Começa o verso
Flui das profundezas desta aflita alma
Às mais altas superfícies desta realidade
Para exprimir o que não pode ser expresso
Que nenhum fonema se perca
Que essas estrofes as quais dedico fôlego
Não sejam palavras vãs
Cheguem elas até teu misterioso coração
No que me agarro em dias nublados?
Estou em meio ao breu
Sei que há luz, luz eterna e abundante
Porque continuo de olhos fechados?
A culpa pelos meus pecados
Ela reside em mim antes mesmo
De eu cometer o menor delito
O sofrimento do amanhã
Já cai sobre meus ombros
Isso me desmotiva a continuar
Pois já entro na arena derrotado
Me perdoe, quero te orgulhar
Que meu ser, por ti, seja consumido
Corpo atrevido
Sede fiel a quem juraste
Recebas perdão enquanto há
Mas não volte ao lodo
Por falsos regozijos
Valerá tanto a pena, cada gota
Seja de suor, lagrima ou saliva
Encontrar a riqueza mais valiosa que existe
Não há preço, não existe moeda que pague
E às vezes o obvio é o que mais nos cega
Para que a alegria e a paz chegassem até mim
Sofreste todo desespero e dor que preciso foi
Assim chegará o dia em que poderei
Descansar nas tuas palavras serenas
Que chegue o maravilhoso dia
Em que dois poderão ser um
Como anseio por nossa união
Apesar de toda duvida vinda do medo
Do depois
Essa é minha oração.
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