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História Vermelho é a cor mais quente - Joyri - Transtorno.


Escrita por: sirenian

Notas do Autor


Boa leitura, '3'.

Capítulo 3 - Transtorno.


Passei a noite chorando, meu rosto estava inchado. Não sabia o que fazer, era culpa da Wendy. Quando abri a porta do quarto, ela não estava mais aqui, claro. Eu não fazia ideia se eu faltaria ao trabalho, mas, ao olhar para a mesa central da sala, eu encontrei ou bilhete, era dela. 
 
''Eu pedi para o chefe lhe dar folga hoje, receio que não vai olhar para mim, me perdoe pelo o que fiz, não e jamais foi proposital.'' 
 

 Com a carta em mãos, eu olhei ao redor, e caminhei até a janela. Era temporal de chuva, não tinha muita gente na rua. Me apoiei na janela, mesmo com os pensamentos embaraçosos, pensei na Yeri. Eu achava que amor à primeira vista não existia, mas Yeri era a prova disso, para mim. Quando penso nela, sinto algo estranho, não ao certo explicar.

Era apenas mais um dia comum como outro, já que não iria trabalhar hoje, minha criatividade para fazer algo era de zero. Eu me jogava no sofá, me deitava no chão, andava pela casa, e nada. Até que alguém me liga, a partir dali minhas esperanças de sair do ''tédio'' subiram. – Está em casa, provavelmente. Mais tarde, eu e as meninas vamos sair, quer vir? – Indagou Irene, do outro lado da linha. – Eu vou sim, que horas? – Irene revirou os olhos. –  Sempre que eu dizer ''Mais tarde'', é depois do trabalho! – Joy riu baixinho, era engraçado ver Irene brava. 

Eram exatas 15h, o tempo tinha passado tão rápido, nem pude perceber. Voltando-se para a janela novamente, a chuva estava um pouco mais fraca, olhei um pouco mais para atrás, e pude ver um guarda-chuva vermelho, estranhei. Ela andava devagar, até chegar perto do apartamento onde morava, era cerca de pequenos cinco minutos. 
 
A chuva tinha parado. 
 

Ela levantou o guarda-chuva, propôs levar a mão um pouco mais alto, não sentindo mais nenhum pingo sobre sua pele. Yeri tinha um charme sendo exibido naquele exato momento. Como consegue ser perfeita em poucos detalhes? A observei um pouco mais. Ela sentiu que alguém a observava. Fechei a cortina o mais rápido que pude, suspirando fundo com o coração acelerado outra vez, como consegue fazer isso comigo, Kim Yerim? – Finja que não a viu, finja que não a viu! – Repetia para mim toda hora, naquele momento. 
 

Tinham tantas cores frias e mortas. Mas, o vermelho foi a cor mais quente que eu vi. Acreditei que vermelho era sua cor favorita, talvez. Resolvi voltar ao quarto, dormir outra vez. Quando acordei, faltavam cinco minutos para as seis, com toda certeza elas iriam passar aqui para me pegar, e eu não estava pronta. Sai correndo, pegando minha toalha e ''voei'' para o banheiro. Tomei meu banho em cerca de dez minutos, e por sorte elas não tinham chegado ainda. Peguei um vestido não muito colado, branco. Penteei meus cabelos loiros, finalizando com um batom não muito forte, vermelho. Desta vez, espalhei o perfume pelo corpo todo, vestindo já meu salto. Ouvi darem três toques na porta. Levantei com um pé com salto e o outro descalço, fui olhar o olho mágico que ficava na porta, elas tinham chegado, sorri anasalado abrindo a porta. 
 
– Eu vou usar o banheiro! – Ela levantou sua nécessaire, possivelmente todas elas vieram entrar só para se maquiar.  – Tudo bem, pode ir. – Abri mais um pouco a porta para entrarem, Wendy passou e nem se quer me olhou, já como imaginava. 
 

Com a maior intimidade, todas elas se trocaram lá, usando algumas roupas minhas, eu não me importei. Assim que todas estavam completamente prontas, já eram por volta de 20h, por fim saímos. Fomos a uma boate um pouco bem longe.  Ao adentrar aquele local, o cheiro de tais drogas afetaram bruscamente minhas narinas, era insuportável. Passavam garotos querendo abusadamente passar a mão em suas curvas, pessoas aleatórias te desejando, sussurrando palavras sujas, querendo algo carnal. 

Estranhei tudo e todos. Começou uma música nova. – Dança com a gente!  – Wendy me puxou, com uma garrafa em mãos. – Larga essa garrafa, Wendy! – Ela me puxou para o meia da pista lotado. Pessoas suadas se movimentando loucamente. Me pergunto o porquê estava vestida como se fosse ir ao casamento, eu parecia a única assim. Incomodada o suficiente, passei por toda aquela multidão e me sentei em frente ao balcão, pedi um copo d'agua.  Virei a cadeira dando meia volta, observando com cada detalhe pessoas, sem ao menos perceber, Wendy trocou minha água por bebida, eu tomei. Mas, pude sentir o gosto amargo e ruim da bebida. Tossi três vezes seguidas, e comecei a me sentir enjoada. Fui correndo ao banheiro, mesmo ouvindo gemidos alheios, entrei num box e me ajoelhei de frente a privada, perdi as forças e deitei sobre a privada, suspirando e soluçando. Por um momento, eu tinha desmaiado, já me encontrava tonta.  

Wendy me encontrou, me carregou até um quarto e fingiu se preocupar, mas na verdade, ela iria se aproveitar de mim mais uma vez. Ela retirou meu vestido, mordendo os lábios. Passou a mão em minha barriga, avançando aos meus seios, retirando totalmente minhas peças intimas. Eu estava totalmente nua em sua frente. 

– Tire suas mãos dela!  – Yeri empurrou a porta com força.  – O que você tem a ver com isso?  – Começou a encara-lá.  – Você não pode fazer isso, está se aproveitando da sua própria amiga, que ridículo. – Yeri se aproximou a empurrando de perto de Joy. – Saia, ou te deduro a suas amigas! – Wendy pegou um vaso de vidro que estava no quarto e jogou-o no chão. Revoltada, saiu do cômodo. – O que aconteceu? – pergunto ao abrir os olhos lentamente. – Alguém tentou roubar você de mim. 


Notas Finais


desculpa os erros, a.


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