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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Adrenalina


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Volteeei. Depois das férias é hora de voltar. E estava com saudades.

Boa leitura. Bjos.

Capítulo 19 - Adrenalina


Quando Ester chegou ao elevador sentiu um cheiro conhecido se aproximando, aquele cheiro amadeirado cítrico, forte e contagiante, o cheiro sempre cheio de coragem e de bondade agora tinha algo mais; dúvida, tensão, e uma nota suave, mas perceptível, de desespero.

- Espera, Ester. - disse Peter correndo para alcançar o elevador. Assim que ele entrou as portas se fecharam, confinando os dois em uma descida de cinco minutos.

- Estou bem aqui. - disse ela, olhando-o nos olhos.

- Eu queria falar sobre o que aconteceu hoje cedo. - disse, timidamente. - Para a gente conversar. A gente podia sair ou...

- É melhor não. - ela o interrompeu, brusca e fria.

- O... O quê?

- Seria melhor para nós dois se isso não acontecesse.

- Por quê? - ele pergunta com uma expressão confusa.

- Porque somos de mundos diferentes, Peter. Talvez a gente ainda possa conversar, um dia. Mas agora, você tem uma vida e uma carreira como super-herói que, em breve, o mundo todo vai conhecer, e não pegaria bem um herói saindo com uma assassina. Não acha? Além disso, agora você vai trabalhar para o governo e terá muito o que fazer, vai estar sempre ocupado. E eu... Eu ainda tenho uma vingança para terminar.

- Não é assim. O que aconteceu entre nós não tem nada a ver com Vingadores nem com leis, ou com Super-Humanos. Só tem a ver com nós dois.

- Como você mesmo disse, você não tem sorte mesmo com suas paixões, né? - pergunta Ester, rindo para esconder o nervosismo.

- Como assim? - pergunta Peter, dando um passo na direção dela.

- Seu maior azar no amor é gostar de mim.

- Não. - diz ele, dando outro passo.

- Sim.

- Eu não acho isso. Você mata por vingança, por terem matado seu irmão, eu entendo. Eu também quis vingança depois de morte do Tio Ben.

- Mesmo assim...

- Ah, que se dane. - fala Peter puxando-a pra perto, para um beijo. Ester corresponde, mas, um segundo depois a porta do elevador se abre, ela se solta do abraço dele e sai sem falar nada. Os punhos estavam cerrados, os olhos faiscavam e o corpo esta sentindo a falta da adrenalina de uma luta. Peter percebeu.

- O que você vai fazer? - perguntou ele.

- Preciso matar alguém. - ela respondeu sem olhá-lo.

Ester estava uma pilha de nervos enquanto dirigia pela cidade. Scott conseguia acesso à quase todas as câmeras de segurança da cidade, assim descobrindo uma reunião com quinze integrantes da 'Potens' em um antigo galpão de maquinaria na Wall Street. Além deles haviam também mais trinta seguranças para protegê-los.

- O universo conspira à meu favor. - disse ela ao receber as informações.

- Eles têm trinta seguranças armados. - lembrou Scott. - Tem certeza que o universo está à seu favor?

- Eu queria uma luta, quanto maior, melhor. - respondeu ela. - É isso que eu vou ter.

O galpão estava estava cheio de homens, nenhuma mulher. Quinze deles estavam sentados em volta de uma mesa redonda, e o resto, os seguranças, estavam de pé, todos usando terno, parados com as mão atrás do corpo. Scott dizia em seu ouvido os nomes de cada um dos empresários/gângsteres que estavam ali: ARTHUR COLLINS; GERARD NORTON; STANLEY CASSEL; NIAM CHAN; ROBERT GRAY; REPHAEL GONZÁLES; MICHAEL MARX; WILLIAM FOX; PAUL MALLORY; RICHARD WELLS; GEORGE COOPER; GREGORY KNOX; MAX GRIFFIN; LEONARD LEWIS; RAVI KOOTRAPALI. Todos eles sentados ordenadamente em seus ternos de grife. A única mulher na sala era a própria Ester; estava sentada em uma viga no teto, observando os movimentos e as conversas, planos absurdos de armadilhas para pegá-la. Ela ria em silêncio, deitada de bruços na viga enquanto os analisava abaixo dela. A garota ficou entediada rapidamente, sentando com os pés balançando abaixo do corpo, e tossiu para chamar atenção. Todos a olharam com expressão de curiosidade, todos os seguranças levantaram suas armas apontando na direção dela e engatilhando-as, a sala inteira se enchendo com uma série de "clik-clak's", tentando demonstrar que ela mexesse um dedo, viraria uma peneira.

Ester se moveu discretamente para assionar um dispositivo novo que nunca tinha usado antes, porque não precisava: fumaça. Não era fumaça tóxica nem corrosiva, era só uma distração. A nuvem cinza se espalhou rápido e os seguranças começaram a tirar na direção dela, mas Ester já tinha saído dali. Saltou da viga para a perede do outro lado, fincando as garras no concreto para não cair, foi até o disjuntor e desligou todas as luzes do lugar.

Os seguranças armados atiravam cegamente para cima. Todos eles viam apenas os flashes das balas que voavam para todos os lados; todos, menos Ester. Seus olhos felinos permitiam que ela enxergasse bem até no meio da escuridão e do caos. A chance estava ali, diante dela. E ela atacou. 


Notas Finais


Valeu. ;)


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