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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Adamantium


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Boa leutura!

Capítulo 5 - Adamantium



Paracia tudo abandonado, destruído, naquela pequena ilha. Scott havia rastreado uma reserva de Adamantium e Ester precisou pegar um barco "emprestado" para poder chegar até lá. Indo até um cais no litoral, às duas da madrugada pegou um barco branco e azul com o nome de Roubado.
     - Bem convidativo, mas é só emprestado, okay?! - disse ironicamente. Fez um contato para que ligasse o motor e foi em direção à ilha, seguindo as coordenadas dadas por Scott.
     A ilha era grande, montanhosa. Ester viu marcas de água pelo chão. Aquela ilha fora inundada, tempos atrás, mas agora, parecia normal.
     Em meio às ruínas de um antigo prédio havia uma sala quase intacta, com computadores de tecnologia, aparentemente, avançada para o tempo que parecia estar abandonado.
     Apontando com a lanterna para as paredes achou um interruptor. Nem deve ter energia nesse lugar, pensou. Mas ainda assim pressionou o botão e, para sua surpresa, todas as luzes se acenderam. - Como isso é possivel? - perguntou pra ninguém.
     - Energia solar. - respondeu Scott mesmo assim - O geredor movido à enrrgia solar ainda está em bom funcionamento. Por isso é possível. - Ester revirou os olhos para a resposta dele.
     Pôde ver que no centro da sala havia uma maca braca e ao lado, uma caixa de vidro, como o caixão da Branca-de-Neve, pouco maior que a maca e cheio de agulhas com cerca de 30cm cada uma.
     Seguindo os tubos que saiam das agulhas, encontrou o que estava porcurando. Em uma caixa grande de metal, o Adamantium já estava quase líquido por causa da máquina que o aquecia, que foi ligada junto com as luzes e todos os outros equipamentos eletrônicos do lugar.
     - Perfeito! - exclamou com um meio sorriso - Achei... Digo, achamos. Mas como eu faço pra transforma 'isso' em uma arma?
    - Olhe para a frente. - sugeriu Scott. Ao olhar para a parede à frente ela viu várias placas de ferro lisas em vários tamanhos. Não fazia ideia de como poderia utilizá-las, assim como não entendia porque aquilo estava ali. - Pode aquecê-las e fazer nelas os moldes base de facas, talvez uma espada e depois, temperá-las e afiá-las.
     - Não sei o que seria de mim sem você, Scott.

     Após alguns dias de esforço, suor e...  hamburger,  finalmente conseguiu deixar tudo pronto: facas, espadas de dois gumes, lâminas retráteis nas pontas dos coturnos e até uma corrente com pontas em forma de garras, uma em cada extremidade da corrente; também uma roupa onde pudesse prender as facas, mas que a deixasse livre para fazer todos os golpes das lutas que aprendera naquele tempo - kung fu, jujitsu, taekwondo... um pouco de tudo pelas instruções de Scott. Usando um sobretudo de couro preto, adaptado para portar as armas sobre a roupa: um cropet e uma calça, ambos de couro com tiras envoltas na cintura e duas faixas de couro cruzadas sobre o tórax para portar um par de espadas em coldres nas costas.
     Após alguns meses de treino com a nova roupa e as armas, Scott pergunta:
     - Senhorita, há algo que pode ser do seu interesse na sala de máquinas? - Ester nunca, sequer, cogitou a possibilidade de usar algum objeto daquela sala, tudo era muito bizarro para ela; pareciam máquinas de tortura para arrancar membros e perfurar pele e órgãos; não que não fosse isso que queria, na verdade era o que queria, mas Ester preferia fazer isso sozinha, não com uma máquina que fizesse isso sozinha.
     - O que é isso aqui? - indagou. Depois de procurar mais uma vez a sala em busca de alguma coisa que pudesse ser útil, encontrou o que parecia um tipo de skate com propulsores, estabilizadores a jato.
     - Um planador. - respondeu Scott. - Nessa caixa ai lado tem um teletransmissor para colocar atrás da orelha. Com isso você pode comandá-lo telepaticamente.
     - Como você sabe de tudo isso? - perguntou ela com tom irônico - Esquece. Vou ver se funcciona.
     Indo para o lado de fora do prédio, pôde comprovar o bom funcionamento do objeto voando com ele sobre a ilha e,  também, sobre o mar. No começo foi difícil se equilibrar no planador, mas com placas de metal sob os sapatos e um eletroímã no planador, sentiu-se mais segura para voar mais alto e mais rápido.
     Após mais alguns meses de treino, Ester pegou o barco "emprestado" e voltou ao continente logo após o fim do outono. Chegando no cais, viu um homem baixinho, gordo e grisalho, discutindo com um policial da guarda costeira. O homem então se virou em direção ao barco, quando ela parou Roubado no cais, gritando e xingando.
     - Mas que merda é essa? - pôde ouvir o homem dizer ao se aproximar - Quem foi o imbecil que roubou meu barco durante todo o outono, porra?! - disse ele ficando vermelho de raiva. Ester não conseguiu segurar o riso.
     - Mantenha a calma, sr. Todd. - disse o policial entrando no barco - Primeiro vou encontrar a pessoa que pegou seu barco sem permissão, para um interrogatório. Ele devolveu, não foi? Torna tudo muito mais fácil, então, fique calmo.
     - Calma é o caralho, eu vou matar quem me roubou.
     Ester riu.
     - Se fizer isso quem será preso é o senhor.
     Quando os dois entraram na cabine, Ester subiu no planador, pegou a mochila e foi embora sem fazer barulho.
     A viagem de Nova York até o litoral de Long Island fora demorada, indo de ônibus, mas voltar à Nova York no planador foi rápido e - para sua surpresa - nem um pouco cansativo. Ester até gostou da sensação de liberdade, do vento no rosto; tudo ficava mais facil, mais simples, melhor.
     Quando ghegou em casa, Ester tomou um banho quente na banheira, relaxando os músculos tensos há tanto tempo. Depois de quase meia hora na banheira, ela guardou as coisas novas e foi dormir. Pensando em tudo que aconteceu nos últimos meses, finalmente adormeceu. Dormiu profundamente, como não fazia há muito tempo.


Notas Finais


Espero que tenha gostado. Bjos!


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