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História Veela - Veela? oh no!


Escrita por: HeJuice

Capítulo 6 - Veela? oh no!


 2 horas e 45 minutos, terça-feira

               ( casa do Bieber)

 

         “ outra vez Justin se via no mesmo salão rodeado de portas. Quando percebeu que estava no mesmo lugar que o outro sonho bufou. Ele já estava perdendo as esperanças de encontrar a garota do cheiro envolvente e voz envolvente.

         O garoto ouviu uma risada longe, era ela. Começou a procurar ao redor, mas se via sozinho no salão. Em uma ação impensável Entrou em uma das portas e para a sua surpresa  atrás da mesma não havia um vazio branco, e sim um ambiente aconchegante com lareira e tapetes felpudos.

         Sentada em frente a lareira estava uma garota de cabelos longos e castanhos. Ela olhava fixamente para a lareira, Justin aproveitou a oportunidade  e se aproximando para sentar ao lado da mesma. Quando ele estava a centímetros de distância dela algo o impediu de ultrapassar, era como se tivesse uma barreira que o impedia de se aproximar mais da garota.

      Sentiu seu corpo mais rígido e alguma força o puxar para baixo, fazendo com que ele se sentasse atrás da garota. Justin ficou sentado meio que petrificado, não conseguia mexer braços, pernas, pescoço, nada. A única coisa que se movia eram os olhos. Nada mais.

     Ela foi reclinando para trás sem  olhar face a face  para Bieber, até que encostou em seu peito. Uma corrente de choque correu o corpo dele,  ela percebeu e riu  fraco. Suas mãos foram para o rosto do garoto. As mãos dela eram macias e quentes, o que causou arrepios no nele.

      Ele tentava agarra-la com força, de modo que ela nunca mais pudesse sair de seus braços, mas era  impossível. Seu corpo ainda continuava duro, como se estivesse petrificado. “

 

              Três dias depois …

  

                   15 horas e 20 minutos, sexta-feira.

                     (  casa do Bieber)

 

           Havia se passado três dias e o jovem Justin não saia do seu quarto. Sua mãe já havia tentado de tudo, mas não teve sucesso, nada conseguiria tirar o jovem daquele quarto, excerto a garota misteriosa.

       Ah, o motivo do sofrimento era esse, ele estava totalmente perturbado com isso. Ouvia a voz dela em toda parte, ela invadia seus sonhos sem piedade deixando desnorteado.

     Algo dentro de si estava se sentindo solitário,  incompleto. E isso o angustiava de uma tal forma que não tinha um pingo de vontade de levantar da cama.

      Ele estava com o rosto afundado em seu travesseiro macio quando ouviu alguém batendo na porta.

      — me deixa em paz. — gritou.

    Mas as pessoas ignoraram sua vontade, abriram a porta e entraram. Seus amigos, Chaz, Chris e Ryan abriram as cortinas do quarto sem dó bem piedade deixando os raios de sol entrassem  clareando tudo.

        — vamos  levantar, irmão. — Ryan falou batendo palmas.

       — saiam daqui. — falou com o rosto afundado no travesseiro

       — sai dessa, Justin. — Chris falou puxando o edredom que cobria o amigo.

      — já disse pra saírem. — rosnou.

    — não vamos sair. — Chaz falou. — você já está a três dias definhando nesse quarto. O que está acontecendo com você?

     O garoto bufou alto e sentou na cama. Seus amigos o encararam e notaram que seus olhos estavam vermelhos, sinal de que tinha chorado muito.

      — você estava chorando? — Ryan questionou.

      — não é da sua conta. — respondeu rude.

        — levanta, vamos te levar a um médio. — Chaz falou.

        —  meu caso  médico não pode curar. — abraçou o travesseiro. — só ela pode. — falou pensativo.

         — ela quem? — perguntou Chris.

          — ela, a minha garota. — falou sonhador.

            —  que veadagem é essa? — Ryan fala prendendo o riso

           — Justin, você ta muito estranho. — Chaz falou. — sua aparência mudou,  fez aquilo no jogo e agora fica  chorando. — encarou o amigo. — temos que saber o que você tem.

          — podemos procurar no google. — Chris sugeriu.

        — para de  brincadeira. — Ryan revirou os olhos.

         — mas pode dar certo. — Chaz falou indo até o notebook do amigo. — podemos encontrar pelo menos os sintomas. —começou a digitar.

          Justin bufou e  jogou o corpo para trás.

        — que estranho. — Chaz falou enquanto olhava fixamente para a tela do computador.

       — o que é estranho? — Ryan perguntou se aproximando do garoto.

       — olha isso. — apontou para a tela. — todos os sintomas apontou para isso. — olhou rapidamente para o amigo.

       — veela? — o garoto questionou confusão.  — o que é isso?

         — pelo que diz aqui é um ser mitológico raro. — Chaz falou enquanto abria  um dos sites.

         — isso não pode ser. — Chris falou.

         — aqui está falando que são criaturas muito belas. Tem cabelos loiros,  olhos azuis e pele alva. — leu.

        — procura pelos sintomas. — Ryan falou.

          — aqui não está falando nada. — rolou a página para baixo. — fala que  as mesma são parecida com fadas e ninfas, vive em bosques, são extremamente belas. Mas não fala dos sintomas.  — falou frustrado.

      — procura em outro site. — Chris falou.

       — ok. — confirmou e começou a procurar. — achei.— falou.

        — o que diz?

        — aqui fala que aos dezessete anos o eu veela se aflora com mais intensidade causando algumas transformações na pessoa.

       — como?

      — tipo, aqui ta falando que as transformações pode ser tanto na personalidade quanto na  aparência. — leu. — a pessoa fica mais alta, mais bonita, os cabelos atingem coloração mais clara, assim como os olhos.

      Os três olharam para Justin.

      — o que foi? — o garoto perguntou confuso.

       — isso bate. Você mudou muito em pouco tempo. — Ryan falou

       — deixa de bobagem, eu não acredito nesse tipo de coisa. — falou com desdém

         — eu acredito. — Chris deu de ombro.

        — Chris, você ainda acredita em papai noel. — Justin falou.

         — aqui fala que ha três tipos. A branca, que é inocente.  — Ryan falou.

        — não é o caso do Justin.  — Chaz falou.  

         — a negra, que e maldosa.

          — também não…

           — e amante, gosta de sexo.

          — sim, essa e Justin. — Chris falou. — procura mais sobre esse tipo.

           — está bem. — Chaz começou na digitar novamente.

          — vocês não estão achando que eu sou uma vela, estão? — Justin perguntou incrédulo.

         — não é vela, e sim veela. —Chris corrigiu. — e sim, estamos.

        — vocês são loucos. — Justin revirou os olhos.

       — cara, as coisas estão batendo. — Ryan olhou para o amigo e falou.

       — vocês são loucos. — bufou.

        — não tem nada aqui. — Chaz falou frustrado. — teremos que procurar da forma tradicional. — olhou para os três. — vamos a biblioteca da cidade.

          — nem precisa contar comigo, eu não vou entrar nessa loucura. — Justin tentou sair fora dessa.

          — você está mais dentro que todos nós. Você é a veela. — Chaz falou.

               

            10 horas e 30 minutos, sábado.

                ( Biblioteca de Stanford)

 

        Chris, Chaz e Ryan estavam na porta da biblioteca esperando o amigo chegar. Sim, eles, em principal o Chaz, estavam muito interessados em descobrir mais sobre o assunto e ajudar o amigo.

           — será que ele vem? — Chris perguntou olhando para os dois amigos.

        — é claro que vem, olha ele ali. — Ryan apontou para uma direção.

        Os outros dois olharam na mesma e viram o amigo estacionando o carro e  saindo do mesmo. Ele vinha caminhado com uma expressão nada animada.

       — eu não acredito que eu estou aqui. — Justin falou entendido. — isso é tudo maluquice da cabeça de vocês.

        — vamos entrar logo. — Ryan falou já empurrando o garoto para dentro da biblioteca.

          Todos caminharam da entrada até uma espécie de recepção. Aonde havia uma mesa de madeira, a mesma estava cheira de livros e uma mulher de óculos e coque atrás da mesma.

            — o que vocês querem aqui? — perguntou com indiferença.

           — não é obvio, viemos fazer uma pesquisa. — Chris falou.

             A mulher encarou os garotos com uma expressão fechada.

              — você poderia nos informar onde fica a sessão de mitologia? — Chaz perguntou educadamente.

          — é por ali. — apontou para uma direção. — a terceira sessão a direita, prateleira AB.

          — obrigado. — agradeceu e foram.

          Eles caminharam até a sessão indicada pela mulher e Chaz começou a  procurar.

          — pelo que eu vi ontem Veelas pertence a mitologia irlandesa. — falou passando o dedo pelos livros lendo baixinho os títulos — achei.  — pegou um livro grande de capa marrom e letras douradas.

      Eles caminharam até uma mesa e sentaram. Chaz logo abriu o livro e olhou no glossário para sua pesquisa ficar mais ágil.  Foi até a página indicada no mesmo e começou a acompanhar com o dedo até que achou algo que o interessou.

       — olhem aqui. — chamou a atenção dos outros.  — aqui fala sobre Veelas amantes.

         — e o que diz? — perguntou

           — diz que gostam muito de sexo.

            — igual o outro então. — Ryan bufou.

           — mas tem uma parte que não vimos e que encaixa nos sintomas do Justin. — olhou para eles.

         — e qual  é?

       — o estágio apaixonado. — falou. — aqui diz que quando a veela se vê apaixonada sente a necessidade de ter um parceiro, ou parceira.

       — HM, então o Justin está apaixonado. — Chris debochou.

       — cala a boca. — deu um tapa no braço do garoto.

       — continua lendo, Chaz. — Ryan falou.

       — aqui diz que ele fica depressivo, chora a falta do sua parceira. Na transformação seu olfato e visão fica mais aguçada para facilitar encontrar a amada. — leu.

         — e o que diz mais? — Chris questionou.

          Chaz correu o olho pela página e parou com uma expressão nada boa.

        — o que você viu?

       — não é nada bom. — balançou a cabeça. — aqui está dizendo que a veela tem um ano pra encontrar seu parceiro. Se não… 

         — se não o que? — Justin perguntou.

          — ela morre e a pessoa cujo a veela está no corpo morre também. — olhou para eles.

         — como assim? ― Justin perguntou incrédulo. ― quer dizer que eu vou morrer?

         ― ué? Tá acreditando agora? ― Chris alfinetou. Justin o fuzilou com os olhos.

         — está escrito. Se a veela não achar sua companheira ou ela rejeitar, a mesma  morre. Pois não aquenta a falta do seu amor e morre de desgosto.

         ― que bizarro. ― Ryan falou. ― mas tem um jeito de reverter isso?

         ― tem, achando o amado ou amada. ― Chaz deu de ombro.

         ― ah, pronto. ― Justin passou as mãos pelo rosto. ― e aonde eu vou encontra-la? ― os encarou.

         ― ai eu não sei. ― deu de ombro. ― aqui não diz aonde encontrar. ― Chaz continuou.

         ― isso quer dizer que eu tenho um ano para achar uma garota que eu nem sei quem é, caso contrario eu morro?  É isso mesmo?

         ― sim! ― falaram.   

 


Notas Finais


#comentem


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