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História Vegeta e Bulma : O Improvável Amor. - Um novo motivo para lutar.


Escrita por: NathyLopes5

Notas do Autor


É pessoal... revi alguns episodios e nada me disse se Vegeta a abandonou. enfim, é isso.

Alias, em um dos voos do Mirai trunks com o pai, ele se lembra da mae, e essa diz algo que eu acho uma das frases mais bonitas de dbz.

Nao me lembro toda, mas vai ai.

" O Vegeta era mesmo um cara de poucos amigos. deve estar destruindo tudo la no inferno.
mas eu o conhecia. sabia como ele era de verdade."


Algo mais ou menos assim kk eu so lembro mais da parte em que ela diz que sabia como ele era...
Foi essa frase que me inspirou fazer o Vegeta por tras de toda aquela frieza... oque é dificil imaginar, mas nao o coloco muito doce porque acho isso impossivel! kk

enfim, perdoem a demora, e perdoem se ficou frouxo.

eu gostei, mas ai nao sei voces.

um beijo do fundo do coraçao.

Capítulo 26 - Um novo motivo para lutar.


- Oque? - gritei, desesperada esperando ter ouvido errado, quando eu sabia que tinha ouvido perfeitamente bem - Gravida?

Naquele dia onde a discussao com Vegeta nao teve um bom final, chamaram um dos medicos da familia, daqueles que sempre estao presentes simplesmente por ganharem muito bem por isso.
E pra minha total surpresa, ele nao havia me dado os resultados costumeiros.

O medico jovem e loiro que estava a minha frente sorriu, afirmando com a cabeça.

- Todos os sintomas levam a isso, senhora Bulma - explicou - Alias, fizemos um pequeno teste com uma nova tecnologia lançada atualmente no mercado, e da pra perceber que o seu bêbe esta crescendo forte ai dentro!

Bêbe... uma criança!

Um ser indefeso, pequeno,fragil...

Ou nao? ou ele seria como o pai?

pai? Sim, eu sabia quem era o pai... mas sera que o pai sabia que seria pai?

- E minha familia? - perguntei, vendo que ninguem mais estava no quarto quando acordei - Onde eles estao?

- A mãe da senhora saiu dizendo que ia preparar roupinhas para o neto que vai nascer e seu pai nao estava presente na hora em que seu marido a trouxe para ca - respondeu o medico, com uma expressao um pouco assustada.

- Meu marido? ah, o Vegeta? -questionei apavorada - Ele sabe do bêbe?

- Nao senhora - respondeu o rapaz - So a sra Brifs sabe no momento.

Suspirei, aliviada.

- É bom mesmo pelo menos por enquanto - resmunguei, passando as maos delicadamente na barriga - Quem diria... que surpresa, eu jamais... oque sera que o seu pai vai pensar hein?

- É um homem um pouco nervoso, seu marido - comentou o medico encabulado.

- Ja imagino oque ele fez, mas mesmo assim gostaria de saber - sorri acolhedora, um pouco receosa com a resposta.

- Bom, quando cheguei praticamente me arrastou aqui pra cima para eu andar mas rapido - o jovem engoliu em seco com a lembrança - E bom, disse que se acontecesse algo a senhora iria me cortar em multiplos pedaços e distribuir pros animais do seu jardim.

Revirei os olhos, dando uma risadinha nervosa.

- Ah, me perdoe a indelicadeza - falei constrangida - o Vegeta é um pouquinho exagerado as vezes...

O medico concordou com a cabeça, sem graça.

- É.. entao eu ja vou. Como a senhora diz nao sentir mais nada - concluiu pegando sua maleta - Anotei nesses papeis todas as preucaçoes, medicamentos e alimentos bons para manter uma gravidez saudavel. e tambem agendei a primeira consulta.

- Ah, obrigada doutor - agradeci com um sorriso fraco - Pode deixar que nao levarei o Vegeta.

O médico afirmou com um meio sorriso, e saiu porta a fora, parecendo louco para deixar os terrenos da corporaçao o mais rapido possivel.

Francamente, Vegeta...

Suspirei, voltando a me reencostar nos multiplos travesseiros.

E agora oque me vinha, era aquela sensaçao louca de quem esta vivendo dentro de um sonho, ou recebe uma noticia na qual julga impossivel de acontecer.

Quando foi que no meio de toda aquela luxuria nos esquecemos que sayajins e humanas eram compativeis para procriaçao? o exemplo estava ali, a metros de distancia. o filho de Goku, Gohan.

E agora? diferente do hibrido sayajin que vivia na montanha Paozu, meu bêbe era filho de Vegeta.

O Vegeta que nao queria nada com os humanos. o cara que odiava tudo que fosse fraco, tudo que nao estivesse ao nivel do seu sangue nobre.

Mas e o proprio filho? estaria ele ao nivel do poderoso sayajin?
Ou seria apenas o hibrido que ele recusaria?

As lagrimas cairam de meus olhos sem ao menos eu perceber que eles estavam marejados.

Havia felicidade, tristeza duvida, e muito,muito medo.

Agora que tudo estava indo bem, se encaixando aos poucos, aquilo acontecera!

Porque? que futuro teria uma criança onde os androides destruiriam a Terra?

E se Goku nao conseguisse? E se o treinamento de todos eles tivessem sido em vao?

Ah, mas la no fundo havia aquela fagulha que toda mulher deve sentir.

Ali dentro, havia uma vida gerada pela minha vida. um coraçao, batendo ao compasso do meu.
Um ser que um dia estaria em meus braços, me beijando me chamando de mamae...

Como eu ja o amava!
Como ja aceitava que ele estivesse ali dentro, protegido de todo mal, e de qualquer violencia.

Um hibrido sayajin, que era meu... que carregava agora o sangue de uma humana, o dna terraqueo...

O ser que eu tanto estudei fazendo perguntas e perguntas ao jovem Gohan, agora crescia..  dentro de mim.

E por um minuto, eu chorei de felicidade.
Eu seria mae, de um filho do homem que eu amava. ardentemente.

Queria tanto que naquele momento minha mae estivesse ali! com certeza estava mesmo fazendo um monte de roupinhas, ou ate mesmo cozinhando papinhas para deixar estocadas.

Me vi rindo, imaginando como seria o apetite do pequeno sayajin que era gerado. talvez fosse melhor começar fazer comida agora mesmo.

Com uma porrada, a porta se escancarou e dei um pulo onde estava com o susto provocado pelo barulho da sua batida contra a parede.

Eu nem precisava olhar pra ver quem era que me encarava da entrada.
So Vegeta nao conhecia oque era maçaneta naquela casa.

- Quer me matar, idiota? - reclamei - Chega devagar!

- Se ja esta falando assim quer dizer que ja esta melhor - resmungou o sayajin fechando a porta atras de si - Aquele medico demorou muito, quase arranco ele daqui!

Cruzei os braços, revirando os olhos.

- Eu sei que educaçao nao é la o seu forte, mas pelo menos finge que a tem, Vegeta! - reclamei - o pobre coitado mal conseguia ficar em pé aqui, louco pra sair correndo!

O sayajin deu de ombros, fechando ainda mais o semblante.

- Assim ele nao fica de papo com aquela velha e vem logo resolver o problema - rosnou.

Que cara mais cabeça dura! imagine se o filho fosse igual!

O assunto esquecido voltou com tudo em minha mente quando fiz essa associaçao de Vegeta ao bêbe...

bêbe que ele nao sabia que existia.

Algo na minha expressao mudou, e Vegeta nao deixou passar despercebido.

- Oque foi, mulher? - perguntou asco.

Olhei pra ele, como quem quer dizer tudo so com um olhar. mas infelizmente, isso, essa noticia, nao dava.

- Fala logo, Bulma - bufou o sayajin - Vai ficar me olhando com essa cara ?

Reprimi a vontade de gracejar dizendo que era a unica que tenho mas ,nao era hora para idiotices e nem ao menos piadas.

Eu ja sentia minhas maos gélidas, e meu rosto suado, mas nada saia de minha boca.
Tentava dizer a mim mesma para dar uma desculpa qualquer, mas oque seria da promessa que eu havia feito a ele? Nunca o esconderia nada...

omitir aquilo nao seria esconder? Ate porque, com a lingua que mamae tinha, era bem provavel ela contratar um aviao para jogar pela cidade bilhetinhos com os dizeres " minha filha esta gravida"
Se é que nao esta fazendo isso agora, conclui mentalmente.

A minha frente a posiçao do sayajin era rigida, de quem esta interrogando algum bandido de alta periculosidade.

Respirei fundo, tomando a decisao de manter a minha promessa. Falaria pra ele, e se acaso ele fosse embora naquele momento, nao me restaria nada alem de pedi lo para ficar.

Foi com muito custo que as tres palavras sairam de minha boca seca e tremula.
parecia que eu estava nua no polo norte, de tao tremulo que todo meu corpo estava.

Fechei os olhos, deixando as ultimas gotas de lagrimas descerem pela face.

- Eu estou grávida - falei, como em um sussurro. mas eu sabia, sabia de verdade que ele escutou.

Eu ja esperava um " Oque?" ou um grito furioso, mas o silencio imperou naquele quarto como impera em lugares vazios.

Talvez ele estivesse tentando entender as palavras, como eu tentei.

Arrisquei olha lo. Nao queria ver ódio nem irritaçao naquele olhar, mas mesmo assim queria fixar meus olhos nos seus.
e tentar dizer oque com palavras eu nao conseguia explicar.

Mas ao levantar os olhos cuidadosamente, nao encontrei oque eu presumia achar.
Nao havia odio, nem raiva, nem ao menos surpresa.

apenas uma expressao quase tediosa, como se alguem estivesse lhe contando a mesma historia pela decima vez.

Acabei por imaginar que Vegeta devia achar se tratar de mentiras, uma pegadinha.
coloquei mais força na voz para dizer oque eu precisava que ele escutasse.

- Estou gravida, Vegeta!

Dessa vez olhando em seus olhos, notei supresa que nada mudou em sua expressao.

"Nao me diga que ficou surdo logo agora,onde a essa hora vou arrumar um professor de lingua de sinais?"
Eu ja esperava os gritos, xingamentos, acusaçoes, mas tudo que recebi era o silencio!
Quem estava mais doido ali? eu ou ele?

Bufando, resolvi repetir, gesticulando uma barriga grande com as maos.

- Eu estou gravi...

- Esta pensando que sou surdo? - resmungou o sayajin - Eu ouvi, mulher!

- Ouviu? entao porque nao fala nada? - reclamei, embora muito supresa - Nao vai gritar, ameaçar minha vida? me xingar ou essas coisas?

- E porque eu faria isso, insolente? - perguntou o sayajin.

- Oh meu Deus Vegeta voce esta doente - conclui me levantando da cama - Deve ser um virus muito forte, porque receber uma noticia dessas e ao menos nao ficar surpreso...

- Surpreso com oque? - desdenhou o sayajin -Eu ja sabia, nao seja ridicula!

Abri a boca em choque, o olhando totalmente abismada.

- Como é ? - sibilei

- Nao ouviu nao? - rosnou o sayajin - Eu sei que tem um filhote ai dentro.

- Um filhote? Um filho! Seu filho! - gritei, esperando que ele se descontrolasse de uma vez - Droga Vegeta, voce parece um idiota! que historia é essa de ja saber? e porque nao me falou? porra, eu estava morta de medo de te contar, seu alienigenada desgraçado!

O sayajin arqueeou as sombrancelhas, em desafio.

- Eu que sou o idiota? - acusou - Voce esta redonda igual um planeta, vive comendo igual um sayajin, e agora tem um ki quase tao alto quanto o seu emanando de voce, e a humana inteligente nao reparou nada!

Respirei fundo ignorando suas ofensas.

- Redonda igual um planeta era a sua mae seu lunatico! - gritei, nao podendo deixar esse passar batido - Enfim... voce sabe oque significa isso, nao sabe?

- Nao sou um retardado igual Kakarotto, significa que esse moleque vai nascer e vai se tornar mais forte que o lixo do Gohan, fim - concluiu o principe,com um sorriso travesso.

- Nao fale como se fosse um garoto! - pedi - Alias, pode ser uma menina! ou o seu precioso ki sabe sobre isso?

- Ainda nao - respondeu o sayajin, o rosto ainda impenetravel - Nao importa, sendo meu filho sera incrivelmente forte.

Sendo o meu filho ... entao ele admitia que aquele bêbe era seu filho...

- Seu filho? - perguntei, a voz um pouco embargada.

- Se nao for meu é de quem? - ironizou o idiota - Me fala logo pra eu te mandar pro inferno aqui mesmo.

Eu ri nervosa, deixando as lagrimas cairem devagar.

- Eu pensei que... iria sair correndo ou provavelmente me matado quando soubesse - admiti pesarosa - Eu esperava tudo, menos naturalidade da sua parte, Vegeta.

- Voce diz acreditar que eu nao sou um monstro, mas age apenas como se eu nao fosse nada alem disso - reclamou, embora o rosto estivesse levemente corado - Nao é do meu feitio fugir de nada garota.

- Eu sei - concordei com a cabeça, ensaiando um sorriso - Voce nao fugiu do que sente por mim, nao é?

Vegeta grunhiu, fechando mais ainda a cara. os braços cruzados com força, o pé batendo furiosamente no chao.

- Vai começar a palhaçada sentimental? - reclamou entredentes - Sabe que nao gosto disso.

Concordei com a cabeça, me sentindo pela primeira vez desde aquela noticia, completamente feliz.

- Voce nao se importa que ele seja meu filho tambem? - perguntei receosa.

- Claro que nao - respondeu o sayajin asco - Alias, a junçao de nosso sangue gera guerreiros espetaculares.

- Nao sei se quero que ele lute - suspirei passando a mao pela barriga - Por hora vamos apenas pensar em uma criança, nao em um guerreiro sayajin, ok?

- Isso nao esta em discussao - Ordenou o principe os dentes semicerrados - Sendo sayajin ja sabe oque ira fazer. treinar e ficar forte e invencivel.

- Nao vamos discutir isso agora ! - resolvi, feliz demais para brigar - Porque nao me falou antes, poxa?

- Porque nao quis, queria saber se voce me contaria tudo mesmo ou ficaria de palhaçada.

Bufei revirando os olhos.

- Entao.. voce esta contente? - perguntei receosa.

- Com oque?

- Como assim com oque? - gritei irritada - É um filho nao uma maquina nova pra voce brincar de lutinhas, Vegeta!

- Chatisse em mulher! - resmungou o sayajin - Quer que eu faça oque? Solte aqueles trecos chatos que voces jogam no céu naquelas festas ridiculas?

E quando eu abri a boca para reclamar, os barulhos dos trecos chatos do qual Vegeta me falava me fizeram perder o rumo, e logo fui ate a varanda ver oque acontecia la fora.

La de baixo, mamae acenava para mim, gritando coisas que eu nao conseguia ouvir devido ao alto barulho dos fogos sendo estourados bem na frente do meu quarto.

A maquina de fogos tremulizava la embaixo, jogando pro alto interruptas luzes de diferentes formatos.

Eu ri, acenando para mamae.

E no céu escurecido  do anoitecer, as palavras " nasce uma nova mamae" formavam uma bela frase acima de toda a corporaçao capsula.

Senti alguem bufar ao meu lado, ja sabendo quem seria. O olhei com os olhos cheios de lagrimas.

- Vamos ser pais, Vegeta - sussurrei, mas sabia que ele entendia so pelo movimento dos labios - Vamos ter um filho.

Vegeta parecia encabulado, mas concordou com a cabeça, sorrindo de canto.

- Um sayajin - completou.

- Mais um pra mim - chorei - Agora terei dois para amar! isso é tao maravilhoso... eu ja disse... ja disse que te amo?

- É, voce ja disse sim, garota - sorriu timido Vegeta - minha Terraqua insolente.

Abracei o principe, com todas as forças que tinha.
Entao ele ficaria comigo. ficaria com nosso filho.

Ah, como eu tinha sorte.
Como aqueles braços que me contornavam delicadamente me faziam sentir segura e protegida.

Antes que juntassemos nossos labios,olhamos para céu novamente quando novas letras se formaram, e assisti divertida Vegeta rosnar como um cão raivoso.

La no alto, em um azul escuro, os dizeres.

"Vegetinha vai ser papai"


Notas Finais


perdoem qualquer erro e deixem sua opniao nos comentarios. agradecida, Nathy.


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