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História Vermelho é a cor mais quente - Joyri - Primeiro e último amor.


Escrita por: sirenian

Notas do Autor


Leiam e escutem ''Last Friday Night'', recomendo.

Capítulo 4 - Primeiro e último amor.


Parecia que estava num sonho, mas, era tão surreal escutar aquilo vindo dela. Abri totalmente meus olhos, e a encarei. 

– Yeri? – Ainda nua, eu puxei meu vestido e me cobri com ele. – Não deve me esconder nada, aliás, você é linda. – Algo me fez dormir novamente.  Ela tinha pedido ao seu motorista que nos levasse a sua casa, ela odiou me ver daquela maneira, digo, quase sendo abusada pela amiga. Só pude acordar novamente, estava um pouco escuro, e balançava muito. Levantei a cabeça de vagar, e aos poucos enxerguei tudo claramente. Eu tinha perfeita visão de Yeri virada para janela, seus olhos brilhavam igual a primeira vez que a vi, seus cabelos realçavam seu rosto, tinha uma coberta que cobria minhas pernas, senti um ar frio em minhas extremidades.  
 
– Dormiu bem? – Ela perguntou sem me olhar, apenas brincava com os dedos de sua canhota. – Ah, dormi sim. – Falei um pouco desanimada. – Você vai dormir lá em casa, não vai ficar perto daquela garota. Na minha listra negra, o nome dela está circulado de vermelho. – Tossiu fraco. 
 

Eu não sabia a quem ela se referia, ou algo do tipo. Mas, sua voz me dava um certo medo, não parecia a doce garota que eu conheci a dois dias. – Que garota? – Realmente, eu não me lembrava de nada. – Esqueça. – Ela me puxou para seu colo novamente, me fazendo deitar, me cobrindo até a cintura. Ela chegou perto e sussurrou em meu ouvido. – Está sem calcinha, cuidado. – Ela riu e voltou a olhar a janela. Senti minhas bochechas arderem e então fechei minhas pernas com força. 
 

Contradizendo, a ''viagem'' até sua casa durou um bom tempo. Acordando pela terceira vez no dia, eu estava no sofá, onde ficava num grande cômodo muito bem decorado, tirei a coberta de mim, e levantei me espreguiçando, eu estava tomada banho e trocada, me perguntei como. Repentinamente ela apareceu descendo as escadas, trazendo consigo um sorriso no rosto, eu me virei para trás. 
 
– Vamos dizer que, tive que pedir ao meu mordomo te comprar roupas novas, as minhas são ''pequenas'' para poder te emprestar. – Ela andou e se sentou num outro sofá, me olhando. – Eu ainda não sei o que aconteceu Yeri, poderia me contar! – Cheguei um pouco perto dela, encarando por uns segundos.

 – O que quer saber? –  Apoiou seu cotovelo no ''braço'' do estofado. – Eu estava apagada, certo? Quem me levou ao quarto? – Não pude deixar de reparar que ela usava um roupão vermelho, liso. O decote estava caído em seu ombro, a alça de sua lingerie exposta, engoli firme. – Eu apenas te tirei de lá, não me coloque como a vilã da história. – Mas... – Eu a olhei querendo entender. – Sem mas, Joy. 
Respondeu totalmente autoritária. Olhei para baixo, respirei fundo. –  Vá descansar. – Assenti, subindo ao quarto. 
 

Entrei em um quarto aleatório, era um quarto comum para visita. Me deitei, ainda tentando encaixar tudo em minha cabeça, era por demais difícil. Finalmente, tinha amanhecido. Me espreguicei sentando-me na cama. A dúvida que martelava na minha cabeça naquele mesmo instante era o que fazer, já que não estava em casa. Olhei ao meu redor, com um bico formado nos lábios.

– Que bom que está acordada. Sra. Yeri pediu que a encontrasse lá em baixo, na sala. Primeiro, tome seu banho, suas roupas estão preparadas, inclusive seu banho também. – Comecei a me preocupar com tamanha mordomia que ela me oferecia em sua casa.  – Tudo bem. – Me levantei, indo ao banheiro, era imenso. A luxúria de sua casa me deixava de boca aberta, certamente. Quase após uma hora, eu estava definitivamente pronta.  
 

Desci um pouco envergonhada, enquanto minha mão deslizava pelo corrimão da grande escada central de sua casa. Como de mania, deixei uma mexa atrás da orelha, já chegando no cômodo onde acreditava que ela estaria de fato. – Que bom que está pronta! – Ela apareceu por trás de mim, fazendo eu levar um pequeno susto.  – Não estou surpresa que você me assustou outra vez. – Sorri dando um leve tapinha em seu ombro. – Ah, vamos lá! Eu nunca lhe assustei. – Cruzei os braços, ainda rindo baixinho. 
 

Após conversarmos, fomos tomar o café da manhã. Confesso que quando seu olhar chegava no meu, minhas bochechas ficavam marcadas por vergonha. Trocávamos tapas, beliscões e um pouco de geleia nas bochechas. Ela sabia como me fazer sorrir, ela sabia me alegrar. Aquele momento foi um dos melhores que com certeza eu tive, não há dúvidas. Depois de terminar, a faxineira nos expulsou dali pela bagunça, saímos correndo igual crianças para o jardim. Convidando-me para se deitar, e olhar o céu coberto de nuvens fracas, deixando o brilho do sol exposto, sem excitar eu aceitei. 
 
– Você, por acaso, se relacionaria com alguém do mesmo sexo? – Engoli seco, arrumando minha saia. – Por que a pergunta? – Enquanto eu continuava deitada, ela se sentou e envolveu os braços ao redor do joelho. – Eu só...– Sim, eu me relacionaria. – Acabei por me surpreender com sua resposta. – Mas, você disse naquele dia, na cafeteria, que estava namorando e que não se comprometeria com garotas! – Me virei totalmente a ela, sem conseguir entender. Minha expressão confusa se fez presente naquele momento. – Depois que eu vi você, algo vindo você me chamou atenção.  A propósito, está óbvio que eu quero que seja minha. 
 

''Kim Yerim, lábios avermelhados e muito bem desenhados. Cabelos cumpridos, vermelhos. Corpo em medida certa. Eu não conseguia ver algum defeito nela, eu não conseguia ver essa garota fazendo algo malicioso, era tão doce. Sua voz, sua pele, seu olhar. Neste ponto, visivelmente eu estava boba por uma garota, a garota que amava vermelho. ''
 

Ela se virou para mim, e colocou a mão em minha bochecha, deslizou devagar seu polegar, fazendo carinho.  Eu fechei meus olhos, seu toque me fazia se sentir como se estivesse no céu. Ela se aproximou, até que pude sentir seus lábios compostos por gloss. A cada segundo, nosso beijo aumentava, e eu pude perceber que Yeri estava sedenta, sedenta de mim. Por puro desejo, subi em cima de seu colo, me posicionando na melhor forma para que não atrapalhasse nosso beijo. Colocou a mão em minha cintura, a pressionando, de alguma forma aquilo me excitava. Forçava seu joelho contra minha vagina, me fazendo desistir do beijo, apenas para liberar arfos e gemidos em seu ouvido, e isso lhe agradava. 
 
 
– Não podemos fazer isso aqui! – Colamos nossas testas, enquanto recuperávamos nosso ar. Ela me levantou e segurou firme em meu pulso. Fomos correndo direto ao banheiro, ela apenas me prendeu contra a parede. Agarrei sua cintura com minhas pernas, fazendo com que a ''ruiva'' segurasse minhas coxas, apertando com certa voracidade. A mesma me levou até a pia coberta por mármore, abrindo minhas pernas. Retirou minha camisa, voltando com um beijo sedento, reconheci seu olhar que exibia luxúria. Estava ofegante, pedindo mais. Tirou minha saia, olhando no fundo dos meus olhos, descendo minha calcinha devagar, de modo provocante.  
 
 
Eu precisava de seu toque. 
 
 

Com pressa, a ruiva desceu uma de suas mãos, até minha vagina, massageando meu clitóris. Puxou meu cabelo para trás, pressionando meu clitóris no mesmo tempo. Passou sua língua por toda a extensão do meu pescoço. Rebolava meu quadril querendo receber mais de seu toque. Por fim, ela invadiu bruscamente meu interior, me fazendo gemer manhosa. Seus movimentos lentos me deixaram louca pedindo cada vez mais. Aumentando a velocidade, mordendo o lóbulo de minha orelha esquerda, com um simples toque seu, meu sutiã caiu facilmente. Começou a mordiscar e lamber o bico do meu seio, me arrepiando por inteira, ela queria apenas escutar meus gemidos, me fodendo sem dó. 

Ela voltou a me beijar, massageando meu clitóris, senti estar perto de meu ápice. Apoiei os cotovelos na pia com a cabeça encostada na parede, eu já havia me desfeito em sua mão. A olhei suando frio, ela apenas lambia o dedo em minha frente.

 – Você é tão apertada e gostosinha, amor. – Me puxou para um beijo novamente. Entrelacei meus braços em volta de seu pescoço. Direcionou suas mãos a minha bunda, as apertando com força equivalente para me fazer gemer. – Vamos tomar banho. – Me ajudou a descer da pia com toda a delicadeza, me levando até a banheira e ligou a mesma, me fazendo adentrar primeiro. 
 
 
                                     [...] 
 

 
– Eu tenho que ir ao trabalho, nos vemos mais tarde! – Joy deu um selar nos lábios da garota. A mesma retribui o carinho, segurando firme sua mão. – Eu te amo, não se esqueça! – Novamente, a loira abraçou a garota dos cabelos avermelhados, apertando-a firme em seus braços.

 Por fim, me despedi totalmente da garota, indo reto caminhando para entrar na loja, quando sou barrada por Irene e Seulgi, me fazendo sair outra vez. – Vamos sair para comer fora, e você vai junto! – Irene me arrastou até a loja. Escolhemos uma mesa, de preferência na parede. As duas olharam para mim, e se entreolharam. – Como está você e sua namoradinha? – Revirei os olhos, tomando meu suco.

 – Quero saber onde está a Wendy. – Irene passou a mão no rosto, desconfortável. – Infelizmente, os pais delas ficaram sabendo o que ela ''quase'' fez com você, e calharam que mandaram ela fazer intercâmbio fora daqui.  – Entendi... – Eu sentia sua falta, mesmo que tentou me usar, ela era e é minha amiga, eu me preocupo e me importo com ela. – Não temos data prevista para ela voltar, né?  – As duas negaram.

 

Finalmente, eu poderia me expressar a Yeri, a primeira e única garota pela qual me apaixonei, a qual me entreguei de corpo e alma. A única que esteve comigo em momentos difíceis, a única que me faz feliz, a única que me faz bem. Com ela, eu aprendi a amar. Era doce como morango, fria como os ventos mais gélidos recobertos por cima das montanhas, era mais a mais colorida de toda a primavera, ela era quente. Meu coração disparava ao vê-lá, meu corpo tremia.

O que está garota fazia comigo? Kim Yerim foi meu primeiro e último amor. Afinal, o vermelho é a cor mais quente. 
 
 


Notas Finais


espero que tenham gostado, babes!


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