História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Seu Sorriso

O beijo de Ester e Peter ficava cada vez mais intenso. O quarto ficando cada vez mais quente. As mãos de Peter passeavam delicadamente pelo corpo dela enquanto lhe tirava o ar, deposiva beijos quentes e molhados por seu rosto e pescoço.

- Você muda de humor muito rápido, sabia? - disse Ester, sorrindo, enquanto o beijava, agarrando seus cabelos.

- Culpa sua. - afirmou ele, agarrando a cintura de Ester e virando seus corpos, fazendo com que ela sentasse sobre ele e tirou sua blusa, puxando pela cabeça. Peter pôs as mãos no quadril dela e a apertou. A respiração de Ester estava acelerada, seu coração parecia querer pular para fora do corpo a cada movimento que seu corpo fazia sobre o dele.

Ester então o abraçou forte, sentira falta dele no tempo em que passaram afastados, mas algo a estava incomodando, ela podia sentir em cada nervo seu, sentia o cheiro, e Peter também sentiu. Seu sentindo-aranha havia sido acionado e ele a afastou, ele então vestiu rapidamente as calças de seu pijama e pegou uma camisa no guarda roupa, Ester se ajeitou na cama, vestiu a blusa e esperou, sentada, até que ele acabasse. No momento que Peter terminou de vestir sua camisa a porta de seu quarto é aberta, revelando os olhos cansados da Tia May.

- Peter, querido, sua casa está uma bagunça. - disse a Tia May, e se assustou ao ver Ester ali. - Olá querida, como vai? - pergunta ela, com sua voz doce, sentando ao lado de Ester.

- Estou bem. - ela responde, nervosa. - É bom vê-la novamente.

- Fico feliz em ver que vocês finalmente se acertaram. Sabe querida, Peter falou tanto a seu respeito que eu sinto que já te conheço há muito tempo. - May disse, sorrindo.

- Tia, por favor, não fala essas coisas. Vai assustar ela. - disse Peter, com nervosismo.

- Ou só você. - disse ela com uma sobrancelha levantada. - Eu trouxe comida chinesa, caso vocês estejam com fome. - ela completou, saindo do quarto.

- Estamos bem. - Peter respondeu.

- Eu comeria uma comida chinesa. - disse Ester, sorrindo para ele. - Estou morrendo de fome.

Peter olhou para ela e revirou os olhos, mas logo em seguida sorriu para ela também e a puxou pela mão para que ficasse de pé.

- May, você trouxe muita comida? - ele gritou. - Ela come pra caramba.

Quando eles chegaram à sala, May já estava tirando as caixas de comida de dentro das sacolas. Ela cantarolava algo que não dava para identificar, mas parecia feliz. Peter se aproxima dela e começa a ajudar com as sacolas.

- O que você veio fazer aqui uma hora dessas, Tia May? - Peter disse, olhando para ela. - Está tarde para andar na rua sozinha. Se você pelo menos tivesse me avisado que viria eu teria ido te buscar. Tem muita gente perigosa por aí.

- Eu sei, querido, mas não se esqueça que eu tenho o Homem-Aranha para me ajudar. - ela disse acariciando o rosto do sobrinho e piscando para ele. - Agora vamos comer, já está ficando tarde.

May demonstrava uma felicidade única ao ver Peter e Ester juntos, afinal se ele estava feliz, ela também estaria. Ela tinha dedicado seus anos àquele garoto desde que seus pais morreram, e agora, via ele se tornar um homem inteligente, independente e responsável. Peter não tinha mudado muito desde seus quinze anos, mas tentava o seu melhor sempre que podia, sem medo dos grandes riscos que poderiam surgir com suas decisões, e ainda assim, amava sua tia mais que a si mesmo e faria de tudo para mantê-la a salvo.

Ester podia ver e sentir o quão especial ele era. Seu coração batia forte e emocionado por ver o incrivelmente belo sorriso de Peter.