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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Permanent


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Boa leitura, biscoitinhos! :)

Capítulo 3 - Permanent


Fanfic / Fanfiction VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Permanent

Era triste e doloroso saber que nada mais seria do mesmo jeito. Ester, que sempre foi uma garota doce, gentil e meiga, agora, esteva fria, com um ódio no peito que poderia fazê-la matar toda a cidade.
   Acordou com falta de ar e uma dor incomum no peito. Demorou apenas um isntante pra perceber que estava dentro de um saco plástico que a impedia de respirar, e ainda com a faca no coração - obviamente, nem a faca, nem o veneno foram capazes de matá-la.  Em um rápido movimento tirou a faca do próprio corpo e rasgou o saco, permitindo, assim, que o ar entrasse e ela pudesse respirar.
   O vento frio que anunciava que o inverno estava próximo provocou calafrios nela. Sentou-se e olhou para o lado e viu o irmão alí, deitado, morto, cheio de cortes e hematomas por todo o corpo. Havia água dentro do saco, também; certamente jogaram mais água neles antes de fechar o saco.
   Pegou o irmão pelos braços colocando-o em seu colo.
   Não pôde conter as lágrimas. David era a única coisa que ainda lhe restava. Mais nada na vida faria sentido sem ele. Ele era um amigo em todas as horas, um conselheiro, até um pai para ela.
   As lembranças da vida com David passavam diante de seus olhos fazendo a dor aumentar cada vez mais. Todos os seus dezoito anos incríveis ao lado do irmão, agora, não passava de lembranças destruídas pela tragédia e a dor.
   Ester se lembrou do dia que David levou em casa sua primeira namorada, Sophie, aos dezesseis anos. Uma garota ruiva de olhos verdes e baixinha. Passaram o dia todo fazendo preguntas e rindo da garotinha rechonchuda e sapeka de seis super inteligente que não parava de falar.
   Anos depois, quando ela tinha dezesseis contou ao irmão do primeiro namorado, os conselhos que lhe dera, os avisos sobre a hora de voltar para casa dos encontros, não ser grudenta e ficar ligando o tempo todo, usar proteção... Sempre seguindo os conselhos do irmão.
   Lembrou do tempo da escola, quando ele a defendia de qualquer um que ousasse machucá-la de qualquer forma.
   Lembrava-se dele tocando violão e cantando a noite, quando voltava do trabalho, compondo. Ester sempre foi sua maior fã.  Lembrando das músicas compostas por ele, uma em especial parecia aplacar sua dor...
     "Este é o momento em que eu olho em seus olhos?
Perdoe minha promessa quebrada de que você nunca me veria chorar
E tudo certamente irá mudar mesmo se eu...
Mesmo se eu te disser que eu não vou embora hoje

Você achará que está totalmente sozinha
Quando não houver ninguém para segurar sua mão
Quando todos que você conhece parecem estar tão longe
E tudo é temporário, descanse a cabeça
Eu sou permanente

Eu sei que ele tem vivido no inferno a cada dia
Então eu pergunto, oh Deus há alguma forma para mim tomar o seu lugar?
E quando eles dizem que é só tocar e ir
Eu gostaria de poder fazer isso ir embora, mas você ainda diz

Você achará que está totalmente sozinha
Quando não houver ninguém para segurar sua mão
Quando todos que você conhece parecem estar tão longe
E tudo é temporário, descanse a cabeça
Eu sou permanente
Eu sou permanente

Este é o momento em que eu olho em seus olhos?
Perdoe minha promessa de que você nunca me veria chorar"

   Ester chorava descontroladamente sem saber como poderia viver sem ele, sem sua voz, sem seus abraços, sem as brigas, sem o carinho, sem as risadas, sem David Cook.
   - Perdoe minha promessa quebrada, de que você nunca me veria chorar. - disse ela enxugando as lágrimas - Não posso ter você de volta, mas eles também não vão viver muito pra contar a história. Eu prometo. - sussurrrou para o irmão com o ódio e a sede de vingança aparentes na voz. - Te amo. Vou sentir muito sua falta. Adeus.
   Derramando mais lágrimas, soltou o irmão, pegou a faca que antes estava em seu coração, e virou pra procurar a saída. Não seria difícil sair dalí, era um estacionamento abandonado, amplo,  sujo e com ferrugem nas paredes.
   Na portaria de saída estava um homem de meia idade, cabelos grisalhos, usava tênis marrons, calsa jeans clara e moletom, sentado em uma cadeira pequena no meio da passagem. Ao vê-la o homem levantou e caminhou na direção dela gritando alguma coisa, talvez mandando que parasse, Ester não ouvia, nem queria ouvir.
   Quando estavam a menos de um metro de distância Ester apressou dois passos e enfiou a faca na barriga do homem, que caiu tossindo e tremendo enquanto morria. Em outros tempos Ester sequer pensaria na possibilidade de matar alguém, mas agora, mataria qualquer um que ousasse atravessar seu caminho. Ela então continuou andando em direção à saída, sentindo-se um zumbi caminhando pela rua.


Notas Finais


Espero que gostem. Desculpa qualquer erro. Bjo!


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