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História Vermelho - Em Parafuso


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Ei, como estão? Esse capítulo mostra um pouco como mulher é bicho complicado XD
Só lembrando que letras em itálico (meio deitadas) são lembranças ^^
Tema: Sunflower – SNSD (Album The Boys, faixa 10)

Capítulo 34 - Em Parafuso


Mi-Young PDV

 

Eu estava pensando sobre como Itachi tinha mudado comigo. Eu estava confusa e feliz. Ele era incrível e doía ouvir o coração dele acelerar quando via Taeyeon. Ele não acelerava quando me via, continuava normal.

Eu conseguia ouvir também o que ele prendia. Taeyeon fingia melhor, se controlava melhor. Eu fiz questão de deixar meu irmão saber disso…

─ Kiro, Taeyeon nunca vai te amar. – eu disse com dor, não por ele, mas por mim, se Itachi não podia me amar, ele também não ia ficar com Taeyeon. – Ela está apaixonada por…

─ Eu já sei. Eu não sou surdo. – ele rosnou irritado. – Você acha que eu fico aqui, me afastando porque quero? Eu preciso disso, ela também. Você devia parar de ser enxerida e cuidar da sua vida.

O choque passou pelo meu corpo e senti uma pontada dolorosa no coração, eu sabia que isso não podia ser real.

─ Eu não sou enxerida, estou cuidando de você porque me importo.

─ Não minta. – ele cuspiu as palavras mais baixo ainda. Um sinal ruim. – Eu sei que está apaixonada e sei que está com raiva porque ele sente pela minha noiva algo que nunca sentirá por você. – ele continuou cuspindo as sentenças. Desviei o olhar, era demais. ─ Eu só queria ajudar. – eu sussurrei, sentindo pontadas nos meus olhos. Os fechei momentaneamente, eles ficaram úmidos. Eu respirei fundo.

─ Não sofra por quem não lhe merece, Mi-chan. – ele disse suavizando o que disse antes.

─ Eu me apaixonei rápido demais. Não devia ter feito isso. – respondi contrariada.

─ Você ama ele de verdade ou é só paixonite? – ele perguntou, eu avaliei o que ele disse. Eu achava que sim.

─ Eu acho que sim.

─ Então lute por ele, faça ele te amar.

─ E Taeyeon? Ela o ama e ela tem vantagem! Eles devem estar se falando nesse momento. – disse-lhe andando para a janela, daqui podíamos ver duas sombras.

─ Não olhe. – ele me advertiu, senti dor em suas palavras. Ele já a amava a tanto tempo e não podia tê-la, me senti mal pelo meu irmão.

─ Porque você a ama tanto? O que ela tem de especial? Parece até mel!

─ Ela é doce como. – ele fechou os olhos e sorriu – Quando a vi a primeira vez na academia, estraçalhando alvos como a sua irmã, mas não tão boa e quando ela ajudou-me a acertar também, eu soube, mesmo sendo novo que era ela. – ele respirou longamente saudoso desses tempos – E você? Se sente assim?

Eu sorri brevemente, nem chegou a ser de fato um sorriso. Sim, eu me sentia assim. Tudo no Itachi me fazia deseja-lo loucamente. Os beijos sôfregos que trocávamos às escondidas, as mãos atrevidas que sempre davam um jeito de parar nas minhas nádegas ou na minha barriga, me fazendo ofegar e desejar mais.

─ Sim. Mesmo ele não me querendo como quer ela. – eu respondi num sussurro mais baixo e suspirei, eu só gostaria que ele gostasse de mim como gostava dela, que me olhasse como a olhava e que se preocupasse comigo como se preocupava com ela.

─ Um dia ele vai. É só parar de ser uma mulher fácil e ser você. – meu rosto queimou e ele riu.

Ele estava rindo agora, enquanto chegava até nós com sua noiva. O coração dela batendo muito forte e o do meu irmão mais ainda. Ele fez um aceno de cabeça discreto para nosso pai, Masaki sussurrou uma pergunta para nós:

─ O que eu perdi?

─ Kiro se acertou com Taeyeon. – eu sussurrei – Depois te conto os detalhes.

─ Finalmente em casa! – Kiro disse teatralmente fazendo-a rir. – Tenten-san espero que não haja problemas pelo passeio.

─ Sem problemas. – a irmã assegurou olhando Taeyeon com a mesma curiosidade que estava estampada no meu rosto e no de todo mundo.

─ Podemos voltar amanhã para o casório? – papai perguntou não para qualquer jovem na mesa, mas expressamente para Hiashi Hyuuga. Um frio correu minha espinha, em breve teria de conviver com Taeyeon enquanto estava noiva de Itachi. Ele continuaria apaixonado por ela e eu continuaria sofrendo.

─ Por mim tudo bem. – Hiashi respondeu e olhou Taeyeon por um longo momento. – Depois do casamento – ele disse se virando para a filha também – Vocês se mudarão para o distrito Otori. Neji, quero que você e sua esposa se mudem também. Até lá resolva seus problemas com… seus problemas pessoais. – ele disse num tom neutro, acho que todo mundo entendeu que haviam problemas no casamento dele. Para mim estava muito claro.

─ Certo. – ele respondeu bebericando seu chá.

─ Parabéns, Taeyeon. – Itachi disse entre dentes olhando para ela de forma possessiva, parecia queimar por dentro. Resisti ao impulso de morder o lábio apreensiva. Não seria educado mostrar-me tão facilmente.

─ Pelo quê? – ela perguntou num tom neutro, seu coração desacelerou, mas o pior foram os olhos dela. Eles estavam confusos, como eu me sentia também.

─ Pelo casamento. Não sei se poderei vir. – ele se virou para Oji. – Meu irmão estará representando os Uchihas, mas tenho compromissos fora de Konoha nesse final de semana.

─ Não vai me acompanhar? – eu sussurrei em choque. Eu nunca pensei que iria sozinha, não depois dele ter ficado noivo meu, me cortejado, pedido permissão e todo o resto.

─ Devo voltar alguns dias depois. – ele explicou sem parecer culpado, seu olhar me quebrou. Ele não queimava por mim, havia apenas ressentimento ali.

─ Entregue o que quer que for fazer para outro. – eu respondi com raiva, minha voz tremeu um pouco.

─ Não.

─ Entregue a missão ou desista do casamento. – eu disse irritada. Ele levantou uma sobrancelha questionando minhas atitudes.

─ Não e não. – olhei meu pai que nos olhava curiosamente. Ele suspirou como se já esperasse.

─ Itachi-san, Mi-chan tem o meu apoio. – papai falou calmamente. – Ela é sua noiva, precisa de sua proteção. – puxei o ar com força, raiva fazendo o sangue circular rápido. Eu não preciso de proteção.

─ Quer ser protegida? Compre um cachorro. – ele respondeu friamente.

O olhei em choque, antes que pudesse me frear atirei nele a aliança que havia me dado.

─ Eu não preciso de alguém como você. Eu preciso de um homem honrado com seus compromissos. Eu era sua responsabilidade, mas eu não sou mais. – respirei forçadamente, eu sentia meu corpo queimar de raiva e vontade de soca-lo.

─ Certo. – ele pausou e bebeu um gole de chá. Todo calmo, isso me irritou pra caramba. – Eu irei ao casamento então. – ele disse, pegando a aliança do chão e forçando minimamente a minha mão abrir. Eu estava em choque, olhando sem realmente ver, minha mente em parafuso. Ele colocou a aliança no meu dedo, novamente e não me tocou mais.

─ Itachi-san, não quero que fique brincando com as emoções da minha irmã. – Kiro disse num tom sério, mas seu rosto o traia: quando o mirei, ele estava sorrindo.

─ Eu sinto muito que meu trabalho tenha lhe incomodado. – ele disse sem qualquer sentimento de culpa.

─ Bem, estamos resolvidos então! – Hizashi disse se pronunciando pela primeira vez, até então esteve apenas observando. As mulheres Chyio e Chie vieram com biscoitos e mais chá.

─ Algum problema? – a mãe de Hanabi perguntou notando o clima tenso.

─ Nada com que se preocupar, mamãe. – Hanabi respondeu me fitando, algo estava estranho no olhar dela.

─ Bem, se não há nada, não há. – a mãe de Neji disse. – A que horas podemos levar as meninas? Já começamos a preparar os automóveis que as levarão junto de suas coisas em segurança.

─ Fico agradecido. – Oji respondeu – Eu penso que pela manhã, mas seria preferível que chegassem antes do sol nascer. Para evitar bisbilhoteiros no casamento.

─ Eu concordo, também acho que deviam ter alguém na segurança delas, caso alguém tente sequestra-las outra vez. – Masaki respondeu, eu notei um pouco de medo no tom, mas estava bem mascarado.

─ Como quiser, primo. – Kiro concordou. – Se precisarem, mandaremos gente vir aqui assim que possível.

─ Tudo bem. – Hizashi disse fitando a nora. – Você acha que meia-noite seria um bom horário, filha¹?

─ Acho que sim. – Tenten confirmou.

─ Pensei que só íamos casar lá. Não sabia que teria de ir tão cedo. – Taeyeon questionou.

─ É só segurança. – Kiro a respondeu, passando uma mão em sua cintura. Vi Itachi pressionar o olhar, quando ela não fez qualquer objeção, apenas se acomodou melhor no braço do meu irmão. Quando o olhei de novo, o rosto estava impassível.

Kiro havia me dito para lutar pelo meu homem, mas eu seria capaz de fazer isso? Fazer ele me querer? Eu duvidava seriamente.

To Be Continued…


Notas Finais


Blé! Esse mostrou para vocês como a Mi tá se sentindo e se eu fosse ela, eu teria metido a mão na cara do Itachi kkkkk
O que acharam? O que vocês fariam com o Itachi? Seção tortura?
E a conversa entre Kiro e Mi-Young? O que acharam?
Comentem e nos vemos na terça!


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