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História Veneno Escarlate - BÔNUS - Capítulo 01 (parte 2-2)- Por Zero


Escrita por: Rangelly

Notas do Autor


Hallo meu povo
Segue uma pequena surpresa que está sendo entregue atrasada também :V
Tinha planos de postar ontem mas não deu de novo.
Parte bônus das coisas +18 que aconteceu entre Kaname e Zero na visão do Zero.
Espero que gostem.
Por favor leiam as notas finais, vou deixar um recadinho lá.

Capítulo 3 - BÔNUS - Capítulo 01 (parte 2-2)- Por Zero


Zero

─ Hora do meu pagamento, quero ver você perecer. ─ Disse Kaname com mais um de seus sorrisos irônicos, era claro que ele não aguentava-se de excitação.

Eu sentia meu coração acelerado, cada músculo do meu corpo contraía-se em raiva, só queria me desprender destas malditas amarras de sangue e pulverizar o puro sangue que encontrava-se em minha frente, encarando-me enquanto tirava o colete, o cinto, os sapatos e desabotoava  a camisa, deixando o peito parcialmente desnudo, olhei-o incrédulo e Kaname riu internamente.

O imortal então veio até mim manobrando os filetes de sangue que me prendiam e me amordaçavam, amarrou-os na cabeceira da cama de modo a me deixar com os braços elevados e sentou-se em cima de mim.

Seu cheiro atingiu-me como um tapa no rosto, despertando algo em meu âmago que nem mesmo eu sabia ao certo do que se tratava, só sabia que era mais do que vontade de sangue, ódio, e até mesmo mais do que desejo. Comecei a me debater numa tentativa falha de me desvencilhar de Kaname, mas o mesmo tinha força bruta superior a minha, mesmo eu tendo me alimentado dele há pouco.

─ Relaxe e divirta-se, logo você estará pedindo para eu não parar. ─ Disse o imortal em meu ouvido, num leve sussurro, e começou a mordiscar e lamber minha orelha esquerda, o que me fez novamente e em vão tentar sair daquela situação... Aquele monstro que seu cheiro provocava em meu interior tornava-se cada vez maior e mais forte e eu não sabia por quanto tempo conseguiria manter o controle.

Kaname agora mordiscava e desferia chupões em meu pescoço e descia para meu peito onde o imortal deixava mordidas que sangravam um pouco, e logo em seguida cicatrizavam, o que era dolorido e excitante, e eu realmente odiava isso. A ereção entre minhas pernas era cada vez mais difícil de controlar.

─ Ora, não faça essa cara, eu sei o quanto você está gostando, seu corpo não mente, consigo sentir cada arrepio teu. ─ Disse o sangue puro desferindo um dolorido arranhão em meu peito, fazendo quatro filetes de sangue escorrerem imediatamente, arrancando junto com isso um gemido meu.  

Kaname saiu de cima de mim e prostrou-se entre minhas pernas agarrando sem cerimonia meu pênis já rijo e passando a massagear devagar. Encarando-me foi abaixando o rosto até seus lábios tocarem minha glande e passou a língua por toda volta vagarosamente, fazendo-me ter que tirar autocontrole de onde não havia para evitar gemer, mas o arrepio que meu corpo expressou foi o bastante para me denunciar. 

Num movimento rápido o imortal abriu minhas pernas, deixando-me totalmente exposto, e passou a chupar-me com mais volúpia e rapidez, estimulando meus testículos e períneo com os dedos, tal ato era tão prazeroso que eu queria desvencilhar-me das amarras para controlar seus movimentos e fazê-lo engasgar com meu pênis, e não mais para matá-lo, cada movimento que Kaname fazia me deixava mais próximo do orgasmo e era cada vez mais difícil manter o controle. O imortal passou a me masturbar e estimular meus testículos com lambidas e leves mordidas, indo para o períneo e subindo para as coxas, deixando chupões que ficariam marcados alguns dias ali. Aquilo era demais, gozaria em instantes e não consegui conter um gemido alto e alguns espasmos e arrepios, então o imortal parou, e me encarou.

─ Eu não disse que você poderia gozar ainda. ─ Disse ele, e num movimento rápido tirou as amarras da cabeceira da cama, virou-me de costas e atou as amarras novamente, imobilizando-me com as mãos para trás. Uma onda de frustração percorreu meu corpo, ser impedido de gozar era como alguém oferecer sangue a um vampiro faminto e na hora de levar a mordida mudar de ideia, era impossível ter algum pensamento racional agora. Meu pênis latejava contra os lençóis da cama, e Kaname percebendo meu corpo totalmente sensível passou a desferir fortes tapas em minhas nádegas, arrancando-me ondas intensas de arrepios e gemidos que já quase não mais conseguia controlar... Fechei os olhos, a respiração irregular me fez tentar ficar com os lábios entreabertos, mas as mordaças atrapalhavam, fazendo-me salivar. Nesse momento Kaname puxou meus cabelos de modo a olhar-me de perfil e para minha surpresa retirou as mordaças.

─ Quero você gemendo, não falando. Fui claro? ─ Disse com um tom ameaçador na voz. Simplesmente acenei positivamente, a única coisa que ocupava meus pensamentos agora era a vontade incessante de saciar o monstro que crescia dentro de mim, monstro esse que desejava este imortal.

Kaname colocou então dois dedos na minha boca, indicando-me a chupá-los, o que fiz prontamente. Sabia o que estaria por vir. Alguns momentos depois senti a língua quente e úmida do imortal lubrificar minha entrada fazendo-me arquejar. Logo senti um dedo ser introduzido, seguido de outro, esperando meu tempo a acostumar-se com a situação... Cada dedo inserido me deixava mais louco, a sensação de ser penetrado era maravilhosa, bem diferente do que eu imaginara, e com esses pensamentos me vi ansiando para ser preenchido por outra coisa.

Kaname levantou-se e me puxou pelas amarras, abaixou a calça e trouxe meu rosto até muito próximo à sua cueca, onde era claro uma ereção lutando para sair dali. O imortal afrouxou as amarras dos meus pulsos e disse uma única palavra.

─ Chupe. ─ Calmo e inabalável, nem parecia que estava com tanto desejo quanto eu sabia que realmente estava.

Abaixei sua cueca, fazendo seu pênis saltar em direção ao meu rosto e não perdi tempo. Agarrei seu membro masturbando-o e abocanhei em seguida, fazendo movimentos ritmados, passando a língua em volta da glande e terminando num vai e vem onde caprichosamente lubrificava cada pequena parte que tinha alcance, o pênis de Kaname era realmente tentador, me deixava com vontade de cravar minhas presas em seu pescoço... Peguei-me gemendo baixinho enquanto o abocanhava.

O sangue puro agarrou meus cabelos com certa força, passando a controlar meus movimentos, percebi que o mesmo agora arquejava e emitia sons muito baixos, claramente sendo tomado pelo tesão, fazia-me engolir todo seu pênis e retornar, cada vez mais rápido, o que era delicioso mas estava me deixando sem fôlego. Segurei seus quadris e fechei os olhos ou os mesmos lacrimejariam e me concentrei em passar a língua por onde alcançasse enquanto sentia o membro de Kaname chegar hora na minha garganta, hora na parte superior da boca.

Abri os olhos e encarei-o, já estava quase no meu limite, e a boca cheia de saliva não estava ajudando em nada.

─ Aguente... Eu falei que queria meu pagamento. ─ Disse com a voz aveludada, claramente embriagado de excitação, então aumentou a velocidade das investidas, e pouco tempo depois senti minha boca ser preenchida com algo quente e de gosto característico, acompanhado de um longo gemido.

Kaname soltou-me e acabei me engasgando com saliva e esperma, tão cheia encontrava-se minha boca. Então num súbito movimento o imortal agarrou meu pescoço e me encarou bem de perto, observou cada detalhe meu, o suor que escorria pela minha testa, os lábios e queixo sujos de saliva e esperma, a respiração ofegante... E notei em seu olhar um desejo que seria capaz de me engolir inteiro de uma vez só, misturado a certa solidão, dentre outros sentimentos. Aquele olhar não muito se diferenciava do meu, até mesmo os motivos que os justificavam.

─ Não engula. ─ Disse, e me libertou totalmente das amarras de sangue, fazendo o mesmo retornar ao seu dedo, que cicatrizou instantaneamente, me dando liberdade total agora e por fim me fez ficar de quatro. Enfiou quatro dedos em minha boca, umedecendo-os com o que restava de sêmen e lubrificou minha entrada novamente, voltando a estimular-me inserindo um dedo após o outro. Era perceptível que Kaname não aguentava-se em si, e logo o senti encaixar-se em minha entrada. Tentei ficar relaxado, e logo já o sentia dentro de mim. O imortal arranhava minhas costas carinhosamente, arrancando-me arrepios, me fazendo ficar mais relaxado ainda, e começou a se mover em movimentos calmos e leves.

A sensação de tê-lo dentro de mim era indescritível. Kaname me preenchia por inteiro, era quente, seu desejo era palpável, ardia tanto que me via sendo capaz de tocá-lo e me queimar com isso.

Aos poucos seus movimentos foram ficando mais ritmados, e eu não resistia mais aos gemidos, não resistia mais a nada, muito menos o imortal, que ia cada vez mais intensamente e junto a isso aumentava os arranhões em minhas costas.

Sentia que ia derreter de dentro para fora, e agarrei-me aos lençóis da cama como se isso fosse me fazer recuperar o controle. Doce ilusão. Kaname agarrou meus cabelos novamente, fazendo-me ficar ajoelhado na cama enquanto me penetrava com mais intensidade a cada minuto que passava. Eu não via seu rosto nesse momento, mas tinha certeza de que sua expressão era animal... Estávamos num jogo perigoso onde um monstro alimentava o outro.

─ E então, quer que eu pare agora? ─ Perguntou segurando meu pescoço. Não respondi, jamais expressaria minhas sensações mais do que já estava expressando, mas Kaname cravou suas presas em meu pescoço, me pegando com a guarda baixa, se é que eu ainda tinha alguma guarda ali. Tentei controlar-me o máximo que pude, mas o monstro dominava minha mente agora, e esse monstro era sedento por cada parte de Kaname, e estava totalmente entregue ao imortal. Nesse momento ele tinha acesso a exatamente tudo... Nunca imaginei que de alguma forma alguém, principalmente o mesmo, pudesse descobrir sobre isso. Agora que esse fato fora concretizado eu não sabia se o deixava tomar totalmente controle de mim, ou se lutava por minha dignidade novamente.

O imortal soltou-me e caí na cama num breve momento sem equilíbrio, ele virou-me de frente e encaixou-se entre minhas pernas, voltando a me penetrar no mesmo ritmo de antes. Kaname olhava em meus olhos com uma expressão que não me permitia ver nada além do prazer, dava tapas em meu rosto e arranhava meu peito novamente, arrancando sangue.

Deixando de lado o quase nada de dignidade que ainda me restava, toquei o botão do foda-se um momento e agarrei Kaname a mim, entrelaçando minhas pernas à sua volta. A velocidade do vai e vem fazia com que minha próstata fosse estimulada, e tal sensação enlouquecia-me de uma maneira impossível de ser descrita. Kaname estava a par do quanto aquilo me atingia e covardemente (e deliciosamente) agarrou meu membro muito rijo e passou a massageá-lo no mesmo ritmo ao qual fodia-me.

Agarrei-me aos lençóis e fechei os olhos em busca de controle, mas não havia mais nada racional dentro de mim agora.

─ E agora, quer realmente que eu pare? ─ Perguntou com a voz aveludada.

─ NÃO! ─ Devolvi antes de ao menos processar a pergunta que havia sido feita.

─ Se você quer mais peça direito, palavra por palavra. ─ Disse o imortal deliciando-se com a situação. Eu queria sentir raiva e transformá-lo em pedacinhos, mas era impossível nesse momento, o que me fez sentir raiva por não conseguir sentir raiva pelo motivo certo.

─ Não pare... Eu quero mais então não pare. ─ Me vi dizendo entre gemidos e pensamentos bagunçados. Minha respiração estava irregular e a única coisa que consegui fazer foi encarar Kaname.

O imortal aumentou a velocidade das investidas, ainda me masturbando no mesmo ritmo, percebi que estava chegando ao seu limite também e poucos segundos após vi-me derretendo na mão de Kaname, gemendo alto em meio a arrepios que o intenso orgasmo me proporcionava. Senti Kaname se desfazer dentro de mim quase juntamente comigo, ouvi sua respiração ofegante por esse momento e registrei fundo em minha mente a expressão de êxtase do imortal, que após isso deitou em meu peito, apoiando a testa no meu ombro ainda dentro de mim.

E aos poucos a racionalidade foi voltando... O monstro agora saciado voltava a adormecer devagar. Cravei as unhas nas costas de Kaname na tentativa de controlar o ódio de mim mesmo e de toda aquela sensação que agora tomava conta do meu peito de forma avassaladora.

─ Eu realmente odeio você Kuran. ─ Falei com a voz embriagada de sentimentos que lutei em vão para ocultar. 


Notas Finais


O recadinho: O Capítulo 2 só sairá na semana do dia 12/06, também conhecido como Dia dos Namorados. Até lá não vou poder estar produzindo a Fic pois nessa semana tenho compromissos importantes com a minha universidade e preciso me preparar para tais compromissos... Mas, porém, no entanto, contudo, após isso estarei de férias, então vocês terão Veneno Escarlate até enjoar.
Me desculpem por isso e não desistam da Fic, preparei umas coisas muito bafônicas para ela.
Como sabem estou aberta a críticas, elogios, comentários etc. Podem me procurar à vontade para dúvidas ou qualquer outra coisa. Vou deixar o link do meu Face
https://www.facebook.com/jadhe.jacksoon
É isso.
Xero no olho e até a semana do dia 12 <3


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