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História Versos de um crime - Capítulo 33


Escrita por: Stydia2608

Notas do Autor


Oi meus amores, eu finalmente voltei com essa fic maravilhosa, a escola estava um inferno com provas e trabalhos e tinham os cursos tbm, mas em fim, eu voltei❤

Capítulo 33 - Capítulo 33


Finalmente havia chegado o dia do julgamento, não consegui dormir a noite toda pensando na possibilidade de dar algo errado, olhei para o lado e Derek dormia tranquilo, tudo aconteceu tão rápido que eu fico um pouco confuso às vezes. Observo deu peito nu subir e descer por conta da respiração e meu peito se enche de amor por esse homem, solto um suspiro de leve e sorrio com a cena.


-Eu estou tentando me concentrar para voltar a dormir, Stiles.-falou com a voz rouca.

-Desculpe, estou nervoso.-confessei.


Derek abriu os olhos devagar e suspirou, virou de lado e me encarou com os olhos verdes que eu tanto amava.


-Você está nervoso por que eu vou ser julgado ou porque seus pais vão estar lá?

-Um pouco dos dois, eu acho.

-Vai dar tudo certo, eu prometo. E enquanto estiver lá, quero que faça algo por mim.

-O que ?-perguntei.

-Imagine como será nossa viagem depois de isso tudo.


Corei de leve e ele me abraçou, a decisão seria tomada dali algumas horas e eu não sabia muito bem o que sentir, nos levantamos e fomos nos arrumar, Derek vestia um terno preto e uma gravata vermelha, eu estava com uma camisa social verde e calça social preta, entramos no meu carro e seguimos para o tribunal em silêncio.

Quando chegamos lá, minhas mãos não conseguiam parar de tremer, mas eu tinha que passar força para ele, então respirei fundo e tentei manter o controle, estava quase abrindo a porta do carro quando Derek me chamou:


-Stiles, eu amo você.


Sem dizer nada eu o beijei pela maior quantidade de tempo possível, quando não conseguia mais, eu me afastei e descemos do carro.

Entramos no local e Cláudia estava parada do lado de dentro, era estranho ter minha mãe defendendo meu namorado e meu pai ser o vilão da história, mas eu já estava me acostumando com esse loucura, Derek pegou em minha mão e nós três seguimos até o tribunal.

Ainda estava vazio, mas a bancada dos jurados estava começando a ficar completa, tentei não pensar muito na situação para não surtar, ao invés disso, prestei atenção nas recomendações de Cláudia.


-O julgamento vai ser iniciado sem você, então se quiser permanecer sentado aqui, não tem problema, quando for chamado, será bem simples, apenas dirá toda a verdade e ninguém terá dúvidas de que voce é inocente.

-Tudo bem.

-E Stiles?- chamou ela.


Me assustei ao ouvi-lá pronunciar meu jime mas logo me recompus.


-Sim?

-Em hipótese alguma fale ou olhe para o seu pai.

-Ok.


O promotor de justiça apareceu para anunciar a chegada do juiz e todos nos levantamos quando a mulher loira de olhos chamativos apareceu vestida com uma roupa preta e disse:


-Queiram se sentar. Estamos aqui para avaliarmos o caso de Derek Anthony Hale, que a advogada de defesa se apresente.


Minha mãe se levantou e ajeitou sua saia cinza e blusa de seda vermelha, deus cabelos estavam soltos e ela parecia confiante.


-Mesmíssima, como já foi apresentado à senhora, o senhor Hale era apenas uma criança quando tudo aconteceu, o apavoramento natural devido a situação foi inevitável, acredito que qualquer criança teria uma atitude dessas...

-Então está dizendo que qualquer criança mataria os pais e fugiria com as irmãs ?-perguntou a advogada de acusação.


-Se me deixar terminar meus argumentos... enfim, não estou dizendo que uma criança mataria os pais, até porque ele não matou os dele, apenas disse que eu uma cena dessas, o fato dele ter se apavorado, foi o motivo perfeito para tal incriminação.


A juíza prestava bastante atenção no que cada um dizia, e isso era um ponto a nosso favor.


-Eu tento provas concretas de que Derek estava no momento em casa no momento errado.


Minha mãe pegou um papel e entregou a juíza, a mesma olhou todos aqueles papéis e ia começar a falar quando a advogada de acusação interrompeu:


-Não seria mais fácil chamar o réu para nos contar a história?

-Não será necessário, eu tenho isso. -falou minha mãe.


Derek me olhou confuso e eu dei e ombros, não era o momento apropriado para explicar a ele o que está acontecendo.


-Se as senhoras me interromperem mais uma vez, eu serei obrigada a substituir as duas, mas confesso que fiquei curiosa para saber o que temos aqui. Por isso, faremos um recesso de 30 minutos antes de eu me pronunciar mais uma vez.


Todos nós levantamos e fomos para o lado de fora da sala, Derek permaneceu calado até nos sentarmos em um banco.


-O que tinha naquele gravador? -perguntou. 

-É a gravação que eu mostrei a Laura, a que você me contou tudo o que passou.

-Por que gravou aquela conversa?

-Digamos que eu não confiava que tudo iria dar certo para nós a partir dali, então resolvi me precaver.

-Desde quando você fala com sua mãe ? 

-Não falo, mas ela quer te salvar tanto quanto eu, então foi apenas um conflito de interesses.

-Obrigado, então.


Cláudia ainda caminhava confiante em nossa direção e eu invejei toda essa confiança, ela olhou para Derek e sorriu, depois olhou para mim e assentiu.


-Eu acredito que você não precisará depor, a juíza parece estar do nosso lado, mas Cora e Laura vão ter que depor.

-Tudo bem.

-Eu vou ter que mencionar toda a facção, então o seu pai vai depor, e  não vai ser nada bonito.

-Eu sei, não vou falar com ele.


O promotor apareceu novamente e  voltamos para a sala, ficamos de pé para receber a Juíza e nos sentamos como da outra vez.


-Bem, dado provas tão concretas, o réu não precisará depor, então que venham as testemunhas.


A primeira que deu seu depoimento  foi Laura, assim que nos viu, sorriu e começou, entrelacei  minhas mãos na de Derek  e nos prepararmos para ouvir:


-Pode nos contar do que se lembra daquele dia?- perguntou a advogada.

-Bem, Cora e eu estavamos no parque e quando voltamos para casa, lembro de ter visto nossos pais mortos no chão, em nenhum momento perguntei o que havia acontecido, a cena parecia bem óbvia, mas eu estava com raiva por ele nos ter deixado com outras pessoas.

-Você fala com seu irmão?

-Sim, recentemente voltamos a nos falar e eu fico muito  feliz com isso, ele sempre cuidou da gente como se fossemos filhas dele. -sorriu.

-Tudo bem, obrigada.


Laura se sentou em uma cadeira e Cora contou a mesma historia para os jurados, só que com menos detalhes por conta da idade que tinha na época, o júri  prestava bastante atenção  em cada  detalhe.


-Que entre a última  testemunha.-ordenou.


John entrou na sala e olhou direito para mim, Derek apertou minha mão para que eu me acalmasse, ele se sentou no banco e minha mãe começou:


-Olá, John. -falou sarcástica.

-Sua vaga...

-Olha o respeito no meu tribunal, Sr. Stilinsk.

-Bom, quer nos conta com quem o senhor trabalhava e o que fazia?- continuou minha mãe.

Ja que está tô mundo colocando a boca no trombone, eu trabalhava em um projeto  chamado FOX, ele foi criado pelo prefeito Jenkins, com o intuito e espionar  os governos de outros países, aí quando os Vale saíram da facção, ele pediu que alguém fizesse o serviço, se é  que me entende. -falou sorridente.

-Foi o senhor quem executou o serviço ? 

-Não, foi Peter.- completou.

-Já que tivemos novos nomes adicionados na lista, vamos adiar o seu julgamento, Sr. Hale.

-Ora meritissima, a senhora foi promovida graças ao prefeito, não acha melhor deixar Derek de fora de tudo isso? Vemos claramente que ele vai se comportar. -indagou minha mãe.


A juíza suspirou e fechou os olhos por um instante  antes de se pronunciar:


-Bom, vejo com clareza que Derek Hale parece arrependido  de toda essa história, então nao vejo motivo para continuarmos. -bateu o martelo. -Dispensados.


Todos nos levantamos e Claudia caminhou em nossa direção  satisfeita  quando ouvi uma voz que me fez estremecer.


-Você  é um filho muito ingrato, te criei paguei sua faculdade  e ainda se volta contra mim?


Eu estava prestes a responder quando Derek coloca as maos em meus ombros me empurrando para fora do tribunal.


-É inacreditável.-falei.

-Eu disse que isso iria acontecer, mas pelo menos Derek está livre.

-Obrigado Cláudia. -falou.


A mesma essentiu para nós e virou as costas, mordi o lábio inferior e falei:


-Mãe.


Claudia se virou e se permitiu sorrir por um instante.


-Sim?

-Obrigado, quem sabe um dia nós...

-Stiles eu conheço  você, viva e eu estarei cuidando de você  a distância. Mas agora eu preciso  ir.

-Tchau.


Claudia do embora e eu segui com Derek para nossa casa.


-Eu disse que daria tudo certo, e sabe o que vamos fazer agora?-perguntou.

-O que?

-Planejar nossa viagem.



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