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História Veela - Conhecendo o passado


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Eai, meu povo e minha pova. Então , esse é o anti penúltimo capitulo e eu não estou conseguindo acreditar que meu amorzinho está tendo fim. Mas enfim, boa leitura.

Capítulo 43 - Conhecendo o passado


Ashley ainda estava robotizada com as palavras de Justin. Adotado? Como? A garota não conseguia acreditar em tal coisa, e aquele pedido de ajuda tinha mexido com ela, a voz do garoto havia soado tão sincera.

Por mais que estivesse confusa, uma coisa ela tinha certeza, aquela não era uma conversa para porta de bar, então pediu para que pudessem conversa em um lugar mais reservado, Justin logo sugeriu sua casa, mas Ashley recusou e disse que em sua casa seria melhor.

E assim eles foram, durante todo o trajeto eles ficaram em silêncio, só se ouvia o latido de Spike algumas vezes. Ao chegar no portão de sua residência, Ashley pediu para que Justin a esperasse na varanda, pois ela deixaria o cãozinho na garagem e voltaria para conversar.

A varanda era coberta, então não ia neve e nem passava muita corrente de vento, era um lugar bom para conversar. Ashley voltou e encontrou Justin sentado, em uma das cadeiras, e a sua espera. Antes de sentar ela respirou fundo e o encarou.

— Bom, aqui ninguém pode nos ouvir. — sentou. — pode começar a contar. — o encarou.

— Bom, eu não sei muita coisa, pois meus pais nunca entraram a fundo nesse assunto, e eu também não insistia. — Justin começou a falar. — Kath sempre dizia que eu fui um presente na vida dela , que assim que bateu os olhos em mim se apaixonou. — o garoto riu fraco.

— Ela já te disse em qual orfanato te encontrou? — o garoto negou. — então fica difícil, Justin. — respirou cansada.

— Eu sei, por isso estou aqui, para te pedir ajuda.

— Mas eu não tenho nem por onde começar a busca. — jogou as mãos para o ar. — eu não sei se posso te ajudar.

O garoto a encarou, com desânimo. Nesse momento Ashley se sentiu penalizada, pois via a necessidade dos olhos do rapaz, e não tinha como negar.

— Tá bom, vou ver o que eu posso fazer. — ele sorriu. — mas não te prometo nada. — bufou. — ainda mais agora, que está cada vez mais próxima minha ida para Nova Iorque.

Na mesma hora o semblante de Justin se desfez, dando lugar para uma expressão de desânimo. Ele ja havia se esquecido da partida, era tanta coisa em sua cabeça que acabara esquecendo.

— Agora me deixa entrar, está ficando bastante frio. — esfregou os próprios braços. — Você deveria se agasalhar mais. — olhou para Justin, que só vestia uma jaqueta de couro. — assim vai ficar gripado facilmente. — ele riu. — bom, eu vou entrar.

Para se despedir ela se aproximou do garoto e deu um beijo rápido em seu rosto e logo se afastou.

— Tchau. — falou e entrou.

Justin não teve nem tempo de responder, pois ficou desnorteado com o beijo que acabara de ganhar. Mesmo sendo um simples beijo costumeiro significou muito para o garoto, que ainda acariciava sua bochecha, onde havia recebido o beijo.

Depois de alguns segundos ele saiu de seu pequeno transe e foi em direção ao seus carro, ainda desnorteado com um simples beijo.

 

 

***

 

No dia seguinte….

 

Era manhã e a neve caía com mais intensidade, deixando os quintas coberto de branco. Justin levantou empolgado, tomou um banho quente e desceu para tomar café. Quando chegou à sala deparou-se com sua mãe tirando enfeites de natal, e uma árvore começando a ficar decorada.

Katherine tinha o costume de montar a decoração com a ajuda do filho e do marido, e bom, como ambos estavam indisponíveis nos últimos dias, decidiu adiar até que pudessem montar.

— Venha, Justin, me ajudar a montar a árvore. — Katherine o chamou.

Justin caminhou até a mãe, que pegava mais uma caixa de enfeites. Ele sorriu ao ver a empolgação da mãe, sem sombra de dúvidas essa era a festividade de quem ela mais gostava.

— Onde está o papai? — ele questionou.

— está colocando as luzes no telhado, com a ajuda do jardineiro. — respondeu.

— Ah sim.

— Venha me ajudar, a árvore esse ano é maior e você pode colocar os enfeites do alto.

— Dá tempo para e tomar meu café rapidinho? — perguntou.

— Sim, mas seja rápido. — ele assentiu. — enquanto isso eu vou ficar organizado os enfeites.

Justin foi até a cozinha, a mesa de café da manhã ainda estava posta, então sentou-se e começou o desjejum. Um pão com peito de peru e um copo de suco foi o suficiente para ele, que bebeu rapidamente e colocou a louça na pia.

Voltando para a sala encontrou sua mãe em meio a inúmeros enfeites natalinos. A mulher organizava tudo por cor, desde os anjinhos, até as bolas com glitter.

— Vejo que precisa de ajuda. — Justin riu, já entrando no meio dos enfeites.

— Sim,  querido.— ela ri. — tenho bastante trabalho. — encarou a sua volta.

— Então mãos a obra. — o garoto falou empolgado.

Katherine e Justin começaram a colocar os enfeites na árvore de natal. A mesma era um pinheiro de quase dois metros de altura e bem robusto, James escolheu bem este ano. A maior parte dos ornamentos era em vermelho e dourado, cores que não poderiam faltar para Katherine.

Depois de quase todos os enfeites postos, faltava apenas as luzes. Dentro de uma caixa média eles tiraram várias caixas pequenas, e nelas continham os famosos pisca-pisca. Como foram espertos e guardaram muito bem no ano passado, nenhum centímetro estava embolado, o que facilitava na hora de colocá-los na árvore.

— Justin, como vai você e a Ashley? — Katherine questionou enquanto escolhia qual colocaria primeiro.

— Estamos na mesma, mãe. — falou com desânimo. — mas ela e eu conversamos ontem. — a mulher o encarou e sorriu. — e ela me beijou, bem aqui. — Justin falou de forma apaixonada e apontou o local do beijo.

Katherine não pode deixar de sorrir, com a maneira com que o filho falava de um simples ato cordial.

— Que bom. — falou com entusiasmo. — isso já é uma grande evolução, né?

— Sim. — Justin confirmou. Enquanto subia as escadas para começar a colocar as luzes.

— E o baile de formatura, já tem com quem ir?

— Não.— bufou. — acho q vou sozinho. — deu de ombros.

— E Ashley?

— Acho que ela vai com o Malk, eles sempre iam. — ele encarou os galhos da árvore em sua frente.

— Ah.. sim. — entregou mais um pisca-pisca. — E Kim, ela continua a mesma?

— Kimberly está me surpreendendo. — Justin sorriu. — ela realmente desencanou de mim e tá seguindo a vida dela. Fico feliz.

— Eu também. — Katherine sorri. —mas e sua roupa para o baile, você ainda não escolheu.

Justin encarou a mãe e sorriu.

— Será que você pode me ajudar? — questionou e de imediato a mãe sorriu.

— É lógico que posso. — falou empolgada. — esses dias vi no shopping um Smokey lindo, ficará perfeito em você.

Justin riu com a empolgação da mãe.

— Que tal irmos amanhã comprar? — Justin sugeriu. — o dia da formatura está cada vez mais próximo.

 

***

 

7 horas e 30 minutos, segunda-feira.

 

Era manhã de segunda e Ashley ainda pensava no que Justin havia contado e no pedido que fizera. A garota tinha que uma coisa em mente, mas não sabia se isso era o certo a fazer. Ela tinha em mente ter uma conversa com Katherine, mãe de Justin, e assim perguntar coisas para ela. Mas não sabia se isso era o mais correto a fazer.

A garota saiu de seus pensamentos quando sentiu seu celular vibrando, indicando que havia uma nova mensagem, na mesma Chaz perguntava se ela iria a escola.

Ashley encarou o celular e respirou fundo, o tempo estava passando e ela não teria como ajudar Justin estando tão longe do mesmo. Ela respondeu rápido um “ hoje eu não vou.” E colocou o celular no bolso.

Mais que rapidamente ela reuniu as coisas mais necessárias, despediu de sua mãe e foi para o ponto de ônibus. O intuito de Ashley não era ir a escola, e sim conversar com Katherine, então resolveu arriscar ir até a casa da mesma. Um risco ela não correria, que era encontrar Justin, pois o mesmo já estava na escola. A única coisa que poderia acontecer era não encontrar Katherine em casa.

Assim que ela viu o ônibus que iria para o mesmo bairro do residencial onde Justin morava, ela embarcou. No ônibus a maioria dos passageiros eram seguranças, babás , faxineiras e jardineiros, pessoas que prestável serviços para os magnatas que lá moravam, afinal, nenhum dos moradores de lá necessitavam de utilizar o coletivo.

Demorou cerca de vinte minutos até ela chegar ao bairro, desceu no ponto mais próximo é caminhou em direção  o condomínio. Quando ela estava próxima ao portão ouviu um carro buzinando e de imediato olhou para ver quem era.

— Ashley? — a pessoa questionou de dentro do carro.

— Kath, era com você mesmo que eu queria falar. — Ashley sorri e vai de encontro a pessoa.

— Sim, querida. — ela desliga o carro e sai do mesmo. — o que aconteceu?

— Eu preciso ter uma conversa com você. — a garota falou, um pouco acanhada.

— Oh, sim, querida. — sorriu. — Entre no carro e vamos para minha casa. Lá está mais quente.

Ashley assentiu e entrou no carro. Katherine manobrou e retornou para o interior do residencial, dirigindo até a frente de sua casa, aonde estacionou e ambas saíram. A mais velha convidou a garota para adentrar a sua casa, pois não havia condições de conversar do lado de fora, e assim as duas rumaram para o interior da residência, logo na sala Katherine convida Ashley para sentar e oferece um chocolate quente, mas a mesma rejeita.

— Então, querida, o que tem a me dizer? — Katherine questiona, enquanto senta ao lado de Ashley.

— É… eu não sei se esse assunto é confortável para você. — Começou , e Katherine logo franziu o cenho. — Mas ele pediu minha ajuda. — olhou para as próprias mãos.

— Diga, querida. — a mais velha a encorajou.

— É que dias atrás Justin veio conversar comigo. — ela assentiu. — dizendo que não queria nada oculto entre nós, e que eu, sendo “a futura mãe dos filhos dele”, deveria saber de tudo.— Katherine estava ficando cada vez mais confusa. — Enfim, eu fiquei super confusa, até que ele me jogou ima bomba. — respirou fundo. — ele me contou que é adotado.

Nesse exato momento Katherine arregalou os olhos em sinal de espanto, não que ela quisesse esconder tal coisa, mas sim por sem uma surpresa muito grande, já que Justin não tocava no assunto.

— Eu o vi desesperado, sabe? — Ashley retorceu os lábios e olhou para as próprias mãos . — ele disse que eu era a única que merecia saber e que poderia ajudar. — suspirou. — disse também que necessitava saber de alguma coisa do passado dele, pelo menos para se encontrar, saber sua verdadeira identidade.

— Confesso que estou surpresa, pois Justin nunca tocou no assunto. Ele nunca deu importância ao passado, por isso não mexemos nisso. — Katherine falou. — Mas se ele chegou ao ponto de contar tudo para você, é porque sente a verdadeira necessidade de saber.

— Sim. — confirmou. — mesmo brigados eu nao pude negar esse pedido. — A garota suspirou mais uma vez. — os olhos dele me pareciam tão sinceros.

— Uma coisa eu posso afirmar, Justin não é capaz de mentir para você. — Ashley a encarou. — Sei que aconteceu isso, você está chateada, mas ele te ama. E você o ama . — Ashley nada respondeu, apenas abaixou a cabeça.

— Posso te fazer algumas perguntas? — ela voltou a encarar Ashley.

— Sim, querida.

— Justin falou muito pouco, e creio que é só isso que ele saiba. — respirou fundo. — aonde você encontrou o Justin?

Katherine respirou fundo e fechou os olhos por alguns instantes. Lembrar daquele dia a deixava confusa, afinal, aquele dia foi muito confuso. Mas ela estava decidida a falar, respirou fundo e encarou a morena a sua frente.

— James e eu sempre desejamos um filho, fosse ele menino ou menina, tentamos várias vezes, mas nunca obtivemos sucesso.— sorriu fraco. — James fez exames e eu também, até que descobri ter uma doença no útero. Um tumor, mais precisamente. — Ashley assentiu. — Mais que rapidamente começamos um tratamento, afinal, era grave. E ao desenrolar do tratamento descobri que ele estava se desenvolvendo muito rápido e isso estava me prejudicando, então o médico me aconselhou a ir ao extremo e retirar o útero fora. — Ela fez uma pausa, para se recompor. — aquilo foi um baque tanto para mim, quanto para James. Era meu sonho a maternidade, gerar um filho, cria-lo. Era um sonho, e isso teria fim. James e eu conversamos bastante e com muito sofrimento decidimos fazer isso. Afinal, era minha saúde que estava em risco.

— Eu sinto muito, Kath. Sinto muito mesmo. — Ashley falou, penalizada.

— Eu sei, querida. — Katherine sorriu sem ânimo. —  Nisso comecei a fazer os exames, fiz todos os exames necessários para a cirurgia, marcamos o dia e ficamos aguardamos. Agora quero que preste a atenção, querida. — Ashley assentiu. Chegou o dia da operação, a mesma não foi feita aqui, e sim em Toronto, me internaram e eu fui para e mesa de cirurgia. Demorou horas, mas no final tudo correu bem. Estava previsto para eu ficar no hospital durante sete dias, em observação e essas coisas. — Ashley assentiu. — Mas na sexta noite algo me tirou o sono. — Katherine encarou Ashley, a garota se aproximou mais. — eu não sei o que me deu, mas eu comecei a ficar inquieta, andei o quarto inteiro até que resolvi sair do mesmo e andar pelos corredores do hospital.

Ashley já estava começando a entender aonde isso ia parar, e podemos confessar que a mesma estava curiosa.

— Como de costume os corredores estavam vazios, era o horário da troca de turnos e isso deixava os corredores vazios. — a garota assentiu ansiosa. — então em um desses corredores eu encontrei uma mulher. Ela era bem branca, alta, cabelos loiros, mais tão loiros que chegava a parecer brancos. Ela estava desesperada, parece que querida fugir, ela olhava para os lados, atordoada, e segurava  contra o peito um  embrulho. Era notório o desespero dela, então eu a vi andar pelo corredor, olhando para os lados, com as roupas do hospital.

— Será que ela queria fugir do hospital? — a garota questionou.

— Foi exatamente o que eu pensei. — Katherine concordou. — eu fui até ela e ofereci ajuda, a mesma  olhou pra mim desesperada e me entregou o embrulho que segurava contra seu peito, e na hora que eu olhei dei de cara com um bebê, ele dormia serenamente, como se não estivesse sentindo a tensão que a mãe estava passando. — ela sorriu. — eu perguntei o que ela queria que eu fizesse com a criança. Ela respondeu meio enrolado, sabe, tava na cara que ela não era do nosso país, o sotaque dela era bem peculiar. Bom, ela disse que eu poderia ficar com ele e foi embora.

— Ela foi embora assim? Sem mais nem menos? — Ashley perguntou confusa.

— Sim, ela saiu desesperada pelo corredor. Bom, eu voltei para meu quarto, com o bebê, e fiquei lá com ele até amanhecer. Na manhã seguinte o hospital estava num alvoroço que só, enquanto chegaram ao meu quarto logo questionaram sobre o bebê. Eu não menti, e relatei todo o ocorrido na noite passada, e questionou sobre o a mulher.  Eles disseram que não sabia muita coisa, ela só tinha dito e eles me disseram somente o primeiro nome ….Elydia.

— E eles não descobriram  mais nada não? Tipo, data de nascimento e coisas do tipo?

— Não, nada. O tempo foi passando e eu me acostumei com o menininho, ele parecia um anjinho, com oa cabelos loiros, olhinhos cor de mel. Uma graça. — ambas sorriram.. — eu me apsguei tanto a ele que estava decidida a adota-lo, então começamos a correr a papelada, teve que esperar algum parente recorrer a criança, mas como ninguém recorreu as coisas ficaram maia fáceis, e dentro de dois meses e meio o menino ja carregava meu nome e de James. Eu posso não ter gerado o Justin, mas eu o alimentei em meus seios, vi ele crescer e torna-se esse rapagão forte. — sorriu. — Justin Drew Bieber, filho de James Bieber e Katherine Drew Mcwellt Bieber. — Katherine falou com orgulho.

Katherine ficou falando sobre a infância de Justin, contando como foi os momentos mais marcantes da vida dele, e assim o tempo foi passando, até que Ashley percebeu que já era quase duas da tarde e já estava mais do que atrasada. Primeiro, já tinha combinado de sair com sua mãe, segundo, Justin chegaria a qualquer momento. Então levantou-se e interrompeu Katherine, dizendo:

— Eu vou ter que ir. — Levantou-se do sofá.

— Mas já , querida? — também levantou-se e encarou a garota.

— Sim, já havia combinado de me encontrar com minha mãe no shopping. — Sorriu. — já estou atrasada.

— Não seja por isso, querida. — Katherine sorri, mais uma vez. — Eu também tenho que ir ao shopping, combinei de encontrar Justin para comprarmos a roupa de formatura.

Ashley só assentiu e acompanhou Katherine até o exterior da casa, caminhando até o carro. Ambas entraram e a mais velha deu partida. Durante o trajeto até o shopping foram conversando, e Katherine questionou sobre ela contar o que sabia para Justin, a garota negou e disse que já ainda não tinha muita coisa para contar, e que quando descobrisse, pelo menos o nome completo, contaria para ele.

Ela chegaram ao lugar desejado e começaram a caminhar pela praça de alimentação, Ashley estava torcendo para não encontrar Justin, afinal , seria uma situação meio desconfortável. Mas por sorte a primeira pessoa que a garota encontrou foi sua mãe, assim que a viu a aproximou-se e a cumprimentou, assim como Katherine. Passado os cumprimentos Ashley e Clara se tomaram seu caminho, enquanto Katherine ficou a espera de Justin.

 

 

****

 

Mãe e filha já haviam entrado em quase todas as lojas  de roupas para festas, e nada havia agradado a garota. Até que encontraram uma loja, a mesma era nova no shopping, pois não recordava de tê-la visto antes,  a faixada era de madeira rústica, os manequins também de madeira com enfeites de cristais. Tudo era  muito elegante. Ashley e Clara decidiram entrar e logo uma das atendentes as abordou.

— Em que posso ajudar? — A moça com terninho social perguntou

— Nós estamos em busca de um vestido de formatura. — Clara respondeu. — mas até agora não achamos nenhum de nosso agrado.

— Creio que aqui encontrará o que deseja. — a moça sorriu. — várias formandos estão nos procurando, e todas saíram satisfeitas.— sorriu mais abertamente. — me acompanhe.

Andando pela loja dava para perceber ainda mais o luxo que era, “ com certeza as coisas devem ser muito caras.” Pensou Ashley

― Aqui estão alguns modelos para formatura. Varias garotas já passaram por aqui, pois nossas peças são únicas. ― a vendedora falou. ― fiquem a vontade.

Ashley  e Clara começaram a olhar os vestidos nas araras, era um mais lindo que o outro. Entre eles um chamou a atenção de Ashley, ele era azul, o mesmo era lindo, parecia de princesa.

― Mãe, olha esse aqui. ― chamou Clara, que rapidamente veio. ― eu gostei desse, será que vai ficar bom?

― Eu achei lindo, filha. ― Clara sorriu. ― Vai ficar ótimo.

A garota pegou o vestido da arara e entrou em  um dos provadores e começou a se despir. Na hora de vesti o vestido se enrolou um pouco, já que era longo e com varias camadas de tecido. O mesmo era azul em um tom claro, não havia manga, também não havia decores, ele era fechado tento na parte da frente como na perde  de trás. Os braços ficavam de fora e no pescoço havia um detalhe, era semelhante a de uma gargantilha. A sai era bem aberta, com varias camadas de tecido e aplicações em pedras, colocadas em lugares bem  distintos.

Era um verdadeiro vestido de princesa.

Assim que olhou no espelho a garota sorriu, ao ver o quão bonito havia ficado em seu corpo. 

 

― Você está linda. ― Clara falou deslumbrada quando viu a filha sair do provador.

― Eu amei esse vestido. ― Ashley deu a famosa rodadinha e sorriu olhando para a mãe.

― É esse?

― Sim, é esse! ― respondeu com confiança.

― Então o tire e me dê, vou pagar e o levaremos.

Ashley assentiu e voltou para o interior do provador, retirou o vestido com cuidado, o colocou no cabide e vestiu suas roupas. Quando saiu viu sua mãe a sua espera, entregou o vestido e ficou esperando.

Para não cansar a garota sentou em um dos sofás de veludos que havia. Seu celular estava vibrando, então como não tinha nada para fazer, foi ver o que era. As mensagens eram  de Chaz, o mesmo questi0onava a respeito do baile dos formandos, sim, ele seria o par de Ashley. O garoto estava visivelmente ansioso e perguntou a garota se deveria levar alguma flor para ela.  Ashley riu e disse que isso ficaria a critério do rapaz, assim os dois continuaram conversando, até que alguma picaretou perto de Ashley, tirando sua atenção do telefone.

― Posso falar com você? ― era Kimberly, que estava parada bem na sua frente.

Ashley bufou e a apernas assentiu, ela já tinha em mente uma coisa, Kimberly era sinal de problema.

― Eu quero me desculpar. ― a loira foi direta, fazendo a morena olha-la com espanto.

― Como assim?

― Quero me desculpar por tudo que te fiz. Sei que não foi nada legar investi no Justin, com o intuito de te afetar e arruinar seu relacionamento.

― Você diz isso agora? ― Ashley ri fraco. ― agora que já esta tudo arruinado?

Kimberly engoliu seco.

― Sinto muito. ― falou cabisbaixa. ― se eu pudesse fazer algo para me redimir....

― Mas não pode. ― Ashley foi curta e grossa. ― já está tudo arruinado, e isso tudo graças a você. ― apontou para a garota.

― Mas eu quero te dizer que ele te ama, ele só tem olhos para você, e sente muito a sua falta.

― Bom, isso eu não posso dizer o mesmo. ― virou para frente e empinou o nariz.

― Vocês ainda se amam, e você ....

― O que você quer? ― a encarou séria. ― Bieber te mandou aqui? Ele te pediu para dizer tais coisas?

― Não. ― Kimberly falou, com certeza. ― eu estou aqui por livre e espontânea vontade, Justin não tem nada a ver com isso.

Ashley nada respondeu, olhou para frente e ficou quieta. Antes que Kimberly pudesse dizer algo, Clara chegou chamando pela filha e ambas se foram, deixando a garota sozinha.

 

***

 No mesmo horário no shopping...

 

Katherine e Justin andavam pelas lojas a procura do traje perfeito, segundo a mãe do garoto. Justin já havia  reprovado o terno que sua mãe tinha falado.

― Justin, meu filho, tem certeza que não gostou de nada até agora? ― Katherine falou cansada.

O garoto bufou, cansado.

― É que não consigo. ― a encarou. ― não sei, mas sem a Ashley não tem graça. Eu sempre fui combinando com ela, esperava ela escolher a roupa para depois comprar a minha. Para ficar nós dois em sintonia. ― falou cabisbaixo. ― fora que ela escolhia.

A mãe encarou o filho de forma pensativa, ela tinha uma ideia, mas não sabia como colocar em pratica.

― Aonde Ashley e você compraram o terno do baile beneficente?

Ele a encarou e  suspirou.

― Eu posso te levar até lá? Não sei o nome.

Kath somente assentiu e se pôs a seguir o filho. Enquanto ambos iam na direção da loja, ela mandou uma mensagem rápida, e torcia para receber uma resposta rápida.

“ conseguiu encontrar o vestido, querida?” ― Katherine

― É nessa daqui. ― Justin pronunciou-se quando estavam de frente a loja.

― Vamos entrar, e lá procuraremos por algo.

Assim fizeram, logo que entraram um dos atendentes veio de encontro para ver o que desejavam. Katherine foi objetiva e disse que desejava. O homem os conduziu e foi mostrando as opções, quando de repente o celular de Katherine vibra, uma nova mensagem.

Sim, consegui.”― Ashley

 

Mais que rapidamente ela respondeu.

 

“ posso saber pelo menos a cor?” ―Katherine.

 

“Azul claro. Quase um azul bebê.” ― Ashley.

 

“ Amo essa cor. Deve ser lindo J”  ― Katherine

 

“Sim, muito lindo. J”  ― Ashley

 

― E tempo esse. ― o atendente mostrou a Justin, o mesmo fez uma cara não muito boa.

― Esse é lindo, Justin. ― a mãe aproximou-se dos dois. ― experimente esse.

― Tem certeza? ―o garoto a encarou.

― Tenho. ― sorriu.

Justin entrou na cabine, enquanto a mãe sentou em um sofá próximo, para esperar. Ela sabia que ele não gostaria do terno, a menos que uma pessoa desse a opinião.

preciso de sua ajuda, querida.” ― Kath

 

“ Pode falar!”― Ashley

 

“ Estou em uma loja com o Justin. Ele não esta gostando de nada. “ ― kath

 

“ Normal. Kkk foi a mesma coisa quando fui comprar o terno com ele.” ― Ashley.

 

“ Você poderia nos ajudar?”―Kath

 

“ Olha, Kath, não sei se devo. ― Ashley.  

 

Por favor, eu mando a foto e você diz se está bom ou não. “ ― Kath

 

“ Ok!” ― Ashley

 

Justin saiu da cabine. Como sempre, o terno caiu perfeitamente para o garoto, ficou bem alinhado ao corpo, sem deixar folgas exageradas, deixando-o com que o físico bem definido ficasse valorizado. O terno era preto, feito de cambraia, no paletó havia somente dois botões dourados, a calça um pouco justa, a blusa de baixo também preta com botões transparentes. O terno necessitava de gravata, o destaque se dava as abotoaduras, também douradas, e os sapatos de verniz, que brilhavam. Era um clássico.

― Meu Deus, como você está lindo. ― Katherine levou a mão até a boca. ― parece um príncipe. ― foi de encontro ao filho.

― Um príncipe sem sua princesa. ― Justin falou desanimado. ― eu acho melhor não levarmos esse terno. ― começou a abrir os botões. ― afinal.. eu nem sei se vou a esse baile. ― ameaçou tirar o paletó.

―Não. ― Kath o impediu. ― você não vai tirar e nós vamos leva-lo sim.

― Mas pra que? ― a encarou. ― não tem graça.

― Claro que tem, você está lindo. ― ajeitou o terno. ― e é o baile da sua formatura. Você tem que ir.

― Pra que? ― bufou. ― eu nem vou poder abraça-la, ou beija-la. Não vou conseguir ficar no mesmo ambiente que ela e não poder toca-la. ― revirou os olhos. ― já sofri o suficiente essas semanas. Tudo que eu quero agora é ir para Toronto e tentar seguir minha vida.

Kath encarou por alguns segundos e pegou seus celular, apontando para ele.

― O que vai fazer?

― Vou tirar uma foto para mandar para Ashley.  ― respondeu.

― O QUE? ELA TA FALANDO COM VOCÊ? ― ele tentou se aproximar, mas ela o afastou.

― Fica quieto aí, ou vai sair feio na foto. ― o advertiu. ― agora sorria.

Involuntariamente um sorriso bobo surgiu nos lábios de Justin, afinal, a foto era para Ashley.

― Agora é só esperar que ela veja e responda.

WOW!” ― Ashley

O celular vibrou alertando uma nova mensagem.

― Ela respondeu. ―Kath falou, fazendo Justin correr para ver. ― É parece que ela gostou. ― constatou olhando para o celular.

― Pergunta pra ela. ― Justin falou.

“ o que achou?” ― Katherine

 

“Eu achei incrível. :o “― Ashley

 

― Sim, ela gostou. ― Kath confirmou.

― Pergunte o que ela achou de mim. ― Justin disse, esperançoso.

 

“ Ele está parecendo um príncipe, né?” ― Katherine

 

“ Sim, um verdadeiro príncipe.”   - Ashley

 

― CARACA! ―Justin gritou empolgado.

― Ainda quer ficar em casa? ― com a mão na cintura Katherine o encarou.

― Eu vou a esse baile. ― Justin falou convicto. ― Eu vou tê-la de volta. ― sorriu de lado.  

 

****

 

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS....

 

Os dias passaram correndo, assim como as semanas, já estávamos na segunda semana de dezembro, semana essa que aconteceriam as festividades escolares. Os preparativos já haviam sido finalizados, agora todos esperavam o grande dia. Roupas, pares e lugares. Tudo já estava escolhido.

E para começar as comemorações havia o grande jogo, o mesmo seria o final do campeonato e também a porta de entrada para o futuro de alguns jogadores. O grande jogo seria sediado na em Tigh High, os garotos jogariam em casa.

 

Dia do jogo...

 

(Vestiário masculino de Tigh High School)   

 

Todos do time de basquete estavam no vestiário se preparando. O nervosismo era notório na face de cada um, nesse jogo teria pessoas importantes os observando e escolhendo o melhor, para dar a grande oportunidade.

― Os olheiros e o diretor dos Raptors já estão aí. ― Chris chegou perto dos amigos e anunciou.

Ryan e Justin se entreolharam e assentiram, ambos eram os favoritos da equipe e teriam todas as chances de terminar o ano já fazendo parte dos Raptors.

― Temos que manter o foco irmãos. Esse é o grande jogo. ― Chaz falou animado.

― Tem razão. É tudo ou nada. ― Ryan confirmou.

―  E eu escolho TUDO. ― Justin diz com firmeza na voz.

Aquela não era a hora de dar para trás, era hora de entrar em quadra para dar o melhor de si, e era isso que Justin iria fazer, entraria em quadra e mostraria que é o melhor.  


Notas Finais


Na proxima temporada vamos desenrolar mais esssa parada do passado do bibs.
Bom, esse vestido da Ashley é aquele que Camila foi no Grammy, ela ficou maravilhosa nele, parecia uma princesa.
Para o próximo capitulo preparem-se para o grande jogo, festa e Hot.

Comentem...

BJS de luz e até o proximo capitulo


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