1. Spirit Fanfics >
  2. VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) >
  3. De Volta Ao Lar

História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - De Volta Ao Lar


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Mais um, pra vocês. Espero que gostem. Beijos e boa leitura. 😘

Capítulo 29 - De Volta Ao Lar


Logo depois dese despedir de Jem, Ester voltou para casa. Estava cansada da viajem, mas ainda assim, não conseguia dormir. Ainda eram 20h mas sua mente estava a mil, até que resolveu agir. Vestiu seu valho traje de luta, pegou o planador e voou até o Queens, para encontrar a pessoa que ela sabia que poderia lhe ajudar naquele momento.

Ao chegar na janela do quarto de Peter, viu ele deitado na cama, estava com o cabelo bagunçado, o rosto sujo, a roupa de Homem-Aranha jogada ao lado da cama. Ele a olhou, pela janela. Seu olhar era triste, sua expressão parecia perdida, ele parecia frágil. Ele caminhou até a janela e a abriu, olhou para baixo e viu que ela estava de pé sobre o planador.

- Preciso falar com você. - disse Ester, calmamente. - Posso?

- Sim. Entra aí.

Peter abriu caminho e Ester pulou pela janela. Peter fechou a janela. Ela olhou em volta e sentou na cadeira, ficando de frente para ele, que sentou na cama. O breve silêncio entre os dois pesava. O coração de Ester acelerava a cada minuto, e vê-lo alí, só de bermuda não estava ajudando em nada. Ela então tomou coragem e respirou fundo antes de começar a falar.

- Eu não sei exatamente por quê eu vim aqui mas eu preciso de ajuda e... Bom, na verdade eu só não quero fazer isso sozinha, então...

- Vai direto ao ponto. - Peter a interrompeu. - O que você quer?

- Eh... Tá. Eu... Eu quero que me ajude a encontrar o Instituto Xavier. É só isso.

- Acho que não vai dar. - ele disse, com frieza.

- Por que não? - indagou ela, confusa. - Peter, olha, eu sei que não fui a melhor pessoa do mundo com você, mas eu não...

- Qual é, Ester, você não sabe de nada. - Peter a interrompeu, de novo, ficando de pé. - Você acha que "não foi a melhor pessoa do mundo para mim"? Não, Ester, você ferrou comigo. Você brincou com o que eu sentia por você. Mentiu pra mim e não esperou nem dois dias pra encontrar outra pessoa. Não tem a menor condição de eu te ajudar.

- Sabe, Peter, eu entendo o seu lado. De verdade, mas se você acha que "brinquei" com você, me desculpa, não foi a minha intenção. - ela também levantou e ficou de frente para ele. - Além disso, como você pode ter ficado desse jeito se a gente só deu um beijo?

- Você nunca vai me entender. - disse Peter, mais alto, indo até ela e segurando seu rosto entre as mãos. - Acha que foi só o beijo? Não foi só isso. Você é diferente, Ester. Você me mostrou quem é de verdade. - ele disse, baixando o tom, aproximando seu rosto do dela. Fechando os olhos e sussurrando. - E eu me apaixonei por você. Mas você não ama, e me avisou, eu é que não quis acreditar.

Peter então se afastou de Ester aos poucos, ficando de costas para ela. Ester não queria mais decepcioná-lo dessa forma. Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo, e a vontade de mudar aquela situação aumentando a cada minuto. Quando finalmente teve coragem de quebrar o silêncio, não teve coragem de dizer o que sentia.

- Então esquece isso e só me ajuda a encontrar essa maldita mansão. - ela disse, nervosa. - Por favor!

- Não dá pra esquecer isso. Eu não consigo, não posso fazer isso. - ele virou para ela e a olhou nos olhos. - Você pode procurar outra pessoa pra te ajudar. Quem sabe... Quem sabe aquele seu amiguinho. O que acha?

- Hã... Eh... Que "amiguinho", Peter? - indagou, confusa.

- O "amiguinho" com quem você dormiu na noite do seu aniversário.

- Na verdade... - Ester disse, rindo fraco. - Já tem uns dois anos que eu não durmo com ninguém. Então, do que você está falando?

- Não tem nada engraçado nisso, tá? - disse ele, nervoso, começando a ficar vermelho. - Eu vi você com um cara um dia antes do seu aniversário, e eu vi que você foram juntos para o quarto, e não saíram mais de lá.

- Espera aí, você estava me vigiando? Sério?

- Não, eu não estava vigiando você. - ele disse, ainda nervoso. - Eu fui lá porque... Bom, porque eu queria falar com você. Conversar sobre o que tinha acontecido, sobre nós. Mas você já estava acompanhada. Então é melhor que ele vá com você.

- Ele bem que poderia. - ela disse séria, e se aproximou dele, devagar. - Mas eu quero você. Não só pra me acompanhar à algum lugar, mas... Bem... Eu não quero mais perder tempo fingindo que sou uma máquina sem sentimentos. - Ester se aproximou mais dele e segurou seu braço, com carinho. Podia sentir os batimentos acelerados dele, assim como sabia que ele podia sentir os seus. A pele arrepiou ao tocá-lo. - Peter, eu passo pelo pior momento da minha vida desde que o David morreu e é muito difícil se quer pensar em alguma outra coisa, mas você me fez sentir diferente. Me fez parar de pensar em morte, e isso tem que ser algo importante, não acha? - ela fez uma pausa, e olhou nos olhos de Peter. - Eu só não queria acreditar.

Ester não sabia exatamente o que dizer. Estava nervosa, Peter a deixava assim. Mas não queria mais esperar, então ela o puxou pelos ombros e o beijou. Sentia falta dele. Só tinham se beijado duas vezes e já fazia meses, ela o queria mais que qualquer coisa.

Peter relutou um pouco, no começo. Parecia ainda bravo, mas aos poucos foi se deixando levar pelo sentimento. A abraçou forte. Queriam ficar perto um do outro, o máximo que fosse possível. Os abraços eram fortes, com movimentos frenéticos, mas o beijo era o mais suave e lento, como se quisessem eternizá-lo.

- Aliás, - disse Ester, interrompendo o beijo, mas sem se separar dele - Jem é para mim mais como o David do que como você. Eu nunca tive nada com ele.

- Nunca?

- Nunca.

- Nem um beijinho? - ele perguntou, fazendo careta.

- Nem um se quer. - ela respondeu, rindo, se soltou do abraço dele e foi sentar-se na cama. - Você sabe que eu só tive o Luke em toda a minha vida, então tudo o que eu tive até hoje foi só com ele. Bom, e com você, agora. Então, você deveria, pelo menos, tentar ma entender. Caramba, eu gosto de você, mas, até semana passada eu estava no inferno total e eu não queria meter você nisso. Então, por favor, para de ficar bravo comigo e pelo menos tenta entender a merda da minha vida. Talvez, com você, ela fique um pouco melhor.

Peter olhou para ela e sorriu. Na verdade, era mais uma risada do que um sorriso. Ester tinha dito tudo o que queria; o que sentia. Tinha desabafado e ele ria. Isso a irritou, e ele percebeu. Com uma incrível velocidade Peter foi até ela e a beijou, de repente, empurrando-a contra a cama.

- Para de reclamar, tá bom? - disse Peter, ainda rindo. - Você já conseguiu o que queria. Eu sou todo seu, e sim, eu vou com você até esse instituto bizarro aí. Mas agora para de falar. - ele disse, e a beijou de novo, deitando sobre ela.


Notas Finais


Ai ai, o que eu faço amores? Comentem o que acharam do capítulo e até logo. 😘😊👋


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...