Point of view Louis - 03 de abril de 2017, Los Angeles.
CARALHO MINHA LUNA VOLTOU!!!
Ela voltou, ela está de volta pra mim. sabia que esse dia logo chegaria.
— Louis!
— O que foi, Lottie?
— Por que está assim?
— Assim como? – olho para ela.
— Com esse sorriso idiota na cara e andando de um lado para o outro.
— Eu estou feliz, muito feliz – sorrio novamente.
— Posso saber o por quê? – se senta no sofá.
— Luna está de volta, maninha. Ela voltou pra mim – lhe dou um abraço.
— Êpa, muita calma nessa hora. Me explica essa história direito.
Conto pra ela sobre o nosso reencontro no hospital, e sobre nós termos conversado e tudo mais.
— Então, foi isso – digo quando termino de volta contar.
— Ela tem uma filha?
— Você só escutou isso? – pergunto.
— Claro que não, só que isso significa que ela está casada e você não tem chance nenhuma.
— Não sei porque eu te conto as coisas, sabia? Ao invés de me motivar, fica aí me dizendo o óbvio – bufo irritado.
— Mas Louis...
— Não Lottie, deixa eu ser iludido e acreditar que ela voltou pra mim.
— Depois que quebrar a cara não adianta querer conversar comigo depois – sai me deixando sozinho outra vez.
Ela voltou pra mim, sei que sim. Só precisamos ter uma conversa civilizada, coisa bem difícil se tratando da Luna, mas também não é impossível.
°°°°
— Agora sim, esse som ficou ótimo. Vamos uma última vez e depois estão dispensados.
Eu estava em minha gravadora, trabalhando em um novo álbum de umas das nossas bandas. E como sempre conseguimos o que tanto esperávamos.
Volto para sala para revisar algumas coisas que estavam pendentes e o telefone em minha mesa começa a tocar.
— Fala Cris.
— Sr.Tomlinson, tem uma moça querendo falar com o senhor e não tem horário marcado. Posso deixar entrar?
— Pode sim – reviro os olhos.
— OK – desliga. Quem será? Devia ter perguntado.
Logo a porta se abre e a tal mulher entra, olho em sua direção e meus olhos se arregalam.
— Lu-Luna... Você por aqui?
— Pois é. Acho que já está na hora de conversarmos, não acha? – fecha a porta atrás de si e para próximo a minha mesa.
— Sim, já estamos bastante atrasados. Sente-se – indico a cadeira em frente a minha mesa.
— Obrigada – diz se sentando.
— Por onde vamos começar?
— Que tal pela parte em que você me trai?
— Tem que ser por essa parte?
— Foi aí que tudo começou a dar errado.
— Sim e eu peço perdão por isso. Me perdoa Luna, eu nunca devia ter me relacionado com a Eleonor outra vez.
— Eu quero saber o porquê Louis, por quê você me traiu? – eu via em seus olhos que ela estava se segurando pra não chorar na minha frente.
— Por que eu sou um imbecil, um fraco, todos os piores nomes que existem.
— Sim você é, mais isso ainda não é o suficiente. Como que aconteceu essa reaproximação com ela.
— Eu nem me lembro direito, eu só sei que quando eu parei pra pensar, nós já estávamos envolvidos pela luxúria.
— Quantas vezes você foi pra cama com ela?
— Luna... Isso é realmente necessário?
— Só me diz Louis, quantas malditas vezes?
— Eu... Não foram poucas – abaixo a cabeça.
— Você é nojento... Como você pode fazer isso comigo?
— Se eu pudesse voltar no tempo eu faria diferente.
— Cale a boca! Você não pensou em ninguém quando transou com ela. Você pensou somente em você.
— Não fale assim...
— Como não? – ela se levanta da cadeira – Vai me dizer que quando estava com ela, você se lembrava que a trouxa aqui estava em casa em esperando?
— Luna...
— Vai me dizer que quando ela satisfazia os seus desejos, era em mim que você pensava?
— Não, não pensava. Tá legal, eu fui egoísta sim. Mais caramba eu estava estressado, com um monte de coisa na cabeça.
— Ah vai se fuder Louis! Seja homem e assuma que me traiu porque teve vontade, e não porque estava estressado. Por muitas vezes eu fiquei estressada, e nem por isso eu abri as pernas pra outro cara.
Não conseguia dizer mais nada, ela estava certa. Tudo que eu dissesse seria em vão. Por isso permaneci em silêncio.
— Eu tive todos os motivos pra poder te trair, mais nunca o fiz porque eu te amava Louis. Porque eu sabia que não valeria a pena.
— Me perdoa por favor Luna – me jogo aos seus pés. Sei que estou me humilhando, mas faria qualquer coisa pra ter essa mulher de volta.
— Se levanta Louis.
— Não, até você me perdoar eu não vou sair daqui – me agarro em suas pernas como uma criança.
— Se levanta agora, Louis! – disse com a voz firme.
— Já disse que não – sou teimoso e não sairei daqui.
— Eu puxarei seus cabelos até que fique de pé – olhos para ela e finalmente me levanto, ficando de pé em sua frente – Eu já te perdoei à muito tempo Louis.
— Sério?
— Sim, por mais que você não mereça, eu te perdoei.
— Você é maravilhosa – não me seguro e lhe dou um abraço apertado. Com muito receio ela retribuiu.
— Tá legal, já pode me soltar – diz me empurrando gentilmente pelos ombros.
— Eu estava com muita saudade, você não noção do quanto que eu senti sua falta.
— Ah eu tenho sim, pois eu também senti a sua falta – abro um sorriso enorme – Mas não pense que mudou algo entre nós, continuamos na mesma, Louis – meu sorriso se fecha.
— Tudo bem, só quero que você seja feliz com o seu marido, sua filha...
— Espera, você disse marido?
— É, não sei quem ele é, mais ele tem sorte de ter vocês. Sua filha é linda.
— Obrigada Louis, mas não sou casada – solta uma risada.
Ah não? Melhor pra mim. Ótimo na verdade, assim não terei nenhum impedimento para ter ela de volta.
— Ah me desculpe, eu não sabia – respondo acanhado.
— Tudo bem, deixa em ir agora, tenho que buscar ela na escola.
— Ah claro – ela pega sua bolsa e caminha até a porta – Luna? – chamos por ela e ela se vira pra mim.
— Sim Louis?
— Será que podemos ser amigos?
— Vamos com calma, ok?
— Tudo bem – suspiro – Até mais ver, Luna.
— Até Louis – sorri e sai fechando a porta.
Esse sorriso só me deu mais esperanças.
Você ainda vai ser minha outra vez Luna, é só uma questão de tempo...
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