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História VERONIC - V 10


Escrita por: seelier

Capítulo 11 - V 10


Em alguma mansão em Paris, T'êich e Kristen torturam Anton para que ele os digam onde Veronic e as filhas estão. Porem, o ex-agente secreto da Coroa Britânica, Anton não revelou. Com o silêncio de Anton, Kristen pega um machado, que estava no canto da quarto, na intenção de intimida-lo… Mas a falha. Sem paciência, ela então decide decapita-lo, mas T'êich não concorda, e ela faz assim mesmo. Horrorizado com o que Kristen acabara de fazer, T'êich a questiona se era mesmo necessário fazer isso. Por fim, ela dá uma razão para o ato.

— Precisamos fazer com que essa cabeça apareça em todos os jornais de Paris… Eles, os amigos de Conrad, todos os seus aliados, ficaram em alerta, por estarmos tão perto de mata-los. — disse Kristen a T´êich, friamente.

Kristen estava sedenta para matar aqueles que Conrad amava. Concordando com tudo que Kristen fazia, T´êich ordenou que um de seus homens fosse ate a Torre Eiffel e deixasse a cabeça de Anton por lá.

***

Na casa de Camile, Veronic sentia o mesmo conforto, que na casa de sua família. Todos acordados, Camile avisa que continuará com a conversa sobre Conrad, sem escolha, Veronic aceita.

Em quanto Veronic e Camile caminham devagar em direção a mesa que ficava no jardim, Adelé e Sophie saem correndo da outra parte do jardim, para avisar que um carro acabara de chegar, quando as três pessoas desconhecidas, para elas, dessem do carro, Camile vai recepciona-los. 

Depois de alguns abraços, uma das pessoas caminha no sentido em que Veronic se encontra.

— Ora, ora, vejo que Anton trouxe a esposa do Deveraux para cá. — disse o homem

— Que bom que vocês chegaram bem. — disse Camile, mostrando preocupação em sua voz rouca.

Antes que alguém respondesse, o homem que estava parado perto de Veronic responde.

— Não assistiu o jornal, senhora Rivera? Estamos avisando a todos que conhecem o Conrad, para ficarem preparados, pois, Kristen declarou guerra. — disse o homem, muito nervoso.

— Calma Thierry, ninguém sabe quem somos e o por que ajudávamos o Conrad. Você esta apavorando-as. — disse uma voz feminina, calmamente, que saía da parte de trás do carro. 

Veronic tinha a sensação que os conheciam de algum lugar, só não sabia donde.

— Bastianne tem razão, calma, é o que precisamos… Entrem, temos que conversar. — disse Camile.

Agora que todos estavam dentro da casa, Bastianne conta a Camile o que Kristen fizera com Anton. Camile fica apavorada com a notícia, mesmo assim, liga a televisão para saber mais informações.

'' PARIS ESTA EM CHOQUE, UMA CABEÇA FOI ENCONTRADA HOJE POR VOLTA DE 8 HORAS DA MANHÃ EM BAIXO DA TORRE EIFFEL… 

A POLÍCIA CONFIRMA AS SEGUINTES INFORMAÇÕES, O NOME DO HOMEM É ANTON DAVID KUSTER, 35 ANOS, NATURAL DE LONDRES, ESTANDO NA FRANÇA PARA TRABALHOS VOLUNTÁRIOS EM UM LAR DE IDOSOS… MORTO HOJE POR DECAPITAÇÃO.''

— Lar de idosos? Que piada, isso é uma injúria a honra do Anton. — indignado com a situação, o homem se levanta e fica andando de um lado para o outro, ate que um telefonema o para, era Samuel Monet dizendo-o que estava chegando em alguns minutos com o resto do grupo.

— O que Samuel disse, Thierry? — perguntou Camile.

— Que está chegando com o resto do grupo. — respondeu ele.

— Pronto, essa casa vai ficar repleta de gente caçada por Kristen. — disse outro homem.

Todos riram, menos Veronic que não sabiam quem era essas pessoas.

Bastianne percebe o desconforto da família Deveraux naquela sala, e chama Veronic para uma conversa na cozinha. Veronic concorda, mas Thierry a adverte, explicando que todos deveriam saber da conversa, já que eles não guardam segredos. Bastianne se desculpa e pergunta para Veronic se ela concorda em ouvir o que todos tem a dizer sobre Conrad, e mais uma vez, Veronic confirma que sim, já que definitivamente ela não conhecia o homem que amava, pai de suas filhas.

— Claro que eu concordo, estou num lugar com gente que não faço ideia de quem seja. — disse Veronic numa fusão de medo, raiva e angustia.

— Já que você quer saber quem foi o seu amado, eu começo. — disse Thierry, ansioso para contar sobre o amigo.

— Não, a senhora Camile deve continuar de onde paramos. — firme em suas palavras, Veronic se direciona a Camile.

Camile continua a conversa de onde parou. Camile conta que Conrad está morto desde a ultima viajem a Londres. Veronic já imaginava isso, não ficou surpresa nem chorou. Camile não contou como Conrad foi morto. Depois que ela terminou de falar, quem começou a falar foi o outro homem, que estava ao lado de Veronic.

— Já que a madame Rivera terminara, vou passa na frente do Thierry… Prazer em revê-lá senhora Deveraux, caso a senhora não me reconheça, fui garçom na sua festa de casamento. — surpresa com revelação, Veronic se esforça para se lembrar, mas falha. — Deixe-me apresentar direito, sou Khalil Al-Kashid ou também posso ser, o hacker que ajudava o seu marido a desviar os dinheiros dos figurões e magnatas europeus… Eu conheci o Conrad num ciber café, quando ele estava tentando erradamente fazer uma conta num Banco Suíço, eu o salvei de ser preço por fazer uma transferência para uma conta ilegal, com dinheiro sujo… Essa é a minha história com o Conrad Deveraux. 

—Quem é o próximo ? — pergunta Camile.

Bastianne levantando o copo de café para alerta-los que era a próxima.

— Ok, sou economista, a melhor de Paris, ajudava o Conrad a lavar o dinheiro dos lideres do cartel, para colocar na bolsa de valores, e assim ficaria mais fácil de desviar. — Fala o seu nome, Bast — grita Thierry do outro lado da sala — Sim, quase me esqueci, Bastianne Natale ou Bast para os íntimos. — Estendendo a mão para Veronic.

— Agora é a minha vez… Thierry Vanchurre o melhor contador de Londres e o amigo mais antigo de Conrad… Acho que só tenho isso a dizer. — disse Thierry.

— Já que todos estão se apresentando, também quero. — disse um senhor de meia-idade entrando pela porta da cozinha.

— Samuel — disseram todos na sala, ate mesmo Veronic.

Samuel chegou com mais quatro pessoas desconhecidas. Enquanto todos se abraçavam, Veronic foi ate o quarto em que Adelé e Sophie estavam, ficando lá ate que Camile entra e pedi para ela descer, pois, Samuel queria conversar com ela. Indo para a sala, Veronic dá de ombros sem querer numa das mulheres que chegara com Samuel.

— Me desculpe, não foi a minha intenção. — disse Veronic

— Esta tudo bem. — respondeu a mulher. — Alias, eu a Céleste, Céleste Dubois, esposa de amigo do seu marido, Conrad.

Apertando a de Céleste, Veronic sentiu que não podia confiar nela.

— Veronic, venha! — disse Camile, olhando de canto para Céleste.

Andando ate Samuel, Veronic pensava no qual confusa era essa situação que estava passando.

— Ate que enfim, vou conhecer a senhora Veronic Deveraux, Conrad nunca permitiu que tivéssemos contato com você e suas filhas… Sempre quis saber se você era a bailarina submissa que ele, Conrad, te descrevera para nós… Era assim que ele deixávamos te imaginar, mas pelo que soube de hoje, em sua casa com Anton, você não é tão indefesa assim.

Veronic achava que nada relacionado a Conrad iria surpreende-la novamente, mas o que Samuel tinha dito sobre ela, a deixou perplexa. Indefesa? Submissa? Sem dá uma resposta a altura, Veronic continuou ouvindo.

— Como a senhora sabe, o seu marido esta morto, e querem a sua família morta como exemplo. Deve esta se perguntando, '' exemplo de quê?'', exemplo de que não se pode roubar dentro do cartel francês. Eu sempre o avisei sobre isso, ele nunca me escutou sobre os perigos do cartel.

— Mas…mas o que esse cartel sabe sobre mim e a minha família? Nós não os fizemos nada, por que temos que pagar pelo erro do Conrad? — perguntou Veronic, com a voz falha, de raiva.

— Eu acho que você não entendeu nada que eu disse, Veronic. Seu marido enganou por muitos anos o cartel francês, e para eles, quem tenta enganá-los ou rouba-los merecem a morte bastante dolorosa, principalmente quando eles acham que as famílias fazem parte disso tudo. Camile já te explicou o que o cartel francês faz. — disse Samuel, tentando manter a calma com a esposa do falecido amigo.

— É o que? Eles pensam que eu sabia de tudo isso? — mais perguntas de Veronic para Samuel, porem ele não respondeu. Camile abre a porta, sem falar nada, apenas olha para Samuel e ele sai e deixa Veronic sozinha no jardim.

Com turbilhões de pensamentos, Veronic tenta entrar na casa, mas é impedida por Céleste que estava a sua espera, atrás da porta.



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