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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Vingança Procurada


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Boa leitura. ;)

Capítulo 9 - Vingança Procurada



   A luz do sol que entrava pela janela acordou Ester. Lembrava-se de ter dormido na sala, com James, mas agora estava na cama, no antigo quarto de David, que agora era dela. Olhou para o outro lado da cama, e lá estava ele.
   - James. Você me trouxe para cá?
   - Trouxe. Eu trouxe, sim. E, pode me chamar de Jem. Se quiser.
   - Certo, Jem. Por que me trouxe pra cá? Aliás, que horas são?
   - Bom, - disse ele, se inclinando para a frente na cadeira, apoiando os cotovelos nos joelhos - você dormiu no meu colo, e eu achei que não fosse muito confortável, então te trouxe para a cama. Aqui é melhor. E... São cinco da tarde.
   Os dois ficaram se olhando por um tempo, sem nada para dizer. Até que Jem se levantou, ainda olhando para Ester e falou:
   - É melhor eu ir. Só estava esperando você acordar, pra me despedir e saber se vai ficar bem.
   - Não estou doente. - falou ela, e logo em seguida achou que foi grosseira demais, e acrescentou - Mas vou ficar bem, sim. - ela levantou da cama e foi até, dando-lhe um abraço, um abraço apertado que gruda todo corpo no do outro - Tchau.
   Jem virou de costas e saiu. Quando a porta se fechou atrás dele, Ester respirou fundo se encostando na porta. Após alguns segundos parada, ali, de olhos fechados, ela caminhou em direção à cozinha.
   - Scott? - disse, assim que entrou na cozinha.
   - Sim, senhorita.
   - Quem é o próximo?

   O resto do dia de Ester foi bastante monótono. Sem nada para fazer, ela foi treinar. Tinha transformado um dos quartos de hóspedes em uma sala de treinamento. Tinha um saco de pancadas em um dos cantos da sala, do outro lado, a parede estava cheia de facas, adagas, punhais e espadas, organizadas por ordem de tamanho. Tinha também om alvo para lançar facas, na parede em frente a porta.
   Na maior parte do tempo, Ester passou no saco de pancadas, treinando a força e a agilidade. O fim de semana também não foi muito diferente, exceto que, usou uma parte do tempo no quarto, pesquisando, com a ajuda eterna de Scott, o que, na verdade, essa Lista significava.
   'Potens' era uma gangue de contrabando de armas, com a fama de contrabandear as armas mais poderosas que existem. Querendo saber sempre mais sobre tudo que estava acontecendo, Ester olhou os e-mails, ligações gravadas e o correio de voz do irmão, até que se deu conta. A 'Potens' estava se passando por S.H.I.E.L.D., para tentar convencer David à ajudá-los a recriar armas nucleares e biológicas. David se convencera de que faria sentido informá-los de que, uma das maiores gangues contrabandistas de armas do país, certamente se interessaria por essa novidade. Para evitar que qualquer investida da 'Potens' viesse a acontecer, ele os informou que possuía uma lista com todos os nomes da gangue, mas, é claro, se enganou sobre a quem dar essa informação. E tudo aconteceu.

   À noite, o noticiário na tevê informava que a NYPD estava investigando os assassinatos de dois grandes empresários do país, que, sem sombra de dúvida, estavam ligados. Ambas as vítimas tinham o corpo rasgado com as inscrições "VENDETTA VENDETTA", que certamente significava que o assassino era o mesmo, mas a polícia não encontrou nenhuma ligação entre eles, ou, algo que provasse que tinham o mesmo inimigo. Ester riu. Riu porque sabia que a polícia teria muito trabalho para saber quem era ela, e quanto mais pessoas ela matasse, mais difícil seria para eles. 

   O olhar questionador de Stephen, o garçon bonitinho do Java Jones, estava sobre Ester o tempo todo.
   - Tem certeza que só quer bolo e café? - perguntou ele. Stephen conhecia Ester há tempo suficiente para saber que ela sempre pedia muita comida. Sanduíche com fritas, pizza, milk shake e café, quando estava sozinha. Com razão, Stephen estranhou um pedido tão simples, vindo dela.
   - Tenho, sim. - respondeu, evasiva - E vai logo, antes que chute você até a cozinha.
   - Tudo bem. - disse o garoto, indo em direção à cozinha.
    O restaurante estava quase vazio. O lugar perfeito para Ester comer e bolar um plano assassino, ao mesmo tempo. Com o computador sobre a mesa, a garota começou a estudar seu próximo alvo: Christian Murray; um banqueiro, milionário, solteiro e sem família. Ninguém vai sentir falta, pensou Ester. Ainda eram 14:00h, e, Ester sabia, ele sairia às 17:00h naquele dia para jogar golfe. Seria perfeito.

   Seria perfeito, se Ester não tivesse que enfrentar dois seguranças, enormes e armados, que guardavam Christian. Pareciam irmãos gêmeos, ambos eram carecas, tinham olhos azuis, a mesma altura e tamanho, os rostos fortes e expressivos. Precisava sa livrar deles.
   Ester agarrou as costas dos ternos dos dois e os puxou para a área vazia, atrás dos banheiros.
   Eles caíram de costas, ao masmo tempo, engasgando com sangue. Ester prendeu os quadris de um deles com as pernas, erguendo uma faca, depois debruçando-se sober o homem, enfiando a faca na lateral do pescoço dele. Ela, então, levantou-se, deixando o sangue se espalhar no chão, formando uma poça ao redor do corpo.
   Quando se virou, o segundo homem já estava de pé, indo em sua direção. Ele deu um soco, no estômago da garota, pegando-a de surpresa; Ester nunca tinha entrado em nenhuma briga, não sabia que um soco na barriga doía tanto. Ela deu um chute direto, no joelho do homem, quebrando-o no mesmo instante. O homem caiu. Ester puxou a espada do coldre, nas costas, mas antes de fazer o movimento de descida, a mão grande dele envolveu seu tornozelo, puxando-a para baixo. Assim que ela caiu, o segurança agarrou ó pescoço dela em um "mata leão" e ela engasgou, sem conseguir respirar. Com um pouco de esforço, ela alcançou uma faca no cinto e levou a mão em direção à cabeça, e enfiou a faca entre os olhos do homem, que automaticamente, afrouxou o aperto no pescoço dela.
   - Gostei disso! - falou ela. - Agora... A personagem principal dessa historinha. CHRISTIAN! - gritou a última palavra andando pelo gramado para o campo.
   Christian virou na direção dela no mesmo instante em que ouviu o próprio nome. Antes, as únicas companhias dele eram os seguranças, observando-o à distância. Agora, porém, ele estava completamente sozinho.
   A expressão dele era esquisito e curioso. Mas Ester não quis lhe dar tempo nem de pensar, pegou a espada do chão _ que fora lançada longe quando ela foi derrubada pelo segurança _ caminhou até ele e a espada riscou o ar, atravessando a garganta dele. Murray caiu de joelhos, o corpo mole e friu.
   - Tchauzinho, Chris. - disse ela. Curvou-se sobre o corpo dele, rasgou a camisa dele e deixou sua marca ali. - Meu precioso. - disse, segurando o queixo do homem, depois, levantou, e foi embora, caminhando pelo campo.


Notas Finais


Obrigada por lerem. Bjo! :*


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