1. Spirit Fanfics >
  2. VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) >
  3. Primeiras Vezes

História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Primeiras Vezes


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Boa leitura ;)

Capítulo 7 - Primeiras Vezes


Fanfic / Fanfiction VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Primeiras Vezes


Marcus Macnov.
     O homem sentado em uma mesa grande na área vip da casa de show parecia ter menos idade do que realmente tinha: quarenta e cinco anos; mesmo com os cabelos loiros esbranquiçados. Usava um terno inteiramente preto com um broche dourado sobre o lado esquerdo do peito - onde Ester pretendia acertar com uma faca - e uma mulher sentada em seu colo. Mesmo Scott tendo mostrado apenas a imagem de Marcus, e não da família, Ester sabia que aquela mulher - de vestido dourado, curto e decotado, e cabelo pintado de um vermelho tão falso que Ester mal conseguia olhar - claramemte não era a esposa dele; essa, Ester já conhecia, sendo ex-modelo, aparecia em revistas e na tevê.
     Ester sentiu-se enjoada.
     - Santo Deus! - exclamou - Além de gangster e assassino é também um adúltero.
     Marcus se levantou. Caminhou até o outro lado de boate e passou por uma porta. Ester não estava muito longe dos banheiros, sentada em uma mesa pequena, no canto escuro perto do bar, onde pretendia não chamar atenção. Quando os dois ultimos homens saíram, Ester viu a oportunidade. O banheiro não era muito utilizado como em outras boates - ou como o feminino, pelo menos -, e o homem estava sozinho, agora, e Ester já estava segurando a maçaneta da porta esperando que alguém a interrompesse - avisando que aquele não era o banheiro feminino - enquanto respirava fundo. Ninguém pareceu perceber. Entrou.
     O homem estava curvado sobre a pia, lavando as mãos, quando levantou o olhar e viu, refletida no espelho, uma figura, encapuzada e toda de preto, atrás dele. Abriu a boca mas antes que pudesse falar alguma coisa, ela o chutou, no lado da cabeça dele. Cambaleou para trás mas antes que caísse Ester o segurou, tapou sua boca com uma mordaça, o algemou com as mãos pra trás do corpo e jogou-o sentado no chão, tão rápido que homem mal viu o que aconteceu. Ela se levantou e foi até a porta, trancando-a.
     - Marcus Macnov. - disse ela de modo superior. - Sabe, você não é tão esperto quanto achei que fosse. Tem uma rotina muito previsível. Mas, me fala... - disse ela, ajoelhando-se em frente a ele - por que você entrou para aquela gangue? Ser dono de uma petrolífera e sócio de uma casa de shows como essa não é o suficiente? Tem que ser contrabandista também? - fez uma pausa, em parte por mania de esperar uma resposta, por outro lado, para medir melhor as palavras - Na verdade, eu quero saber o por quê da sua gangueziha de merda ter procurado o meu irmão. E você vai me responder, - disse segurando o lado da mordaça, pronta para tirá-la - mas se gritar, eu vou fazer coisas horríveis com a sua família, pode acreditar. - puxou o tecido para baixo.
     - Eu respondo o que você quiser, - disse ele com a voz chorosa; o medo perceptível - faço o que me pedir, só me deixa sair daqui, não me mata e, por favor, não faz nada com a minha família.
     - Certo, Macnov, prometo não fazer nada contra sua família se responder às perguntas que fiz. Já quanto a você, não posso dizer o mesmo. - levantou pegando uma faca do cinto fazendo a lâmina refletir a luz nos olhos dele.
     - Como ele se chama? O seu irmão?
     - Como ele se chamava, você quer dizer. - depois de mais uma pausa, continuou - David. David Cook. E, aliás, por que essa pergunta? Vocês mataram outros como a ele? Não me venha com essa, você estava lá quando o mataram, quando ME mataram, estava na primeira fila, eu me lembro. Vocês estavam no escuro, mas eu os vi. Dez cadeiras na primeira fila, cerca de cinco fileiras completas iguais, provavelmente tinham uns cinquenta de vocês, e eu sei que não eram todos; vocês... são cinquenta e sete. Lógico, só os mais importantes, ninguém aqui está contando com os guarda-costas, seguranças de vocês. O que interessa é que, já que você estava lá, provavelmente, você sabe quem ele era e porque estava alí. Então responda, o que queriam com o meu irmão?
     - Você é realmente muito tola, não é? Acha mesmo que seu irmãozinho é inocente?
     - Não fale do meu irmão como se o conhecesse. Você não sabe quem ele era. Então, fala logo, por que aquele cara se passou por um agente S.H.I.E.L.D., fingindo querer contratar o meu irmão e o matou logo depois? - Macnov ficou em silêncio - Responde logo! - ordenou, com a voz alta e brava, perfurando-o na mão direita com a ponta da faca e dando-lhe um soco no estômago. Macnov cuspiu sangue.
     - Não podíamos deixar aquela lista cair em mãos erradas. - disse ele, com a voz engasgada.
     - Pois saiba que ela está nas piores mãos que você pode imaginar.
     - Podemos lidar com a polícia ou o governo; sempre tem alguém que possa nos ajudar. Mas existem coisas que preferimos evitar. Não podemos permitir que a Lista chegue a eles.
     - Eles quem?
     - Os Vingadores. Quem mais? Aqueles caras colocam medo em qualquer um.
     - No momento, é melhor ter medo de mim. - disse chutando a barriga de Macnov. A raiva fazendo o sangue subir para o rosto.
     - Seu irmão estaria vivo se tivesse colaborado. - falou, em tom neutro - Contudo, ele preferiu ajudar a "S.H.I.E.L.D." a encontrar quem quer que fizesse parte disso em vez de ajudá-los a criar as armas que queríamos. Seu irmão era muito inteligente, deveria ter percebido algo mas preferiu confiar. Contudo, deveria ter confiado ainda mais, seria melhor para todo mundo.
     - Mas se o meu irmão iria entregar a Lista a vocês, por que o mataram?
     - Não vou dizer mais nada.
     - Sabe, - disse ela, de forma explicativa - essa é a primeiva vez que eu entro em um banheiro masculino. Também é a primeira vez que eu converso sobre qualquer coisa com um alguém como você. Ah, e é a minha primeira vingança, também. Meu primeiro assassinato.
     - Parece que essa é a noite das primeiras vezes, não é mesmo? Essa também é a primeira vez que eu sou ameaçado por uma garotinha, dentro de um banheiro.
     - E vai ser a última. - completou, séria. Antes que Marcus pudesse pensar em fazer qualquer coisa, Ester puxou a corrente do cinto e jogou uma das pontas na direção dele, atingindo-o no ombro esquerdo, depois puxou de volta, abrindo um corte profundo que ía até abaixo da clavícula. Marcus gritou. - Pode gritar o quanto quiser, mas vale resaltar que a música lá fora está muito alta, portanto, ninguém vai te ouvir.
     Mais uma vez a corrente foi lançada no ar, não só uma ponta dessa vez, mas as duas, que fincaram-se cada uma de um lado da garganta. E puxou, de novo, abrindo dois cortes no pescoço do homem, calando-o imediatamente. Em seguida, abriu sua camisa para entalhar, no tórax dele, seu recado para o resto da gangue: VENDETTA VENDETTA.

     O mundo parecia girar mais devagar enquanto Ester voava pelo céu de Nova York com o planador. Depois de ver Macnov morrer no chão daquele banheiro, lipou as armas, sujas de sangue, na pia, como quem lava as mãos, com a maior naturalidade.
     - Agora, só faltam cinquenta e seis, Scott. - falou ela, pousando sobre o terraço do edifício do Empire State. - Vamos fazer as contas: hoje é quinta-feira, certo, e estou pretendendo eliminar um por dia, mas, claro, quero tirar os fins de semana de folga, portanto, essa semana serão dois. Restam cinquenta e cinco para as próximas semanas. Levando em conta que serão cinco por semana, a partir da semana que vem, terminarei em onze semanas, aproximadamente, três meses. - respirou fundo - Certo. Vendetta,Vendetta, meu amigo.
     Ester pegou o planador e voou de volta para casa.


Notas Finais


O que acharam? Estou tentando criar as cenas de ação (o que é novidade para mim) e essa é a primeira, então, não sei se vai ficar boa. Mas obrigada por lerem até aqui. Bjos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...