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História Verdadeiro Ōtsutsuki - A Pacífica Organização.


Escrita por: DarkMark

Notas do Autor


Bem galera, disse que iria postar sexta, mas acabei não conseguindo.
Sem querer enrolar mais, quero dizer que O JORNAL JÁ ESTÁ POSTADO EM MEU PERFIL, ENTÃO ACESSEM MEU PERFIL, E VEJAM LÁ, COLOQUEI CINCO PERSONAGENS, E CASO VOCÊS GOSTEM DO JORNAL, EU POSTO MAIS.
Agradeço muito a vocês, pois mais uma vez conseguimos nossa meta, e com um favorito a mais.
UMA COISA QUE TENHO NOTADO, É QUE AS VIEWS CAIRAM MUITO, ESTRANHO, ENTAO, CONTINUEM COMPARTILHANDO COM SEUS AMIGUINHOS QUE GOSTAM DE FICS DE NARUTO, PARA QUE NOSSA HISTORIA CONTINUE CRESCENDO.
O PROXIMO CAPITULO SAI QUINTA-FEIRA.

Capítulo 13 - A Pacífica Organização.


Então hoje era o dia em que iria me reunir com a famosa organização pacífica, os Ashita.

Há duas semanas atrás, havia mandado um pergaminho, dizendo que aceitava o pedido de reunião que requisitaram. Mesmo que tivesse resgatado Shukaku antes do previsto, nosso encontro ainda estava de pé. Além de que, minha curiosidade estava alta, gostaria de saber o que queriam comigo, já que recusei o pedido de aliança.

Me levantei, tomei banho e me dirigi até o armário. Havia comprado roupas novas para a tal reunião usaria um traje que impunha respeito. Peguei uma camiseta branca com o símbolo de presas negras na barriga, uma calça de mesma cor, uma sandália ninja negra e o mesmo manto do dia em que cheguei a Konoha, o de cor negra escrito “Ōtsutsuki” em branco nas costas.

Mais uma vez coloquei bandagens em meu braço esquerdo apenas para decoração, uma luva negra na mão direita, amarrei mais delas em minha perna direita, e para finalizar, peguei o colar dos Waizuforowa que havia recebido de Artokaua, o colocando em volta de meu pescoço. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, com algumas mechas sobrando na testa e nas laterais da cabeça.

“Muito bem, estou pronto!”

Rapidamente desço as escadas para encontrar as garotas conversando animadas umas com as outras. Ao me ver, Kurama desviou o olhar para algum outro objeto.

“Bem... Eu vou ter que sair, tenho que encontrar aqueles que se denominam de Ashita, devem conhecer, não é?”

Son suspirou e falou, olhando para meu rosto.

“Sim, meu antigo jinchūriki já havia conversado com eles antes. Parecem ser fracos, mas deve saber que são tão fortes quanto os próprios Kages, ainda mais sua líder...”

“Uchikune Mayu, a mãe de Fuyu-chan. Espero que siga tudo bem. Mesmo eles sendo uma organização do lado bom do mundo ninja, quero permanecer preparado para qualquer coisa.”

Son apenas acenou com a cabeça e voltou a comer sua torrada com ovos fritos. Matatabi-chan se virou para mim com os olhos brilhando.

“Incrível Naruto-kun! Você está realmente preparado para esse encontro, com essas roupas maneiras.”

Shukaku soltou um sorriso e cochichou com Son, e acho que ela falou alto demais.

“Depois Mata diz que não gosta do Naruto-kun, ela está caidinha por ele.”

Son-chan com toda sua seriedade apenas assentiu com a cabeça.

“S-shukaku! Eu estou apenas elogiando o Naruto-kun!”

Aquelas duas sempre irritando uma a outra, era cômico. Durante nosso pequeno diálogo, percebi que Kurama havia permanecido calada e com o rosto para outro lado. Eu precisava fazer as pazes com ela, mas com as três aqui junto daria apenas em confusão.

“Ei Kurama-chan, vem comigo para a reunião?”

Ela me olhou surpresa. Coloquei meu melhor sorriso no rosto e lhe estendi a mão. Mas no final, apenas acenou com a cabeça e se levantou sem falar nenhuma palavra.

“Bem... Já estamos indo, se formos rápidos o bastante devemos chegar em Suna na hora do almoço, e como a reunião é apenas a tarde, voltamos amanhã.”

Kurama se despediu de cada uma das garotas, que em seguida vieram para mim. Matatabi me deu um abraço apertado enquanto derramava lágrimas cômicas, até parecia que nunca mais voltaríamos. Son colocou a mão em meu ombro e se despediu com um simples gesto de adeus. E por fim Shukaku também me deu um abraço e falou em meu ouvido.

“Aproveita que vão estar sozinhos e faça ela feliz.”

Tarada.

Ela estava com um maldito sorriso malicioso que se desfez assim que coloquei a mão em sua cabeça e baguncei seu cabelo.

“Idiota. Vamos Kura-chan!”

Saímos de casa e pulando de casa em casa, chegamos ao portão principal da vila e o escalamos sem que ninguém nos percebesse. Assim, passamos a fazer nosso caminho até Suna.

Durante o caminho percebo que Kurama preferia permanecer mais longe de mim. Devo dizer que isso me feriu por dentro, mas a entendi, sabia que havia machucado dela.

“Oe Kurama, me desculpe por aquilo que falei aquele dia, eu estava errado em brigar com você daquele jeito, enquanto estava apenas preocupada comigo. ”

Ela não disse nada. Permanecemos em silêncio por alguns longos e excruciantes minutos, que mais pareceram malditas horas que não passavam.

Até que ela se manifestou.

“Você me machucou muito aquela hora, eu que sempre estive do seu lado, lhe apoiando em qualquer decisão que tomasse. ”

Era a mais pura verdade. Podíamos ter algumas brigas de vez em quando, mas Kurama nunca me dizia para não fazer algo. Como sempre, ela estava ali, do meu lado.

“Eu realmente tive vontade de trazer de volta meu ódio. Queria ter todo aquele poder para rasgar Orochimaru em dois, o matar para aprender a não lhe fazer mal. ”

Baixei a cabeça, não falaria mais nada, se a mesma realmente quisesse fazer isso, permaneceria ao seu lado, assim como ela sempre esteve ao meu.

“Mas eu entendi que isso não faria bem nem para mim, e muito menos para as pessoas ao meu redor. Se meu ódio retornasse, eu magoaria muitos a minha volta, e isso é o que eu menos quero. ”

Não pude evitar de soltar um sorriso. Enquanto ainda corríamos me aproximei dela e coloquei uma de minhas mãos em sua cabeça.

“Mas isso ainda não quer dizer que eu te perdoei!”

Não pude evitar de sorrir ainda mais ao sentir o leve soco no braço. Kurama estava com as bochechas infladas, e com o rosto levemente corado, enquanto tinha um olhar irritado. Corri um pouco mais rápido, parando a sua frente, ela também parou e olhou levemente para cima, já que era poucos centímetros mais altos que ela.

Lhe dei abraço apertado e falei em um tom mais alto.

“Ah! Eu te amo! Me desculpa mesmo pelo que eu disse ontem, você vai sempre ser minha amiga! ”

“Tudo bem! Desgruda! Você é pegajoso! ”

Soltei uma risada alta e continuei a correr, vendo ela passar em minha frente. Comecei a voar em extrema velocidade, logo fui acompanhado por Kurama, por terra. Caso mantivéssemos esse mesmo ritmo chegaríamos em Suna no mesmo dia, à tarde.

 

...

 

Ao longe víamos os prédios rústicos de Suna, alguns deles sendo reconstruídos depois de Shukaku ser libertada. O fluxo de ninjas que pulavam de um lado para o outro era ainda maior, sendo que precisavam de mais dinheiro para arcar com as obras.

Antes de entrar no raio de visão dos guardas pousei no chão, ao lado de Kurama, que também reduziu seu ritmo. Paramos alguns poucos metros a frente dos shinobi.

“O que querem em nossa vila?!”

“Já deve ter sido comunicado a vocês que os Ashita estão organizando uma reunião, estamos aqui para conversar com eles. ”

O guarda permaneceu parado em seu lugar, parecendo não acreditar em minhas palavras. Até que um homem grande, com um manto branco decorado com algumas linhas amarelas nas horizontais na altura do joelho e outra no peito chega e coloca a mão direita no ombro do shinobi.

Ele possuía cabelos azuis claros e semblante sério.

“Eles estão falando a verdade, pode os deixar entrar. Naruto-san, por favor, me acompanhe. ”

O guarda ainda permaneceu hesitante em nos deixar passar. Mas por fim desistiu e abriu caminho. Passamos a andar atrás do homem, ele ia cortando as mais movimentadas ruas da vila, procurando não chamar a atenção de ninguém.

Depois de alguns minutos paramos em frente a uma casa de médio porte ao estilo tradicional da vila, não possuía janelas e apenas uma porta dupla de madeira bastante escura.

“O esperávamos ansiosamente, sua presença é muito importante para o andamento da paz que nossa organização planeja, nossa líder dará mais detalhes. ”

Sem esperar que falássemos mais alguma coisa, ele abriu a porta dupla e entramos em um corredor escuro, iluminado apenas por algumas lanternas de velas. Depois de alguns segundos chegamos em uma escadaria que nos levava para um andar subterrâneo.

Aquilo me lembrou de meu laboratório em Konoha, e de minhas várias experiências perigosas que ainda teria de desenvolver, sorri cansado.

Descemos até chegarmos em outra porta, a mesma também foi aberta lentamente, soltando alguns rangidos que dariam medo a uma pessoa supersticiosa.

Dessa vez, se deu lugar a uma sala com uma grande e alta mesa com forma de letra V. Doze cadeiras estavam colocadas atrás da mesa, todas elas ocupadas pelos membros da Ashita. Aquele recinto me lembrou um tribunal.

Fui convidado, junto de Kurama para me posicionar perante os membros da organização. Obedeci a contragosto, e olhei para cada uma daquelas pessoas, muitos possuíam os rostos cobertos por capuzes, ou até mesmo máscaras brancas com apenas dois furos no lugar dos olhos.

A pessoa que estava sentada na extremidade da mesa se levantou. Sua presença se elevava, mostrando um notável nível de liderança e respeito. Os outros membros permaneceram sentados em seus lugares, apenas observando o andamento da conversa.

“Uzumaki Namikaze Na...”

“Me desculpe líder, mas devo dizer que atualmente adoto o sobrenome Ōtsutsuki, e não gosto de ser reconhecido por meus antigos nomes.”

A mulher soltou um sorriso amarelo e em seguida se corrigiu.

“Pois bem. Ōtsutsuki Naruto, representante do clã Ōtsutsuki, da vila de Konoha, jinchūriki da majestosa Kyūbi e um dos últimos que possui o sangue Uzumaki nas veias. Tenho a honra de lhe apresentar nossa organização, Ashita.”

Kura-chan me deu uma leve cotovelada, quando a olhei, percebi que possuía um sorriso convencido. Devia sempre me lembrar de nunca deixar alguém elogiar aquela maldita raposa.

Mais uma vez observei todas aquelas pessoas. Eles continuaram parados, alguns com olhares entediados e outros mais interessados na conversa a sua frente.

“Uchikune Mayu, filha do líder do clã Uchikune, da vila de Honō e uma possuidora do poderoso Sengan. Tenho o prazer de estar diante de sua organização, Ashita.”

Ela pareceu surpresa. Após isso deu um doce sorriso. Novamente se sentou em sua cadeira e permaneceu me observando, com Kurama ao meu lado.

“Vejo que buscou bastante sobre minhas informações, parece que possui uma grande rede de informantes. Mas agora, passamos para o assunto a que veio. Novamente quero o convidar para nossa organização, sua força seria de grande ajuda.”

Parece que não desistiriam de me levar para seu lado. Mesmo com seus modos de trazer a paz, não aceitaria, agora eu possuía outra grande responsabilidade em minhas mãos, precisava cuidar dos Waizuforowa e de seus assuntos.

“Sinto dizer, Mayu-san, mas tenho que mais uma vez dizer que não irei participar. E não acho que seja apenas por isso que me chamou. ”

Ela apenas suspirou.

“Realmente não foi isso. Há pouco tempo percebemos que a organização chamada Akatsuki vem aos poucos se elevando e se tornando mais poderosa, seja com membros ou até mesmo com o financeiro. Não sabemos muito bem sobre seus objetivos, mas desde de seu surgimento, percebemos que vem aparecendo mais ataques as Bijū. Recebemos a reclamação de que até mesmo três delas foram capturadas e retiradas de seu jinchūriki.”

Assenti com a cabeça. Por dentro estava um pouco hesitante, caso um dos jinchūriki que peguei uma das Bijū fosse membro daquele conselho poderia ao menos citar uma das características do “sequestrador” de Bijū. E comigo ali não seria uma experiência nada boa caso desconfiassem.

“Se estiver preocupada com a segurança da Kyūbi, saiba que ela está segura comigo.”

Mayu concordou com a cabeça.

“Não me preocupo com a segurança da Kyūbi, sei que ela tem o apoio de aliados poderosos. Mas o que realmente queremos é saber quem está raptando as Bijū, tenho a preocupação de que tal pessoa esteja planejando algum ataque, usando o poder daqueles poderosos seres.”

“Sua preocupação realmente tem fundamento, mas veja, caso a pessoa tenha intenções ruins, ela já teria usado os seres de caudas para atacar alguma vila. Não descarto que se deva ter uma certa hesitação, mas ainda não é um caso para se desesperar.”

“Você pode ter razão. Mas ainda assim, não acho que devamos relaxar quanto a isso. Os Bijū devem ser seres livres, não sei se sabe, mas temos dois jinchūriki entre nós. Fū, a guardiã do Shishibi e Han aquele que guarda o Gobi. Nós gostaríamos de ter o método para que pudéssemos as retirar sem matar o inquilino, mas apesar disso, o inimigo a possui.”

Não falaria para ela sobre minha técnica, caso abrisse a boca sobre isso, com toda certeza traria para mim toda as desconfianças sobre o rapto dos Bijū.

“Entendo, voltando ao assunto sobre a Akatsuki, talvez não sejam eles que estejam raptando as Bijū por enquanto. Mas minhas fontes dizem que seu líder possui o futuro plano de trazer de volta o Jūbi.”

Aquela minha informação deixou todos eles espantados, e logo todos passaram a conversar em um tom mais alto. Mayu se levantou e bateu a mão na mesa com força. Os membros se sentaram e ficaram calados sobre o olhar raivoso de sua líder.

“Silêncio! Você realmente tem tanta certeza assim?”

“Meus espiões são extremamente fiéis a mim, eles me mandam informações mensalmente e procuram ao máximo ser próximos da pessoa mais influente do lugar. Então sim, eu tenho total certeza de que essa informação é verídica.”

Mayu se sentou em sua cadeira e parecia pensar, com as duas mãos entrelaçadas e tapando a boca. Depois de alguns longos minutos ela saiu dessa posição e mais uma vez se virou para mim.

“Então a situação é ainda pior do que pensei, se o Jūbi renascer nada em nosso mundo poderá impedir essa Akatsuki.”

Assenti com a cabeça.

“Deseja me falar mais alguma coisa Naruto-san?”

Pensei um pouco, até que percebi que eles não precisavam saber mais nada. Neguei com a cabeça e vi Mayu se levantando, ela estendeu as mãos e falou para os membros a sua volta.

“Por hoje dou a reunião por encerrada, agradeço a sua participação Naruto-san, as informações que hoje você nos passou são de extrema importância para os propósitos de nossa organização. Hoje nós percebemos que devemos impedir o avanço dos planos da Akatsuki, talvez não nos moveremos agora mas quando essas pessoas ruins quiserem fazer o mal ao nosso mundo, nós os derrotaremos.”

Os outros membros dos Ashita brandiram em concordância. Mayu estendeu a mão e na mesma hora os membros se calaram.

“Como disse, agradeço muito a você Naruto-san, eu gostaria de conversar com você em minha sala, em particular.”

“Certo.”

Os membros logo passaram a sair da sala, um a um. Logo sobrou naquela sala apenas eu, a líder dos Ashita e a antiga Kyūbi.

Kurama segurou a manga de meu manto, em seu rosto havia um olhar ciumento. Seu rosto estava levemente corado, enquanto seus olhos estavam direcionados para uma parede aleatória.

“O que vocês vão fazer naquele escritório?”

Dei um pequeno sorriso e acertei um leve peteleco em sua testa. Ela acumulou falsas lágrimas nos olhos e inflou as bochechas, enquanto ainda possuía o rosto avermelhado.

“Não seja idiota... Nada vai acontecer entre nós dois. Provavelmente ela quer apenas saber sobre Fuyu e como ela tem passado.”

Deixei Kurama ali e acompanhei Mayu até sua sala. Saímos da sala por outra porta, o que nos levou a um corredor bem iluminado. Caminhamos até a última porta, ela a abriu e permitiu minha entrada. Em seguida também entrou e trancou a peça de madeira.

“Por favor, sente-se.”

Me sentei em uma cadeira estofada, e Mayu continuou andando de um lado para o outro atrás de mim.

“Bem, não se você sabe, mas recentemente minha filha entrou para seu time em Konoha...”

“Uchikune Fuyu, sua filha junto com o Daymio do país do fogo. Depois de alguns dias pesquisando cheguei a essa descoberta.”

“Mais uma vez você me surpreende com suas fontes. Bem, já que você sabe sobre isso, gostaria apenas de saber como ela está? Sabe, eu a vi apenas até seus quatro anos, depois disso, assumi a liderança sobre os Ashita e nunca mais tive a oportunidade de a ver.”

“Entendo. Bem, como poderia descrever a Fuyu, ela é alegre e espontânea, nunca a vi triste, apesar de que muitas vezes percebo que ela realmente sente sua falta.”

Mayu, que agora estava sentada em uma cadeira a minha frente, mostrou um olhar triste, sabia que ela queria estar ao lado de sua filha, mas devido às obrigações não era autorizada.

“Mas ainda assim, ela possui uma grande admiração por você. Sempre converso com ela, e nesses diálogos Fuyu fala sobre sua mãe, uma daquelas que tenta fazer do mundo um lugar melhor, e ela entende que a pessoa que lhe deu a luz, se separou para algo melhor.”

Mayu soltou um pequeno sorriso, percebi que de seu olho esquerdo começava a rolar algumas lágrimas finas, quase imperceptíveis.

“Fuyu disse que um dia sonha em a rever, e talvez receber o conhecimento e força para herdar o desejo de fazer do mundo um lugar em que todos possam viver bem.”

Mayu virou a cadeira de costas para mim, para pelo que pareceu, chorar. Conseguia ouvir seus soluços baixos e suas mãos apertando o encosto de mãos da cadeira.

“Seria bom se algum dia isso acontecesse. Bem, agora tenho que ir, não sei se Kurama vai querer ficar em Suna, afinal já está quase de noite, mas...”

Me levantei e rumei para a porta, parei ao ouvir Mayu.

“Naruto-san, eu gostaria de lhe pedir que entregasse uma coisa para minha filha.”

Virei para a mulher e me deparei com ela escrevendo em um pergaminho. Sua mão se mexia rapidamente, e em poucos segundos o rolo de papel já estava enrolado e estendido para que eu pegasse.

“Esse pergaminho marca meu primeiro contato com minha filha depois de muitos anos. Quero restabelecer minha amizade com ela.”

Peguei o papel e o coloquei no selo em meu braço. Novamente olhei para a Uchikune.

“Fuyu ficará muito feliz quando receber essa mensagem, durante muito tempo ela esperou por isso.”

Mayu apenas acenou com a cabeça, e em um simples gesto com a mão me dispensou. Sumo em uma nuvem de fumaça e volto a aparecer ao lado de Kurama. A mesma estava sentada no piso de mármore, desenhando alguma coisa imaginaria no chão.

“Bem, agora você decide. Voltamos para Konoha ou passamos a noite em um hotel em Suna.”

“Já está quase anoitecendo, não quero correr pela floresta a essas da noite.”

“Sabe, tem horas que eu desconfio se você realmente é tão poderosa assim.”

“Ah, você desconfia...”

Ela colocou o braço em frente ao rosto, pude perceber uma insana massa de chakra avermelhado se formando ali. Muito bem, minha desconfiança podia mesmo ser meu túmulo, entendi.

“P-parece que você é mesmo poderosa. Mas já que quer dormir em Suna por hoje, vamos lá.”

Voltamos pelo mesmo lugar que entramos, subimos a escadaria, percorremos o corredor escuro e abrimos a porta que nos dava acesso a uma rua sem muito movimento de Suna.

Passamos alguns minutos procurando algum hotel que estivesse com quartos vagos. Não foi muito difícil, logo no primeiro, vários aposentos estavam disponíveis.

Depois de realizar a reserva rapidamente subo, abro a porta do quarto e pulo na grande cama de casal e permito que meu corpo descanse.

Kurama chegou logo depois, com olhar irritado no rosto.

“Oh muito educado senhor Ōtsutsuki, deixou uma dama sozinha em uma recepção de hotel a essas horas da noite.”

“Pare de drama Kurama-chan.”

A mesma simplesmente grunhiu irritada e entrou para o pequeno banheiro que havia no quarto. Segundos depois ouvi o chuveiro sendo ligado. Não me permiti dormir, afinal, também precisava tomar um bom banho noturno.

Minutos depois Kurama sai do banheiro, apenas com uma toalha cobrindo seu corpo nu. Não resisti a ficar um tempo a admirando com seu rosto corado.

“Não fica com essa cara de idiota tarado, se vai tomar um banho, vá logo.”

Não pude evitar de lembrar o que Shukaku havia me falado logo hoje cedo. Nós estaríamos sozinhos em naquele lugar, devíamos aproveitar.

Me levantei e parei a sua frente, afastei uma mecha de seu cabelo e colei minha testa a sua.

“Sabe, a muitos anos venho nos vendo apenas como amigos, mas vejo que tanto para você quanto pra mim, isso mudou. Eu te desejo, sei que você também me deseja. Que tal fazermos algo a mais, aqui e agora?”

“Seu idiota, você não sabe a quanto tempo eu esperava para que dissesse isso.”

Sem que tivesse alguma reação ela colocou as mãos em minha nuca e me puxou para um beijo apaixonado. Nossas línguas dançavam em uma sintonia planejada. A muito tempo desejávamos que isso acontecesse e depois de mais de oito anos de amizade, se realizava.

Ainda a beijando a agarrei pela cintura e depois de a suspender, prendi seu corpo contra a parede. Pude ouvir a mesma soltar um baixo gemido.

“Sabe, essa toalha está me atrapalhando bastante.”

Lhe arranquei o pedaço de pano, me revelando seus seios de tamanho médio, junto de sua intimidade sem nem mesmo um cabelo sequer.

Logo minha boca se direcionou para seus seios, mordendo e chupando, e consequentemente a levando a dar gemidos baixos. Para complementar ainda mais seu prazer, direcionei minha mão até sua intimidade, lentamente a penetrando com dois dedos. Ela mais uma vez ela gemeu, agora alto. Continuei a penetrando, aos poucos aumentando a velocidade e força.

“S-seu m-maldito, não me tortura desse jeito!”

Dando um sorriso malicioso, parei a penetração com os dedos e a joguei na cama. Logo me coloquei por cima dela, distribuindo beijos por sua boca, pescoço e seios. Passei a descer por todo seu torso, seus seios, sua barriga e em seguida minha boca chegou em sua intimidade.

Não resisti a chupa-la com força. Kurama mais uma vez gemeu alto e colocou as mãos em minha cabeça, um sinal para que eu continuasse o que estava fazendo. Continuei, chupando e passando a língua por toda sua intimidade, logo passando a penetra-la.

“N-naruto! Vai! Mais rápido!”

Aumentei a intensidade, Kurama agora passava a gritar frases desconexas enquanto dava gemidos altos. Continuei os movimentos com a língua, até sentir sua intimidade se apertar, anunciando que estava prestes a ter seu primeiro orgasmo naquela noite.

“Aahhhhh!”

Permaneci com a boca em sua vagina, logo sinto o líquido em minha boca, que trato de engolir com satisfação.

“O gosto da Kurama-chan, muito bom.”

Sem esperar que ela falasse alguma coisa avanço contra sua boca, lhe dando outro beijo. Em um movimento rápido Kurama inverteu nossas posições, me colocando por baixo dela.

“Talvez agora seja minha vez de comandar.”

Kurama-chan passou a beijar meu pescoço, me levando a soltar baixos gemidos. Ela não enrolou tanto quanto eu e se direcionou para minha calça, logo a tirando e percebendo o volume por baixo de minha cueca.

“Eu vou gostar muito disso.”

Kurama retirou o tecido e passou a chupar meu membro com vontade, com movimentos de vai e vem que me deixavam louco.

Coloquei minha mão direita em sua cabeça e intensifiquei os movimentos. Eu gemia ainda baixo, mas isso não significa que o prazer era menos.

“K-Kurama!”

Não pude evitar de gozar dentro de sua boca, a mesma permaneceu me olhando com os olhos cheios de luxúria enquanto engolia todo o líquido.

Me aproximei dela e novamente a peguei pela cintura. A coloquei na cama e virei seu corpo, deixando sua bunda para cima, com sua intimidade chamando meu membro.

Em um movimento nada delicado a penetro de uma vez. Pude ouvir o gemido alto de Kurama. Intensifico meus movimentos, a penetrando com ainda mais força e velocidade. A ruiva gemia alto, e muito provavelmente chamando a atenção de muitos hóspedes nos quartos vizinhos.

Virei seu corpo, e logo abocanhei um de seus seios, enquanto apertava o outro e ainda a penetrava com força, a levando ao delírio em meio a gemidos e gritos de prazer. Logo senti sua intimidade se contrair, mostrando que seu segundo orgasmo estava próximo.

Mas ainda não havia acabado, continuei a meter em sua intimidade com força, sem me importar se ainda estava sensível. Seu prazer era tanto que sua língua estava fora da boca, enquanto dizia coisas que não conseguia entender.

Devido a ainda estar sensível, pude sentir que já estava dando seu terceiro orgasmo, ela mais uma vez gritou de prazer, espirrando algumas gotas de seu líquido na cama de casal. Acabei decidindo não adiar mais e deixei que meu gozo fluísse para dentro de Kurama, que apenas com isso gozou mais uma vez.

Permanecemos parados durante um tempo, apenas apreciando aquele delicioso momento. Eu, que ainda estava por cima da ruiva, me deitei ao seu lado, suado e com a respiração ofegante, assim como ela.

“Isso foi ótimo Naruto.”

Simplesmente sorri e dei um leve beijo em sua boca. Kurama soltou uma risada baixa e se deitou por cima do meu peito.

“Eu te amo muito, sabia Naruto?”

“Claro que eu sabia, não é muito difícil se apaixonarem por mim.”

“Idiota.”

Passamos alguns segundos calados, apenas apreciando o silêncio e a companhia do outro.

“Kurama...”

Ela virou o rosto para mim, olhei para aqueles olhos vermelhos, os cabelos molhados caindo pelas laterais do rosto suado, o leve rubor em suas bochechas, os lábios rosados e um mínimo sorriso nos lábios.

“Eu também te amo muito.”

Ela aumentou o sorriso e me deu um beijo demorado. Logo percebi que a noite ainda demoraria até se dar por encerrada.


Notas Finais


E foi isso, como disse O PRÓXIMO CAP SAI QUINTA-FEIRA, até lá.
CONTINUAMOS COM NOSSA META DE DEZ FAVORITOS POR CAPÍTULO, VAMOS LÁ GALERA, SEI QUE CONSEGUEM!
Link Jornal: http://socialspir.it/6693468
Até quinta-feira!


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