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História Vendida. - Capítulo 5


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 6 - Capítulo 5



-Eu não estou obedecendo ninguém, já que eu estou no inferno vou abraçar o capeta.- Digo ríspida e ele abre um sorriso, subimos mais um vez até o quarto andar e sou levada até uma outra suíte.
-Se fizer alguma gracinha você vai se arrepender.- Ele diz e eu entro no quarto. 
-Olha só...- Assim que bato os olhos no homem baixinho e gordo me lembro de hoje cedo, foi por causa dele e do outro que cortei meu cabelo.
-O que aconteceu com suas madeixas?- Ele diz e se aproxima mexendo no meu cabelo curto, fico parada como uma estátua no meio do quarto.
-Venha até onde estou, vamos começar a brincar.- Continuo parada no meio do quarto, ele se aproxima e me puxa pelo braço me jogando em cima da cama de costas.
-Então você gosta de se fazer de difícil?- Ele arranca as poucas peças de roupa e eu fecho os olhos, tento me mexer só que estou imobilizada por ele. 
Ouço o barulho da camisinha e meus olhos quase saltam do meu rosto.
-Não, não por favor.- Digo em desespero e tento sair de baixo do seu corpo que parece pesar uma tonelada.
Ele se enfia entre minhas pernas e me penetra fortemente, eu cravo minhas unhas no colchão e as lágrimas inundam meu rosto, eu me sinto nojenta com esse cara em cima de mim, me sinto como um nada. 
Seu gemido em meu ouvido me faz ter ânsia de vômito e um ódio mortal, eu sou capaz de cometer uma chacina nesse lugar.
-Você é a coisinha mais... Gostosa que se passou por esse lugar.- Ele diz e agarra meus braços os imobilizando atrás das minhas costas.
-Ahhh que delícia.- Ele diz antes de cair em cima de mim, sua respiração está contra o meu cabelo agora curto.
Saio de perto dele e pego o que eu estava vestida, fico com nojo de tocar em minha pele.
-Pode sair garota.- Não penso duas vezes antes de seguir pelos corredores como um zumbi, não olho pro lado só pra frente o tempo todo. 
Corro até o quarto que divido com Allison - eu me recuso chamar esse lugar de meu - vou direto pro banheiro pequeno e tomo um banho, me esfrego com uma esponja até minha pele ficar vermelha e ardendo.
Minutos depois quando saio do banheiro Allison entra no quarto andando bem devagar. Quando ela virá de costas vejo sua bunda muito vermelha.
-Você está bem?- Ela pergunta.
-É impossível está bem nesse lugar, eu não aguento ser tratada desse jeito. É a pior coisa que já vivi.
[...]
Um mês depois.
Um mês e uma semana que estou nesse inferno, a cada dia eu enlouqueço mais e mais. Já tentei fazer de tudo para não me deitar com os desgraçados que pagam pra abusar de mim. Agora eu pareço está anestesiada, é como se eu não estivesse aqui, nem lágrimas mais eu tenho para derramar. Eu chorei por uma noite inteira quando eu fiquei presa no porão por mal comportamento, agora eu faço exatamente o que eles pedem mas eu nunca olhei no rosto de nenhum deles, na cama eu sou como uma boneca inflável me deito em uma posição e fico lá como uma morta viva.
Grant agora me odeia mais ainda e sempre que pode faz de tudo para me ferrar, ele quem da as idéias mais humilhantes, ele quem me prende no porão e me dá chicotadas quando o xingo e cuspo em sua cara. Ele é o meu pior inimigo nesse lugar, ele e aquele tal de Wil.
-Allison venha, você vai pra boate hoje.- Puro osso diz e Allison abre um meio sorriso, eu ainda acho que ela gosta disso tudo aqui. 
Nesse tempo eu conheci Ray uma menina doce e com cara de anjo, ela tinha dezoito anos e só falava comigo nesse lugar, ela era como eu uma morta viva um zumbi que só sai do quarto pra comer e beber pois isso é uma necessidade. Ela não olha nos olhos de ninguém e sempre está de cabeça baixa, como uma boa submissa.
-Savannah pode ir pra sala de jantar.- Saio do quarto e vou até a grande sala de jantar, no centro tem uma mesa enorme com várias cadeiras e uns vasos de flores.
-Ray, como você está?- Pergunto me aproximando da menina pequena e medrosa.
-Estou bem e você?- Eu ficava um pouco irritada pois ela olhava pra todos os lugares menos pra mim.
-Mal, eu não aguento mais.
-Nem eu Savannah, eu queria meus pais e minha casa.- Ela diz e vejo seus olhos de encherem de lágrimas.
-Podem se servir.- Uma mulher diz e nós nos sentamos, eu como rapidamente e engulo o copo d'água. Durante o jantar a Ray é chamada para fora da sala e eu me pergunto o que acontece com esses homens que não se cansam em obrigar uma mulher a transar com eles. 
-A comida não vai sumir da sua frente garota.- Olho pra menina ao meu lado.
-Hã?
-Eu estou ficando com nojo do jeito que você está comendo.- Ela diz toda pozuda, e eu me viro pra ela.
-Você devia ter nojo dos homens que transam com você e não com o jeito que eu como.
-Eu sou paga pra isso, gosto de como eles me tratam. Não posso fazer nada se você não é tratada do mesmo jeito.- Quase vomito no rosto dela, como pode alguém gostar desse lugar? Ela deve ser muito pobre de espírito pra se sentir feliz em fazer essa merda.
-Foda-se, agora não me enche.- Digo com a boca cheia e volto a atenção pro meu prato.
-Selvagem.
-Cala a boca garota ou eu vou enfiar a mão na sua cara.
-Hey Daniely e Savannah vamos parar com essa discussão ridícula.- Minha vontade é enfiar a colher dentro dos olhos dela, pois é eles não nos deixam comer com garfo pois tem medo de uma rebelião de meninas armadas com garfos tentando ferir um batalhão armados até os dente, é até engraçado essa merda. 
Quando volto pro quarto me deito na cama e olho pro teto. Eu estava morrendo de saudades da minha vida antiga, dos meus amigos principalmente da Nikki ela me enchia o saco as vezes mas até disso eu estava com saudades. Gostaria de abraçar Jordan como se não houvesse amanhã, Nikki era louca para que eu ficasse com Jordan mas eu não queria misturar as coisas, ele era meu amigo e agora me arrependo disso profundamente.
Estava com saudades também de minha mãe que está internada em um manicômio em San Francisco, meu pai a prendeu lá alegando que ela estava ficando maluca, mas não iria ser diferente já que a mulher era agredida diariamente. 
Me sentei na cama e puxei meus cabelos curtos, olhei pro quarto branco e ele me lembrava um quarto de manicômio, ele me lembrava o quarto onde minha mãe ficava. Dizem que branco remete a paz, mas pra mim ela me lembra morte e desespero, eu odeio branco desde o dia em que fui visitar minha mãe, preferia... sei lá... Verde? Azul? Sim azul! Isso sim me lembrava a paz.
Desci da cama e comecei a andar pelo quarto, e a cada passo que eu dava uma raiva instantânea tomava conta do meu corpo, eu precisava sair daqui, precisava me livrar desse lugar horripilante e aterrorizante eu estou sofrendo a um mês, estou sendo abusada e estuprada a cada dia. Isso me faz ter nojo de mim mesma, eu tenho vontade de morrer, tenho vontade de matar todos, são tantas coisas que quero fazer está sendo tão difícil. 
-Savannah venha.- Olhei pro homem que estava na porta do quarto e me aproximei.
Ele andou na frente e eu o segui. Fomos direto pro escritório de Lincoln.
Quando entrei o homem fechou a porta atrás de mim e saiu.
-Olá minha grande conquista.- Lincoln sorriu e se aproximou, eu continuei onde estava, sempre com os olhos pregados nos dele, eu não podia mostra medo.
-Seu cabelo... Eu não mandei cortar.
-Você não manda em mim.- Digo entre dentes.
-Hoje você tem um encontro, um encontro com o nosso melhor adestrador, ele vai fazer você ser a melhor submissa desse lugar.- Um sorrio tomou seu rosto, e eu cravei minhas unhas na palma da mão. Minha boca salivou com vontade de morde a cara dele até arrancar pedaço assim como fiz com Grant, eu estava virando uma cadela sedenta por sangue. 



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