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História Verdadeiro Ōtsutsuki - Aquela que Posso Chamar de Mãe.


Escrita por: DarkMark

Notas do Autor


Ei galera como vão? Como prometido trouxe o segundo capítulo da semana para vocês!
Bom, nesse cap não conseguimos bater nossa meta, infelizmente, queria muito que ela se realizasse pelo terceiro capítulo consecutivo.
MAS NAO VAMOS DESISTIR, CONTINUAREMOS COM NOSSA META DE 10 FAVORITOS POR CAPÍTULO, ESPERO O APOIO DE VOCÊS!
E pra quem eu ainda não respondi nos comentários, não se preocupem, ainda hoje vou responder, calma.

Bem, quanto ao cap, ele foi muito gostoso de se escrever, era algo que queria fazer a muito tempo, nosso pequeno Naruto se reconciliando com a mãe.

MAS OUTRA COISA, QUEREM CONVERSAR COMIGO, BATER UM PAPO OU MANDAR UMA DICA E CONSELHO PARA A HISTÓRIA? ME ADICIONEM COMO AMIGUINHO E VAMO BATER UM PAPO (Sim, estou carente e preciso de alguém para conversar ;-;.)

Capítulo 14 - Aquela que Posso Chamar de Mãe.


Acordei cedo. Olhei para o lado e percebi a linda mulher ao meu lado. Kurama dormia calmamente, com rosto voltado para minha direção.

Me levantei, espreguiçando meu corpo e relaxando os músculos depois de mais de horas em um frenesi de prazer. Soltei um pequeno sorriso ao me lembrar de seus gemidos.

“Eu não me canso de ver esse seu corpo.”

Virei apenas meu rosto para trás para ver a ruiva com um sorriso bobo no rosto.

A deixando ali deitada me dirigi ao banheiro, ligando uma ducha fria, a água congelante passando por meu corpo era uma sensação relaxante mas ao mesmo tempo irritante. Não sei por que, mas esse tipo de banho não me deixava pensar muito.

Rapidamente me sequei e volto ao quarto. De dentro de meu selo puxei dois ternos de roupa, um para mim e outro que Kurama havia me pedido para guardar.

Vi ela se levantar e se dirigir ao banheiro, enquanto mexia a bunda exageradamente, apenas para me fazer perder o juízo e começar mais uma rodada de nosso momento mais selvagem. Com um sorriso arrogante a ruiva entrou no cômodo e o trancou.

Suspiro e começo a vestir minha roupa. Ela era bastante básica. Uma camiseta sem mangas de cor negra, possuía a estampa de um olho branco com uma íris em fenda de mesma cor. Assim como a parte de cima, a calça e a sandália eram pretas.

Passei os olhos pelo quarto. A cama estava totalmente bagunçada, com o lençol caindo por um lado, roupas espalhadas por todo o cômodo, alguns móveis estavam até mesmo caídos por aí. Solto um sorriso nervoso ao pensar que talvez todos os outros hóspedes dentro do hotel pudessem ter nos ouvido.

Depois de alguns minutos ouço o barulho do chuveiro cessar, anunciando que Kurama havia acabado seu banho. Eu tentava ao máximo arrumar o quarto, não querendo deixar todo o trabalho aos donos do prédio.

A ruiva sai com apenas uma toalha branca e pequena cobrindo seu voluptuoso corpo. O pedaço de tecido apertava seus seios e bunda. O cabelo amarrado em um coque mal feito , ainda molhado deixava escorrer algumas pequenas gotas de água que percorriam suas curvas.

Em um movimento rápido colo meu corpo com o dela e lhe deposito um quente, selvagem e necessitado beijo. Coloco minhas mãos em suas nádegas e as aperto com força, fazendo Kurama soltar um gemido entre os beijos.

“Você está me provocando de um jeito muito arriscado, sabia?”

Minha voz estava rouca, percebi que isso fez o cabelos da nuca de Kurama se arrepiarem.

“Ah, eu sei, e o que esse homem provocado vai fazer?”

Peguei a ruiva pela bunda e a prensei suas costas na parede do quarto. Nossos lábios ainda se cruzavam, nossas línguas travavam uma batalha desesperada pela outra. Mas tínhamos compromissos mais urgentes.

Soltei Kurama, que após colocar os pés no chão me olhou com um olhar raivoso. A abracei, colocando sua cabeça em meu peito.

“Uma outra hora, sim? Nós temos que voltar para Konoha, as garotas estão nos esperando.”

Kura-chan deu tapa em meu ombro e com as bochechas infladas foi em direção a cama, onde suas roupas estavam dobradas, apenas esperando para serem usadas. Arrumei para ela uma camiseta de mangas curtas de cor cinza, com um kanji laranja que significava “Raposa”. Uma calça também laranja com detalhes de couro negro, e uma sandália ninja preta.

A ruiva rapidamente a vestiu e se colocou ao meu lado, mantendo o cabelo alaranjado ainda no coque mal arrumado. Abri a porta para que ela passasse e saio em seguida. Entregamos a chave do quarto e partimos em direção ao portão de Suna.

Já do lado de fora da vila, me lanço em um voo imediato, mais uma vez sendo acompanhado por Kurama, em terra. Não demoraria muito pra chegarmos em Konoha, mais ou menos meio dia de viagem.


...


Como sempre fazia, parei poucos metros a frente do portão de Konoha. Dois chunin faziam a segurança, em minha opinião uma guarda fraca para defender a entrada da vila.

Passamos por eles e partimos em direção ao meu apartamento, já estava quase anoitecendo, o sol se punha entre os grandes prédios da vila.

Parei ao ver uma mulher de longos cabelos vermelhos, e roupas de dona de casa. Minha mãe, Uzumaki Kushina, ela comprava alguns potes de rámen em uma barraca de madeira, a mesma que havia levado Saki alguns dias atrás, depois se dirigia a uma barraca de frutas que estava perto de fechar.

“Kurama, vá na frente, tenho que falar com uma pessoa.”

A antiga Kyūbi olhou na mesma direção, seu olhar passou para raivoso, e a partir disto se voltou para minha pessoa.

“O que você vai fazer?!”

“Tenho que ter uma conversa com Kushina, ela é minha mãe, não posso a deixar sem a notícia de minha volta. Minato muito provavelmente nem mesmo citou meu nome, e pedi para Yuhi e Asahi não falarem sobre esse assunto com ela.”

Kurama cruzou os braços, me ignorou e saiu andando pela rua principal da vila. Aquela maldita sabia ser bem ignorante quando queria.

Suspiro e ando em direção a mulher que um dia chamei de mãe. Ela estava distraída, analisando uma fruta que pensava em comprar. Me posicionei ao lado dela e fingi fazer o mesmo.

Por alguns segundos ela não pareceu ter notado minha presença.

“Oh, você é o companheiro de time da minha Yuhi, e atualmente está sendo treinado pela minha filha mais velha, Asahi, não é mesmo?”

“Exato Kushina-san, mas tem uma coisa que eu gostaria de falar com a senhora...”

“Bem, e o que seria?”

Ela estava com um olhar feliz no rosto, soltei um pequeno sorriso, quase imperceptível. Era bom ver que minha breve partida não havia afetado negativamente a mulher que havia me trazido à vida.

“É bom ver que ainda está de bem com a vida, mãe.”

Kushina me olhou confusa, era quase possível se ver um ponto de interrogação sobre sua cabeça. Percebo que a mesma passou a olhar bem em meus olhos. E assim, ela passou a soltar finas lágrimas.

Fui colocado em um abraço apertado, sentia os ossos de minhas costas estalando a cada vez que a mesma apertava mais e mais.

Como havia crescido bastante, estava maior que ela, por isso senti meu peito se molhar com as lágrimas. Passei a ouvir os baixos soluços que a mesma soltava.

Devo admitir que estava feliz de a reencontrar, ter esse momento mais família com ela. Kushina foi uma das únicas pessoas que haviam me tratado como gente naquela vila. Ela sabia como era a vida de um jinchūriki por esse motivo me deu muito amor enquanto muitos a minha volta não gostavam de estar em minha presença.

“Eu senti falta de você...”

Falei e ela mais uma vez me apertou, estava com medo de não voltar a andar depois.

Depois de alguns minutos naquela posição a mesma se separou. Seus olhos ainda continuavam em lagrimas. Kushina me olhava da cabeça aos pés, com um olhar que parecia ser de orgulho.

“Olha como meu bebê cresceu! Se bem que não posso mais te chamar de criança, não é mesmo?”

Cocei minha nuca, um pouco sem jeito de ver minha mãe me tratando de tal maneira. Durante alguns segundos ela manteve um olhar feliz e sereno no rosto, mas rapidamente vi sua expressão mudar de repente.

Levei um forte soco na cabeça que me fez ser lançado por alguns metros, até acertar uma parede de madeira, a mesma se despedaçou em múltiplos pedaços.

“Isso é pra não me preocupar tanto! Sabe quanto tempo fiquei preocupada com você?!”

Ainda levemente tonto me levantei. Agora possuía a confirmação de onde vinha esse gênio de Yuhi, irritada e tremendamente explosiva.

“Bem... Mesmo assim, é bom rever a senhora mais uma vez.”

Kushina me olhou confusa e após isso me lançou um sorriso meigo. Como se nenhum golpe tivesse sido acertado, eu apenas suspirei e peguei a sacola de sua mão, mostrando que estava disposto a ajudá-la.

A ruiva solta uma baixa risada e volta a selecionar frutas e vegetais por ali. Enquanto isso conversamos sobre o tempo que passei fora.

“Você está diferente Naruto-kun, o que aconteceu?”

Supus que ela falava sobre meu comportamento frio e sem sentimentos, a máscara que eu sempre procurava manter para me proteger de mais agressões desnecessária.

“Bem, eu percebi que aquilo estava apenas me afastando de quem realmente se preocupava comigo, minha família e amigos. Mas agora que voltei estou disposto a me redimir, ter aquilo que me foi privado durante a infância.”

Ela baixou a cabeça e voltou ao que fazia antes, deixando minha resposta no ar.

“Me desculpe. Eu deveria te proteger do que Minato fazia com você. O verdadeiro trabalho de uma mãe, é proteger o filho, e nem mesmo isso fiz direito...”

Soltei um pequeno sorriso. Eu não me ousava colocar a culpa de todo meu sofrimento infantil em suas costas, afinal não tinha como ela saber do que acontecia. Minato não contava nada a ela, e ele me ameaçou que caso contasse a alguém sobre as torturas, minhas irmãs e minha mãe sofreriam.

Me mantive calado durante anos.

“Aquele desgraçado fazia todo esse tipo de tortura com você bem debaixo de meu nariz! Quando descobri soquei tanto aquele maldito que ele permaneceu irreconhecível durante meses! Ainda vai chegar o dia em que vou matá-lo com minhas próprias mãos!”

A encarei com seriedade. Kushina, mesmo com sua irritação e temperamento, ela nunca queria o mal real para uma pessoa, além de um verdadeiro inimigo. Mas Minato definitivamente merecia aquela raiva e dor.

“Agora, não vamos falar mais nisso, eu voltei e estou muito bem.”

“Sim, mas quero saber de uma coisa... Por que não se identificou quando foi falar com a Yuhi!”

A Kushina irritada estava de volta.

“Bem, eu queria colocar um suspense?”

Ela soltou uma gargalhada e tomou a sacola de minha mão com delicadeza. Mas novamente senti seu punho me acertar no rosto, e mais uma vez meu corpo ser jogado alguns metros para trás, e por sorte não acertando nada que pudesse me machucar ainda mais seriamente.

Alguns metros a frente pude ouvir uma ruiva, com olhos verdes e roupas simples de dona de casa dizendo.

“Idiota!”


...


Ajudava Kushina a levar as compras para minha antiga casa. Durante o percurso a ruiva me falou que havia se separado de Minato um ano após minha viagem para o Templo. Ela estava morando apenas com Yuhi e Asahi naquele grande casarão. Então quando vim visitar Yuhi aquele dia não precisava me preocupar com o horário em que a cobra amarela chegaria.

Ela me convidou para entrar, e mesmo que várias vezes tenha recusado, Kushina não me deixou partir antes da janta. A mesma disse que iria preparar meu prato favorito.

Coloquei as compras em cima de uma mesa de vidro e passei a observar a casa ao meu redor. O lugar que vivi durante grande parte de minha vida – mesmo que essa época tenha sido extremamente infeliz.

Quadros decoravam as paredes. A imagem do clã Uzumaki era visível em grande parte deles, em diversas cores. Em outros, estava presente fotos de família, Kushina e minhas irmãs juntas, felizes. Não vi nenhuma fotografia de Minato, e nem minha. Nunca havia gostado de ter imagens minhas espalhadas por aí. Mas devo admitir que senti uma leve tristeza de não me ver ali.

Senti Kushina se aproximando por minhas costas. Ela colocou a mão em meu ombro.

“Lhe ver olhando as fotos me lembra quando tentamos registrar uma de nossas férias.”

Eu também me lembrava desse momento. Viajamos para uma pequena praia no norte do país do fogo. Eu dei birra e me tranquei em um quarto, apenas para não tirar um fotografia. Um pensamento extremamente infantil.

Soltei uma baixa risada ao recordar. Me virei para a ruiva, ela permanecia com um olhar de extrema felicidade no rosto. O sorriso permanecia largo e seus olhos passavam uma mensagem de orgulho.

Mais uma vez lhe abracei, e sem mesmo perceber, senti meus olhos liberarem lágrimas de felicidade.

“Mãe... Eu senti muita saudade de vocês!”

Senti ela apertar meu pescoço, não de um jeito desesperador, mas como uma mãe afável e meiga faria. Continuei chorando em seu ombro, chorava alto e sem medo que alguém ouvisse tudo aquilo.

Eu realmente sentia saudade daquelas três. Mesmo que tenha as tratado friamente, as amava muito e queria voltar a ter o mesmo relacionamento que antes.

Passamos alguns minutos daquele jeito, apenas apreciando o silêncio ou ouvindo meus baixos soluços. Levemente senti Kushina me empurrando. Olhei seu rosto e a mesma estava com os lacrimejados.

“Eu também esperei dias por você meu filho. Nem um dia sequer me esqueci de você. Todos os dias esperava que voltasse. E voltasse a me chamar de mãe.”

Soltei um largo sorriso. Ao estilo que esboçava quando era menor.
Kushina me puxou pela mão, me levando em direção a mesma mesa que havia colocado as compras, para em seguida me colocar sentado em uma das cadeiras, a mesma que me sentava antes de sair de Konoha.

Enquanto a mesma cozinhava conversamos banalidades, apenas para passar o tempo, até que a comida estivesse pronta.

“Yuhi me falou que seu novo colega de equipe era bastante ingrato e que não voltaria para sua antiga família. Devo supor que seja você, não é?”

Chegamos em um assunto complicado.

“Eu... Realmente não vou voltar para o clã. Tenho novas obrigações com minha vida. Além de que tenho a responsabilidade de reerguer uma nova família que me foi concedida por alguém especial.”

Permanecemos em silêncio durante vários e vários segundos que me pareceram longos minutos. Tinha medo que minha mãe tivesse a mesma reação de Yuhi, que parasse de falar comigo e me taxasse de errado e ingrato.

“Eu entendo. Você está maior, tanto a seu tamanho quanto sua mentalidade, está responsável e admiro muito isso em você. Naruto, saiba que tudo que planejar em sua vida terá meu total apoio. E perceba que tudo que precisar pode contar comigo. E sabe o por que disso?”

Simplesmente neguei com a cabeça, de um jeito confuso e inocente.

Ela se colocou ao meu lado e colocou seu rosto a frente do meu, de uma maneira inocente e sem qualquer malícia. Kushina depositou um beijo em minha testa e voltou a me olhar com seus olhos verdes que mais pareciam preciosas esmeraldas.

“Por que sou sua mãe. E vou estar sempre junto com você.”

Não pude evitar de sorrir ao vê-la voltar a andar para cozinhar. Aquela mulher que me deu a luz, não desistia de mim, mesmo após ser sinal decepção várias vezes.

Essa, é aquela que chamo de mãe.


...

Já era altas horas da noite quando tentei sair da casa Uzumaki. Kushina não queria me deixar ir, chorando lágrimas cômicas enquanto me despedia da mesma.

Alguns minutos depois que a janta havia ficado pronta – essa se consistindo em potes de rámen, que não é minha comida favorita –, minhas irmãs chegam, com as roupas sujas e alguns poucos hematomas pelo corpo. Diziam estar voltando de um treino.

Antes mesmo que pudessem me cumprimentar, foram obrigadas a subir e tomar um banho.

Após isso elas voltaram e tivemos verdadeira refeição em família. Yuhi contava sobre seu treinamento com Asahi, sempre dizendo um dia iria me superar e me derrotar.

Após jantarmos, a pequena ruiva passou a me acompanhar até o portão que dava para a saída do clã.

E nesse momento tentava me recordar de como chegamos nessa posição. Com Yuhi sentada ao meu lado e aos poucos seu rosto se aproximando do meu, em uma clara tentativa de um beijo.

Ah, começava a me lembrar.

Após sairmos do clã nos sentamos em um banco de mármore branco que havia ao lado do portão.

Ela estava com a cabeça baixa.

“Foi bom rever nossa mãe novamente. Me sinto feliz que ela não tenha se estressado quanto a eu sair se casa.”

Yuhi não falou nada, na maioria do tempo ela era extrovertida e conversava pelos cotovelos.

“O que aconteceu, pequena?”

“As vezes eu queria que o papai voltasse a morar com a mamãe. Nós éramos tão felizes quando estávamos todos juntos...”

Suspiro e olho para outro lado. Não devia estar surpreso ao saber que Kushina não falou motivo da separação à ela.

“Eu queria que aqueles momentos voltassem! Antes do papai e a mamãe se separarem, antes que você partisse, era tudo tão bom...”

Eu já podia perceber algumas lágrimas escapando de seus olhos. Eu não podia e não iria prometer que esses tempos voltariam, estaria apenas a iludindo e fazendo falsas promessas. Mas podia diminuir a dor dela.

Passei polegar em seu olhos, para limpar as lágrimas. As esmeraldas herdadas de Kushina me olharam. Eu apenas soltei um pequeno sorriso.

“Yuhi, o tempo não vai voltar, mas você pode ser mais forte e fazer seu próprio futuro. Um futuro que seja tão feliz e realizador quanto foi seu passado. E quero ver isso acontecer, lhe apoiando e dando forças.”

Sim... Agora em lembrava como estávamos nessa situação.

Após dizer isso a mesma me encarou admirada, e logo percebi seu rosto se aproximando. Aquilo parecia ser tão errado mas ao mesmo tempo tão tentador. Seus lábios pequenos e rosados chegando tão perto, estavam me deixando confuso sobre o que acontecia dentro de meu ser.

Como se uma pequena voz em minha cabeça dissesse para ir em frente, meu corpo se aproximou do dela, lentamente. Suas roupas não ajudavam em nada, a mesma usava um pequeno e colado short preto, e uma blusa preta e justa com uma kunai branca de estampa.

E assim, o aparente estranho e impuro beijo aconteceu. Meus lábios tocaram os dela, no começo como um simples contato, mas para em seguida se tornar algo mais necessitado e urgente.

Passei a explorar a extensão de seu corpo pouco desenvolvido, finas pernas e braços, fazendo a mesma soltar baixos gemidos.

Yuhi colocou a mão em meu peito e me parou de continuar, realmente estava começando a passar dos limites.

“M-me desculpe nii-chan... E-eu não sei porque isso...”

Ela se levantou rápido e começou a voltar para o clã, correndo.

Rapidamente seguro seu braço e a encaro. A mesma estava com um olhar assustado no rosto.

“E-eu não sei quanto a você mas... Eu gostei bastante do beijo. E não precisa me pedir desculpas, foi algo que ambos aceitamos.”

Com um movimento bruto a mesma encerrou nossos contatos e correu para dentro do clã sem nem mesmo olhar para trás.

Eu apenas fiquei ali, parado e estático sem entender o que estava acontecendo. Sem querer pensar muito mais naquilo, apenas sumo em uma nuvem de fumaça. Apareço em meu quarto e me deito. Logo durmo, com a grande certeza que teria sonhos com minha irmã, e devo dizer que isso me deixava levemente feliz.

Meu coração estava em um grande conflito de sentimentos.

E eu não gostava nada disso.


Notas Finais


Bem, e foi isso. Até segunda-feira.
LEIAM AS NOTAS INICIAS.


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