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Sinopse:
Um lugar anônimo onde escrevo algumas coisas meio bobas, poesias e alguns outros pensamentos; o tipo de pensamento que você tem durante a madrugada, enquanto ouve música e medita sobre diversos assuntos.
Segue alguns trechos:
"Uma constelação
Em pleno pôr do sol
(...)
Seu timbre de voz
É rouco e agradável" - Capítulo 1 - Poesia I
"Dia a dia, vejo pessoas que conheci a vida inteira desperdiçando assuntos e fôlego e desperdiçando-se e se perdendo entre um canal enorme de frivolidades. Vejo a chuva deixando de ser tema de poesia e os bancos das praças deixando de abrigar apaixonados e passando a abrigar moribundos. Vejo rachaduras e inutilidades na mente de pessoas onde antes haveria ideias." - Capítulo 2; Aleatório
"Ele então olhou para mim, colocou seus dedos indicador e médio nas têmporas da cabeça, simulando uma espécie de mensagem telepática, e eu repeti o gesto. Não pude evitar de devanear sobre o que ele estaria tentando dizer para mim por mensagem ‘telepática’. Se ele soubesse o que eu estava enviando, provavelmente ficaria surpreso. ‘Eu te amo’. E silêncio. Claro que ele não receberia a mensagem."
- Capítulo 3; Sutil e belo, recluso e indecifrável
"As paredes, repletas de fotos, sorrisos, sonhos e desilusões sobre o futuro, deixando cair suas lágrimas sobre o chão enquanto meu espaço fica cada vez mais escasso. Logo; não vou ter como respirar, não vou ter como me mover, nem ao menos estender a minha mão e clamar por socorro.
O que acontecerá depois? Depois que se desvanecerem como a neblina matinal com a vinda do sol." - Capítulo 4 - Aleatório II - Eles estão indo embora
"Eles têm medo de mim. Voam para longe ao menor movimento de minha parte. Talvez seu interior condene a possibilidade de terem como casa uma gaiola, um espaço pequeno e apertado, e serem alimentados com alpiste até o fim de suas vidas. O canto do pássaro aqui fora é bonito;(...)
A natureza humana é bem similar, em metáfora, aos pássaros. Não deve ser posta em gaiolas." - Capítulo 5 - Ensaio sobre pássaros
"Risadas ecoando de lágrimas em prosa
Em silenciosas chuvas torrenciais de verão" - Capítulo 6 - Poesia II
"O orgulho vinha aos montes, empilhando
Corpos sob os raios a alumiar" - Capítulo 7 - Poesia III
"A minha mente é impregnada por limitações. Sou feita de padrões. Padrões barulhentos. Padrões e ideias implantadas que causam tamanho barulho na minha mente e no meu ser que me impedem de pensar, me impedem de me agarrar a uma ideologia individual entre tanto barulho." - Capítulo 8 - Aleatório III - Um minuto de silêncio
"Submersa. Tenho vivido tanto na superfície que é como se eu houvesse esquecido a magia em afogar-se em outrem. A magia em perder o equilíbrio em uma estranha brincadeira, para então ser salva do chão por confiar que alguém estaria logo atrás vigiando os meus passos. Como um fantasma. Um fantasma que me assombra de boa graça, que domina os meus pensamentos quando não deveria o fazer, sussurrando calmaria no meu ouvido a noite e preenchendo o vazio em vazios que eu nem sabia que existiam." - Capítulo 09 - Je t'aime
"E sequer haveria mais beleza no sono
Do que há nos teus pequenos atos?" - Capítulo 10 - Poesia IV
"E teus cachos são redemoinhos de confusões
Estilhaços de mágoas e versos afáveis" - Capítulo 11 - Poesia V
"Ele fez o crime de vestir a batina e de se isolar dos prazeres mundanos, ele cometeu o crime de cuidar das crianças e cuidar dos adultos que precisavam de sua ajuda. Acompanhou de perto as enfermidades do próximo e o ajudou a se recuperar, somente proferindo palavras de afeto. Ele cometeu o crime de tratar todos igualmente e pagou caro por, em um período de guerra, ter preferido a paz. Pagou caro por se abdicar do direito de ferir os outros, por ter escorregado dos ombros o prazer do sofrimento alheio." - Capítulo 12 - Descanse em paz.
"(...) Até que sua alma, encarcerada por tamanha balbúrdia, quis libertar-se. Até que a energia irradiou uma última vez e, em um misto de loucura, impulso e receio, tornou-se ao pó, tornou-se um nada, e nunca mais foi vista. As prolongas se compactuaram das vírgulas e ambas preferiram transformar-se em um único, singular e sublime ponto final.
E o dia continuava lá fora, alaranjado, amarelado ou cinzento. Tanto faz. Não importava: ninguém se importava. De nada se sentia, de nada se via, de nada se falou ou se ouviu." - Capítulo 13 - Estrela da manhã, translúcida
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Esta história foi classificada pelo autor como imprópria para menores de Quatorze anos. Se não for maior de Quatorze anos ou se ofende com o tipo de material exposto não prossiga.