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História Verloren (HIATUS) - Sieben


Escrita por: Kirsche_

Notas do Autor


CHONG
JOJUN
BALSA

Capítulo 8 - Sieben


Fanfic / Fanfiction Verloren (HIATUS) - Sieben

Eram quatro e quinze da tarde naquela sexta-feira, e Jungkook se entretia completando as palavras cruzadas do jornal de ontem, balançando a cabeça ao som de uma música que tocava nos alto falantes dos fundos da lavanderia tediosa, apoiado no balcão de atendimento com seu celular ao lado, pro qual o moreno alternava seu olhar a cada dois minutos. Não havia conversado com Suga fazia quase uma semana, mas também não iria forçar nada com o ruivo; só esperava que pelo menos ele estivesse novamente com seu Comodoro vermelho nas ruas para os dois se encontrarem e compartilharem alguns beijinhos descompromissados, que o moreno já começava a sentir falta.

Como se o ruivo tivesse sido invocado por Jungkook, cruzou a porta de vidro da lavanderia, fazendo o pequeno sininho ressoar pelo estabelecimento, chamando a atenção do adolescente, que sorriu pequeno ao ver o mais velho entrando ali, caminhando despreocupadamente sem quebrar o contato visual.

— Oi, Kookie. — fez sua voz ser ouvida por fim, logo tomando um impulso com o braço e saltando o balcão de atendimento, ficando agora sem nenhuma barreira entre ele e o mais alto.

— ‘Cê sabe que era só dar a volta por ali, não é? — comentou, apontando para a pequena brecha que havia entre a parede e o balcão.

— Nah, o que importa é eu aqui ou não? — perguntou, porém não esperou obter alguma resposta, logo segurando firme na cintura do mais novo e dando um beijo acalorado em seus lábios bem desenhados. Óbvio que não admitiria, mas sentiu falta da boca de Jungkook.

— Hmm, tá cheiroso… — murmurou ao descer seus lábios carnudinhos pelo pescoço de Yoongi, sentindo o perfume de algo suave,  porém bem masculino, lhe lembrava loção pós-barba ou alguma coisa assim.

— O que você tá insinuando com isso, garoto? — apertou mais a cintura de Jungkook, se arrepiando levemente com os beijos e leves chupões que sentia em sua pele.

— Tô insinuando que você vive fumando e mal me deixa sentir seu cheiro por baixo daquele monte de fumaça. — riu antes de voltar a sentir o gosto dos lábios de Yoongi, afundando seus dedos nos fios macios e levemente úmidos do ruivo. Sentiu o outro braço de Suga também rodear sua cintura enquanto o mais velho dava um curto passinho para o lado esquerdo, e depois o direito, balançando a cintura vagarosamente; ele estava dançando.

— Música legal… É de um filme, não é? — perguntou, se referindo ao som melodioso que saía das caixas de som atrás da fina parede de concreto que separava a área de atendimento da área com as máquinas de lavar.

— Não faço ideia, só deixei o rádio na estação de “Classic Rock” ou algo do tipo. Você tá me fazendo gostar desse tipo de música mais que o normal, sabia? — resmungou contendo um sorriso enquanto ainda afagava os fios vermelhos de Yoongi, agora o acompanhando timidamente naquela pequena dança.

— De nada. — riu convencidamente. — Seu chefe tá por aí?

— Ele quase nunca fica aqui, só às vezes, e no turno da noite; acho que até já esqueci como ele é fisicamente.

— Ótimo, porque eu tenho um presentinho pra você… — sorriu ladino, mordendo seu piercing e atiçando a curiosidade de Jungkook. O moreno foi puxado pelo braço para os fundos da lavanderia, onde a nova música que tocava, ressoava mais alto, junto com o leve ronco do motor de uma das lavadoras que estavam em funcionamento ali. — Wow, ainda são as mesmas máquinas velhas de quando eu vinha aqui…!

— Você vinha aqui? — perguntou confuso, olhando em volta como se o ambiente fosse lhe dar alguma pista que Suga esteve por lá algum dia.

— Anos atrás, eu era moleque ainda, mais novo que você. Era um lugar bem mais animado naquela época, sabia?

— É, máquinas de lavar eram mais caras anos atrás… — comentou, se lembrando de quando tinha lá seus onze anos e ia naquela lavanderia quase toda semana buscar as roupas que sua mãe deixava por lá.

— Minha mãe odiava esse lugar, ela dizia que as máquinas eram tão velhas que as roupas voltavam mais sujas do que limpas… A situação deve é ter piorado já que elas continuam as mesmas. — riu baixinho, dando alguns tapas na lavadora, da altura de suas costelas, que estava em funcionamento, a vendo falhar um pouquinho a cada pequeno impacto.

— Odiava? Não odeia mais? — sorriu pequeno ao questionar, vendo o sorriso de Suga murchar aos poucos.

— Acho meio difícil, já que ela tá morta faz uns dois anos. — comentou sarcástico, buscando no bolso da calça um cigarro e o acendendo em seguida, sem se importar se o lugar deveria deveria se manter higiênico ou não.

— Ah meu Deus, desculpa! Eu não sabia! — o adolescente exclamou surpreso, com os olhinhos arregalados, e diminuiu a pequena distância que havia entre os dois, o abraçando apertado.

— Tá tudo bem, Kookie… Sério. — afagou os fios negros do garoto e lhe deu alguns beijinhos em sua orelha. — Eu não me importo mais com isso, fica tranquilo.

— Mas já se importou, não é? — murmurou, com o rosto afundado na curvatura do pescoço do ruivo. — Eu não sei o que eu faria se minha mãe morresse.

— Bom, ‘cê sabe que uma hora ela vai, né? E não é como se fosse a mesma coisa, minha mãe não era que nem a sua… Ela não se importava comigo de qualquer maneira.

— Como não? Ela era sua mãe, claro que se importava!

— Acho que a minha mãe não curtia muito essa ideia não. — riu, afastando-se um pouco do abraço de Jungkook, deixando o mais alto escorado na lavadora em funcionamento, que vibrava um pouquinho. — Deve ser meio difícil pra você entender, já que sua mãe parece ser bem amorosa, e se importa muito com você, seu bem-estar e essas coisas. Mas ela não era muito do tipo atenciosa. O que é irônico quando você sabe que ela era uma enfermeira. O trabalho dela era cuidar das pessoas! Pelo menos de estranhos ela cuidava, né… — deu uma longa tragada em seu Marlboro vermelho, soltando a fumaça em direção ao teto da lavanderia. — Cuidava tanto que decidiu que um bando de gente doente era mais importante que o filho dela, e quando recebeu uma proposta pra ir trabalhar num hospital maior, lá pro centro, ela simplesmente sumiu. Eu cheguei em casa uma noite e ‘tava tudo vazio, o quarto dela ‘tava sem nada, e tinha um bilhete que dizia que já que eu tinha feito dezoito anos, era hora de me virar sozinho. E essa foi a última coisa que eu recebi dela. A mulher não teve a decência de me ligar ou esperar eu chegar em casa pra dizer isso! Só recebi notícias dela quando ela teve uma parada cardíaca em um dos plantões e morreu, o hospital tinha o meu telefone como “contato de emergência” e eu tive que ir lá assinar os papéis pra liberar o corpo pra cremação. Não teve velório nem nada, provavelmente por isso você não sabia. — deu de ombros, tamborilando os dedos magros na lataria da lavadora no ritmo da nova música que tocava, se controlando como podia pra não chorar ali mesmo, mas acabou por deixar uma lágrima solitária escorrer; essa que foi logo seca pelo dorso da mão quentinha de Jungkook, que o beijou delicadamente em seguida. Deixou o cigarro pela metade cair no chão, pisando em cima para pagar a brasa, e segurou firme no rosto do moreno com as duas mãos, aprofundando o beijo.

Os braços fortes do mais novo agarraram firme na cintura esguia de Suga, por dentro do casaco grosso que o ruivo usava na tarde daquele outono que ficava mais e mais gelado a cada dia, tocando o tecido de sua camiseta de algodão que estava por baixo. Subiu os dedos até começar a retirar os botões do casaco de suas casas, passando o tecido pelos ombros de Yoongi, que por alguns momentos desgrudou as mãos do rosto de Jungkook, deixando o agasalho cair no piso de cerâmica dos fundos da lavanderia, fazendo um barulho ecoar assim que a peça atingiu o chão; provavelmente havia algo relativamente pesado em algum dos bolsos, e o adolescente esperava que não fosse nada quebrável.

O rádio na lavanderia agora tocava uma música calma, The Love You Save, de Joe Tex, e segundo o pequeno discurso que o radialista dera, a canção estava sendo tocada a partir de um pedido por telefonema, e essa pessoa a dedicou ao seu grande amor, que estava há muitas milhas de distância. As notas delicadas do piano eram os únicos sons que ecoavam pelo pequeno cômodo, já que a lavadora onde Jungkook apoiava suas costas fizera uma pequena pausa programada entre a lavagem e o enxágue.

— Kookie, desculpa por ter falado esse monte de merda… — balbuciou entre os incontáveis beijos que o moreno lhe dava. — Você não tem nada a ver com essas coisas e…

— Hey, ssh, ssh… — repreendeu o mais velho, lhe mordendo o piercing. — Não fala nada. Me beija, me toca, me sente… — dizia suavemente, apesar da respiração descompassada, descendo o zíper do seu agasalho de moletom e lhe dando o mesmo destino do casaco de Suga. — Eu tô aqui, eu não vou embora, Yoongi. — agora se desprendia do tecido de sua blusa de mangas longas, deixando seu tronco completamente desnudo e puxando o menor para mais um beijo, dessa vez um pouco mais voraz que o anterior. Não sabia direito o porquê de estar fazendo aquilo; na verdade, sabia sim, e queria isso há muito tempo, só não entendia muito bem porquê agora, depois do que o ruivo lhe revelou. Talvez alguma coisa na fragilidade que pela primeira vez Jungkook conseguiu sentir no outro, na sua indignação, o fez sentir que era ali, agora. Era o que ele queria, e não teria nenhum motivo para rejeitar aquela vontade.

As palmas grossas e levemente ásperas de Yoongi transitavam pelas costas macias do mais novo, que se arrepiava com o choque térmico; o ruivo sempre tinha as mãos meio geladinhas, e Jungkook achava gostoso o sentir começar a se aquecer por tocar em seu corpo como naquele momento, lhe parecia simbólico de alguma maneira. Algumas pequenas pausas foram feitas no contato frenético de suas línguas, principalmente para que Suga passasse com seus lábios quentes e inchados pela derme do pescoço de Jungkook, o marcando severamente em alguns pontos. Sentiu sua camiseta ser repuxada e sorriu ao se distanciar por alguns instantes, se deixando ser despido pelo mais novo, o possibilitando ver melhor sua cicatriz na cintura e mais alguns pequenos cortes no braço e peitoral, oriundos de brigas de rua, que em sua maioria o ruivo só havia participado pois achava divertido trocar alguns socos, às vezes com seus companheiros de grupo mesmo.

— Tão lindo… — Jungkook murmurou para si mesmo, abismado em ver como aquelas marcas acabavam por cair tão bem naquele corpo aparentemente frágil.

Yoongi decidiu tomar o controle da situação, tendo ele a apertar forte a cintura do moreno e continuar sua trilha de beijos naquela pele imaculada, mordendo relativamente forte seus ombros e clavícula, o ouvindo suspirar. Desceu os toques possessivos de suas mãos para a carne macia da bunda de Jungkook, extremamente apertada dentro daquele jeans skinny, que ressaltava todos os músculos bem trabalhados de suas pernas grossas.

Esfregou sua virilha coberta pelos tecidos na do mais alto, sentindo que os dois já se encontravam com uma ereção evidente em consequência dos toques necessitados, tendo os curtos fios de sua nuca sendo puxados com certa força pelo moreno enquanto este arfava um pouco mais alto, mordendo seu lábio inferior.

Impaciente por natureza, Jungkook não quis perder mais tempo antes que seu turno acabasse e provavelmente Jooheon entrasse na lavanderia e acabasse com toda a brincadeira, então desceu suas mãos para a braguilha da calça escura de Suga, o liberando de uma vez dos apertos incômodos dos tecidos, fazendo o mesmo consigo e liberando os dois membros tesos que se chocaram suavemente, provocando uma queimação gostosa por todo o corpo do mais novo, deixando um gemido rouco escapar de seus lábios, fazendo o mais velho sorrir de sua maneira característica, mordiscando a argolinha de metal que furava seu lábio.

— Isso… Assim… — o adolescente balbuciava ao rebolar colado no mais velho, roçando em movimentos circulares os paus melados sutilmente pela lubrificação natural.

— Assim? — murmurou ao puxar os cabelos negros de Jungkook, rebolando junto e se impulsionando um pouco mais para frente, intensificando o contato e ouvindo o moreno gemer mais audivelmente. Sua nuca era arranhada com vontade pelas unhas curtas e roídas do mais alto, que de olhos fechados sentia as terminações nervosas de sua pele cada vez mais sensíveis, em alerta para qualquer tipo de toque que fosse receber de Yoongi. Só não esperava ser girado em seu eixo com brutalidade pelo mais novo, que o segurava pelo quadril, tendo seu peitoral pressionado contra a lavadora que agora iniciava o processo de enxágue, retirando todo o sabão das roupas e depositando automaticamente o amaciante, que reverberava seu cheiro gostoso e característico. A máquina vibrava com o esforço feito pelo motor antigo, e isso causou fortes espasmos no membro de Jungkook, que era quase prensado contra o metal gelado pelo corpo de Yoongi, que continuava a rebolar, mas agora tinha seu pau roçando deliciosamente na fenda que suas nádegas criavam.

— Você é uma pessoa horrível. — Jungkook acusou rindo, se referindo à leve tortura que Suga estava o fazendo passar.

— Não é como se você não soubesse disso desde o começo, Kookie… — provocou, com seu hálito quente batendo na pele de sua nuca e arrepiando suas costas. Suga se afastou brevemente de Jungkook para conseguir descer mais um pouco suas calças, lhe dando a completa visão daquela bunda redondinha e linda.

— Suga, vai logo, a gente não tem muito tempo e… Ah, meu Deus…! — exclamou ao sentir o ruivo separando suas nádegas e tocando com aquela língua quentinha e atrevida as pregas de sua entrada. Quis abrir mais as pernas e se empinar para o mais velho, mas estava encurralado entre Yoongi e a lavadora, e sua calça não tinha tanta elasticidade assim para afastar seus calcanhares como gostaria; então só lhe restou gemer sofregamente, deixando seu pequeno desespero ser externalizado por suas cordas vocais. Sentia aquele músculo macio forçando entrada e, caralho, como era bom.

Bom também era sentir a língua de Suga subindo por suas costas, num caminho úmido e tortuoso, contornando alguns de seus músculos proeminentes e o arrepiando por completo, até chegar na parte de trás de sua orelha direita, onde o ruivo respirava pesadamente, ainda com as mãos mantendo suas nádegas separadas, esfregando seu pau em sua entrada, espalhando aquele excesso de saliva. Não aguentava mais aquela ansiedade, que juntamente com os estímulos tímidos — porém constantes — da lavadora que vibrava em seu membro, fazia seu interior arder em desejo; decidiu esticar sua mão direita para trás, tocando o membro melecado de Yoongi e o direcionando de vez para sua entrada, surpreendendo o mais velho ao empurrar seu quadril contra o do outro, gemendo alto ao ter aquele comprimento o invadindo lentamente.

— Achei que quisesse… — dizia com dificuldade, tentando não perder o controle ao sentir aquele aperto gostoso do interior de Jungkook. — Que eu te preparasse ou algo do tipo…

— Eu já cansei de enfiar meus dedos em mim imaginando que fosse você, só me prova logo se sua fama é verdadeira e me fode de uma vez, Yoongi! — resmungou, colando suas costas no peitoral do ruivo com violência, tendo finalmente todo o membro de Suga dentro de seu corpo, sentindo o aperto em seu quadril se intensificar, junto com a risada audível saída dos lábios fininhos que invadiu sua audição.

— Fama, é? — perguntou, estocando forte em Jungkook, o fazendo abrir a boca em um gemido mudo, voltando a se apoiar na máquina de lavar. — E que fama é essa? — Mais uma investida entusiasmada. — Huh? — E mais outra. Sabia que não era possível o moreno lhe responder, já que suas cordas vocais estavam mais ocupadas em moldarem a voz melodiosa do garoto em altos e manhosos gemidos, mas era divertido perceber que a cada pergunta feita, o adolescente aumentava o volume de sua voz, como se tentasse respondê-lo. Óbvio que sabia que Jungkook era quentinho, afinal não estava fodendo nenhum cadáver, mas o calor que sentia era quase descomunal, como se fosse capaz de enfebrecer seu corpo inteiro por tabela.

Respirava forte, soltando pequenos gemidos roucos, como num ronronar, quase engolindo seu piercing de tanto que mordia seu lábio, se deliciando com as sensações e a visão das costas largas de Jungkook, que agora ganhavam riscos avermelhados feitos por suas unhas, o marcando como seu.

— Aah, Yoongi-ah…! — resmungou ao sentir sua próstata sendo massageada com aquele entra-e-sai que ganhava mais velocidade com o passar dos minutos, forçando sua bunda contra a virilha do mais velho inconscientemente, ansiando por alívio.

— Ssh, quietinho… — ordenou empurrando-o de volta, mantendo suas pernas fechadas e o quadril encostado na lavadora. — Assim você fica mais apertadinho, eu gosto.

— Caralho, eu… Ah, meu Deus, Suga! — suplicava desesperado, sentindo os espasmos característicos do orgasmo aumentarem em potência e frequência, fazendo os músculos de suas coxas tremelicarem, perdendo a força. Queria gritar, fazer a rua inteira saber que Yoongi era muito melhor do que ele imaginava. Arranhava o metal da máquina de lavar, tentando descontar o prazer que sentia de algum jeito; estava perdendo a sanidade passo a passo, estocada a estocada.

— Isso… Aargh, tão… Tão bom… Porra, Kookie! — esbravejava, alucinado com a sensação de seu pau escorregando pra dentro e pra fora com certa dificuldade daquela cavidade apertada, também se sentindo na borda; queria diminuir a velocidade, aproveitar mais o calorzinho gostoso do adolescente, mas não havia mais volta, e quando sentiu as pregas maltratadas de Jungkook se contraírem em sua volta, junto com o quase grito que o moreno deu ao gozar violentamente contra o metal da lavadora, sua mente entrou em branco e todas as suas terminações nervosas pareciam entrar em conflito, o fazendo fechar os olhos com força enquanto jorrava dentro do garoto, cravando as unhas curtas na carne tenra em suas mãos.

Se sentia tão tonto e inerte que achava que sua pressão arterial estava despencando, quase o fazendo perder o equilíbrio ao se retirar com certo cuidado de Jungkook. Apoiou as mãos trêmulas na lavadora industrial, encostando sua cabeça na curvatura do pescoço do adolescente, que agora estava de frente para Yoongi, com um sorriso que considerava idiota no rosto bonito. Abraçou o mais velho carinhosamente e sentiu sua pele úmida e gelada pelo suor que havia se alastrado pelo corpo esguio. O ajudou a subir as calças, fazendo o mesmo consigo logo depois, tocando seus lábios ressecados pelo tempo que passaram abertos nos do outro num beijo mais calmo que o esperado, como que para apaziguar os batimentos cardíacos ainda acelerados.

— Merda! — o moreno exclamou ao escutar o sininho em cima da porta de entrada da lavanderia tocar, alguém, provavelmente Jooheon, havia entrado. Yoongi também ficou em alerta, e numa pequena descarga de adrenalina, se recompôs extremamente rápido, vestindo suas roupas e ignorando que o algodão da camiseta insistia em grudar em sua pele suada. Jungkook fez o mesmo, enfiando os braços pela blusa de mangas compridas assim que seu companheiro de trabalho entrou nos fundos do estabelecimento, curioso pela música que ecoava dali. Segurou o riso ao perceber os rostos corados, cabelos desgrenhados e o agasalho de Jungkook jogado no chão.

— Desculpa, eu tô meio adiantado, minha casa tava um saco. E aí, Suga, tudo bom? — levantou a mão direita para tocar na do mais velho, mas recuou ao imaginar por onde ela provavelmente estava há minutos atrás.

— Tudo ótimo. — respondeu, com um pequeno sorriso de canto adornando os lábios. — Pega sua blusa, Kookie. Te levo pra casa.

— A gente se vê amanhã, então… — Jooheon concluiu vendo Jungkook meio constrangido, seguindo Yoongi para fora da lavanderia com o moletom em mãos. — Aah, que nojo! — exclamou alguns segundos depois ao perceber que a porta da máquina de lavar que ele tinha que abrir estava toda suja de um liquido branco, meio grosso.



 

(...)




 

— ‘Cê acha que ele percebeu? — Jungkook perguntou receoso enquanto caminhavam devagar em direção à sua casa, já com o agasalho vestido, o vento daquele início de noite estava excepcionalmente gelado.

— Claro que percebeu! — comentou divertido, rindo da expressão espantada do mais alto. — O quê, se sente mal com isso?

— Não! — se apressou em explicar. — Só é estranho. espero que ele não fique estranho comigo depois.

— Duvido. Ele é um moleque gente boa, vai superar. Relaxa. — abraçou o garoto de lado, balançando o casado grosso que ainda estava aberto em seu corpo, batendo algo duro na mão de Jungkook.

— Ai! O que é isso aí no seu bolso? Doeu! — resmungou, fazendo um carinho simbólico no dorso da mão atingida.

— Porra, é mesmo! Seu presente! Espera aí. — se lembrou, enfiando a mão no bolso interno do casaco e puxando algo que o moreno não conseguiu reconhecer à primeira vista, parando a caminhada junto do ruivo, já que estavam quase em frente à sua residência.

— Quê isso? Um guarda-chuva?

— Deixa de ser besta, quê que eu ia fazer te dando um guarda-chuva? Isso é uma regalia, uma Jagdkommando novinha em folha! — explicou animado, desrosqueando uma parte daquele objeto que não lembrava nada em particular ao moreno, mas que arregalou os olhos ao perceber que aquilo era uma faca, e muito especial. — Ela foi desenhada com um único propósito: matar pessoas. Tá vendo as lâminas?

— Sim… — balbuciou, estupefato com o formato diferente da arma branca, formada por três lâminas em espiral, quase no formato de uma fita de DNA.

— Então, ela facilita o trabalho de você enfiar a faca no sujeito e rodar, pro corte não ter chance de se fechar sozinho. Ela não é muito boa pra lacerações, mas esse não é o foco. Tudo o que você tem que fazer é enfiar isso aqui no sujeito que ele vai sangrar até morrer! Não é a coisinha mais foda do mundo? — exclamou animado, entregando a peça de metal nas mãos do mais novo, que estava boquiaberto. Nunca havia visto nada do tipo na vida.

— Caralho, é incrível! — quase gritou no meio da rua que não tinha quase ninguém transitando por conta do frio. Passou os dedos nas lâminas, percebendo realmente que ela não era lá tão afiada, a não ser pela ponta, que parecia esperar ansiosamente para perfurar a carne de alguém.

— Ela é difícil de abrir já que você vai ter que desrosquear da bainha toda vez. Mas mesmo ela fechada, já funciona como um cassetete, dá pra fazer um estrago. — comentou, orgulhoso de ter acertado em dar uma de suas facas de seu acervo pessoal para o adolescente.

— Eu… Eu nem sei o que dizer… Obrigado, Yoongi! — disse entusiasmado puxando o ruivo para um beijo, abaixando a faca para que não ocorresse nenhum acidente. Suga sorriu em meio ao beijo acalorado, abrindo um pouco os olhinhos e vendo uma silhueta feminina que lhe era familiar vindo em sua direção.

— Puta que pariu, sua mãe! — exclamou levemente assustado. — Guarda isso aí logo, não quero mais motivos pra ela me odiar! — disse apressado, entregando a bainha para o moreno, que tentava rosquear rapidamente a lâmina de volta, a enfiando em sua calça instantes depois. — A gente se fala depois, tá?

— Tá. — sorriu tímido ao receber um beijinho na testa, encolhendo minimamente os ombros. Riu quando, num piscar de olhos, Suga já havia disparado para a esquina, fugindo da presença intimidadora da senhora Jeon que, andando mais vagarosamente de propósito, sorria após ver o beijo carinhoso que o garoto de cabelos vermelhos dera em seu filho.


Notas Finais


vamos
aos
links
a primeira música, que eles acabam dançando bonitinho lá, é Hello Vietnam, do Johnny Wright
https://www.youtube.com/watch?v=3JE4ILhcomo
e sim, ela tá em um filme MUITO BOM QUE VCS DEVERIAM ASSISTIR, que é Full Metal Jacket, do meu neném Stanley Kubrick <3333333 (viu? eu não sou só Tarantino wuehqwiuehqw)
a segunda é essa aqui
https://www.youtube.com/watch?v=szEAqKbAGz4
a letra é realmente linda, dá uma procurada <333

e a DELICIOSA da Jadgkommando é essa aqui
https://www.youtube.com/watch?v=nO29DqHva8w
eu tentei explicar ela da melhor forma possível, mas nada melhor do que ver de verdade né
OLHA A IGNORÂNCIA DESSA DEMONIA
YOONGI ME DA UMA TAMBÉMMMMMMMMM (até pq eu n tenho 700 dólares pra dar nela)
(sim eu sou a doida das armas, se bobear vou surtar até por estilingue, me dexa)

AGORA
SIM
POSSO SURTAR TBM
ERQHEWIRUHQWIOEURIRWUHQWEIROUQHWEIURHQIEUW

GENTE PLMDDS EU NEM SEI O QUE DIZER
DSCLP TALVEZ??????????
FAZ TEMPO QUE EU N ESCREVO LEMON, QUASE QUATRO MESES
N SEI SE FICOU SHOW
ME DIGAM EM NOME DE CRISTO


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