Na manhã seguinte, eu estava exausto e o dia estava chuvoso, Cora levantou e me deu um abraço apertado, eu entendia aquela dor, nos trocamos e fomos tomar café, Laura não olhou para mim em nenhum momento, então assim que nos sentamos, eu falei:
-Laura, está tudo bem.
-Eu sinto muito, estou envergonhada.
-Ei, eu tinha uma cópia sua aqui em casa.-sorri triste.
-Como ele era?-perguntou.
-Vocês dois são idênticos em personalidade e tinha a beleza das duas, mas possuía a doçura de Cora, por mais que não quisesse demonstrar.
O silêncio se instalou e todos nós sentimos mal, seguimos de carro até o cemitério, as meninas estavam de vestido e botas pretas, eu estava com um terno preto e calça da mesma cor, haviam poucas pessoas, lá estava ele, imóvel e frio, não aguentamos é começamos a chorar, o caixão foi fechado e começamos a colocar terra, depois voltamos para casa e ficamos todos unidos em silêncio.
Lydia veio com as malas e abraçou cada um de nós, ela iria em uma conferência com Malia no Tenessee, iria ser muito bom para elas, voltariam daqui 5 dias enquanto eu cuidaria das meninas.
Semanas se passaram e eu não tive nenhuma notícia de minha amiga, enquanto isso, eu estava reconstruindo minha vida, Laura se mostrou um amor de pessoa e Cora era muito prestativa. Meu telefone tocou e eu fui correndo atender.
-Oi princesa, você volta amanhã?
-Não Sti, Malia tem que resolver algumas coisas aqui ainda, mas logo estamos voltando.
-Poxa, que pena, estou com saudades.
-Eu também, mas logo estou aí.
-Tudo bem, até mais.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.