Uma empregada de Leandro me levou até o "meu" quarto. Deitei na cama e continuei a chorar. Depois de algum tempo, limpei meus olhos e cheguei a conclusão de que meus pais não me amam o suficiente, já que tiveram coragem de me "vender" assim.
Comecei a observar o quarto. É muito bonito. As paredes são bem clarinhas, tem um criado mudo com um abajur de cada lado da cama de casal.
Tem uma comoda marfim com uma televisão em cima e uma porta que não tinha reparado antes. Abro e vejo que é um banheiro médio com box, uma pia com um espelho grande em cima e uma banheira.
Volto para o quarto e me sento na cama. Ouço um barulho e a porta se abre. É Leandro!
Ele me estende uma bandeja com comida. Lógico que eu peguei, eu estava morrendo de fome. Quando acabei de comer, devolvi a bandeja para ele e agradeci. Ele como um ogro, não me respondeu.
Resolvi tomar um banho mas não tinha roupas limpas para colocar.
Desci e comecei a procurar Leandro.
Fui até a porta do escritório e bati. Ouvi um "entre". Ele se assustou quando viu que era eu.
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