1. Spirit Fanfics >
  2. Vengeance >
  3. Nem tudo é o que parece.

História Vengeance - Nem tudo é o que parece.


Escrita por: SkyeJonhson

Notas do Autor


Olá apertem os cintos, e vamos nessa... Teremos o famigerado encontro entre Mills e Swan.

Boa leitura!

Capítulo 11 - Nem tudo é o que parece.


No dia seguinte, como combinado Daniel até a casa de Regina para o desjejum. O garoto foi recebido com toda pompa e elegância que uma nobre poderia oferecer. Daniel andou pelos grandes corredores da enorme casa seguindo o mordomo, e por cada cômodo que passava o rapaz se impressionava não só pelo tamanho do local, mas também por cada item da casa.

— Me siga rapaz. — O mordomo chamou atenção de Daniel logo à frente.

 Já que ele tinha parado e distraído, olhando as coisas a sua volta. Enquanto isso Regina estava em reunião com Killian finalizando os detalhes de seus próximos passos.

— Ele está na sala de espera. — Jones informou sentado a uma cadeira a frente de Regina.

A morena estava de pé olhando pela janela, seu olhar era vago e meio sombrio. Killian temia que Regina tivesse esquecido toda sua humanidade desde que descobrira sobre a morte do filho, e o pior fizesse algo que fosse se arrepender com alguém que não tinha culpa pelos erros de outros. E esse alguém era Daniel Mondego.

— O rapaz foi corajoso lá nos tuneis. — Jones a lembrou. E Regina finalmente olhou para ele.

— Ele é um meio para eu chegar ao fim. — Ela respondeu sem demonstrar qualquer emoção em seu tom de voz.

Depois Regina apenas fez um gesto com uma das mãos, dando sinal para Killian se retirar e mandar o garoto entrar.

— Sim. Vossa graça. — Killian disse antes de retirar. E depois foi em direção à porta, para abri-la e assim Daniel pudesse entrar.

Quando ele abriu a porta, viu o garoto de pé todo sorridente a espera da próxima instrução.

— Meu Jovem. — Killian cumprimentou a Daniel e deu passagem para que ele finalmente entrasse no grande escritório de Regina.

— Daniel. Entre. — A Condessa saudou ao garoto.

 Daniel caminhou tímido em sua direção, ainda estava admirado pela beleza da mulher a sua frente.

— Entre meu rapaz, não tenha vergonha. — Mills continuou a dizer querendo o deixar a vontade. – Venha. Vamos nos sentar, afinal foi uma noite agitada. Regina lhe indicou a cadeira próxima a grande mesa, e o rapaz caminhou até lá para se sentar.

— Sim, foi uma aventura. — O garoto finalmente se pronunciou. Killian voltou à sala, trazendo algumas pastas e papeis e colocou sobre a mesa. Daniel deduziu ser algo sobre os negócios da Condessa.

— Quando se é jovem tudo é uma aventura Daniel. — Mills comentou e também se sentou a mesa.

— Só uma coisa me intriga senhora. Como a Senhora soube que fui sequestro? — O garoto questionou Regina.

Ela já temia aquela pergunta, e como sempre estava preparada para lhe dar uma resposta. Algo que fosse satisfatório para Daniel e conveniente para ela.

— Eu tenho muitos conhecidos. Alguns estão abaixo da minha reputação, mas muito uteis. Eu pago bem para ser informada sobre os acontecimentos importantes, em qualquer cidade em que fico. — A morena respondeu calmamente, enquanto assinava os papeis que Killian havia tinha lhe trazido. — E o sequestro do filho de um Conde é algo importante.

— Mas porque arriscou sua vida no meu resgate. — Daniel continuou suas perguntas, ainda não se dando por satisfeito.

— O filho de um nobre é igual é mim Daniel. E o que fiz era o mínimo que poderia ter feito. E julgar pelo seu caráter deve dizer que teria feito o mesmo. — Regina teceu elogios ao garoto e Daniel sentiu seu rosto corar. — Seu pai ficaria orgulho de você Daniel.

O comentário pareceu deixar o jovem desconfortável, pois no fundo seu pai pouco se importava com ele. E naquele momento não tinha uma resposta à altura para dar a mulher a sua frente. Killian pareceu sentir a tensão que pairava no ar, e tocou o sino que era sinal para empregados entrarem e trazerem o resto da comida. Assim que tudo foi colocado à mesa, Daniel pareceu querer mudar o foco da conversa.

— Precisa ir a Paris Senhora, conhecer meus pais. Para que lhe agradeçam pessoalmente.

— Infelizmente acho que não poderei Daniel. Negócio sabe.

— Por favor. — O rapaz quase implorou. — É uma questão de honra Condessa.

— Killian... Pode me informar melhor.

— Sim Vossa graça. — Killian respondeu se aproximando da mesa.

— Como estamos com os negócios com Spada? — Mills perguntou a Jones.

— Agora mesmo o lote... — Killian parecia se enrolar para dar uma resposta concreta.

— A remessa Jones.

— Assim... Lamento Vossa graça. O carregamento está a caminho de Marselha.

— E quando ela chega homem? Diga logo.

 — Só daqui a três semanas. Vossa graça.

 — Três semanas! — Daniel se interrompeu a conversa. — Isso é tempo suficiente para que a Senhora visite Paris.

— Está certo rapaz. Você me convenceu. — Excelente Condessa, eu prometo que não ira se arrepender. E a senhora irá chegar bem a tempo.

— A tempo, do que meu jovem?

Daniel se empolgou contando a Regina, que em poucos dias seria seu aniversário. Por um mero instante a data lhe pareceu familiar... Daniel Mondego tinha nascido no mesmo dia que seu filho. Ironias do destino, Regina se perguntava, mas a verdade era que não entendia a ligação que começava a ter com filho de seu inimigo. E no fundo ela não queria entender, que o garoto era o meio para um fim e nada mais.

 

***

 

Dois dias depois Regina estava em Paris na luxuosa mansão dos Mondego, para grande festa de aniversario do único herdeiro do sobrenome. Distraído olhando os presentes, Daniel era cumprimentado por seus amigos.

— Feliz aniversario Daniel! — Um amigo se aproximou e o felicitou.

— Obrigado. — Daniel agradeceu.

O grande salão estava todo decorado, e a mesa posta para mais de trinta pessoas, inúmeros convidados circulavam pela festa, mas Daniel aguardava ansioso pela chegada de apenas uma pessoa Carmen Edmond Brienne, A Condessa de Monte Cristo.

Todos que chegavam eram anunciados, e quando ouviu o nome que desejava, Daniel correu descendo as escadas para receber a mulher que em pouco tempo, tinha passado e ter grande respeito e admiração.

 — A Condessa de Monte Cristo. — O serviçal anunciou. E Regina entrou pela porta da frente, bela e elegante como sempre.

— Condessa! —Daniel gritou do andar de cima.

Regina olhou na direção da voz que a chamava e acenou para o rapaz, que correu para ir ao seu encontro. A espreita Neal observou a mulher, ele estava curioso desde que o filho a mencionara, mas agora vendo pessoalmente entendia o fascínio do garoto. Era uma mulher linda, uma como ele nunca tinha visto antes em toda sua vida. Assim que voltou a encontrar a Condessa novamente cara a cara, Daniel tentou conter sua empolgação. Ele a cumprimentou de forma respeitosa lhe beijando a mão.

— Daniel é um prazer revê-lo. — Mills foi a primeira a dizer algo.

— Vossa graça, o prazer é todo meu. — Daniel lhe respondeu sorridente.

Neal desceu as escadas em direção ao filho e a Condessa, ele desejava conhecer a misteriosa mulher de perto. Daniel vendo o pai se aproximar se adiantou em fazer as apresentações.

— Pai deixe me apresenta-lo a Condessa de Monte Cristo.

— É um grande prazer Senhora. — Neal disse.

— O prazer é meu, Conde Mondego. — Mills respondeu amistosamente. — Eu tenho esperado por esse momento há muito tempo.

— A honra é toda minha Condessa. Já que sou eu que sou em divida com Senhora, por ter salvado a vida de meu filho.

Trocaram olhares amigáveis, e Regina sabia muito bem aparentar tranquilidade em momento que só queria liberar sua fúria.

— Eu posso lhe apresentar a Condessa Mondego. — Neal sugeriu.

 Ele olhou para frente em busca do olhar da esposa, e Regina olhou na mesma direção. Emma estava distraída em meio à multidão de convidados, mas algo mudou quando sentiu seu coração se acelerar. Swan se sentiu sendo despida por um olhar desconhecido, buscou o dono dos olhos que faziam sentir algo tão estranhamente familiar, e quando o encontrou ficou surpresa. Era uma mulher e não um homem. A dona dos olhos mais misteriosos que ela já tinha visto em toda sua vida.

Já para Regina a confusão de sentimentos era gigante, havia o velho e o novo se mesclando, havia ódio e amor se misturando. Emma estava tão linda quanto ela se lembrava, e ela teve ainda a plena certeza que ainda a amava, mas precisava sufocar aquele sentimento e seguir com o que planejara por anos. Todos iriam pagar, todos tinham que pagar não havia lugar para amor agora.

— Emma. — Neal chamou pela esposa, a tirando daquele transe em que se encontrava. A loira caminhou até onde marido, o filho e a mulher misteriosa estavam a passos lentos. Swan parecia confusa e sem entender nada do que estava acontecendo a sua volta. E quando percebeu estava tão próxima à mulher que podia sentir sua respiração em seu rosto.

— Condessa Mondego. — Regina disse a ela praticamente em sussurro.

E Emma tremeu diante daquela voz rouca e tão suave. Elas se olhavam cara a cara, olhos no olhos e tudo pareceu congelar por um único segundo, até Emma finalmente lhe responder.

— A Senhora teria que ser mãe para entender de fato o favor que prestou a mim... — Emma fez uma pausa e respirou profundamente antes de continuar. — E ao meu filho. E Senhorita eu nunca esquecerei tal gesto. — A Condessa Mondego finalizou seus agradecimentos. Porém permaneceu onde estava.

— Senhora Mondego, por favor, não foi nada. — Regina a respondeu tentando ser modesta. — Sei que dentro de um mês nem se lembrara do meu nome. — Quebrando todas as regras de etiqueta, Mills cumprimentou Emma lhe beijando a mão. De uma forma lenta e demorada, e o gesto deixou a loira completamente desnorteada, pois isso as aproximou ainda mais.

 — Posso roubar sua esposa? — Regina se direcionou sua pergunta a Mondego, mas não tirou os olhos de Emma. E fez questão de dizer cada palavra de forma sedutora. Neal não entendeu muito bem a pergunta.

— Perdão Condessa, eu não entendi bem.

 — Para uma valsa. — A morena esclareceu.

— Assim... É claro. — Neal disse entendeu o gesto.

Emma mal percebeu a presença do marido, estava tão fascinada por Regina assim como o filho. Ela apenas acompanhou a Condessa de Monte Cristo que a conduzia para salão... Neal achou tudo meio diferente, mas não desconfiou de nada, Daniel se empolgou ainda mais e só tecia elogios sobre Regina ao pai.

— Pai ela não é maravilhosa? Neal apenas concordou com cabeça e garoto partiu para salão para se junta aos amigos.

Do outro lado a valsa tocava suave e Regina e Emma bailavam em meio a todos, chamando atenção. Swan não conseguia para de olhar a mulher com quem dançava, havia algo tão familiar nela, algo que ela não conseguia decifrar. E Regina se aproveitou disso.

— O que foi Senhora Mondego? Olha-me como se quisesse dizer algo.

— Nada... É só que... Esqueça. — Emma se perdeu nas palavras, não sabia o que dizer.

— Seja o que quiser, pode falar Emma não ficarei ofendida. — Mills insistiu dizendo finalmente o seu nome.

— É que você me lembra de alguém que eu conheci há muito tempo Condessa. Alguém muito querido para mim. — Swan revelou.

— Eu fico lisonjeada em saber disso, Emma. Diga-me o que aconteceu com esse alguém.

— Morreu há muito tempo. — Emma disse com certo pesar na voz.  

— Então eu lamento Senhora Mondego, mas eu não sou esse alguém.

 Toda atmosfera suave foi quebrada, Regina deixou o simples momento de ternura ir. Agora ela acreditava que Emma tinha desisto dela fácil demais, e todo seu amor tinha morrido com Regina Mills. E agora só existia... Carmen Edmond Brienne, a Condessa de Monte Cristo. E seu único objetivo era vingança.

 

***

 

Em Marselha, Graham começava a descobrir os inúmeros crimes de Neal Mondego. Sua investigação acabou topando com nome de Regina Mills, mas uma vez e embora ele já tivesse investigado algumas coisas sobre o sobrenome Mills, não esperava que chegasse naquele ponto.

 — Graham o relatório do legista que você me pediu, sobre a morte de Regina Mills. — Marcos um policial que estava ajudando Graham o informou. E Em seguida lhe entregou uma pasta preta. — Quando você ler o que está escrito ai vai ficar louco.

O jovem detetive ficou eufórico pela afirmação do policial  e abriu a pasta imediatamente. Ao ler o conteúdo do relatório Graham não acreditou no que lia.

— Aqui diz que Regina Mills morreu por um ferimento a bala na cabeça.

— E que ela foi baleada e morreu, enquanto fugia. — Marcos acrescentou.  

— Só que isso é impossível, pois eu li os relatórios policiais, e lá diziam outra coisa.

— Diziam que ela foi presa e condenada por alta traição. E mandada a um presídio certo? E morreu por lá alguns anos depois. Eu também li Humbert.

Graham se levantou e colocou pasta sobre a mesa, e começou a andar de um lado para outro. Ele parecia nervoso tentando encaixar as peças daquele caso, e ele pareceu concluir o obvio.

 — Eu já não tenho tanta certeza disso Marcos. Nós precisamos achar onde Regina Mills está enterrada, e ter certeza que mesmo o corpo dela mesmo que está no tumulo, pois começo a duvidar que Regina Mills esteja mesmo morta.  


Notas Finais


Então elas se encontraram e coisa foi intensa, Emma sentiu algo e não entende bem o porque. Nossa Condessa está balançada, mas será que ela vai ceder ou continuara guiada pela vingança? Graham descobrindo os podres do Neal e coisa ficará mais interessante. Façam suas apostas. E me contem suas teorias, duvidas e o que acharam do capitulos nos comentarios.

Alerta Spoiler: - Regina é você. - Emma perguntou. - Acho que me confundiu senhora Mondego. Não conheço essa Regina Mills.

Postei e corri. Até!

Duvidas maiores twitter: Vulgoskye


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...