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História Vegeta - A vida na terra


Escrita por: Colucci00

Capítulo 2 - A vida na terra


Fanfic / Fanfiction Vegeta - A vida na terra

A princípio o príncipe foi mandado para um campo de concentração. Frezza decidiu que esse seria o melhor para o seu amadurecimento e o rei não se opôs.

Quando chegou era por volta de 00:00 havia um silêncio mortal e a visão era assustadora, haviam quatro chaminés, Vegeta podia ver a distância as chamas subindo por elas, porem so depois descobriu que na verdade eram crematórios, la enfrentou a fome, a dor, frio, sede...

—  A gente não descansa nunca? - perguntou Vegeta comendo uma coxa de frango esfomeado como um verdadeiro mendigo.

— Não, a gente trabalha muito, Frezza diz que seis horas de sono são mais que suficientes. - o outro respondeu com a boca cheia.

— Eu não deveria ser tratado dessa forma sou o príncipe, quando o meu pai vier me buscar vou contar tudo pra ele.

— Desculpa, mas se o seu pai te largou aqui é porque te acha um fraco - ele faz uma pausa - ele não vem te buscar.

— Eu não sou um fraco - o menino muda as feições.

— Foi mal não quis ofender mas aqui é a roda dos enjeitados...

Roda dos enjeitados...

 Aquilo mais parecia um pesadelo, ainda lembrava das últimas palavras de Frezza quando seu pai o entregou "Vamos pequeno príncipe, amanhã o seu treino se intensifica" sera que Tarble também estava passando por maus bocados? onde estaria Tarble?!... so sabia que fora enviado a outro planeta por não ter condições de lutar...

— Chega de papo vamos trabalhar! dessa forma nunca serão fortes o suficiente para conquistar planetas para o grande Frezza!

Murmurou com ríspidez um homem careca que anos mais tarde viria a se tornar o capacho número um de Vegeta, sua função era analisar e julgar o poder de luta de cada um...

Exilado, humilhado, maltratado, solitário... assim cresceu o príncipe Vegeta, que foi um dos poucos a sobreviver a aquele lugar se forçasse um pouco a memória ainda podia ver corpos empilhados formando torres altíssimas.

Vivenciar aquilo além de deixa-lo mais forte, como Frezza garantiu, também serviu para emoldurar sua personalidade dura, impiedosa e implacável.

Ja um pouco mais velho conseguiu sua liberdade e algumas regalias de volta passando a trabalhar para Frezza, destruindo e escravizando planetas. Nunca teve amigos de verdade... apesar de sempre estar com Nappa sabia que apenas o acompanhava em missões por interesse, interesse em se manter vivo...

Alguns anos mais tarde, muita coisa aconteceu... o seu planeta foi destruído o seu reinado acabou antes mesmo de começar e mais uma vez Vegeta se pegou vivendo as custas da caridade de quem o detestava.

Vegeta respirava fundo, sentindo a água quente muito quente, escorrer por todo o seu corpo numa temperatura tão alta que quase chegava a queima-lo como se quisesse se punir de alguma coisa.

Sua mente vagava sem controle tratando de repassar tudo o que acontecera nos últimos dias, lembrando-o mais uma vez daqueles olhos azuis incandescentes que tanto o fascinavam embora nunca fosse admitir.

Ja havia virado hábito as invasões de Vegeta no laboratório e as trocas de farpas trocadas entre a anfitriã e o inquilino indesejado.

—  EI GAROTA TERRÁQUEA!

— GRR o que quer aqui Vegeta? quantas vezes preciso dizer que nao gosto que invada o meu laboratório!

— Quantas vezes preciso dizer que não me importo com o que você gosta ou não.

Bulma que até então tinha os olhos presos em um microscópio, observando alguma coisa sem lhe dar atenção, largou tudo o que estava fazendo e se voltou para ele com as mãos na cintura.

— Ok o que você quer? 

— Estou com fome e exijo ser alimentado.

— Haha é piada ne? eu sou uma cientista e não uma cozinheira - debochou voltando a fazer o que estava fazendo antes.

— Ah não vai fazer?

— Hum, hum - ela nega acenando com a cabeça - tenho coisas mais importantes pra fazer e voce ja é grandinho pode muito bem se virar sozinho, portanto vá, vá - ela gesticula o expulsando.

O sayajin rosnou algo que Bulma definitivamente não soube indentificar.

— Eu sou o príncipe dos sayajins é seu dever me obedecer. - disse de forma arrogante fazendo-a encara-lo com cara de poucos amigos.

— Vegeta, Vegeta querido... deixa so eu te situar de algumas coisas por aqui, estamos na terra não no planeta Vegeta e também não sou sua escrava, portanto se quer comer COZINHE! - gritou completamente estérica batendo o pezinho no chão.

 Vegeta deu um sorriso maligno ficando absurdamente parecido com o homem que conheceu em Namekusei o que não a intimidou.

— Ja te disseram que você alem de muito atrevida é petulante? - Vegeta a olhou lhe dirigindo um olhar de admiração.

— Felizmente esses elogios - ela faz aspas com os dedos - eu só recebo de você, agora se me da licença estou ocupada como pode ver - ela mostra uma porção de parafernálias em cima de sua mesa - preciso terminar isso tudo até amanhã.

— Você pretende melhorar a câmara de gravidade com essas bugigangas? - perguntou intrigado

— Não, esse é um outro projeto que...

— Então isso pode esperar...

Bulma gritou ao se sentir ser colocada em cima do ombro esquerdo dele como se ela fosse um saco de farinha, a garota esperneou, proferindo xingamentos o caminho inteiro até a cozinha.

E entendendo que não havia outro jeito, que a única forma de se livrar de Vegeta seria cozinhando, mesmo que fosse fazer isso pela primeira vez e não soubesse nem por onde começar ainda assim valeria a pena, por seus cinco minutinhos de paz.

Olhou de maneira apreensiva para os objetos e ingredientes que haviam na cozinha, a sua sorte foi encontrar um livro de receita em cima da mesa, folheou algumas páginas de receitas até ter ideia do que exatamente iria fazer, afinal cozinhar não devia ser tão difícil se Chichi e sua mãe conseguiam com perfeição, ela também conseguiria...

Um tempo depois Bulma se pegou fazendo uma carne assada, que quando saiu do forno estava completamente esturricada e com uma aparência horrível, totalmente diferente da figura do livro.

— Como assim no livro ela parecia marrom e a que eu cozinhei esta parecendo um carvão, sera que tem problema? - pensou observando a foto e depois a carne, e depois a carne e ai então a foto.

— E o cheiro será que era pra ta assim mesmo? - esfregou o pulso no livro como se esfrega naquelas revistas de perfumes, na tentativa de sentir o cheiro da comida do livro - bom o livro não tem cheiro de nada, então deve ser assim mesmo.

Que seja! ninguém mandou ele me obrigar a cozinhar.

VEGETA A SUA COMIDA ESTA PRONTA - gritou impaciente

Não demorou meio segundo e ele ja estava sentado a mesa esperando ser servido por ela que lhe serviu a pior refeição da sua vida e ainda tinha um sorriso cínico nos lábios.

— Hunf não está igual a que sua mãe fez da última vez... - disse intrigado.

— É porque a minha é especial e muito melhor, voce vai adorar tenho certeza, ta uma delícia.. vamos Vegeta ela o incentivou.

Vegeta ainda examinava a comida estranhando a aparência e sobretudo o cheiro deixando Bulma  cada vez mais impaciente para voltar ao seu laboratório.

— Olha o aviãozinho - ela toma o garfo da mão dele e brinca dando uma colherada em sua boca.

— Hunf 

— O que significa isso Bulma? 

Esbravejou Yamcha ao invadir a cozinha, assistindo a cena mais odiosa que seus olhos poderiam presenciar. Para ele Bulma nunca tinha tempo, ja para servir Vegeta como uma escrava concertando robôs e a câmara de gravidade ela sempre dava um jeito e  como se isso não fosse suficiente agora ela também lhe dava comidinha na boca.

Grande palhaçada

Bulma ficou petrificada sem pronunciar uma so palavra quando deu de cara com Yamcha e quando finalmente falou soltou algo como " Não é nada disso que você esta pensando" Vegeta apenas sorriu de canto, ja havia percebido a insegurança de Yamcha em relação a ele, não que isso o importasse.

Não importava

Mas massageava o ego dele se dar conta que desde sua chegada era como se Yamcha não tivesse mais um lugar ali, os velhos agora so tinham olhos para ele e o cobriam de mimos e a mulher? bom se Vegeta fizesse o mísero de esforço Yamcha também a perderia, riu com gosto se divertindo com a situação, deixando Yamcha ainda mais nervoso.



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