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História Veloz Atração - Capítulo 22


Escrita por: Lua_Alves69

Notas do Autor


Hi guys! 🌸

Olha quem resolveu aparecer depois de tanto tempo, eu mesma! 😂

Descupem pela demora, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura! ❤

Capítulo 24 - Capítulo 22


Poin't Of View Luna 


Alívio! É isso o que estou sentindo agora. Ter tido essa conversa com Louis hoje, me trouxe uma paz enorme. 


É o que faltava pra eu me sentir bem outra vez. Sem ter medo de sua reação. 


Mas somente isso não alivia por completo a minha preocupação, afinal, Louis ainda não sabe que Estella é nossa filha. 


E é aí que o meu medo volta!


Quando ele souber, o que ele fará? Será que ele vai ficar feliz ou vai ficar super bravo? Será que ele tomará Estella de mim?


Não, ele não pode fazer isso. Eu morreria se ele tirasse minha filha de perto de mim.


Se acalme Luna, pense positivo. Ficar pensando besteira não vai adiantar nada, só vai te deixar mais angustiada.


°°♥°°


— Mamãe, a tia tá ensinando a escrever meu nome – Estella dizia enquanto eu prendia sua cadeirinha. 


— Quem bom meu amor, quando chegarmos quero que me mostre, pode ser? 


— Sim! 


Termino de ajeitá-la na cadeirinha, fecho a porta e vou para o meu lugar no banco da frente. 


— O que acha de tomar sorvete antes de ir pra casa? – pergunto enquanto tiro o carro da vaga. 


— Ebaaa! – ela comemora. 


Desvio do nosso caminho e sigo direto para a nossa sorveteria predileta. 


Assim que estaciono, ajudo Estella a sair da cadeirinha, pego minha bolsa, ligo o alarme do carro e entro com ela no estabelecimento. 


— Vai querer qual sabor dessa vez, princesa? – digo pegando ela no colo. 


— Aquele colorido igual arco-íris – aponta para o de sabor chiclete. 


— Tudo bem, meu amor – beijo sua bochecha – dois sorvetes de chicletes por favor. 


Faço nossos pedidos e a levo para se sentar, pego seu babador reserva dentro da bolsa e coloco nela para que não mele sua roupa. 


— Vai querer ajuda? – ela acena que não e começa a tomar o seu sorvete, faço o mesmo. 


Depois de pagar, voltamos para o carro e fomos para casa.


— Vamos direto para o banho, mocinha – digo quando entramos em casa.


— Agora não, mamãe.


— Agora sim, anda.


Deixo ela no banheiro e vou até o meu quarto trocar de roupa, tiro minhas roupas visto um roupão e vou ajudar Estella com o banho.


— Mamãe, tenho soninho – ela diz enquanto termino de secá-la.


— Mas você ainda nem jantou, não dá pra aguentar só mais um pouco? – pergunto e ela acena que não – Ok, então vamos te colocar na cama, princesinha. 


Quando chegamos ao seu quarto coloco nela o seu pijama de unicórnios e depois ela vai direto para a cama e se deita. À cubro com seu cobertor e ela fecha seus pequenos olhinhos.


Deixo um beijo em sua testa e saio apagando as luzes, porém deixo a luz do abajur acesa e a porta meio aberta.


Volto para cozinha e decido tomar apenas um copo de leite quente, quem sabe assim durmo mais rápido e não fico pensando demais.


No outro dia me levanto um pouco indisposta, sinto que hoje o dia não será nada fácil.


Me levanto já estralando os ossos enquanto caminho para o banheiro, retiro minha camisola e entro no box ligando o chuveiro.


Depois de tomar banho e me vestir vou até o quarto de Estella, ela se encontrava sentada na cama coçando seus olhinhos.


— Bom dia, meu amor – digo beijando sua bochecha.


— Bom dia, mamãe – agarra meu pescoço com seus braços e eu a pego no colo.


Depois de ter arrumado ela para escola, vamos juntas para a cozinha onde preparo nosso café da manhã. 


— Pronta? 


— Sim, mamãe. 


— Então vá pegar sua mochila – ajudo ela a descer da cadeira e ela sai correndo em direção ao seu quarto. 


Arrumo sua lancheira e vou para sala onde pego minha bolsa na poltrona que tinha deixado anteriormente. 


Logo Estella retorna e saímos de casa indo para a garagem do nosso prédio. 


°°♥°°


O dia hoje estava um saco! E o fato do meu humor estar péssimo contribui bastante. Minha cabeça latejava e eu não aguentava mais ler tantos papéis.


Como engravidei antes de terminar a faculdade, tive que mudar de profissão e o meu sonho de ser Delegada foi para o ralo. 


Porém não me arrependo, Estella foi o melhor presente que já ganhei na vida! 


Por isso hoje sou advogada, não é o que eu queria, mas se isso já ocupa o meu tempo imagina se eu fosse delegada? Tenho uma filha pequena e isso não seria possível. 


Quando fugi de Londres eu só tinha em mente que precisava urgentemente me mudar para bem longe, até poderia voltar para Lunton, porém seria o primeiro lugar que me procurariam. 


Então minha primeira atitude além de fugir foi ligar para tia Guida, ela viu que eu estava decida a ir embora e por isso não me faria mudar de ideia. 


Foi então que ela me pediu para ir para Los Angeles, lá ela tinha alguns conhecidos que poderiam me ajudar. 


E foi o que fiz, assim que o dia amanheceu eu juntei minhas coisas e peguei o primeiro avião para LA. 


Fui precipitada? Talvez, mas na época foi a coisa mais sensata que eu poderia fazer. 


Tia Guida cuidou de tudo, desde a minha transferência da faculdade até onde eu ficaria. 


E até hoje eu agradeço muito à ela por isso, não deixei que ela contasse a ninguém onde estava e muito menos sobre Estella. 


Ela era a única que sabia de tudo e como me ajudou quando eu mais precisei, não pensei duas vezes antes de contá-la sobre minha gravidez. 


Sempre converso com ela, seja por telefone ou pelo Skype. Ela me mantém atualizada sobre as coisas do orfanato e também sobre as meninas. 


°°♥°°


Às cinco em ponto eu saio do escritório indo buscar Estella na escola. 


Quando chego ainda faltava alguns minutos até que o portão se abrisse, então decidi esperar fora do carro, desci do mesmo e me encostei na porta. 


— Então Louis estava mesmo falando a verdade, você voltou – ouço uma voz feminina dizer ao meu lado e meu corpo se arrepia. 


Me viro na direção da voz dando de cara com nada mais nada menos que Jade. 


— Jaz... –sussurro. 


— Não me chame assim, você perdeu esse direito quando decidiu ir embora sem falar com ninguém! – ela esbraveja. 


Me assusto, de nós três Jade era a mais calma. Porém a mulher à minha frente exalava mágoa. 


— Eu posso explicar – podia sentir meus olhos marejados. 


— É claro que vai, eu não vim até aqui atoa. 


Quando eu vou abrir a boca para dizer algo o portão da creche se abre e logo Estella aparece junto com a sua professora e o resto de sua turma, quando me vê ela corre em minha direção. 


— Mamãe – grita sorridente. 


— Oi meu amor – me abaixo para ficar do seu tamanho e ela me abraça. 


Depois de colocar Estella na cadeirinha fecho a porta e me viro para Jade. 


— Podemos nos encontrar depois? 


— Amanhã, almoçaremos juntas – ela diz firme. 


— Tudo bem – trocamos nossos números e ela se vai. 


Entro no carro e olho para o espelho retrovisor onde tinha o reflexo de Estella, respirei fundo, amanhã o dia será longo. 




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