História Vegeta e Bulma : O Improvável Amor. - A Unica Que Me Fez Ceder.

  Poucas vezes na vida Vegeta se sentira daquela forma.

Era como se todo o ar saisse de seus pulmões e seu coraçao ficasse tao pesado a ponto de sentir vontade de explodi lo.

Tudo isso por culpa daquela maldita luta interior que ele travava.

O desejo gritava em seus ouvidos , queimava seu corpo e inundava seus pensamentos,
enquanto o orgulho batia em sua cara, xingava o e o obrigava a ficar sentado onde estava , sem nem ao menos se mecher para nao correr o risco de ir até ela.

Maldiçao.

Como foi se deixar enfeitiçar dessa forma ?

Oque aquela insolente tinha , que o deixava fraco a esse ponto ?

Mulher maldita ! Porque ela nao acabava com aquela idiotice e cedia de uma vez?

Vegeta grunhiu, batendo o pé impaciente.
Sentado na varanda de seu quarto, ele quase se sentia como um terraqueo imundo.

Como podia ter pensamentos como aqueles , quando seu unico objetivo era acabar com Kakarotto e aquele planeta cheio de distraçoes e seres inuteis?

Se levantou, colocando as maos nas grades da varanda.

Repitia para si mesmo que NAO PODIA.

nao nao nao nao nao...

Será que era isso que havia enfeitiçado Kakarotto ?

Se lembrou da mulher morena e escandalosa que desceu da nave ja gritando com o filho do inimigo assim que chegaram de Namekusei.

Tinha de admitir que ela era bela , mais sua voz era muito irritante para que pudesse ao menos chamar lhe atençao.

E mesmo que tivesse chamado, ela pertencia a Kakarotto. Era como uma lei para os sayajins nao tocar nos pertences de outro. ainda mais pertences tao... pessoais.

Realmente se sentia um imbecil. Kakarotto era um idiota , por isso se meteu com aquela raça.

E pelo jeito aquela idiotice era contagiosa.

Fechou os olhos tentando clarear as ideias. quase podia sentir o Ki do inimigo , tao alto que nao havia duvidas do que estava fazendo.

Grunhiu , enojado.

Aquele verme inutil.

Fechou mais ainda os dedos na grade , as amassando ligeiramente. Sabia que era uma tentativa inutil de se prender ali.

Nao adiantaria de nada.

Olhando de relance para o lado, viu a varanda do quarto da cientista.

Arfou quando a lembrança de entrar por aquela janela o atingiu com tudo , como um soco no estomago.

Oque aconteceu depois de entrar ali com a mulher no colo , o corpo tao molhado e frio sendo logo esquentado pelo corpo dela...

Nao pôde mais se segurar.

Voando, nao demorou ate que seus pes tocassem delicadamente o piso da varanda dela. As portas de vidro estavam entreabertas, e ele sorriu de lado.

Era como um convite.

Talvez pudesse jogar isso na cara dela, mesmo sendo uma desculpa muito esfarrapada.

Entrou no quarto devagar,como se quisesse pega la de supresa fazendo algo que ele poderia guardar em sua lembrança quando seu corpo sentisse a falta do dela.

A mulher ja estava deitada, o corpo totalmente descoberto, apenas com aquelas roupas de baixo que deixaria qualquer homem enlouquecido. sorriu, satisfeito. Nao estava tao quente para que ela se vestisse assim.

Antes que pudesse avançar mais um pouco , notou surpreso que ela nao dormia. admirava o teto, com muito interesse.

Otimo, pensou.

Ela tambem nao conseguia dormir.

- Esta calor , Terraquea ? - zombou , e a mulher deu um pulo da cama olhando assustada para ele.

- Meu Deus , Vegeta - rosnou - Nao faz isso !

- Responda a minha pergunta - sibilou o homem, com um sorriso debochado.

- Esta com algum problema para identificar sensaçoes termicas ? - grunhiu a mulher

- Estou.

- Entao eu te digo - falou a mulher - Esta um frio do caralho. Mas eu sou uma pessoa muito do contra , por isso resolvi me vestir assim. Alias , esse é o meu quarto. podia estar nua se eu quisesse.

- Se podia , porque nao está ? - debochou Vegeta.

O rosto da mulher ficou rubro, e ela puxou os lençoes sobre o corpo.

- Tarde demais para se esconder - zombou o principe

- Pode ser - resmungou a mulher - E tambem é tarde demais para discutir. Saia daqui!

- Eu nao vim aqui discutir com voce garota - rosnou Vegeta - Podemos fazer isso amanha.

- De certo faremos - zombou Bulma - Oque veio fazer entao? se for pra eu contar historias nem vem que nao conheço nenhuma.

Vegeta riu desdenhando.

- Voce sabe porque estou aqui - afirmou - Caso contrario , porque estaria vermelha dessa forma? seu ki esta agitado demais, garota. Nao deveria pensar coisas tao indecentes.

- C - Cala essa boca e fala logo oque voce quer ! - exigiu a mulher mais rubra ainda - Eu estou com sono.

- Nao esta nao...

- Oque voce quer , Vegeta ?

- Nao é obvio ? - sorriu o homem - Robôs.

Vegeta riu satisfeito quando viu a cara de surpresa e decepçao de Bulma. Como era safada...

- Amanha eu faço - respondeu a mulher tentando soar indiferente - Agora pode ir.

Vegeta se aproximou alguns passos e a mulher o olhou confusa.

- Oque ?

- Tem uma coisa que nao posso deixar para amanha - sibilou o sayajin - esta me matando.

- Fala logo entao ! - vociferou a mulher - Oque voce quer?

- Quero voce - rosnou o homem - Agora.

E antes que a cientista pudesse assimilar as palavras do sayajin , ele ja estava encima dela , os olhos fixos nos seus.

- Voce é uma maldita - rosnou - deliciosamente maldita.

- Voce cedeu - sussurrou a mulher vitoriosa - cedeu.

- Cedi - confirmou o principe - Mas algo me diz que voce nunca falará isso pra ninguem.

- Isso é uma ameaça ? - sorriu a mulher

- Exatamente - respondeu o sayajin - Sera o nosso segredo, garota.

- Sayajin abusado.

- Humana insolente.

E antes que seus corpos colocassem fogo no colchao, o principe invadiu a boca da cientista , as roupas sendo tiradas com tanta pressa e violencia que duvidou se ela poderia vestir aquelas coisas de novo.

Era muito melhor do que tudo que sentira na vida.  tocar aquele corpo macio e fragil era como estar em um sonho no qual jamais quisesse acordar.

E ele nao queria. Estava embriagado.

Prometeu a si mesmo que ninguem mais tocaria nela . seria facil impedir qualquer verme em se quer se aproximar , e sorriu satisfeito com sua força.

- Do que esta rindo ? - perguntou a mulher , ofegante.

- Vou matar qualquer um que chegar perto de voce.

- Nao precisa matar ninguem - reclamou Bulma , embora um tanto surpresa com a declaracao - Eu so quero voce.

Vegeta sorriu , mas dessa vez de satisfaçao.

- Sorte a sua pensar assim , mulher - rosnou , seus labios tocando nos dela quando sua boca se abriu para gritar - Porque agora voce é minha.

Nao esperava nenhuma resposta , ate porque na situaçao que a mulher estava, nao poderia responde lo mesmo.

Mas quando seus olhos voltaram a se encontrar aos dela , teve certeza.

Ela queria ser dele. Tanto quanto ele queria ser dela.