2 horas e 45 minutos, terça-feira
( casa do Bieber)
“ outra vez Justin se via no mesmo salão rodeado de portas. Quando percebeu que estava no mesmo lugar que o outro sonho bufou. Ele já estava perdendo as esperanças de encontrar a garota do cheiro envolvente e voz envolvente.
O garoto ouviu uma risada longe, era ela. Começou a procurar ao redor, mas se via sozinho no salão. Em uma ação impensável Entrou em uma das portas e para a sua surpresa atrás da mesma não havia um vazio branco, e sim um ambiente aconchegante com lareira e tapetes felpudos.
Sentada em frente a lareira estava uma garota de cabelos longos e castanhos. Ela olhava fixamente para a lareira, Justin aproveitou a oportunidade e se aproximando para sentar ao lado da mesma. Quando ele estava a centímetros de distância dela algo o impediu de ultrapassar, era como se tivesse uma barreira que o impedia de se aproximar mais da garota.
Sentiu seu corpo mais rígido e alguma força o puxar para baixo, fazendo com que ele se sentasse atrás da garota. Justin ficou sentado meio que petrificado, não conseguia mexer braços, pernas, pescoço, nada. A única coisa que se movia eram os olhos. Nada mais.
Ela foi reclinando para trás sem olhar face a face para Bieber, até que encostou em seu peito. Uma corrente de choque correu o corpo dele, ela percebeu e riu fraco. Suas mãos foram para o rosto do garoto. As mãos dela eram macias e quentes, o que causou arrepios no nele.
Ele tentava agarra-la com força, de modo que ela nunca mais pudesse sair de seus braços, mas era impossível. Seu corpo ainda continuava duro, como se estivesse petrificado. “
Três dias depois …
15 horas e 20 minutos, sexta-feira.
( casa do Bieber)
Havia se passado três dias e o jovem Justin não saia do seu quarto. Sua mãe já havia tentado de tudo, mas não teve sucesso, nada conseguiria tirar o jovem daquele quarto, excerto a garota misteriosa.
Ah, o motivo do sofrimento era esse, ele estava totalmente perturbado com isso. Ouvia a voz dela em toda parte, ela invadia seus sonhos sem piedade deixando desnorteado.
Algo dentro de si estava se sentindo solitário, incompleto. E isso o angustiava de uma tal forma que não tinha um pingo de vontade de levantar da cama.
Ele estava com o rosto afundado em seu travesseiro macio quando ouviu alguém batendo na porta.
— me deixa em paz. — gritou.
Mas as pessoas ignoraram sua vontade, abriram a porta e entraram. Seus amigos, Chaz, Chris e Ryan abriram as cortinas do quarto sem dó bem piedade deixando os raios de sol entrassem clareando tudo.
— vamos levantar, irmão. — Ryan falou batendo palmas.
— saiam daqui. — falou com o rosto afundado no travesseiro
— sai dessa, Justin. — Chris falou puxando o edredom que cobria o amigo.
— já disse pra saírem. — rosnou.
— não vamos sair. — Chaz falou. — você já está a três dias definhando nesse quarto. O que está acontecendo com você?
O garoto bufou alto e sentou na cama. Seus amigos o encararam e notaram que seus olhos estavam vermelhos, sinal de que tinha chorado muito.
— você estava chorando? — Ryan questionou.
— não é da sua conta. — respondeu rude.
— levanta, vamos te levar a um médio. — Chaz falou.
— meu caso médico não pode curar. — abraçou o travesseiro. — só ela pode. — falou pensativo.
— ela quem? — perguntou Chris.
— ela, a minha garota. — falou sonhador.
— que veadagem é essa? — Ryan fala prendendo o riso
— Justin, você ta muito estranho. — Chaz falou. — sua aparência mudou, fez aquilo no jogo e agora fica chorando. — encarou o amigo. — temos que saber o que você tem.
— podemos procurar no google. — Chris sugeriu.
— para de brincadeira. — Ryan revirou os olhos.
— mas pode dar certo. — Chaz falou indo até o notebook do amigo. — podemos encontrar pelo menos os sintomas. —começou a digitar.
Justin bufou e jogou o corpo para trás.
— que estranho. — Chaz falou enquanto olhava fixamente para a tela do computador.
— o que é estranho? — Ryan perguntou se aproximando do garoto.
— olha isso. — apontou para a tela. — todos os sintomas apontou para isso. — olhou rapidamente para o amigo.
— veela? — o garoto questionou confusão. — o que é isso?
— pelo que diz aqui é um ser mitológico raro. — Chaz falou enquanto abria um dos sites.
— isso não pode ser. — Chris falou.
— aqui está falando que são criaturas muito belas. Tem cabelos loiros, olhos azuis e pele alva. — leu.
— procura pelos sintomas. — Ryan falou.
— aqui não está falando nada. — rolou a página para baixo. — fala que as mesma são parecida com fadas e ninfas, vive em bosques, são extremamente belas. Mas não fala dos sintomas. — falou frustrado.
— procura em outro site. — Chris falou.
— ok. — confirmou e começou a procurar. — achei.— falou.
— o que diz?
— aqui fala que aos dezessete anos o eu veela se aflora com mais intensidade causando algumas transformações na pessoa.
— como?
— tipo, aqui ta falando que as transformações pode ser tanto na personalidade quanto na aparência. — leu. — a pessoa fica mais alta, mais bonita, os cabelos atingem coloração mais clara, assim como os olhos.
Os três olharam para Justin.
— o que foi? — o garoto perguntou confuso.
— isso bate. Você mudou muito em pouco tempo. — Ryan falou
— deixa de bobagem, eu não acredito nesse tipo de coisa. — falou com desdém
— eu acredito. — Chris deu de ombro.
— Chris, você ainda acredita em papai noel. — Justin falou.
— aqui fala que ha três tipos. A branca, que é inocente. — Ryan falou.
— não é o caso do Justin. — Chaz falou.
— a negra, que e maldosa.
— também não…
— e amante, gosta de sexo.
— sim, essa e Justin. — Chris falou. — procura mais sobre esse tipo.
— está bem. — Chaz começou na digitar novamente.
— vocês não estão achando que eu sou uma vela, estão? — Justin perguntou incrédulo.
— não é vela, e sim veela. —Chris corrigiu. — e sim, estamos.
— vocês são loucos. — Justin revirou os olhos.
— cara, as coisas estão batendo. — Ryan olhou para o amigo e falou.
— vocês são loucos. — bufou.
— não tem nada aqui. — Chaz falou frustrado. — teremos que procurar da forma tradicional. — olhou para os três. — vamos a biblioteca da cidade.
— nem precisa contar comigo, eu não vou entrar nessa loucura. — Justin tentou sair fora dessa.
— você está mais dentro que todos nós. Você é a veela. — Chaz falou.
10 horas e 30 minutos, sábado.
( Biblioteca de Stanford)
Chris, Chaz e Ryan estavam na porta da biblioteca esperando o amigo chegar. Sim, eles, em principal o Chaz, estavam muito interessados em descobrir mais sobre o assunto e ajudar o amigo.
— será que ele vem? — Chris perguntou olhando para os dois amigos.
— é claro que vem, olha ele ali. — Ryan apontou para uma direção.
Os outros dois olharam na mesma e viram o amigo estacionando o carro e saindo do mesmo. Ele vinha caminhado com uma expressão nada animada.
— eu não acredito que eu estou aqui. — Justin falou entendido. — isso é tudo maluquice da cabeça de vocês.
— vamos entrar logo. — Ryan falou já empurrando o garoto para dentro da biblioteca.
Todos caminharam da entrada até uma espécie de recepção. Aonde havia uma mesa de madeira, a mesma estava cheira de livros e uma mulher de óculos e coque atrás da mesma.
— o que vocês querem aqui? — perguntou com indiferença.
— não é obvio, viemos fazer uma pesquisa. — Chris falou.
A mulher encarou os garotos com uma expressão fechada.
— você poderia nos informar onde fica a sessão de mitologia? — Chaz perguntou educadamente.
— é por ali. — apontou para uma direção. — a terceira sessão a direita, prateleira AB.
— obrigado. — agradeceu e foram.
Eles caminharam até a sessão indicada pela mulher e Chaz começou a procurar.
— pelo que eu vi ontem Veelas pertence a mitologia irlandesa. — falou passando o dedo pelos livros lendo baixinho os títulos — achei. — pegou um livro grande de capa marrom e letras douradas.
Eles caminharam até uma mesa e sentaram. Chaz logo abriu o livro e olhou no glossário para sua pesquisa ficar mais ágil. Foi até a página indicada no mesmo e começou a acompanhar com o dedo até que achou algo que o interessou.
— olhem aqui. — chamou a atenção dos outros. — aqui fala sobre Veelas amantes.
— e o que diz? — perguntou
— diz que gostam muito de sexo.
— igual o outro então. — Ryan bufou.
— mas tem uma parte que não vimos e que encaixa nos sintomas do Justin. — olhou para eles.
— e qual é?
— o estágio apaixonado. — falou. — aqui diz que quando a veela se vê apaixonada sente a necessidade de ter um parceiro, ou parceira.
— HM, então o Justin está apaixonado. — Chris debochou.
— cala a boca. — deu um tapa no braço do garoto.
— continua lendo, Chaz. — Ryan falou.
— aqui diz que ele fica depressivo, chora a falta do sua parceira. Na transformação seu olfato e visão fica mais aguçada para facilitar encontrar a amada. — leu.
— e o que diz mais? — Chris questionou.
Chaz correu o olho pela página e parou com uma expressão nada boa.
— o que você viu?
— não é nada bom. — balançou a cabeça. — aqui está dizendo que a veela tem um ano pra encontrar seu parceiro. Se não…
— se não o que? — Justin perguntou.
— ela morre e a pessoa cujo a veela está no corpo morre também. — olhou para eles.
— como assim? ― Justin perguntou incrédulo. ― quer dizer que eu vou morrer?
― ué? Tá acreditando agora? ― Chris alfinetou. Justin o fuzilou com os olhos.
— está escrito. Se a veela não achar sua companheira ou ela rejeitar, a mesma morre. Pois não aquenta a falta do seu amor e morre de desgosto.
― que bizarro. ― Ryan falou. ― mas tem um jeito de reverter isso?
― tem, achando o amado ou amada. ― Chaz deu de ombro.
― ah, pronto. ― Justin passou as mãos pelo rosto. ― e aonde eu vou encontra-la? ― os encarou.
― ai eu não sei. ― deu de ombro. ― aqui não diz aonde encontrar. ― Chaz continuou.
― isso quer dizer que eu tenho um ano para achar uma garota que eu nem sei quem é, caso contrario eu morro? É isso mesmo?
― sim! ― falaram.
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