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História Vestida Para Matar - Coincidência ou Destino?


Escrita por: AnneVit

Notas do Autor


Olá, pessoinhas, como vão? Sim, hoje não é quarta, mas como não postei ontem, eu tinha que postar hoje, certo?!
Vez ou outra isso pode acontecer (de eu não postar na quarta), mas PROMETO (não façam promessas que não podem cumprir hashuahs brinks) que não vai passar de quinta. É isso aí, espero que gostem. ♥♥

Capítulo 6 - Coincidência ou Destino?


Fanfic / Fanfiction Vestida Para Matar - Coincidência ou Destino?

Ao acordar, percebo que estou deitada ao lado de David em sua cama, abro um enorme sorriso ao vê-lo dormir. Suponho que depois que eu adormeci em D&M, ele tenha me trago para dormir com ele. 

Fico observando-o por um longo período de tempo, alisando as mechas de seu cabelo espalhadas pela testa. Mordo o polegar com um sorriso no rosto e acabo lembrando da noite passada. 

O toque macio da mão de David em meu rosto, e as caricias que ele fazia em mim enquanto me beijava, a voz dele dizendo: “Amor, eu sou perfeito para você” ecoava em minha cabeça com grandes possibilidades de isso ser mentira, e grandes possibilidades de ser verdade. A minha mistura de sentimentos apaixonados, e ao mesmo tempo, confusos.... Sim! Sentimentos confusos de não saber o que eu estava realmente sentindo eram predominantes em mim, naquele momento, eu amava seu toque, suas caricias e beijos, mas algo não estava certo, eu estava com medo; talvez, medo de não ser isso o que eu realmente sinto e acabar partindo o coração do meu David. Eu estava com medo, de sem querer, deixá-lo partir, ou eu simplesmente ir embora. Eu amo o David de uma maneira tão além das barreiras desse mundo, que nem ao menos sei definir qual é realmente esse tipo de amor. Mas eu também tenho medo de me machucar, dele enjoar de mim e me descartar como faz todos os dias, cada um com uma garota.  

Sou tirada dos meus devaneios pelo alarme do despertador que acaba acordando David. Ele abre seus lindos olhos castanhos, olhando diretamente para mim, do jeito sonolento mais fofo, que só ele sabe como fazer, com um sorriso lindo e perfeitamente alinhado, com o cabelo deixado bagunçado sobre a testa.  

- Bom dia, Mayzinha. – Ele diz, sentando-se, ficando com seu rosto muito próximo ao meu. Abro um sorriso, e fixo seus olhos por alguns instantes, como se eu estivesse em algum tipo de transe. 

- Bom dia, Danoninho. – Ele revira os olhos. – Se você pode me chamar de Mayzinha, eu também posso te chamar pelo seu apelido... Danoninho. – Digo rindo e percebo ele me fitar por um longo período de tempo, e logo um sorriso enorme se forma em nossos rostos. Ele aproxima seus lábios dos meus, e me rouba um selinho, dando risada ao me ver corar.  

- Por que ficou vermelha? – Ele pergunta, se levantando da cama.  

- O quê? – Me faço de desentendida. – Eu estou normal. – Me levanto da cama. – Eu preciso ir para meu quarto, tenho que trabalhar hoje. – Reviro os olhos, mudando de assunto. – Aliás, você pode me levar? Quero passar no Starbucks aqui perto, e comprar um copo bem grande de café para me manter acordada... Hm, na verdade eu tô com preguiça de pegar táxi. 

- Tudo bem, Mayzinha. – Reviro os olhos e bufo. 

- Se você não parar com isso vou acabar me irritando, danoninho. – Jogo a almofada nele, e ele ri. – Vou ir me arrumar, fique pronto em meia hora. 

- Você exige uma coisa de mim que nem você mesma consegue fazer. 

- Haha. – Ironizo uma risada e mostro a língua para ele, e saindo do quarto dele. 

Estou no banheiro do meu quarto, dentro do box do chuveiro. Começo a me despir, e ao terminar, entro debaixo da água quente. Deixo que aquilo acalme meu corpo e relaxe minha alma. Eu realmente não consigo tirar David dos meus pensamentos, e esse sentimento louco já está me consumindo.  

Ao me trocar, ouço batidas na porta do quarto. 

- Entra. – Digo, terminando de pentear o cabelo. 

- Já tá pronta, princesinha? 

- Sim. – Viro-me para David e abro um largo sorriso. Ele estava lindo. 

- Não vai se maquiar? – Ele perguntou, escorado na beirada da porta. 

- Você sabe que eu não gosto muito dessas coisas. – Pego minha bolsa em cima da cama. 

- Então vamos. 

Corro até a minha estante e pego o CD AM do Arctic Monkeys

- Hoje eu tô afim de ouvir isso. – Indico o CD em minha mão, e saímos. 

- Tudo bem. 

Entro no carro e me sento no banco do carona. Assim que o carro é ligado, coloco meu CD no compartimento e dou Play na primeira música do álbum: Do I wanna know? 

Have you got colour in your cheeks? – (Você tem cor em suas bochechas?)

- Ah, meu Deus, eu sabia que não ia demorar muito pra você começar a cantar. – David resmungou e eu continuei a cantar o ignorando, com as mãos fechadas em punhos, tentando imitar um microfone. 

- Do you ever get the fear that you can't shift the type, that sticks around like summat in your teeth? – (Você já teve aquele medo de não poder mudar, o tipo que gruda como algo em seus dentes?)

- Vai ser uma longa viagem. – Ele ri revirando os olhos. Eu só paro de cantar algumas vezes, para dizer onde temos que ir, porque GPS's são idiotas e ele nunca tinha ido até Burlem Brock (capital do estado que moro) dirigindo. 

(***) 

- Tchau David, obrigada. – Beijo o rosto dele, com o copo de café que eu havia comprado em um Starbucks que há no caminho para a Soul’s. Abro a porta e coloco um pé para fora do carro, na calçada em que ele havia estacionado. 

- Posso te acompanhar? - Perguntou. 

- Para quê? 

- Talvez algum dia eu queira vir te buscar pra almoçarmos juntos. 

- Hm. Mas só se formos naquelas lanchonetes para comer aqueles hambúrgueres gigantes, mas de soja, claro. E beber enormes Milk Shakes. – Rimos. 

- Como você quiser. – Saímos do carro e ele me levou até a recepção da empresa, em que a secretária do Bradley estava sentada num sofá de couro acolchoado cor vinho. 

- Olá, Srta. Chelsea. – Ela disse, pondo um sorrisinho no rosto. – O Sr. Clark pediu para você ir para a sala dele hoje, ele quer conversar com você. – David estava ao meu lado, ele e a moça se entreolharam estranho e depois ele me fitou. 

- Moça, desculpa a pergunta, mas já nos vimos em algum lugar? – Ele olha para a mulher no fundo dos olhos, como se quisesse ler tudo sobre a vida dela. 

- Eu acho que você deve estar me confundindo com alguém. Várias pessoas já me disseram isso. – Ela sorri. 

David me olha como se fizesse uma pergunta indecifrável, e eu dou de ombros. 

- Srta. King, voltarei ao meu posto de trabalho. Posso dizer ao Sr. Clark que você já chegou e está subindo? 

- Sim. Obrigada, Senhorita, hm.... – Paro pensativa por não lembrar o nome da mulher. 

- Amy. – Ela disse firme e eu estremeci, olhei para David e ele estava pálido. Amy se despediu e foi embora. 

- David, você está bem? – Cutuco-o. 

- Será, Marilyn? – Ele perguntou, aparentemente tão espantado quanto eu. 

- O quê? 

- Ela se chama Amy, mesmo nome da minha mãe adotiva que eu não sei onde está. E para mim, ela é muito familiar. 

- Eu não sei. Se ela fosse sua mãe, acho que não mentiria para você. – Ele pensou algum tempo. 

- Tem razão, existem várias mulheres chamadas Amy. – Ele suspirou. 

- Isso tudo é saudade.... Qualquer coisa para você é uma pista ou uma esperança. – Afaguei o ombro dele. – Mas não perca a fé, logo você irá achá-la, eu garanto Dav. – Abraço-o e o vejo sorrir ao nos soltarmos. 

Mike chega, olhando a hora em seu relógio de pulso. 

- Bom dia, Marilyn. – Ele me cumprimentou e olhou para David. – Bom dia para você também. – Sorriu, e apertou a mão de David. 

- Bom dia! – Eu e David dissemos em uníssono. 

- Seu namorado? – Mike perguntou, olhando para mim. 

- Melhor amigo. – Eu disse, e David forçou uma tosse, rindo depois. 

- Só somos amigos porque ela não quer me dar uma oportunida... – Tampo a boca dele com a mão, e o fito, para que ele se calasse. 

- Não estamos aqui para discutir nosso relacionamento, danoninho. – Mike riu, virando o rosto para o lado. 

- Não gosto que você me chame assim. – Ele revirou os olhos e eu ri. 

- É que você me irrita. – Dou um leve tapa no ombro dele. – Eu já tenho que ir. – Dou um beijo em sua bochecha. – Tchau, danoninho. – Ele bufa e acaba rindo junto comigo e Mike. 

David acena e vai embora. 

Eu e Mike vamos para o elevador juntos, e apertamos o botão do 15° andar. 

- Por que você chama ele de danoninho? – Perguntou, segurando a risada. 

- É tipo um trocadilho com o nome dele, David. – Dei de ombros. – Eu sei que não tem nada a ver, mas é o tipo de coisa idiota que eu gosto de fazer. 

- Entendi. – Ele coçou o queixo e nós descemos no décimo quinto andar. 

Fui direto para a sala do Clark nojento, como a Amy havia me falado para fazer. Dou duas leves batidas na porta e ouço-o me convidar para entrar. 

- Amy me disse que o Sr. quer conversar comigo. 

- Sim, feche a porta, entre e sente-se. – Eu o fiz. – Chelsea, primeiramente, eu vou lhe mostrar o resultado de suas fotos com o Mike. Que foram ótimos. – Ele sorriu e pegou seu iPad, me mostrando as fotos maravilhosas do dia anterior. – Elas já podem ser visualizadas no site oficial da revista, e em menos de vinte e quatro horas já deram uma repercussão incrível. 

- Uau. – Disse, sorrindo boquiaberta e deslizando meu dedo pela página, olhando cada foto com atenção. – Mais de 100 mil visualizações. 

- Eles gostaram mesmo de você. – Ele sorriu, e eu entreguei o iPad para ele novamente. – E eu também gostei. – Ele sussurrou, mas fui capaz de ouvir. 

- E a segunda coisa? – Perguntei. 

- Vamos ter a festa anual da Soul’s Magazine e eu quero que você esteja presente lá. – Ele pegou um cartão com o endereço, data e horário da festa, e me entregou. – Sexta-feira da semana que vem, das oito horas da noite até as cinco da manhã. – Olho para o cartão e assinto. 

- Vou estar lá, com certeza. – Sorri sem mostrar os dentes, e ele me deu um aperto de mão. Foi o aperto de mão mais nojento que eu já recebi. 

(***) 

- Já tá sabendo da festa? – Mike perguntou. Estávamos sozinhos em uma sala com passarela, ele havia se oferecido para me ensinar a desfilar. 

- Já. – Calço o par de saltos altos e fico de pé. – Quem você está pensando para ser sua acompanhante? – Ele me ajuda a subir a escadinha para a passarela, e concerta minha postura. 

- A Emma... – Ele parou, pensativo. – Ou se você quiser, podemos ir juntos. 

- Só se você prometer para mim que não irá abrir a porta, ou puxar a cadeira para eu me sentar. – Rimos. 

- Se nós formos juntos, o Chofer irá dirigir e abrir a porta, buscarei você às sete e meia e você decide se quer ou não puxar sua cadeira. 

- Acho melhor nós nos encontrarmos no salão, às oito. – Olhei-o e depois fixei o olhar para minha frente, começando a andar lentamente da maneira mais elegante que eu sei e consigo fazer. 

- Então fazemos do seu jeito. – Ele sorriu. – Tente andar um pouco mais rápido agora. – Eu o fiz, e ele aplaudiu orgulhoso. – Está começando muito bem. Agora volte e faça tudo de novo. – Fiz o que ele pediu, por várias vezes. 

- Com que roupa você pretende ir? – Pergunto, já cansada de andar ora para cá, ora para lá. 

- Aquela mesma coisa de sempre, paletó.... Não tenho muitas variações. E você? 

- Você verá. 

- Sugiro que use preto, você fica linda com essa cor. – Sorri. – Aliás, você fica linda de qualquer jeito. 

- Obrigada. – Sorri. – Eu acho que, se preto não for uma cor, então eu não tenho cor favorita. – Sorrimos, e eu já estava começando a suar. 

- Vem aqui beber água. – Mike chamou. 

- Ótimo, eu já estou ficando com sede. – Ele me entrega uma garrafa d'água gelada que estava em um mini frízer a uns cinco passos dele. 

Me sentei na cadeira ao lado da passarela, tomando da minha água, e conversamos sobre qualquer coisa, enquanto eu parava para descansar e depois voltava a desfilar, até ficar "profissional" naquilo.  


Notas Finais


Comentem! XOXO ♥


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