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História Vermelho - Cabana


Escrita por: AyalaOM e StupidCupcake

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 8 - Cabana


Cap. 7 – Cabana

Nós andamos por horas que não acabavam. Quando estava anoitecendo, chegamos a uma casa exatamente no meio do nada.

− Onde estamos? – perguntei tolamente.

− Não interessa. – ele respondeu seco. – Eu volto amanhã e se alguma de vocês não estiver aqui à outra é que vai sofrer as conseqüências. – ele saiu seco.

− E agora? – Hanabi perguntou muito tempo depois. Tínhamos ligado uma vela e jogado a comida em cima da mesa, fora.

− Vamos averiguar. Não parece ter vida aqui perto, o que significa que se ainda estamos no país do fogo, só podemos estar entre a vila do som e da água ou entre a vila da areia e do fogo. – respondi preocupada. Quaisquer umas das duas alternativas seriam fatais para nós duas, fracas como estávamos.

− E o que sugere? Ficarmos paradas aqui pra semente? – ela desdenhou.

− Não dá para só uma de nós irmos, as duas seria muito arriscado, mas eu nem quero pensar no que pode acontecer se ele pegar uma de nós duas fugindo… - disse-lhe pensando alto – Também não seria nada justo colocar a culpa nele por nossa fuga…

− Justo? Ele é um bandido, um assassino e traidor! Não temos que ser justas! – Hanabi contrapôs.

− Temos sim! Nós não somos más, pelo menos eu não sou. – respondi irritada.

− Você não quer fugir por medo de ser pega ou por medo de sentir falta dele? – ela perguntou, fiquei enojada.

[…]

Tenten PDV

− O que? – perguntei sem entender aonde Hiashi queria chegar.

− A filial do clã com alguns ninjas nossos foi atacada e massacrada. Quem quer que tenha feito isso, foi pensando que a minha outra filha estava por lá. A questão é: o que eles realmente queriam? Ele já pegaram Hanabi, não precisam de outro par de olhos. – ele disse friamente.

− Hanabi pode estar resistindo, você pensou nisso? – lhe perguntei ignorando os olhares furtivos que recebia do conselho. Eu não devia estar aqui.

− Mesmo que ela resista, só precisarão sedá-la. Por outro lado, o nosso plano de fuga acabou quando houve o massacre. A sede de Suna não é segura, e o Kage não tem maiores informações para nós. – Hizashi me respondeu.

 − Plano de fuga? – perguntei sem entender.

− Se as coisas ficarem muito ruins e Konoha for ameaçada, mandaríamos os mais fortes para a nossa sede e apenas alguns ficariam para lutar, garantindo a sobrevivência do clã. – o ancião me esclareceu.

− Mas sem os mais fortes, a força de ataque de Konoha fica muito baixa! – protestei, como eles podiam pensar antes neles do que na nossa pátria?

− Eram apenas precauções! – Chie disse como se fosse obvio, a cada segundo eu achava isso mais louco e horrível.

− E agora como procedemos? – perguntou um ninja que eu não reconheci.

− Vamos esperar o resultado dos relatórios de Suna, mas enquanto isso eu quero parte de vocês no país do gelo, preparando a nossa filial antiga de lá para nos receber de novo. Akiko, Akihiro quero vocês dois averiguando as obras lá junto com a Amaya que já foi avisada e já deve ter começado os preparativos. – Hiashi ordenou e ambos se levantaram, eram da Bouke com certeza, com aquelas faixas na testa, se levantaram para se preparar, fizeram uma longa reverencia a família principal e saíram do dojo.

− Enquanto isso, quero que o resto de vocês não saia em missões rank S ou rank A à menos que seja para trazer minha filha de volta, entendido? Quero todos se preparando para evacuarmos, se for necessário. – Hiashi continuou. Mais gente saiu até que só restou eu, Neji, Hiashi, Hizashi, Chie e Hinata no dojo de reuniões.

− Há algo em que eu possa ajudar? – perguntei-lhe, eu sabia que ele responderia não.

− Na verdade, há sim. Com a visível aproximação da guerra precisamos nos fortalecer e por isso vocês dois devem se casar dentro de duas semanas. Fui claro? – ele disse calmamente.

− Como assim? – me levantei irritada – Você ficou louco por acaso?

− Tenten, senta! – Neji puxou a minha mão e eu sentei a contragosto.

− Eu não estou louco, estou só exigindo que pague a dívida que seu clã tem com o nosso. – ele foi rígido.

− Eu não caso! – disse muito devagar. Por mais que eu quisesse Neji, Cho precisava mais dele do que eu.

− Não é uma escolha. – Hizashi falou pela primeira vez. – Você é integra, passou nos nossos testes e parece ser fértil então não há com o que se preocupar. – ele me garantiu e meu pensamento foi e voltou. Testes?

− Testes? Que testes? – Neji perguntou antes que eu pudesse perguntar.

− Pensamos que você não era tão digna, então fizemos testes para saber até onde você iria. – Chie me esclareceu.

− É por isso que não vai com a minha cara? – perguntei.

− Não, eu realmente não vou com a sua cara. – ela me esclareceu, novamente.

− Acho que em vez de ficar casando os outros, deveríamos estar procurando a Hanabi! – protestei.

− Tudo o que quiser saber sobre os preparativos é só falar com a Chyio. – Hiashi continuou como se eu não tivesse interrompido.

− Ey! Eu não deveria estar cuidando disso? – protestei de novo. – E o que vai acontecer com Aiko e Cho?

− Você tem coisas mais importantes a lidar no momento do que esses assuntos. – Hizashi me disse em tom de quem finaliza a conversa.

− Hina…! Faça alguma coisa!

− Desculpe, Te-chan! Não está ao meu alcance… papai me convenceu que é o melhor para você e para o clã. – ela me respondeu e eu aceitei a derrota.

[…]

− Agora mais essa! – resmunguei sozinha em casa. Eu não queria um casamento forçado e dessa forma. Nem eu sabia porque estava tão irritada. Eu já não sabia que estava apaixonada por ele? Talvez fosse por Cho?

Suspirei pesado e comecei a tirar a roupa para entrar no banho, mas ouvi uma correria que me fez por a blusa de novo.

− Ajuda! Ajuda! – ela disse ofegante e nervosa – Mamãe sumiu!

[…]

Taeyeon PDV

− Você deve ter ficado louca de falar isso! – vociferei. – Completamente doida!

− Se você não vai sair, eu vou sozinha! – ela gritou se levantando.

− Espera! Você não pode! – corri atrás dela, que já estava a vários passos na minha frente.

− Posso saber onde as damas estavam indo? – Itachi perguntou com uma sacola. Certamente era comida.

− Dar um passeio. – Hanabi desdenhou. Me manti calada. O que eu devo fazer? Perguntei-me, mas a resposta não veio.

− Pois agora já podem voltar lá pra dentro. – ele disse, esperando irmos. Não demorou muito e Hanabi já me acompanhava de volta a cabana.

− Então? Como está a batalha? – perguntei, enquanto víamos tudo o que ele tinha trago.

− Não que seja da sua conta, mas eles estão acabados. – ele me respondeu. – Agora vamos tratar de assuntos mais interessantes.

− Como o quê? – perguntei. Não era possível que ele achava que eu sabia que mais algo!

− Venha cá. – ele bateu na cama, dei um passo para a frente. – Você não, a Hyuuga. – a olhei rapidamente, meu coração deu uma batida dolorosa que eu não entendi. Ela permaneceu pregada no chão. – Você quer que eu te obrigue a vir aqui? Ou vai vir sem se machucar? – ele ameaçou baixo. Ela começou a andar muito lentamente, a cada passo eu ia me enchendo de  raiva. Ele estava querendo o que com ela?

− Sente-se. – ordenou e ela sentou na outra extremidade. – Você é bem bonita para uma Hyuuga sabia? – ela corou desconfortável enquanto ele usava as mesmas palavras que usou comigo…

− Você é muito bonita para uma Mitsashi sabia? – eu senti meu rosto esquentar, mesmo que eu não quisesse.

− Obrigada. – disse ainda fugindo do olhar dele.

− Então, tudo o que sabe é que Naruto é o mais indicado a se tornar o sucessor? – afirmei que sim – Ele vai casar com alguém?

− Acho que não. – menti.

− Você conhece mais alguém de clã grande? – ele perguntou segurando a minha mão. Quase amável.

− Não. Apenas… bem… apenas Hyuuga Neji. Ele sempre está lá em casa. Ele treina com a minha irmã, entende? – disse, ele não ia procurar saber de um clã morto e muito menos se meter com os Hyuuga.

− Entendo. E mais alguém?

− Sinto muito, mas não.

− E a segurança? Como é de dentro para fora?

− Eu não sei nada sobre isso, ainda sou chunnin. – respondi.

− Oh eu vejo! – ele fingiu desapontamento. – E como você tem poucas informações vai pagar caro por isso. Sabe como é né? Negócios! – ele disse com uma nota sádica. Eu não entendi onde ele queria chegar.

Voltei a arrumar as coisas que ele tinha trago, enquanto ouvia ele dizer as mesmas coisas, exatamente as mesmas para Hanabi e me enchia de uma raiva infundada.

− Eu não quero te machucar. Então, fica quieta. Entendeu? – ela disse que sim bem tímida. Olhei de canto de olho e vi ele beijando o pescoço dela, enquanto suas mãos estavam dentro da blusa dela. Mordi a língua de raiva.

− Taeyeon deixe isso. Quero que fique sentada, nos assistindo. – Ele disse,  enquanto puxava Hanabi para o seu colo. Ela foi sem reclamar.

− Eu não quero! – reclamei.

− Não me irrite, mulher! – ele disse irritado, eu me sentei com medo do que ele pudesse fazer comigo, mas ele apenas colocou a boca na clavícula dela, a fazendo gemer alto.

− Alguém já te tocou? – ele perguntou a ela.

− Não. – foi à resposta.

− Eu vou por a minha mão bem aqui e você vai gostar.

− Não faça… aah… − bufei, agora eu estava sendo castigada por um erro dela?

− Tira a calça. – ele disse, mas ela não se moveu. – Não me faça te machucar. – ele ameaçou quase doce, mas isso ele mudou. Comigo ele desceu logo para a porrada. Porque estava tão doce e amável com ela? O que ela tinha que eu não?

Ela tirou e ele ficou lá olhando para ela. Até a chamar para ele. Ele disse: “Sente-se” mas ela recusou. Ele a colocou no colo, mas ela ficou meio levantada. Ela não queria, estava claro, mas ao mesmo tempo queria, suspirando no ouvido dele, deixando-o mais excitado. Como ela podia fazer isso comigo?

Ele cansou do jogo e segurou nas coxas dela e a sentou de uma vez no colo dele. O grito dela foi muito alto, algo que misturava dor e prazer ao mesmo tempo. Fiquei irada de raiva.

− Parem! Os dois! – gritei com ele, e ele fez um sinal para eu ficar quieta e me sentar novamente.

− Muito bem, Hanabi. Assim mesmo, isso, mais rápido. – ele urrou no ouvido dela.

[…]

− Taeyeon… − ela disse muito tempo depois que ele se foi. O silencio era mortal entre nós.

To be continued…

 


Notas Finais


N//A: Eita ferrou! E agora? Como será que ficou a amizade das duas prisioneiras? E o que será que aconteceu com Aiko? Tudo isso nos próximos capítulos! E claro, agradecimentos à parte à Sayuri que está escrevendo os hentais para mim *-* obrigada sua linda <3
Teve tanta emoção nesse capítulo que acho que o próximo é meio fraquinho T-T #mentira
Então até amanhã!


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