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História Verloren (HIATUS) - Drei


Escrita por: Kirsche_

Notas do Autor


OLHA QUEM APARECEU MAIS RÁPIDO QUE O PAPA LÉGUASSSSSSSSSSSSSSS
GENTE EU TO NUM FOGO COM ESSA FIC QUE EU QUERO QUE SÓ ACABE QDO EU COLOCAR ALI O "Sim, essa História está concluída" HIURHEQWIRHQOIERHQIERHEQIWORHIEQURH

EU NUNCA TENHO MTA COISA PRA FALAR NAS NOTAS INICIAIS, DEIXO MEU MONÓLOGO PRO FINAL JUNTO COM OS MEUS MONTES DE LINKS :333 ENTÃO VÃO LÁ LER PQ HJ O BAGULHO TÁ LOKASSO

Capítulo 4 - Drei


Fanfic / Fanfiction Verloren (HIATUS) - Drei

— Hey, toma, busquei suas camisas. — Suga disse alto assim que entrou na sede do grupo, disfarçado de restaurante, com o nome de Bangtan. — Jin? — perguntou com mais cautela assim que percebeu que o espaço principal, com as mesas dispostas, estava vazio.

— Aqui dentro...! — o ouviu responder alto de outro lugar, provavelmente seu "escritório", que ficava ao lado do estoque do restaurante. Caminhou até lá com certa preguiça, e entrou mesmo sem bater na porta, encontrando Jin sentado em uma cadeira confortável de couro atrás de uma escrivaninha escura e de aparência antiga, uma das heranças de seu falecido pai, que era dono do restaurante e líder do grupo. Taehyung também estava lá, sentado em uma cadeira de madeira, prestando atenção no que o mais velho escrevia em um caderno.

— Eu vou ser reembolsado por essas camisas, ou...? — o de piercing no lábio perguntou atrevido, chegando perto de Seokjin e ficando atrás do mesmo, com o rosto perto de sua nuca, respirando pesadamente de propósito ali. Sorriu assim que o mais velho virou o rosto e depositou um beijo singelo em seus lábios fininhos. — Só isso?

— É, e já tá mais que ótimo. — respondeu, segurando o riso. — Agora me dá aqui. — estendeu a mão, esperando pela sacola da lavanderia. Assim que retirou as peças do pacote, deu uma olhada nos tecidos, enxergando um furo de bala na altura do braço esquerdo de uma delas. — Porra, Taehyung! nunca mais te empresto minhas roupas! Olha o tamanho desse rombo na manga! — bradou estendendo a peça de roupa para o mais novo dos três, que assim que a pegou, deu uma olhada melhor no estrago que fez no pano, mais até do que em seu braço quando levou o tal disparo de raspão. 

— Ah, qual é! 'Cê tinha que ficar preocupado com a cicatriz imensa que vai ficar aqui, ó! — levantou a manga da camiseta que vestia, mostrando seu braço esquerdo com os pontos cirúrgicos feitos em sua pele, já começando a cicatrizar. Taehyung não se sentia tão mal assim na verdade, estava até animado por ter sido aceito no grupo, e agora já até tinha a sua primeira cicatriz de "guerra"! A vida não podia ser melhor.

— E você tinha que se preocupar em não tomar outro tiro de novo. — Suga interveio, dando um tapinha na nuca de Taehyung. — E desfaz esse sorrisinho aí. — ordenou, mas logo se pôs a rir junto do mais novo; também ficou super animado quando recebeu seu primeiro tiro de raspão enquanto cumpria um dever, anos atrás. 

— Mas e aí, o Jooheon não te fez nenhuma pergunta sobre isso, né? — Jin indagou, voltando a anotar alguma coisa em seu caderno.

— Não era ele que 'tava lá não, era o Kookie. — Suga respondeu com um sorrisinho de canto.

— Kookie? Que Kookie?

— O Jeon, que fica no turno da tarde lá. O Lee só entra depois das seis horas. — explicou, fazendo Jin assentir ao se lembrar do garoto de cabelos negros.

— E esse sorrisinho idiota tá no seu rosto agora por quê? Tá apaixonado? — Taehyung comentou provocativo, fazendo Suga se recompor por alguns poucos segundos.

— Idiota é tua mãe. E o Kookie é até bonitinho. — deu de ombros, mordendo seu piercing.

— Ih, já tô vendo tudo... — Jin comentou, rindo. — Cuidado com ele, Jungkook é doce demais pra ser corrompido por você, e a senhora Jeon é uma fera quando se trata do bebê dela!

— Não é como se eu fosse arrastar o menino pro lado negro da Força, hyung. Eu só mostro as opções, ele vem se quiser. — deu seu sorriso característico, mostrando um pedaço de sua gengiva superior. 

— Aah, que cheiro bom...! — Taehyung comentou, mudando de assunto. — Hyunwoo hyung tá fritando frango de novo? 

— E é do apimentado, sente só! — Yoongi completou, fungando junto com o mais novo.

— Quando se trata de comida, o olfato de vocês dois é realmente apurado, hein? Mas tenho que admitir que o cheiro tá bom mesmo. — se rendeu, fechando o caderno de capa dura preta e se levantou de sua cadeira. — Vem, vamos lá beliscar um pouquinho. — disse, abrindo a porta e quase sendo atropelado pelos mais novos, que se acotovelaram na disputa de quem chegaria na cozinha do restaurante primeiro.  
 
 
 

(...) 
 
 
 

— Kim Taehyung, ou você entra logo nesse carro, ou eu te largo aqui! — Suga bradou de fora do restaurante Bangtan, vendo segundos depois o garoto de cabelos escuros com algumas mechas verdinhas na franja sair do estabelecimento com algumas pequenas caixas, usadas pelo restaurante para fazer a entrega de seus pratos. — Meu Deus, o que é tudo isso?

— Frango. — ele respondeu de boca cheia, esperando que o ruivo abrisse a porta do Comodoro para si, já que suas mãos estavam ocupadas em suportar a pilha de mais de quatro caixas recheadas de frango frito.

— A gente só vai fazer uma ronda, não acampar por uma semana; aquieta esse estômago, garoto! — resmungou ao abrir a porta para o mais novo a contragosto, logo entrando no carro depois. — E se melecar meu bebê com esses dedos sujos de gordura, eu arranco eles da sua mão, tá me entendendo? 

— Sim, senhor. — assentiu com os olhos arregalados, sentindo a fúria na ameaça do mais velho. — Quer? — estendeu uma pequena coxa de frango empanada para Suga.

— Dá isso aqui. — pegou uma das caixas inteiras e a depositou em seu colo, já ligando o Opala, que em alguns segundos ganhava as ruas estreitas do bairro.

— Pra onde a gente tá indo?

— Pra praça central. Você tem que começar a reconhecer todo mundo logo, e agora no final da tarde é uma das horas mais movimentadas do dia, todo mundo tá voltando das escola ou do trabalho agora. 

— Ah sim... — comentou antes de tascar mais uma mordida em outro pedaço de frango frito apimentado, meio entediado. Mas se isso era necessário pra ser um deles, ele faria, mesmo que estivesse fisicamente cansado de ter que limpar a bagunça que fizeram naquela garagem com o senhor Shin. Taehyung queria participar dessas coisas logo, mal se aguentava de ansiedade em estourar alguns miolos. Se entrar em um tiroteio impedindo um assalto na rua semana passada já teria sido animal, imagina chegar a atirar em alguém de verdade! 

— Pronto, desce. — Suga ordenou assim que estacionou o Comodoro no acostamento em frente à pracinha que também continha o antigo playground, que o ruivo tanto adorava brincar na sua infância. — Espera, espera, espera! 'Cê vai melecar tudo com essa mão suja de gordura, fica aí! — exclamou ao se dar conta, saindo do carro e abrindo a porta do carona por fora, vendo Taehyung sair de lá sem as caixas com frango, já que as depositara com cuidado no banco pra comer mais tarde.

Foram se sentar em um dos antigos bancos de madeira, assistindo a movimentação das pessoas que passavam e paravam por ali, aproveitando o início daquela noite fresquinha de outono. Suga apontava discretamente para alguma pessoa aleatória na rua e esperava que Taehyung respondesse quem era, e o que fazia. O garoto de fios escuros até acertava alguns nomes por morar ali desde sempre, mas toda vez que não sabia quem era, Yoongi pacientemente lhe dava quase a ficha completa de quem quer que fosse. O ruivo, quietinho desde criança, sempre fora muito observador, e com uma memória ótima, ninguém passava despercebido por seus olhos de lince. 

— E quem é aquele garoto bonitinho ali, hyung? — apontou para um rapaz pequeno, de cabelos bem claros, que andava pela calçada com um garoto mais alto.

— Ah, aquele ali é Park Jimin e o... Hey, Kookie! — exclamou a última frase mais alto, chamando a atenção do atendente da lavanderia e seu amigo, que o acompanhava na volta pra casa depois do expediente.

— Ahn, oi... Yoongi. — acenou meio desconcertado, fazendo Jimin arregalar os olhinhos.

— Espera aí, vocês se conhecem? Seu nome é Yoongi? — o loirinho perguntou animado. 

— A gente se conheceu hoje, na verdade...

— E você não ia me falar nada, Kookie?

— É, Kookie, como assim você não atualiza seus amigos sobre as pessoas que você conhece? — Suga provocou, mordendo o lábio.

— E-eu ia contar... Depois. — sorriu desconsertado, já sentindo aquele nervoso lhe subindo o estômago. 

— Bom, eu me chamo Jimin! — se apresentou, levantando a mão como se respondesse à uma chamada na escola, fazendo Taehyung rir, admirado com o jeitinho fofo do garoto.

— E eu sou o Taehyung! — disse do mesmo jeito, mas levantou o braço completamente, fazendo o menor rir. — Quer ver minha cicatriz? — perguntou com os olhos arregalados, totalmente agitado e empenhado em impressionar o baixinho, que abriu seu sorriso estonteante.

— Sério? Onde? — se sentou ao lado do de pele amorenada, que levantou a manga de sua camiseta e revelou o rasgo superficial e avermelhado em sua pele. — Posso tocar? — perguntou receoso, levantando devagar a mão gordinha, recebendo um aceno positivo rápido do outro. Sentiu o alto relevo do corte e sorriu mais uma vez, tendo Taehyung sorrindo abertamente em resposta, o fazendo sentir seu coração acelerar só um pouquinho. — Como você conseguiu isso?

— Foi um tiro, né? — Jungkook se pronunciou, atraindo a atenção de todos os três ali, inclusive suga, que até então se mantinha assistindo a interação quase infantil entre Jimin e Taehyung.

— Quem te disse isso? — o ruivo indagou curioso, se levantando e quase encurralando Jungkook contra seu Comodoro.

— O corte no braço dele é exatamente no mesmo lugar que o da camisa, e o Jooheon me contou sobre vocês, e o que vocês fazem. — respondeu calmamente, por mais que seu coração estivesse assustadoramente acelerado, e seus dedos das mãos gelados e tremelicantes, que ele teve que esconder nos bolsos de sua calça jeans para que ninguém percebesse seu nervosismo ao confrontar Suga repentinamente. 

— Ah é? E o que ele disse que a gente faz? — sorriu atrevidamente, curioso pela resposta do moreno, dando mais um passo pra frente e apoiando suas mãos no teto do carro, agora quase encostando seu quadril no do visivelmente mais novo, o prendendo ali de uma vez.

— V-vocês... — vacilou ao perceber que sua voz começava a sair falhada devido a respiração rápida demais. — Vocês são mafiosos, que vendem drogas e emprestam dinheiro pras pessoas e matam elas quando elas não pagam.  — revelou baixinho o que o Lee havia lhe contado há alguns minutos atrás, quando eles se preparavam pra trocarem de turno naquele dia.

— Um resumo bem eficiente, devo confessar. — analisou de cima abaixo o garoto de pele pálida e lábios naturalmente vermelhinhos, lambendo seus próprios lábios em seguida. — E o que o anjinho Jeon vai fazer com essa informação? — se esticou até sussurrar sua pergunta bem pertinho da orelha direita do garoto, que suspirou longamente, tentando se controlar. Yoongi o fazia se sentir estranho; um estranho bom, mas ainda estranho. 

— Acho que aí depende... — soltou um sorriso de canto, que desarmou completamente o ruivo, quase o fazendo arregalar os olhinhos pela atitude surpreendente. 

— Você descobre o que eu sou e decide me chantagear, é isso mesmo? 

— Não é chantagem, eu só quero fazer umas... Perguntas. Quanto vocês ganham com tudo isso, por exemplo?

Ok, isso realmente havia pego Yoongi de surpresa. O garoto mais low profile do quarteirão, talvez do bairro inteiro, estava se interessando pelo seu estilo de vida, digamos, alternativo?

— Quer dizer que o bebê quer entrar pro lado negro da Força? Quer ver minha cicatriz também, Kookie? — sugeriu com sua voz rasgada, arrepiando a nuca de Jungkook, que agora conseguia discernir claramente o que Suga causava em seu corpo, e a resposta era tesão. Muito. Acenou positivamente para o ruivo, que mordeu seu piercing no lábio, uma de suas manias. — Entra. — acenou com a cabeça para seu Comodoro, retirando suas mãos do teto do veículo para que o garoto tivesse comodidade em abrir a porta do carona. Se virou para avisar Taehyung que estava saindo, mas se deparou com o banco de madeira da praça vazio, o que o fez sorrir de canto.

— E essas caixas aqui?

— Coloca em cima do porta-luvas, e pode pegar pra você se quiser. — disse enquanto contornava o carro e entrava pela porta do motorista, tendo Jungkook se sentando ao seu lado logo depois. Girou a chave na ignição e ligou o carro, começando a dirigir a esmo pelo bairro; pra casa de Jungkook que ele não iria agora, era muito próxima e ele queria tempo com o garoto que acabou por surpreende-lo nesses últimos instantes. — Conta pra mim então, Kookie. Por que você tá interessado no estilo de vida que eu levo?

— Bom... — ponderou, não existiam muitos motivos, pra falar a verdade, e ele não queria ficar enrolando, então disse o que realmente pensava. — Minha mãe precisa de dinheiro rápido, e eu tô entediado. — deu de ombros. 

— Só por isso? — não segurou a risada alta que deu enquanto ligava o som do carro, que tocava o finalzinho de uma música da fita cassete, iniciando outra logo após. — E sua escola? Você tá no último ano, pode começar uma faculdade, sabe... "Vencer na vida".

— Ah, corta essa! — exclamou alcançando a caixa em cima do porta-luvas e pegou um pedaço de frango frito que ainda estava meio morno, mordendo um pedaço. — Vamos lá, eu termino o Ensino médio, começo uma faculdade que eu não quero fazer, e depois o quê? Passo minha vida inteira fazendo uma coisa que eu odeio, arranjo uma esposa pra deixar minha mãe feliz, tenho filhos que vão torrar cada centavo que eu ganhar, e me suicido aos 45 anos porque eu não aguento mais ficar preso nessa monotonia de merda? Isso é vencer na vida? Eu quero ação, quero sentir a adrenalina no meu corpo, quero ser respeitado, como você.

— Eu?

— É, Yoongi. Eu lembro de quando eu tinha uns dez anos, e você com seus quinze ou dezesseis, e já tinha entrado pro grupinho do Seokjin. você era menor que hoje e já trabalhava pra eles, estacionando carros chiques e ganhando respeito da comunidade inteira. Os garotos da minha sala uma vez pararam a sua mãe na volta do mercado e carregaram as compras dela por vontade própria, por respeito a você. Seu carro é legal, suas roupas são legais, e algumas parecem incrivelmente caras. O Taehyung tava hoje com uma camiseta da Versace, que eu vi muito bem. Agora olha pra mim, quando eu vou conseguir uma coisa dessas trabalhando oito horas por dia num escritório de administração? Isso não é vencer na vida, Suga. Agora é como essa música que tá tocando, I'm the passenger. I stay under the glass, I look through my window so bright... I see the stars come out tonight... — cantarolou o grande clássico de Iggy Pop que tocava dentro do Comodoro, e sua voz era incrivelmente afinada e doce, de um jeito que Suga nunca havia escutado antes, assim como ele nunca havia encontrado alguém como ele em toda a sua vida. O pequeno discurso de Jungkook quase o fez chorar, pois era exatamente o que Suga sempre pensou durante toda a sua vida, vendo sua mãe se sacrificar naquele hospital de merda até acabar por morrer de um ataque cardíaco há dois anos. — Eu não quero ser o passageiro, Yoongi. Eu quero ser o motorista. 


Notas Finais


VAMOS AOS LINKSSSSSSSSSSSSSSSSS
primeiramente a camiseta que o Taehyung tava usando era essa aqui, acho que ces já conhecem o modelo ehehe
http://i.ebayimg.com/00/s/NDk4WDUwMA==/z/zXsAAOxyeZNTWItX/$_3.JPG?set_id=2
E a música que o Jungkook canta é essa aqui https://www.youtube.com/watch?v=hLhN__oEHaw a parte que ele canta significa
"Eu sou o passageiro
E eu fico embaixo do vidro
Eu olho através da minha janela tão brilhante
Eu vejo as estrelas saírem do céu"

E OPA
TOMA YOONJIN NA SUA CARA
WHEUQWIHEQIUWEHWQIU

YOONGI E TAEHYUNG COM FRANGO É 100% EU SIM SENHOR FALO MEMO

E OLHA AS PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS DO ELENCO DE MONSTA X AÍ MINHA GENTE HWEUIQWHEQWIUEHQWUI EU N RESISTO, TENHO QUE ENFIAR MEUS NENÉNS ONDE VEJO OPORTUNIDADE

E
MINHA
GENTE
QUEM AÍ ESPERAVA ISSO VINDO DO NOSSO JUNGKOOKINHO?????????????????????
ACHO QUE NÃO MUITAS PESSOAS, NÃO É MEXXMO HEUQIWEHWQIUOEHEIRUHOEQWIU
CUIDADO AO JULGAR AS PESSOAS PELO JEITINHO E APARÊNCIA EIN, QUEM AVISA AMIGO É

e o nome do restaurante é Bangtan sim
é brega sim
mas eu gostei
me dexa


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