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História Vendida. - Capítulo 12


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 14 - Capítulo 12


Estava sentada no chão na varanda do apartamento de Max. Pesando em como minha vida era antes disso tudo acontecer, eu tinha os amigos perfeitos e o trabalho perfeito.

Eu trabalhava em um pet shop como veterinária, o trabalho perfeito para mim que sempre sonhei em cuidar dos animais feridos.

Tinha a Nikki e o Jordan meus grandes amigos. Lembro de minha amiga Nikki querendo casar eu e Jordan de qualquer jeito, ele sempre gostou de mim mas eu nunca quis misturar a amizade.

-Savannah?- Olho pra cima e vejo o Max parado com um saco na mão. -Bote essa roupa e vamos.- Me levanto e pego o saco da mão dele e entro no banheiro.

Esse homem já estava me tirando do sério com essa forma mandona dele, mas eu tinha que me manter na linha. Também não falava mais com ele. Só dizia o básico e necessário.

Vesti a blusa verde e o short jeans claro e calcei o chinelo.

Max estava me esperando no centro do quarto com as mãos nos bolsos. Ele era o homem mais desprezível do mundo, mas em compensação o babaca era muito bonito isso eu não posso negar.

Seu cabelo era muito preto e liso, e sua pele morena literalmente da cor do pecado e seus olhos pretos. Seu rosto era bem másculo.

Se eu tivesse o conhecido em outra ocasião, por exemplo em uma boate, eu teria me insinuado pra ele de qualquer jeito. Mas como não foi em outra ocasião, eu só sonho em desfigurar essa carinha de homem mal.

-Vamos.- Ele diz e segura a porta para mim sair, saio e fico lhe esperando.

Quando chegamos na portaria do prédio e saímos do mesmo, fico surpreendida com um homem de terno e gravata nos esperando em frente à um belo carro.

Entramos no carro e vamos em silêncio até um shopping.

Assim que saímos do carro, Max se aproxima e segura meu braço.

-Se você fizer qualquer gracinha vai se ver comigo ouviu?- Não respondi, só puxei meu braço do seu aperto e continuei andando.

-Savannah eu estou falando sério.

-Me deixe em paz.- Digo entre dentes e cruzo os braços. Ele bufa e saí andando, sigo ele em silêncio.

Entramos em um salão de beleza.

-Eu quero para essa moça, uma manicure, maquiadora e um cabeleireiro. Sejam rápidos.- Max diz autoritário e volta a se aproximar de mim.

-Eu já volto, tenho que pegar uma encomenda, nada de gracinhas.- Quase mordo ele de tanta raiva.

-Vai se foder.- Ele olha em volta e me agarra pelas bochecha, e as apertam até doer.

-Acho bom você ser uma boa menina.- Dito isso ele me solta e sai.

Logo sou levada até uma cadeira e alguns profissionais me cercam e começam a fazer minhas unhas, do pé e mão, e meu cabelo.

O cabeleireiro, fica falando o quanto meu cabelo está quebrado e sem um corte, sendo que ele é tão bonito. Fica me alugando e falando os cuidados que tenho que ter.

Mal sabe ele o inferno que eu estou passando. Por inúmeros momentos tive vontade de dizer o que estava passando. Mas fiquei com medo, tenho certeza que o Max não me deixaria aqui sozinha se não confiasse em alguém aqui ou tivesse algo tramado.

Depois de cabelo feito, unhas prontas e maquiagem no rosto, eles finalmente me permitem olhar no espelho. E inevitavelmente eu abro um sorriso, fazia meses que eu não me via desse jeito, estou como sempre estive, bonita e com o cabelo como antes.

-Você tem um cabelo maravilhoso, não o deixe ficar daquele jeito menina.- O cabeleireiro diz e passa a mão pelos meus fios.

Ele cortou meu cabelo de novo até o pescoço, fez um corte picotado. Minha maquiagem estava bem levinha, como a cor nude nas minhas unhas.

-Com licença, o senhor Max pediu para lhe entregar isso.- Um menino jovem me dá uma capa.

-Esse é um vestido, venha vou lhe mostrar onde você pode trocar de roupa.- O cabeleireiro disse e me levou até um banheiro.

Abri a capa que estava cobrindo o vestido peguei o mesmo e vesti.

O vestido era cinza e apertado, ia até um pouco acima do joelho. Parecia vestido daquelas secretárias bem vestidas de filmes.

Pendurado no cabide do vestido tinha um saco de pano, o abri e peguei um salto. O sapato era exatamente do meu número.

Vesti o vestido e calcei o salto alto. Passei a mão pelo meu cabelo e sai do banheiro, o cabeleireiro bateu palmas.

-Linda, esplêndida, maravilhosa. Outra mulher.- Ele disse empolgado e me pegou pela mão, me levando até a parte da frente do salão onde tinha os sofás.

-Senhor.- O cabeleireiro disse e o Max abaixou o jornal que estava lendo, e me olhou. Ele me analisou da cabeça aos pés e se levantou.

-Fizeram um ótimo trabalho.- Ele diz e pega minha mão me arrastando daquele lugar.

-Pode andar mais devagar? Eu vou acabar caindo.- Digo tentando acompanhar seus passos, sem sucesso.

-Então tente andar mais rápido.- Reviro os olhos e o sigo com má vontade.

Quando chegamos no carro ele abre a porta pra mim.
Já lá dentro ele se vira para mim, assim que o motorista começa a dirigir o carro.

-A partir de agora você é minha noiva.- Ele tira uma caixinha de veludo de dentro do bolso e pega minha mão, mas assim que percebo sua intenção tiro minha mão da dele e puxo o anel o enfiando no dedo.

Ele enfia outro anel em seu dedo.

-Onde estamos indo?

-Na casa do meu pai.- Ele diz e olha pro vidro.

-Por que essa história de noiva? Não estou entendo nada.- Ele respira fundo e massageia os olhos.

-Você não tem que entender, só me respeitar.- Essas suas palavras me enfureceram de uma tal maneira.

-Olha só, não vai achando que eu vou ser uma cadela que faz tudo que você manda por...- Ele se vira pra mim e aperta minha bochecha novamente, como sempre vem fazendo. Ele chega seu rosto bem pertinho do meu.

-Olha só você. Acho bom ficar bem quietinha e continuar do jeito que estava.

-Você só acha que manda, mas não manda em porra nenhuma. Agora não vai achando que você está no comando.- Ele respira fundo e solta minha cabeça, mas não sei o que deu nele pois o homem volta e me agarra.

Agarra meu cabelo em punhos e ataca minha boca. Me assusto com seu ataque repentino, sua língua entra em minha boca e ele me agarra contra seu peito.

Uma leve batida na porta faz com que nos afastamos, passo a mão pelo meu cabelo e respiro fundo.

-Senhor chegamos.- O motorista diz e o Max sai do carro e estende a mão para me ajudar a descer, mas eu recuso sua ajuda.

-Pode ir Pitter, quando estivermos saindo eu te ligo.- Max diz e o homem entra no carro e sai.

-Lembre-se você é minha noiva. Não precisa falar nada ouviu?

-Cala a boca e vamos logo.- Digo e passo em sua frente, ouço ele bufar mas nem dou bola.

Ainda estou tentando engolir o beijo que ele me deu no carro. Esse homem é muito estranho.


Notas Finais


Me desculpem pela demora.
Mas estive passando por coisas na família.
Espero que gostem do capítulo!


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