Estive a questionar-me sobre os questionadores
Da nossa época, infelizes pensadores.
Conhecem muito para pouco saber.
Pensam muito para nada fazer.
Loucos, eu os chamo de loucos.
Com suas ideias sem sentido, verbos soltos,
Guiam esta tola geração
Para a perdição.
Não falam nada com nada
E pensam sempre estarem certos.
Seus olhos estão sempre abertos
Para a escuridão de suas pálpebras.
Questionam fatos
E nisso se fazem cha...natos.
Mesmo que não tenha base sua indagação,
Estão certos, quer queiras, quer não.
Cativos de suas próprias mentes.
Recusam a chave de suas próprias prisões,
Afirmando serem os únicos libertos,
Ostentando como troféus os grilhões.
Renunciam o amor,
Nos sentimentos não veem cor.
Dizem “Perdeu-se o valor da emoção.
Hoje, usemos nossa razão”.
Volto a dizer, são loucos.
Dizem-se evoluídos,
De um coração destituídos.
Como podem se orgulhar disso?
E por ti, leitor, torço para que sejais diferente.
Esta é a evolução decrescente.
Se ter de escolher entre evoluir ou morrer,
Lembra-te: a morte, para quem merece, é o eterno ascender.
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