se vocês se afastarem, tipo, você em Toronto e ela em Nova Iorque, pelo menos terão contato, vai que quando você for jogar lá dá uma passadinha na casa dela e .... ― ele sorriu de lado.

― Chris tem razão. ― Chaz concordou. ― pelo menos assim já é um contato, e sai ganhando as duas partes.

― Eu não sei. ― Justin bufou.

― Justin, não faz corpo mole. ― Chris falou. ― levanta essa moral aí, vai até a casa dela e tenta conversar. Leva flores, vai com a desculpa de está presenteando pela feira de robótica, enfim... da seu jeito. ― o tom da voz de Chris era autoritário. ― só não fica com essa cara de cu aí. Você gosta dela e ela de você, só que está magoada. ― Justin o encarou. ― começa e bater nesse gelo, se não ele nunca vai quebrar.

Justin respirou fundo e começou a processar as palavras do amigo. Ele tinha razão, ficar de braços cruzados não ia resolver a situação dele, algo deveria ser feito. E era isso que ele ia fazer.

― Vocês tem razão. ― Justin levantou decidido. ― Eu vou falar com ela.

― Esse é meu garoto. ― os amigos falaram em uníssono.

 

***

 

11 horas e 5 minutos

(Casa da Ashley)

 

Ashley, mesmo indo a festa, acordou cedo e como uma dor de cabeça horrível, mas a mesma passou depois de dois analgésicos e um bom banho. Es tava sentada na sala assistindo TV quando ouviu a campainha tocar, como estava sozinha em casa, pois seus pais havia ido no supermercado, levantou e foi até a porta, conferindo primeiro pelo olho mágico quem era. Assim que o identificou abriu a porta.

―Malk, que surpresa boa. ― abraçou o amigo.

― Vim parabenizar a vencedora da feira de robótica. ― ele riu.

― Obrigada. ― agradeceu assim que se afastaram. ― senti sua falta.

― Eu sei que deveria ter ido, mas ....- coçou a nuca. ― tive que fazer um trabalho de física. ― sorriu fraco. ― na verdade ajudar alguém a fazer.

― E quem seria? ― a garota questionou, enquanto dava passagem par ao amigo entrar.

Malk foi andando para perto do sofá, assim como Ashley.

― Trouxe uma flor. ― falou, já estendendo a flor para a amiga.

― Obrigada. ― ela pegou e agradeceu. ― mas agora me fale... quem você estava ajudando, que não pode ir na feira? ― ela o encarou.

Malk já não tinha para onde fugir, não era por nada não, mas sabia que depois de contar quem estava ajudando Ashley com certeza ficaria chateada. Afinal, ela não tinha afinidade com ela.

― Hm... ― coçou a nuca. ― Kimberly... a irmã do Ryan. ― falou. ― ela me pediu ajuda com o trabalho, e eu não achei mal algum em ajuda-la.

― Desde quando Kimberly pede sua ajuda? ― questionou. ― ela deve está tentando alguma coisa. ... e deve ser pra me atingir. ― a garota falou já com a voz alterada.

― Ei, calma. ― Malk tentou acalmar a amiga. ― ela só queria uma ajuda.. nem tocou no seu nome.

― Você não a conhece... ela é astuciosa, rodeia e depois ataca. ― Ashley se levantou. ― já não basta o Justin, ela vai querer roubar você de mim também? ― o encarou, já visivelmente alterada.

― Ei. ― Malk levantou-se e foi até Ashley, já a envolvendo em seus braços. ― ninguém vai me tirar de você, ok? ― ela somente assentiu. ― você está muito estressada, sabia? ― segurou nos dois lados do rosto da garota e a fez encara-lo. ― agora vai se arrumar.

― Por quê? ― a garota se afastou e o encarou.

― Eu vim aqui mesmo foi para te convidar para um passeio no shopping. ― ele sorriu. ― eai, toma? É o passeio da vitória. ― falou empolgado.

― Eu topo. ― ela confirmou. ― deixa só eu me arrumar.

― Ok, vai la e eu te espero aqui.

 

***

11 horas e 35 minutos

 

Justin estaciona o carro em frente a casa de Ashley, abre o portão e caminha até a porta. O garoto aperta o buquê de flor em suas mãos com força e toca a campainha. Logo ouve algum gritar um “já vai” e depois Clara abre a porta.

―Justin? ― pergunta surpresa, enquanto enxuga as mãos no pano de prato. ― Que surpresa.

― Eu vim ver a Ashley, ela está? ― perguntou esperançoso.

― Querido, infelizmente ela não está. ― tentou ser o mais suave possível. ― Ela e Malk saíram agora a pouco, eles foram ao shopping.

― ah.. sim. ― Justin respondeu desanimado. ― entrega  essas flores para ela. ― estendeu o braço em que segurava o buquê.

― Sim, querido. ― Clara o pegou.

 ― E diz a ela que eu a parabenizo pela vitória. ― sorriu sem animo. ― tchau.

E sem esperar uma resposta de Clara, Justin foi embora, entrou em seu carro e partiu para casa. Sua primeira iniciativa tinha sido uma falha total.

 

***

 

8 horas e 30 minutos, segunda-feira

(Tiger High School)

 

Na manhã de segunda a escola de Tiger High estava em festa, na fachada da escola estava estendida uma grande faixa, parabenizando Chaz e Ashley pela vitória na feira de robótica. A dupla recebeu os parabéns de todos, entre professores, alunos, e funcionários. Chaz não perdeu a oportunidade e levou o troféu para exibi-lo pela escola, e é logico que todos comemoraram. O combinado entre a dupla foi esse, Chaz ficaria com o troféu, enquanto Ashley ficaria com o cheque de cinco mil dólares. Tal dinheiro não faria diferença para o garoto.

Justin assistiu a euforia da dupla de longe e foi por pouco que ele não se aproximou de Ashley para cumprimenta-la com um beijo bem dado e um abraço forte. Mas desistiu da ideia ao ver Malk a abraçar forte.

Ela não precisa de mim― esse foi o pensamento do garoto.

Na aula de robótica foi mais comemoração, todos parabenizaram a dupla e perguntaram de onde havia partido a iniciativa de fazer o robô de precisão. Todos estavam empolgados com a vitória que nem perceberam a hora passar, e no fim a aula teve fim e nada foi dado, além se varias explicações por parte da dupla.

Enquanto guardava os poucos materiais que havia tirado da bolsa, Chaz aborda Ashley.

― Justin viu nosso beijo. ― ele fala, fazendo a atenção da garota sair do que estava fazendo e ir encara-lo.

― E...

― E ele tirou pergunta comigo. ― Chaz bufou. ― ele ficou arrasado com o que viu. Me senti culpado e ...

― Chaz, não sei o porquê está se sentindo assim. ― a garota o interrompeu. ― ele e eu não estamos mais namorando, ele não tem nada que ir tirar pergunta com você.

― Mas mesmo assim... você é dele...

― Eu não sou de ninguém. ― Ashley rebateu.

― Ele é meu amigo, e você estando ou não com ele, sempre vou te ver como a mulher do Bieber. Não adianta. Já está gravado. ― Chaz bufou. ― mais enfim.. eu pedi desculpas a ele, não foi uma atitude de amigo o que eu fiz. Ele te ama, e sofre com isso... eu não tinha nada que fazer isso. Desculapa.

E dizendo isso Chaz levantou e saiu da sala, deixando Ashley super confusa.

 

****

 

Uma semana e meia depois...

 

Os dias se passaram e a correria começou, é sempre assim, final do ano é tempo de correria, preparativos para o natal, festas de final de ano e por assim vai.

Ashley, assim como Chaz e Malk, fizeram suas matriculas para a faculdade, Ashley já havia confirmado tudo para estudar em Columbia, Chaz ia para uma Universidade em Toronto, já que pretendia jogar no time de lá, assim como Ryan e Justin, e Malk na Universidade em Washington.

Justin e Ryan já estavam mais focados nos treinos intensivos para o grande jogo, que decidiria seus futuros. Ambos treinavam nas horas vagas, melhorava seu condicionamento físico na academia e com corridas, fora que ainda tinham que se dedicar para as provas finais, isso tudo até que era bom para Justin, assim ele não estagnava sua vida com o sofrimento que sentia.    

O garoto já estava ficando exausto das investidas de Kimberly, a garota investia mesmo em reconquista-lo, mas sempre recebia as sinceras recusas do garoto, que deixava na cara o desinteresse pela garota e seu amor, ainda ativo, por Ashley. 

Kimberly por sua vez não desistia, o que ela sentia não poderia ser considerado amor, e sim obsessão. Ela queria Justin não porque o amava, mas sim porque estava com Ashley, isso era um baque para seu querido ego. Mas ela devemos confessar que a garota sentia-se mal com a recusa incessante do garoto. Ninguém merece levar uma vida assim.

 

(Biblioteca de Tiger High School)

 

― Então é isso. ― Malk falou pela última vez. ― Por favor, me diga que você entendeu? ― esfregou as têmporas, com cansaço.

― Ah... eu acho que sim. ― a garota loira respondeu ainda olhando para a folha.

― Pelo amor de Deus, Kimberly. ― Malk se ajeitou na cadeira. ― estamos aqui a horas e você ainda não entendeu? ― seu tom de voz era um pouco estressado.

― Ei.. não fala assim comigo. ― ela se irritou com o garoto.

Ele respirou fundo e assentiu.

― Desculpa. ― tirou os óculos e coçou os olhos. ― não deveria falar assim com você.. desculpa mesmo.

― Tá desculpado. ― o encarou, com a expressão ainda fechada.

 ― Mas já estamos a semanas estudando e você diz que não entende nada. ― a encarou. ― eu acho que você tem que encontrar outra pessoa para te ensinar, porque eu realmente não sei o que eu faço. ― colocou os óculos novamente.

― Não. ― falou rápido. ― eu preciso de você. ― Malk a encarou surpreso. ― quer dizer... eu preciso da sua explicação. ― ela bufou cansada. ― é que eu não estou muito bem.

 ― Quer desabafar? ― ele questionou.

Um silencio pairou entre os dois, Kimberly encarava os livros enquanto Malk a encarava. Depois de alguns segundos ela resolveu falar. 

― Eu estou cansada. ― jogou seu corpo contra a mesa. ― eu estou cansada de ser rejeitada.

Malk juntou as sobrancelhas e esperou que ela prosseguisse.

― Eu estou cansada de ser rejeitada pelo Justin... poxa... ele não era assim. ― bufou.

Mais uma vez o garotou ficou esperando ela prossegui, mas como não disse nada, entendeu que era a hora dele dizer algo.

― Você já tentou seguir em frente? ― ela tirou os olhos dos livros e encarou Malk.

― Como assim?

― Seguir em frente ué. ― o garoto deu de ombros. ― conhecer novas pessoas, viver sua vida. ― a encarou. ― Justin não gosta de você... mas não é esse tipo de odiar sabe? Ele só não sente a mesma coisa por você. E isso está na cara. ― olhou para frente, enquanto a garota continuou encarando-o. ― não é por nada não, mas isso já tá feio. Tanto isso de você correr atrás dele, como fazer de tudo para tentar separar ele da Ash.  Isso tá te deixando com uma imagem horrível.

Kimberly nada respondeu, pois tudo o que Malk acabara de falar era verdade. Aquilo estava acabando com sua reputação, além de não está resultando em nada. Somente  desgaste e sofrimento.

― Não é por nada, mas isso está aumentando o sofrimento de todos. Do Justin principalmente, porque assim ele se vê mais longe da Ash. Também aumenta o sofrimento da Ash, porque ela vendo você investindo no Justin, pensa que vocês tem algo. ― Ele bufou. ― fora os que sofrem de fora. Como seu irmão, Chris e Chaz, que são amigos de Justin, e não gostam de vê-lo sofrendo, e eu... ― ele desistiu de continuar, apenas curvou o corpo para frente e apoiou os braços sobre os joelhos.

Kimberly o encarou e esperou ele dizer mais algumas coisa, mas viu que ele ia continuar em silêncio.

― Você gosta dela, né?

Malk no mesmo instante ajeitou a postura e a encarou.

― Eu gostava, mas eu entendi que ela é apaixonada por outro. ― respirou fundo. ― eu vi que o coração dela pertence a outro, e você deveria ver o mesmo. ― a encarou. ― não adianta persistir, um ama o outro e separado eles estão sofrendo... e bom, isso de certa forma acaba te machucando também.

― Eu sei. ― ela concordou.

― Então porque persiste? ― a encarou.

― Eu não sei, é como... ah.. sei lá. ― falou com desanimo.

― Faz o seguinte. ― ele tocou as mãos dela. ― deixa ele de lado. ― ela juntou as sobrancelhas. ―segue sua vida, você é jovem, tem uma vida toda pela frente.

― Mas isso não vai adiantar nada. ― ela bufou irritada. ― isso não vai fazê-los voltar.

― Você pode tentar se desculpar. ― Malk deu de ombros. ― Isso já é um bom começo, né?

―Mas como? ― ela questionou.

― Isso só você pode descobrir. ―levantou-se da cadeira.

O garoto juntou todos os seus matérias e colocou na mochila, pondo-a sobre os ombros logo depois.

― Tchau, Kimberly. ― despediu-se.

― Malk, espera. ― o garoto, que já caminhava em direção da porta, virou pra trás. ―Obrigada. ― ela sorriu. ― Você me ajudou bastante.

― Disponha. ― ele deu de ombros e seguiu em frente.

 

***

 

7 horas e 30 minutos, quinta-feira.

(Tiger High School)

 

Na manhã seguinte Kimberly levantou disposta a arrumar as coisas. Chegou a escola cedo e ficou esperando por Justin, ela queria resolver aquilo o quanto antes. 

Não demorou muito para que avistasse o carro de Justin, acompanhado pelo de Chris e Chaz, ela ajeitou a postura e esperou que eles estacionassem e saísse do carro, assim que isso aconteceu ela começou a se aproximar.

― Justin. ― o chamou.

Justin quando viu já resmungou um “oh não”, para ele Kimberly já era sinônimo de problema.

― Eu preciso falar com você. ― ela disse assim que chegou perto dos três garotos.

― Tem que ser agora mesmo? ― Justin falou com desanimo.

― Tem. ― falou seria. ― e a sós. ― olhou para Chris e Chaz.

― Nossa. ― Chaz jogou as mãos para o alto. ― já estamos saindo. Vamos, Chaz.

Os dois se retiraram, deixando Kimberly e Justin a sós.

― O que você quer comigo? ― Justin falou impaciente.

― Ei, calma. ― jogou as mãos para o ar. ― eu vim em sinal de paz.

― Paz? ― riu debochado. ― quando você vem em paz, Kimberly.

― Olha, eu vim aqui para resolver as coisas entre a gente...

― Que coisas? Que “ a gente”? ― ele a cortou.

― Eu vim pedir desculpas , tá legal?

Justin a encarou surpreso. Kimberly pedindo desculpas? Isso era algum tipo de piada?

― Que tipo de brincadeira é essa? ― ele questionou.  

― Não é brincadeira nenhuma, Justin. ― Bufou. ― agora eu percebi o quão mal eu estou fazendo para vocês e para mim. ― falou cabisbaixa. ― uma pessoa disse que isso só está piorando mais as coisas. Tipo, deixando você mais infeliz e distante da rati... quero dizer, Ashley. ― encarou o garoto em sua frente, que olhava todo meio desconfiado. ― eu sinto muito. Se eu puder fazer alguma coisa para ajudar... pode ter certeza que farei.

Kimberly sorriu para Justin, de uma maneira que o garoto nunca havia visto antes. O sorriso dela não era malicioso e nem debochado, era um sorriso... sincero? Sim, sincero.

― Olha, eu te desculpo. ― Justin finalmente falou. ― mas não sei se você pode ajudar. ― bufou. ― as coisas estão bem complicadas para o meu lado, ela não quer me ver nem pintado de ouro.

O garoto, frustrado, encostou no carro do amigo.

― Eu sinto muito por ter deixado as coisas chegarem a esse ponto. ― se encostou perto do garoto. ― Mas tenha certeza de uma coisa. ― Justin a encarou. ― eu farei tudo para te ajudar. Amigos são para essas coisas, não? ― ela sorriu e Justin retribuiu.

― Sim. ― Justin a puxou pelo braço. ― vem cá, me dá um abraço.

A garota não negou e foi abraça-lo, e durante o ato sentiu uma coisa que nunca havia sentido antes, um sentimento novo para ela. Carinho. Justin a abraçava com carinho e ela retribuiu da mesma forma.

― Você é uma boa pessoa, Kimberly. ― Justin se afastou e a encarou. ― só não sabe comporta-se como tal. ― apertou as bochechas.

― Nunca é tarde para mudar. ― sorriu.

― Fico feliz por ter aprendido isso a tempo. ― ele sorriu. ― vem cá, me dá outro abraço.

 

***

 

Alguns dias depois....

 

11 horas e 45 minutos, sábado

 

Já era inicio de Dezembro e as ruas já estavam cobertas com a neve, assim como as casa já estavam enfeitadas para o natal, mas mesmo assim Ashley insistiu em levar Spike para passear, alegando que ele estava muito parado, e é claro que o pequeno cãozinho não retrucou e logo se oiriçou para passear.

A garota vestiu uma rouba bem quente, suas botas de neve, cachecol, toca e luvas, o frio não estava tão intenso assim, mas a garota era friorenta, então, todo casaco é pouco. Em Spike ela colocou uma das roupinhas que havia comprado para ele e assim saíram.

Andando pelas ruas ela ia cumprimentando as pessoas e desejando seus votos de boas festas. Spike por sua vez estava inquieto com as decorações das casas e puxava a coleira fazendo Ashley quase cair.

O objetivo de Ashley era passear por dois quarteirões e voltar para casa, mas isso foi quase que impossível, já que Spike a puxou pelas ruas, seguindo uma simples borboleta, que não sei por quais cargas d’água voava por ali. Quando foi perceber já estava em uma praça, onde havia varias crianças e cachorros brincando.

Já podemos imaginar o que Spike fez. Sim, o cãozinho deu um impulso e saiu correndo atrás dos outros cachorros, fazendo Ashley correr atrás dele.

― SPIKE. ― ela gritou. ― VOLTA AQUI, GAROTO. ― correu mais.

Do nada ouviu um assobio alto, que fez o cachorro parar. Ela agradeceu aos céus, pois assim poderia pega-lo, mas foi em vão, pois o assobio foi ouvido mais uma vez e Spike correu na direção do som.

― SPIKE! ― gritou e saiu correndo.   

E foi correndo na mesma direção do cão que ela encontrou uma pessoa que não estava preparada para encontrar ali. Sim, o garoto alto de cabelos loiros e um belo físico acariciava o pequeno cãozinho, e quando percebeu a presença de Ashley a encarou e sorriu.

― Venha, Spike. ― ela estendeu os braços. ― vamos para casa.

Ele latiu.

― Eu acho que ele não quer ir. ― Justin riu. ― sentiu saudades do papai? ― ele encarou o cachorro.

Spike começou a latir e lamber as mãos de Justin, que sorria sem parar. Ashley não pode negar que tal cena foi linda.

― É só ele que está sentindo minha falta, ou mais uma pessoa também? ― encarou Ashley.

― Não, pode ter certeza de que é só ele quem sente sua falta. ― rebateu. ― vamos, Spike, está ficando frio.

O cachorro se negou a sair do colo de Justin.

― Ashley eu preciso conversar com você.

― Para pedir mais desculpas? Não, obrigada. Já ouvi isso muitas vezes.

― Não é sobre isso que eu tenho pra falar. ― ele bufou. ― por favor. ― implorou. ― vamos até um café´, aqui está muito frio para você e para ele.

― Há estabelecimentos que não deixam entrar animais, sabia? ― o encarou.

― Podemos conversar em algum outro lugar? Meu carro, por exemplo...

― Um café não seria nada mal, né?

O garoto respirou fundo, aquilo já era um bom começo. Em silêncio eles caminharam até uma cafeteria que havia perto do parque, e como havia um aviso de que não podia entrar com animais, acabaram por ficar do lado de fora.

― Um cappuccino, por favor. ― Justin pediu. ― O que vai querer?

― Ir embora, pode ser? ― ela o encarou.

― Um chocolate quente com creme, por favor.

― Seus pedidos serão entregues dentro de alguns instantes. ― o garçom falou.

― Ok, obrigado. ― Justin agradeceu.

― Então, o que tem a dizer? ― Ashley ajeitou Spike em seu colo.

― Eu.... ah... estou sentindo sua falta. ― falou por fim.

― Pois não parece. ― a garota deu de ombros. ― outro dia mesmo vi você e Kimberly em vários abraços no estacionamento da escola. ― seu tom de voz era de ciúmes. ― fico feliz por vocês terem se acertado. ― sorriu falso. ― vocês fazem um belo casal.

Justin a encarou incrédulo, então quer dizer que ela tinha visto?

―Não é nada disso que você está pensando. ― logo falou.

― Nunca é. ― riu com deboche. ― vai dizer que as conversas nos corredores também é engano? ― encarou. ― Justin, não precisa ficar assim, estamos separados, você pode seguir sua vida. Sem problemas.

―Eu não quero seguir a vida se não for com você.

Essa resposta a pegou de surpresa.

― Quanto a Kim, ela veio me pedir desculpas por tudo, ela quis se desculpas por ter feito isso comigo... com a gente.

― Ah, sim. ― Ashley riu. ―Kimberly? A irmã do Ryan? ― Justin assentiu. ― não, acho que não estamos falando da mesma pessoa.

―Seu pedido senhor. ― antes de Justin responder o garçom chegou entregando os pedidos.

― Obrigado. ― o garoto agradeceu.

―Mas não foi por isso que você me chamou, não foi? ― ela o encarou.

― Não. ― Justin bufou. ― você, em uma de nossas discursões, disse que não queria segredos. Certo? ― ela assentiu. ― então estou aqui para abrir o jogo com você, sem segredos.

― Vai me dizer que me traiu com mais alguém? ― Questionou com deboche.

―Não Ahs...

― Então o que é? ― o encarou.

― Eu sou adotado. ― falou sem rodeios.

― O QUE? ― sem querer a garota gritou, assustando Spike.

― Foi isso mesmo que você ouviu. ― Justin bufou. ― Sou adotado, e só quem sabe  são meus pais e você. ― a encarou.

  Ashley o olhava sem entender. Como assim, Justin é adotado?

― Eu achei que você deveria saber, assim esclareceria bastante coisa, como essa origem veela, que eu nem sei de onde vem. ― bufou.

― Eu não tinha o direito de saber, Justin. ― Ashley falou calma. ― Isso é assunto de família.

― Você é minha família. ― Justin respondeu, assustando a garota coma  resposta. ― você pode não acreditar e até negar, mas eu ainda sonho em constituir uma família com você. ― ele a encarou. ― eu sonho em ter filhos, casar, morar juntos, e eu acho que a mãe dos meus filhos tem que saber, pelo menos, da onde eu vim.... coisa que nem eu sei. ― bufou frustrado.

― Justin, por que isso agora? ― ela questionou.

― Por que eu sinto a necessidade de me encontrar, sabe? ― ele falou. ― Eu quero  entender-me, e não há pessoa melhor no mundo que você para me ajudar. 


Notas Finais


Então, amadinhos. Podemos ver nesse finalzinho o que nos espera para a segunda temporada né? Pois é, essa parada dos pais biologicos do Justin não vai se desenrolar nessa temporada não.
Bom, espero que tenham gostado. Preparem-se para as fortes emoçoes nos proximos capuitulos, que virão em breve

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