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História Versos de um crime - Capítulo 6


Escrita por: Stydia2608

Capítulo 6 - Capítulo 6


Entrei dentro de casa um pouco atordoado e pensei em ir direto para o quarto, mas antes disso, passei no quarto de Lyds e me surpreendi com o que vi, ela e Malia estavam dormindo nuas, apenas cobertas por um lençol de seda branco, estavam abraçadas de forma que pareciam ser uma só pessoa e confesso que senti um pouco de inveja disso, mas estava feliz por elas, essa briguinha finalmente acabara. 

Encostei a porta do seu quarto e segui para o meu, fechei a porta com medo de que eu pudesse ir atrás de Derek no meio da noite e não responder por meus atos, retirei minha roupa e deitei de cueca mesmo, fechei os olhos e tentei dormir, afinal, amanhã às investigações começariam.

                                         ***

Na manhã seguinte, não estava afim de cozinhar, então vesti uma calça jeans, uma camisa polo, meu sobretudo e um tênis surrado antes de pegar minhas chaves e sair pela rua até o Starbucks que ficava a suas quadras da minha casa.

Não sabia de que sabor Derek gostava e com certeza não iria perguntar, ele pode achar que estou mostrando interesse, então pedi dois cafés expressos, um capuchinho e um latte cremoso.

Paguei a recepcionista, loira falsa que me olhava com um sorriso desdenhoso no rosto, sorri de volta e saí pela porta, observando a fila que se formava lá dentro.

Como estava fazendo muito frio, era normal que a procura de cafés e bebidas quentes aumentassem essa época do ano, entrei na minha bebê que ganhei de formatura do meu velho e segui de volta para casa.

Entrei e milagrosamente todos estavam acordados, Lydia vestia uma calça legging preta e uma blusa verde de tricô que ia até as coxas, brincos dourados e uma maquiagem leve, Malia vestia uma calça jeans surrada e uma camiseta do Bob Esponja, um casaco cinza e sapatos de salto pretos, seus cabelos curtos estavam bagunçados de um jeito sexy e apesar da roupa, ela estava muito elegante, as duas conversavam intimamente no balcão da cozinha e eu sorri com isso.

Fechei a porta de madeira atrás de mim e quando olho para o corredor principal, lá estava quem eu não queria encontrar, Derek vestia uma calça jeans escura, sapatos pretos e uma jaqueta de couro da mesma cor, seus cabelos estavam penteados com um topete e como se eu tivesse sido baleado, eu me lembro do que aconteceu ontem, assim que seus olhos encontraram os meus, eu olhei para baixo e depois caminhei animado em direção às meninas.

-Que bom te ver por aqui, Mal.

-Pois é, Sti, eu estava com saudades.

-Eu também, mas estou mais contente porque essa novela acabou e agora Lyds pode parar de chorar pelos cantos.-ri.

-Cala a boca, Stilinki.- esbravejou a ruiva.

-Vem calar, Martin.-brinquei.-Eu trouxe café.

Peguei o saco e peguei os quatro copos de café na mão, estavam muito quentes, eles estam prestes a cair quando Derek para em minha frente e me ajuda.

-Não precisava, mas obrigado.-falei sem graça.

-Disponha.

-Então, trouxe um Capuchinho para você, Lyds, um Latte para Mal, e dois cafés expressos, não sabia de qual você gostava.-falei me dirigindo a Derek que pegou o café, agradecido.

-Expresso está ótimo. 

A atmosfera começou a ficar estranhamente quente e eu fui obrigado à desviar o olhar e tomar o meu café em silêncio, Derek olhava para o próprio pé, enquanto as meninas nos observavam e comentavam umas com as outras.

-Então gente, como foi o jantar de vocês? -perguntou Malia.

-Normal. -respondi. 

-Agradável.-completou Derek indiferente. 

-Só isso? Contem mais, vocês estão estranhos.-provocou Lydia.

-Ué, o que você queria que qcontecesse? Foi apenas um jantar de colegas de trabalho.-explicou Derek.

Lydia mostrou a língua para ele, que franziu o cenho antes de sorrir para ela, por quanto tempo eu fiquei fora?, desde quando esses dois tinham ficado íntimos?  Mas eu gostei de ver os dois interagindo, logo estava na hora de fazer nosso trabalho, então Lydia se despediu de Malia com um beijo apaixonado, o que fez com que Derek e eu desviassemos o olhar um pouco sem graça,  pelo fato de lembrarmos de ontem, percebi que ele estava me olhando, mas quando encontrei seu olhar ele desviou para o outro lado. 

Malia havia ido embora e o clima estava um pouco desconfortável, por isso fomos direto para o Jipe, é seguimos até a casa de um dos parentes da primeira vítima.

O caminho todo foi em um silêncio absoluto, eu voltava toda a minha atenção para o volante, enquanto Lydia ouvia música e Derek mexia no celular, olhei para ele pelo retrovisor e comecei a me arrepender amargamente da noite anterior, eu sabia que não ia conseguir fingir que nada havia acontecido, então suspirei e parei em frente a um prédio cinza de 25 andares e todos descemos ainda mudos.

A rua era bem movimentada, então seria mais fácil se nós separassemos, como se lesse meus pensamentos, a ruiva parou a minha frente e disse:

-Eu acho melhor conversar com essas pessoas, já que há uma movimentação grande, porque não começa às coisas com Derek, e resolvam tudo isso de uma vez?

-Lyds, estamos a trabalho.-vociferou ele.

-Eu sei, e estou falando de trabalho, não tenho culpa se entendeu errado.

Ela saiu em direção a uma das casas vizinhas enquanto fomos até o apartamento de Scott McCall, é claro que eu também entendi a mensagem por trás daquela breve sugestão, mas o que me surpreendeu foi o que Derek disse, o fato de que ele pensou a mesma coisa que eu me deixou muito feliz.

Chegamos no hall do apartamento que devia valer uns 50 mil dólares, havia um espelho redondo na parede e uma mesinha de madeira  com vasos coloridos e flores artificiais de diversas cores, as outras paredes foram pintadas de cor gelo, o que não me surpreendia, já que todos eram assim, uma das 5 lâmpadas que iluminavam o local não estava funcionando e as outras 4 não paravam de piscar.

Entramos no elevador e apertei o 13, ele era todo de metal e um espelho vertical atrás de mim, uma câmera no canto superior direito fazia alguns barulhos de vez em quando, Derek parou ao meu lado mas não chegou a encostar em mim.

-Você está bem?-perguntou olhando para mim.

-Sim, e você?

-Na verdade não.-confessou.

-Aconteceu alguma coisa?

Ele me olhou sugestivamente e eu corei, é claro que ele estava sentindo a mesma coisa que eu, só que isso é total responsabilidade dele, afinal, é ele quem não pode ter algo comigo.

-Sabe, se você não quer, não pode ficar falando essas coisas.

-Eu não disse que não queria, só que...

-É, você não pode, eu já sei.-esbravejei.- A questão é, o que aconteceu? Do que você tem medo? O que está acontecendo? 

-Stiles...

-Não, você vai me contar a verdade?

-Provavelmente não, então não perca seu tempo.

O elevador se abriu e Derek saiu feito um furacão, me deixando para trás, um pouco confuso, sigo seus passos até ficarmos parados de frente a uma porta com o número 22, parecia estar enferrujada e com certeza aquela porta estava sendo devastadas por cupins, toquei a campainha duas vezes até que finalmente a porta se abriu.

Um homem de mais ou menos 1,72; tatuagem no braço e na perna direita, cabelos bagunçados e barba por fazer estava parado apenas de bermuda e cheirava a cerveja nos olhou confusos e eu fui obrigado à me pronunciar:

-Bom dia, somos da polícia de NY, sou o detetive Stilinski e esse é meu... esse é Derek, gostaríamos de falar com o senhor sobre a senhorita Leslie Haynolds.

-Claro, hm, entrem por favor.



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