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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Dia De Festa


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Ooooooi. Desculpem a demora. Ando bastante ocupada ultimamente, mas prometo manter tudo atualizado e em dia. Bjos. Até mais.

Capítulo 23 - Dia De Festa


Ester acordou com uma dor de cabeça que poderia servir como punição para crimes federais. Beber tando no dia anterior fez com que ela parasse de pensar em todos os problemas, mas a ressaca a fez se arrepender profundamente. Só o que podia fazer agora era tomar um café quente ou um chá, descansar e depois, quem sabe, um pouco de exercício faria bem. Mas Jem ainda estava alí, ao seu lado, sentado na poltrona, de braços cruzados, e ele a olhava, observava enquanto dormia. 

 - Fiz o café da manhã para você. - ele anuncia. 

 Ester o olha, sua cabeça dói, mas ela senta na cama, se alonga, boceja, olha para ele de novo e sorri, ele sorri de volta, ela levanta da cama e vai para a cozinha e, com a voz rouca, resmunga um "bom dia" antes de sair do quarto. Ao chegar na cozinha ela viu uma mesa colorida e caprichada. Tinha torradas, frutas, cereais, pães e, o que mais chamou sua atenção, um bolo. Ela aponta para o bolo e olha para Jem com a sombrancelha levantada. 

 - De chocolate, - diz Jem, atrás dela - com cobertura de calda de frutas vermelhas e recheio doce de leite, e é molhado com champagne.

- Quando você teve tempo de fazer isso. 

- Eu sempre acordo bem cedo, então, tive tempo. - ele diz, parando ao lado dela. - E o bolo... Bem... Comprei pronto. 

 - Certo, mas... Por que? - ela pergunta, virando-se para ele. 

 - Hoje é 24 de março, não? - ele diz, ela o encara, confusa. - Seu aniversário. Esqueceu? 

 Ester ri alto. A cabeça ainda dói mas mesmo assim ela ri, e o abraça. 

 - Pois é. - ela diz, com a cabeça apoiada em seu peito. - Com tanta coisa acontecendo eu esqueci mesmo. Caramba. - ela o encara agora. - Eu esqueci o meu próprio aniversário. Obrigada. 

 - Não precisa agradecer. Eu fiz isso porque, você merece um descanso. E pelo David também. Vem cá. - ele diz, puxando-a para outro abraço. 

Eles tomam o café enquanto conversam. Jem fala sobre o dia que voltou para a Inglaterra, à oito anos; a faculdade de música lhe ajudou muito; ele compôs muitas músicas e até gravou algumas, e prometeu mostrá-la todas elas. Ester narrou acontecimentos curiosos de sua vida nesse período, também, como conhecer a criatura mais estranha da cidade: Iru; as pessoas curiosas que conheceu nas viagens da escola para Coney Island e depois Connecticut. Passaram o resto da manhã rindo das palhaçadas e gafes um do outro. 

- Ei, em duas semanas um amigo meu vai se casar, - diz Jem, com cautela - em Londres. Se você quiser... Sei lá... "Mudar de ares", poderia ir comigo. - ele para, espera por alguma resposta dela, mas ao ver a expressão dela, acrescentou: - É só um convite, não precisa aceitar, se não quiser. Tudo bem. 

- Acho melhor não. - ela diz, olhando para baixo. - Não estou me sentindo muito a vontade para sair do país agora. Desculpa. - ela o encara novamente. - Além disso, eu não conheço esse seu amigo.

- Tudo bem. Foi só uma proposta. Eu entendo. Mas agora, ainda temos... - ele olha para o relógio - 11h do seu aniversário para comemorar. Vamos! 

 - Para onde? 

 - Sei lá. - ele diz, dando de ombros. - Qualquer lugar. Onde você quiser ir. 


 Ester também não sabia para onde queria ir, mas uma parte dela queria sair e se divertir, mesmo que pouco. Poderia ser qualquer lugar, um cinema, uma boate, um bar, ou só dar uma volta pela Times Square. Durante o resto dia, fizeram todas essas coisas, se divertiram, ela já não tinha mais tanta dificuldade para dormir como no começo, e agora ela se sentia muitomelhor. No início, ela pensou várias vezes que matar tantas pessoas iam acabar deixando-a maluca, que a culpa faria ela se sentir péssima, uma pessoa terrível; mas ao contrário, se sentia ótima, mais forte, mais poderosa. Contudo, sentir-se assim a fez pensar se não teria se tornado uma psicopata, uma pessoa que mata cruelmente e se sente bem, mas isso passou a não importar mais. Era isso que Ester queria, desde o início; vingança. Mas no memento ela não queria mais penser nisso, queria se divertir agora, e comemorar o aniversário de dezenove anos. 

"Você precisa de um tempo para esvaziar a mente, relaxar, na paz, em algum lugar tranquilo." dissera Iru, certa vez. "Saia com alguns amigos, para esfriar a cabeça." 

Naquele dia, Ester alegou não ter amigos, mas o Velho lhe afirmara que James era seu amigo agora, e ela sabe que ele é. Por um momento, ela pensou em aceitar, de cara, seu convite pata visitar Londres, mas não o fez. Ponderou os prós e os contras e prometeu, a si mesma, que pensaria no assunto mais a diante.

O dia estava bom, Ester estava feliz, Jem tinha um sorriso enorme estampando o rosto bonito. Pela primeira vez em muito tempo, tudo estava maravilhosamente bem. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Volto em breve. Bjão 😘💜💜💗


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