Poeta por poesia.
Assim era como se ia
E vinha do melhor de “se”
Sem que ao menos se fosse.
Do poeta à poesia
Só amores deveria
Ser, ter, prevalecer
Se fosse justa mera fantasia.
Poeta sem poesia
Sem o “sentir” que se sentia
É ar sem superfície
É cegar o artificie.
Poeta, a poesia,
Do poeta à anarquia,
Infelizmente só se via
Verbo e mensagem vazia.
Poesia, poesia.
Como o poeta hoje te queria,
Mas perdeu o fio da meada.
Filosofando nada para o nada.
Poeta escreve poesia
Não por querer, era o que se dizia.
Pelo verso é escolhido
Para escrevê-lo, mesmo se não lido.
Cale, poeta, tua poesia
Que grita nenhum som
Aos ouvidos barulhentos
De quem surdo ser mais merecia.
Poeta como poeta persistia,
Mas sua poesia aos poucos sumia
Em versos vagos, rimas silenciadas
Por falarem verdades da existência apagadas.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.