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História Vermelho - Cuidar De Você


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


O capítulo tem uma citação da música: Catter To You / Catter 2 You interpretada por Destiny’s Child e minha unidade favorita no mundo todo TaeTiSeo. Eu escrevi ouvindo a versão curta do TTS então se quiserem ouvir, nas notas finais, deixo os links ^^

Capítulo 40 - Cuidar De Você


“Você tem tudo o que eu quero em um homem”

Catter 2 You – TaeTiSeo / Destiny’s Child

Hanabi PDV (Acharam que eu ia começar com a Tae-chan né kkkk)

Masaki empurrou a porta enquanto Taeyeon perguntava algo que não filtrei. Era agora ou nunca.

Respirei fundo, o ar gelado da noite pareceu me congelar por dentro. Ele me ofereceu uma mão enquanto me sorria, parecia saber aonde meus pensamentos estavam.

A casa tinha duas divisões. Uma tinha um vaso com flores branco-arroxeadas e a outra tinha flores vermelho berrantes.

─ As flores são para vocês não se confundirem, é tudo bem semelhante na casa. – Kiro respondeu enquanto Taeyeon estava estancada mais fora ainda do que eu.

─ Roxo? – questionei Masaki.

─ Roxo por causa dos seus olhos. Eles tem um leve tom de roxo, quase lilás. Pensei numa sakura de outono, elas vieram da nossa outra sede, no país da névoa. Você pode trocar se não gostar! – Masaki comentou sorrindo.

Kiro passou por mim e agarrou a mão de Taeyeon, mostrando-lhe o corredor onde ficava a casa deles. Aonde estávamos, agora só eu e Masaki, haviam alguns quadros, uma pintura bonita na parede coberta com um bordado muito bonito.

Passei os dedos por ele, apreciando a vista magnifica. Eram lindos e cheios de detalhes.

─ Minha tia que fez, ela te estima muito. – ele disse e olhei para o lado de Taeyeon onde havia algumas fotografias, mas nada que indicasse algo feito por ela para abençoar a união dos dois.

Um sentimento de pena misturado com diversão sádica – e eu nem sabia porque – me invadiu. Desviei o olhar e continuei observando a sala grande que dividiríamos.

Ouvi uma risada alta vinda do quarto e Taeyeon dizendo um “Não precisava!” e me perguntei como ela poderia estar relaxada agora. Estávamos casadas e tínhamos deveres!

As almofadas no centro, com uma mesa pequena entre elas e um tapete de plumas em baixo tinham o mesmo bordado antigo do painel.

─ Minha irmã ajudou a bordar as almofadas, desculpe se estão meio estranhas. – eu sorri, para mim estavam perfeitas.

─ Elas parecem perfeitas. – haviam algumas mesinhas e uma porta mais a direita. A escorreguei e encontrei uma cozinha pequena ao estilo americano, para refeições fora de hora.

Era toda em marrom escuro e branco, combinando perfeitamente com o piso de madeira da sala e provavelmente do resto da casa. Tinha armários na parede e um fogão branco. Além disso uma mesa de 8 cadeiras e uma copa separando a sala de jantar.

Perguntei-me para quê uma mesa na sala se havia uma sala de jantar aqui. Voltei a sala, passando por Masaki, maravilhada com todo aquele trabalho manual incrível.

Percebi que haviam armas na parede também, armários – que quando abri, revelaram mais armas. – era um dojo de treino, para dias frios e para as crianças que viriam.

Quando uma criança nasce, ela aprende a andar aqui, quando começa a correr, já está na hora de ser treinada. Eu me lembrava de ter a minha infância num desses, um sorriso triste pairou sobre mim, me senti deprimida, com saudade daqueles tempos.

─ Memórias ruins? – ele perguntou já sem a parte mais quente do kimono. Tinha apenas o kimono preto que usou na cerimônia.

─ Só estou saudosa. De qualquer forma, vamos conhecer o resto?

─ Claro. – ele assentiu e me esperou para andar comigo, mão com mão. O toque acelerou meu coração e eu me recriminei.

A parede era cheia de desenhos delicadamente feitos, o corredor se abria para uma pequena casa com tudo o mais.

Haviam duas portas que ele abriu, calmamente, me mostrando os quartos. Um de costuras, usado só por mulheres, para conversas e todo o mais.

─ Esse ambiente é de vocês. – ele riu – Prometo que não escutarei uma vírgula do que disserem! – ele beijou os dedos e tive que rir, ele pensava mesmo que eu era tão fútil? Eu jamais pisei num desses até antes do meu noivado.

─ Eu não costumo passar meu tempo aqui. – disse-lhe entrando na sala.

Havia uma grande estante com livros e um aparelho de som. Mais almofadas e uma televisão num canto.

Ele abriu a estante e me mostrou um laptop de ultima geração e um pendrive em cima.

─ Isso aqui tem acesso com a internet. Se você precisar ou quiser, tem tudo aqui. – ele disse saindo da sala.

Eu o acompanhei e abri a porta do segundo quarto, havia um berço com um colchão sem qualquer lençol uma cômoda branca e um guarda-roupa branco. Ambos tinham o símbolo dos Hyuuga mesclado, exatamente no meio, com o dos Otori.

─ Quando nós tivermos filhos, vamos decorar isso aqui do jeito que manda a tradição. – ele comentou e eu percebi que não haviam desenhos, somente a parede – Eu não conheço as tradições da sua família – ele disse ao pé do meu ouvido, engoli em seco, a aproximação me deixando ansiosa. – Você quer conversar sobre elas?

─ Eu… o que há no resto da casa? – desviei do assunto.

─ Mais dois quartos iguais a este, e o nosso quarto. Além de um closet pessoal para nós e um banheiro privativo. Na cozinha tem um banheiro social.

─ Tudo está muito lindo. – me virei tomando uma decisão. – Mas não está na hora de você me cobrar seus direitos?

─ Você quer isso? – ele perguntou me olhando profundamente, meu coração saltou no peito.

─ Você não quer isso? – questionei-o.

─ Porque quer que eu cobre meus direitos? – ele questionou perto demais.

─ Porque é nossa obrigação garantir uma ligação, certo?

─ E se nós não fizermos isso? Tudo será esquecido? – ele me perguntou sem qualquer emoção, uma mão passando pelo meu braço e pelos fios eriçados.

─ Eu não sei. – lhe respondi honestamente.

─ Enquanto você não sabe – ele se afastou – eu não tocarei em você.

Ele saiu pela porta, mordi o lábio inferior. O que eu devia fazer? Meu coração bateu tão forte no peito que foi como se eu tivesse levado um choque.

Era tão simples que chegava a insultar a minha inteligência.

─ Masaki! – eu disse um pouco mais alto que um sussurro, ele estava na porta do nosso quarto em segundos.

─ Oi? – ele perguntou com um meio sorriso, a emoção era forçada. Ele estava decepcionado. Eu vi algo mais, mas eu não sabia o que era.

─ Eu quero ser tocada por você. Hoje e quando você quiser. Não pelo meu clã, mas porque… ─ meu rosto queimou conforme eu balbuciava as palavras – Eu me sinto mulher e não kunoichi. Eu me sinto viva.

Ele assentiu para o nada e entrou no quarto, vergonha e humilhação se espalharam pelos meus poros. Cogitei dar meia-volta e ir pra casa, mas antes que pudesse fazer isso, ele voltava para mim com uma vela num candelabro.

─ Eu vou te tocar, mas não do jeito que imagina.

Um calafrio percorreu a minha espinha e entramos no quarto das moças novamente.

To Be Continued…


Notas Finais


Noss XD
O Masaki não deu no coro… mas será que o Kiro será assim?

Músicas:
DC: http://www.kboing.com.br/destinys-child/1-1023506/
TTS: http://www.youtube.com/watch?v=bf7ntnxcb_Y

O que imaginam sobre o próximo? Deixem-me saber!


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