1. Spirit Fanfics >
  2. Vestígios - VKook - Taekook >
  3. Oásis

História Vestígios - VKook - Taekook - Oásis


Escrita por: BtsNoona

Notas do Autor


Os comentários do capítulo passado ficaram sensacionais, juro. Me diverti horrores!
Espero que gostem do cap <3

Boa leitura!

Capítulo 21 - Oásis


Fanfic / Fanfiction Vestígios - VKook - Taekook - Oásis

[1 ano e 5 meses antes do acidente de Taehyung]

21 de Abril, primavera.

Só de pensar em seu colega de quarto Taehyung sentia todos os pelos da sua nuca se arrepiarem. O garoto estava deixando-o maluco! E não ajudava o fato de que ele fazia questão de se trocar na frente de Taehyung, só pra provocar.

Nunca tinha se sentido assim por um homem antes. Mas depois de meses de confusão e insegurança, não podia mais negar que aquilo estava além de desejo momentâneo ou curiosidade libidinosa. Teve que entrar em termos consigo mesmo e admitir que já havia se tornado necessidade. Precisava, com todas as suas forças, provar da pele branquinha de Jungkook.

Quando o mais novo entrou no dormitório, exausto após sua aula de técnica vocal, Taehyung estava convicto de suas intenções e determinado a não deixar passar daquela noite. Sentado na cama com o torso nu, observou os movimentos de Jungkook com um olhar faminto. Ele era definitivamente um belo pedaço de carne.

O moreno não demorou a notar o brilho felino nos olhos de Taehyung e aproximou-se com a intenção de beijá-lo, no que o mais velho se inclinou para trás com um sorriso malicioso nos lábios, obrigando Jungkook a ficar sobre o próprio corpo.

Taehyung deitou a cabeça no travesseiro e contemplou o semblante alterado do garoto sobre si, que transparecia desejo, lhe provocando sensações agradáveis no baixo ventre. Passeou com a língua provocativamente pela ponta dos dentes superiores antes que Jungkook atacasse sua boca com voracidade, colando seu corpo no dele e denunciando sua ereção já latente.

Riu satisfeito ao vê-lo se render com tanta facilidade.

Capítulo 21 – Oásis

Nós colocamos as louças na pia e fomos para a sala com o que sobrou da segunda garrafa de vinho. Não estávamos bêbados como da outra vez, nem perto disso, mas confortavelmente entorpecidos.

Taehyung colocou uma música animada no celular e dançava feito bobo pela sala, de um jeito meio esquisito, e eu ria sentado no sofá enquanto o observava fazer graça. Em determinado momento ele se jogou no estofado ao meu lado, um sorriso largo e retangular brincando em seus lábios.

- Você fica uma gracinha quando ri. – Ele comentou – Dá vontade de fazer as coisas mais retardadas só pra te ver rindo.

Agradeci mentalmente a Baco, deus do vinho, por me proporcionar ouvir aquilo.

- Só em estar perto de você já me dá vontade de sorrir. – Me inclinei mais para perto dele e um arrepio me percorreu a espinha – Mas acho muito fofo quando você faz essas gracinhas pra mim.

Eu estava esperando outro sorriso retangular, mas Taehyung ficou me observando com um olhar felino e um sorriso malicioso brotou em seus lábios. Continuei a me aproximar dele, e um calor abrasador se espalhou pelo meu corpo ao vê-lo recuar de propósito, me obrigando a inclinar mais meu corpo até que estivéssemos quase deitados no sofá.

Minha respiração já estava descompassada, mas Taehyung continuava controlado, os olhos castanhos faiscando vaidade, grudados nos meus. Ele sabia que estava me tirando do sério, e seu semblante transparecia o prazer que ele tinha em me torturar.

- Você está bem perto agora. – Disse quase num sussurro. O som da sua voz rouca fez os pelos da minha nuca se arrepiarem. – Mas não está sorrindo.

Apoiei minhas duas mãos no braço do sofá, uma de cada lado da sua cabeça, obrigando Taehyung a se deitar de vez no móvel. Ele ainda mantinha aquele contato visual angustiante, como uma presa que seduz o predador. Parecia pedir para ser devorado. Ele estava deliberadamente brincando comigo, confundindo meus sentidos e mesmo preso sob o meu corpo continuava no controle da situação. Eu queria ataca-lo logo, mas fiquei paralisado ante aquele olhar que me instigava e me prendia, que me fazia ansiar pela sua boca, mas completamente incapaz de parar de olhá-lo.

Ele arqueou uma sobrancelha como se estivesse me desafiando, levando sua tortura para o próximo nível. Então Taehyung entreabriu os lábios e me deu uma bela visão daquela língua maldita e endiabrada dele, passeando com ela lentamente sobre a ponta dos dentes superiores, o que me provocou um forte frio na barriga, mas eu não tinha tempo para racionalizar sobre as reações insanas que ele causava em mim porque precisava sentir logo a textura macia daquela língua travessa.

Cortei finalmente os poucos centímetros que nos separavam e ele riu sonoramente contra os meus lábios, como se realmente tivesse vencido um jogo, já que por fim eu me rendi às suas provocações. Céus, como diabos ele fazia aquilo? Parecia ser o dono de todo o autocontrole do mundo.

Pressionei meus lábios sobre os dele com firmeza e Taehyung continuava a me torturar, mordiscando meu lábio inferior e passeando com a língua sobre ele calmamente, me impedindo de aprofundar o beijo e saciar logo a minha sede. Ele virou a cabeça para o lado, interrompendo o contato e me deixando maluco com aquele morde e assopra, e eu não soube bem o que deveria fazer, mas nem tive tempo – ou condições – de pensar sobre o assunto porque logo depois ele me puxou pela nuca, aproximando o rosto da minha orelha e mordiscando meu lóbulo, para sussurrar no meu ouvido com aquela voz grossa e rouca que por si só já me deixava exaltado.

- Avisei Dahyun que não voltaria para casa hoje.

Chega, já deu. Alcancei o máximo de compostura que minha boa educação me permitia, mas Taehyung estava brincando com a pessoa errada. Passei o braço pela sua cintura e me sentei, puxando-o junto comigo, e ele colocou as pernas uma de cada lado do meu corpo, ficando ajoelhado sobre o meu quadril sem encostar-se a mim, enquanto ria do meu tormento.

- Você gosta, né? – Perguntei, referindo-me ao joguinho ardiloso dele.

- Aham. – Ele encostou sua testa na minha – Culpa sua. Essa sua cara de tonto é uma delícia.

A música do celular de Taehyung ainda tocava ao fundo, mas eu não conseguia me concentrar em nada que não fosse o corpo dele sobre mim, tão perto e ao mesmo tempo longe demais. Meu membro pulsava enrijecido dentro da calça jeans e eu só queria que ele se sentasse logo em cima de mim, acabando com aquele martírio. Eu suava frio, e podia sentir as gotas geladas escorrendo pela minha nuca, mas meu corpo parecia pegar fogo por dentro. Estiquei meu pescoço para alcançar seus lábios e ele apertou meu braço com força quando eu o beijei, arrancando um gemido rouco da minha garganta, e eu agarrei a pele da sua cintura sobre a camisa cinza, puxando-o o para baixo, necessitado daquele contato.

- Senta. – Exigi, descolando nossos lábios. Taehyung me obedeceu, roçando em minha ereção enquanto passeava com a língua na curvatura do meu pescoço, e eu soltei um gemido alto. – Bem melhor.

O membro duro de Taehyung fez pressão sobre a minha barriga e eu senti choques elétricos se espalharem pelo meu corpo, um frio na barriga que me fez tremer os ombros de prazer e eu apertei mais a sua cintura, fazendo-o gemer sôfrego e descolar os lábios do meu pescoço, procurando pelos meus e abocanhando-os vorazmente.

Senti os efeitos dos meus dois meses sem sexo bem ali, enquanto Taehyung puxava meus cabelos e eu enfiava minhas mãos de qualquer jeito por baixo da sua camisa, sentido a textura macia da sua pele e puxando-o para mais perto, até que seu tórax estivesse colado ao meu. Eu me sentia como se tivesse encontrado um oásis, depois de caminhar durante anos pelo deserto. Estava tão sedento daquele toque, daquele contato, dele, que nem conseguia raciocinar sobre o que Taehyung estaria sentindo, apesar de saber que eu teria que ser cuidadoso.

Como se fosse a primeira vez.

Mas Taehyung agarrava com força meu cabelo e se movimentava sobre o meu quadril com afinco, o que me deu segurança para avançar no meu intento. Puxei a camisa dele para cima, separando nossas bocas para que pudesse por fim me ver livre da peça de roupa, e ele apressou-se em fazer o mesmo comigo, jogando o tecido para longe.

Ficamos alguns segundos nos encarando com as respirações ofegantes, tentando de alguma forma recuperar um pouco de ar. Observei seu tronco despido, mais magro do que eu me lembrava, provavelmente pelas semanas de hospital e meses sem praticar nenhuma atividade física. Seu rosto estava corado e toda aquela ousadia de alguns minutos atrás parecia ter se desvanecido do seu olhar. Ele ainda estava excitado – e eu podia literalmente sentir isso – mas agora parecia um pouco inseguro e envergonhado.

- Você é maior do que eu imaginava. – Comentou com a respiração entrecortada, seu olhar passeando pela minha pele nua.

Minha vez de provocar.

- Então você andou imaginando? – Sorri malicioso.

Taehyung enrubesceu ainda mais como resposta, e eu umedeci meus lábios antes de lamber sua garganta, minhas mãos apertando de leve sua bunda. Ele gemeu arrastado quando eu mordi seu ombro, o que soou como música aos meus ouvidos e como consequência eu levantei o quadril até desencostar do sofá estampado para em seguida me sentar de novo e fazer Taehyung quicar em cima de mim.

- Jungkook-ah.

Eu podia sentir o desejo em sua voz, me deixando mais exaltado, mas não era só isso. Tinha algo a mais em seu tom que eu reconheci como talvez medo ou receio, que me fez acordar do meu êxtase e parar o que eu estava fazendo.

- Levanta. – Mandei, e Taehyung me olhou em dúvida. – Vamos pro quarto.

Ele me obedeceu e eu entrelacei nossos dedos quando nos botamos de pé, andando devagar até o meu quarto. Pude senti-lo tremer e tive certeza que estava inseguro.

Nós paramos ao lado da cama e eu juntei o pouco do pensamento racional que me restava, procurando por uma forma de fazer com que ele se sentisse seguro. Só de pensar na possibilidade de Taehyung sentir-se invadido ou algo do gênero já me fazia tremer e meu estomago revirar-se. Tinha que ser carinhoso. Tinha que ser devagar.

Ele ainda me olhava atentamente e duvidoso quando eu beijei seus lábios de leve, nossa respiração já mais calma. Passeei com a ponta de meus dedos pelo seu rosto, sua nuca, seus ombros, e ele agarrou minha cintura, se abraçando a mim como uma criança indefesa.

- Você está bem? – Perguntei.

- Aham. – Confirmou com a cabeça – É só que quando você me toca, é estranho.

- É bom?

- É tão bom que me assusta.

- Eu não vou fazer nada se você não quiser.

- Eu quero – Taehyung respondeu rápido, então mordeu o lábio inferior – Acho.

Abri-lhe um sorriso largo e ele pareceu se acalmar, sorrindo de volta. Nós deitamos lado a lado na cama de casal e nos beijamos de forma lenta, e eu me permiti levar o tempo necessário para degustar o sabor doce da sua boca antes de me virar e ficar por cima dele, aprofundando o beijo, estendendo-o para a sua orelha, seu pescoço, seu peito até descer lentamente à sua barriga, no que Taehyung começou a rir.

Ele sentia cócegas ali.

Ri também, afastando minha boca de sua pele dourada e levando minhas mãos até o fecho da calça jeans que ele vestia, observando atentamente seu semblante em busca de qualquer reação negativa. Mas ele só me olhou de forma felina, como se implorasse para que eu o despisse de uma vez, então eu puxei suas calças e joguei-as no chão, deixando-o somente com boxers pretas. Meu membro chegava a doer de tão excitado ao vê-lo duro só para mim, e eu passeei levemente com os lábios sobre sua ereção marcada no tecido, fazendo-o gemer alto. Minha boca percorreu o caminho de volta pela pele macia até chegar ao seu rosto, e eu lhe dei um selinho.

- Que malvado – Ele reclamou fazendo bico.

- É minha doce vingança – Ri, saindo de cima dele. – Senta. Vou te fazer uma massagem.

Ele fez uma cara emburrada, mas por fim acabou obedecendo.

- Você fica mandão quando está excitado.

Ri do seu comentário, sabendo que aquilo era verdade. Alcancei um hidratante sobre o criado mudo e retirei minha calça, ficando só de cueca também.

Me sentei por trás de Taehyung posicionando-o entre as minhas pernas e roçando propositalmente minha ereção nas suas costas, o que o fez arfar, e espalhei uma boa quantidade de hidratante sobre seus ombros largos, no que ele tremeu e reclamou que estava gelado. Comecei a massageá-lo enquanto beijava a curva de seu pescoço e ele tombou a cabeça para trás, apoiando-a no meu ombro. Pressionei mais meu quadril nas suas costas, fazendo-o arquear a coluna, e ele gemeu um “Aish” arrastado.

- Sou eu, não sou?

Eu sabia que ele estava se referindo à pergunta de mais cedo, sobre quem era o passivo, e sorri ao ver sua expressão desapontada.

- Geralmente – Respondi, sabendo que naquele estágio já tinha perdido o controle da minha língua – Mas já fizemos de tudo que é jeito. A gente se testou, se conheceu, muitas, muitas vezes. Só que enquanto lá fora você faz o que quer de mim, entre quatro paredes você gosta que eu faça o que quero de você.

- Justo. – Sua voz soou como um gemido rouco.

- Você está sentindo isso agora, não tá?

- Estou.

- Eu te conheço, hyung. Sei exatamente do que você gosta.

- Então me mostra.


Notas Finais


Por favor não matem a autora porque se não num vai ter próximo capítulo e nós não queremos isso né? É, não queremos.
Como sempre o capítulo ficou longo demais e eu tive que dividir, mas acho que vale a pena a tortura por uma escrita melhor, não vale? Sei lá, pra mim vale. Quero ver vocês sofrendo também (mas só um pouquinho, juro.)
Os palpites do capítulo anterior se deram da seguinte forma:
JK-seme: 11 / Tae-seme: 5 / Flex: 2
Gente só sei que eu ri muito, vocês são demais, amo cada um de vocês com todo o meu coração então plmrdds não me matem, sério! E comentem! <3

Nos vemos em breve (eu espero),
~BtsNoona


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...