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História Vestígios da Coragem - EXTRA - 02 - Promise You


Escrita por: Pink_NewRumor

Notas do Autor


Vamos para o último Mary Lane MellKyon? #TRISTE

Capítulo 31 - EXTRA - 02 - Promise You


Fanfic / Fanfiction Vestígios da Coragem - EXTRA - 02 - Promise You

"Se tiver dificuldades,

Eu quero ser o primeiro a dar-lhe a mão.

Por favor, deixe-me estar ao seu lado"

 

O dia amanheceu tranquilo em Eel, diferente de Mellindah, quando abriu seus olhos, esticou seu braço de maneira atônita, tocando Valkyon. Queria ter certeza de que ele estava ali. 

Girou seu corpo fitando o rosto do marido, que com certeza por culpa de seu toque, começou a despertar. O olhou, sentindo um nó em sua garganta, os olhos estavam molhados.

- O que foi?... 

Valkyon perguntou, ainda pouco desperto, esfregou os próprios olhos, enquanto ela ainda o olhava com aquela cara de espanto.

- O que foi, Mell? - Ele se apoiou sobre o cotovelo, quando viu uma lágrima brotar e rolar pelo rosto dela, a amparou com seu polegar - Teve um pesadelo?

Ela fez que sim com a cabeça, piscou devagar, finalmente entendendo que fora realmente só um pesadelo, se aproximou dele, o abraçando.

- Foi muito real... - Sussurrou em seu peito, sentindo ainda o próprio apertar.

- Mas não era. - Ele lhe afagou os cabelos - Quer falar sobre ele?

Mellindah suspirou, deitou-se sobre o braço dele, tentando se lembrar os detalhes.

- Sonhei que aquela Hamadríade atraía Fanie para a floresta... Ela a devorava, literalmente...

Seus dedos pressionaram com certa força os músculos do braço de Valkyon. Para ele, ficou visível o quão aterrorizada ela estava. 

De repente, ela se sentou.

- Preciso ver nossos filhos.

- Mell, foi só um sonho... A Hamadríade foi aniquilada já fazem quase doze anos.

- Valkyon, se eu não for ver Thalion e Fanie agora, eu vou literalmente morrer aqui. - Ela se levantou - E não foi só isso, você levava nosso filho de mim, por achar que a culpa pelo que aconteceu com Fanie fosse minha.

- Mas eu nunca faria isso... - Ele franziu o cenho  - Mellindah, olhe em que você está me fazendo pensar, nossos filhos estão mais do que seguros em seus quartos.

- Eu preciso ter certeza.

Ela abriu a porta e saiu.

Sete anos se passaram desde aquele dia em que se casaram, e naqueles sete anos, tiveram uma vida realmente tranquila, Valkyon estava certo. Mas Mellindah, depois daquilo tudo que aconteceu, aprendeu a seguir mais seu coração.

Sempre que algo a angustiava, ela não pensava duas vezes em seguir seus instintos... Ainda mais os maternos.

Assim que saiu de seu quarto, andou poucos passos pelo corredor, parando e abrindo a porta ao lado da sua, seus olhos atentos se fixaram em Fanie, a garota de cabelos prateados e pele clara estava dormindo tranquilamente em sua cama. Mellindah levou sua mão até o peito, sentindo o "bolo" que havia se formado ali quase se desfazer por completo.

Aproximou-se da cama, e se ajoelhou perto dela. Cada detalhe do rostinho da menina fez seu coração se aquecer, seus cílios grandes, as bochechas gordinhas e rosadas, seu narizinho empinado. Mellindah sorriu, todos diziam que eram muito parecidas. Ajeitou as cobertas sobre a menina e sobre o coelhinho que ela havia ganho de Ykhar, não se separava dele por nada. 

Levantou-se, ainda tinha uma missão a ser cumprida. Saiu do quarto e foi para o do Thalion, girou a maçaneta e se surpreendeu ao ver a janela aberta e a cama desarrumada, o coração quase saiu pela sua boca.

- Oh meu Deus!

Mellindah foi até a cama e puxou os cobertores, apenas para ter certeza, ele não estava lá. Caminhou até a janela, e se desesperou ao lembrar o quão alto o pé direito de sua casa era. Sem conseguir evitar, começou a chorar, e foi naquele instante que Valkyon apareceu no batente da porta.

- Mellindah, por que está chorando?

A voz dele saiu calma mediante a cena de vê-la se esvair em lágrimas. Era óbvio que estava angústiada, no entanto, seu sonho a deixou cega. Quando olhou para o marido, viu que ele apontava para o lado, olhando para a direção em que Valkyon apontava, pôde ver Thalion dormindo em uma espécie de cabaninha feita no canto do quarto.

Correu até ele, ajoelhando-se bem próxima para verificar se o menino realmente dormia.

- Foi apenas um pesadelo, Mellindah. - Valkyon disse enquanto se agachava perto dela - Estamos seguros longe da floresta.

- Achei que ele tinha saído novamente... - Mellindah secou suas lágrimas - Sou muito boba.

- Está tudo bem. - Valkyon passou a mão em suas costas de maneira carinhosa - Quer que eu o coloque na cama?

- Melhor não, ele pode acordar e me ver chorando. - Ela se levantou devagar e foi até a janela, fechando-a - Desculpe esse alarde todo.

- Eu me preocuparia se você não se preocupasse tanto com eles e comigo. - Passou o braço sobre os ombros dela quando Mellindah parou próxima à ele - Está mais calma?

- Estou...

Mesmo sem estar, ela lhe disse aquilo. Pensar em como aquele sonho lhe pareceu real, lhe causava arrepios, a imagem das roupas de sua filha de apenas quatro anos ensanguentadas e aquele coelhinho destroçado, ficaria para sempre marcada em sua memória.

Quando os dois voltaram para seu quarto, Mellindah se sentou em sua cama, ele fez o mesmo. Valkyon segurou sua mão carinhosamente, lhe mostrando apoio, afinal, ela não poderia mesmo mentir para ele, depois de todos aqueles anos, era óbvio que ele sabia quando ela estava angustiada.

- Não estou calma. - Revelou.

- Eu já percebi. - Ele a puxou, lhe dando um abraço apertado e demorado  - O que posso fazer para te acalmar? Você não pode ficar assim na frente deles.

- Eu sei... - Sussurrou encostando a cabeça em seu peito - Me deixe te abraçar apenas. - Depois de algum tempo, ela respirou fundo, e se afastou dele - Acho que agora posso fazer algo para comermos.

- Eu estou mesmo com fome. - Valkyon sorriu.

- Eu sei. - Ela levantou - Não há uma só vez em que eu invente de cozinhar,  que você se negue a comer. - Mellindah foi em direção ao banheiro - Você pode por favor acordar Thalion e mandar que ele tome banho? Depois que tomar o meu, cuidarei de Fanie.

- Farei isso.

Ele viu Mellindah sorrir de maneira quase forçada, e sumir fechando a porta. Assim que ficou sozinho, se levantou indo até a janela, estava preocupado.

O fato era que Eldaryanos acreditavam demais em sonhos, adivinhações e premonições, a prova disso era o Oráculo. Cruzou seus braços e respirou fundo enquanto olhava a floresta que rodeava Eel.

Talvez fosse melhor ficar atento.

~~ X ~~ 

Enquanto Valkyon lavava a louça do café e Thalion enxugava, Mellindah amarrava novamente os cabelos de Fanie, que havia acabado com o penteado feito com tanto amor. A menina cantarolava enquanto sua mãe lhe penteava os cabelos.

- Eu gosto de cabelo solto... - Disse.

- A mamãe também gosta, mas para você brincar, precisa do cabelo amarrado. Lembra que da última vez seu cabelo ficou cheio de folhas?!

A risadinha estridente de Fanie fez com que seus pais rissem. Mellindah segurou uma das mechas dos cabelos prateados da menina, e fez mais um cachinho.

- Só tente manter esses cachinhos inteiros até a hora de irmos para o QG, está bem?

- Sim. - Ela sorriu enquanto fazia o coelhinho dançar - Posso levar o Toffe?

- Sempre levando esse orelhudo encardido... - Thalion falou enquanto descia do banquinho que o auxiliava a alcançar a pia - Nunca fica cansada desse bicho?

- Ele não é encardido. - Ela levantou o coelho e o olhou com atenção - Não é, mamãe?

- Não querida, ele é limpinho. - Mellindah sorriu.

- Mas é orelhudo. - Thalion puxou a orelha do coelho, quase o arrancando das mãos dela.

- Deixe sua irmã. - Valkyon bagunçou os cabelos dele - Você deve protegê-la, não ralhar com ela.

- Mais pai, ela não larga esse coelho feio!

- Se você brincasse com ela, ela o largaria. - Valkyon se sentou no sofá, olhando-o diretamente nos olhos - Fanie gosta do coelho, pois você não brinca de irmão mais velho.

- Eu sou o irmão mais velho! - O garoto sorriu triunfante.

- Então aja feito um. 

Valkyon deu um leve tapinha no bumbum do garoto que pareceu contrariado, mas sorriu em seguida.

- Posso brincar no balanço? - Thalion perguntou ajeitando os cabelos lisos que atrapalhavam sua visão.

- Posso ir com ele? - Fanie se intrometeu.

- Você não! - O garoto contorceu seu rosto.

- Por que não? - A menina fez cara de choro.

- Você é chata!

- Seja o irmão mais velho, lembra? - Mellindah disse se levantando - Me prometam não sair do balanço, por favor...

Valkyon a olhou, era nítido que estava mais preocupada do que o normal, as crianças fizeram que sim, e ela fez sinal para que fossem brincar lá fora. Viu Mellindah subir as escadas, as crianças saírem, e depois de algum tempo, resolveu ir atrás dela. Quando chegou em seu quarto, a viu dobrar os lençóis, aproximou-se.

- Mell, você ainda não está tranquila, não é mesmo?

- Mentiria se dissesse que sim. - Ela se virou para olhá-lo - Não quero me tornar uma mãe chata, que não deixa nem os filhos respirarem... Mas ainda está tão vivo em minha mente, que eu não consigo evitar o aborrecimento de ter medo por eles.

- Não vou te pedir para ter calma, eu te entendo perfeitamente. No seu lugar, estaria também angustiado. - Ele tocou seus ombros - Mas posso lhe garantir que os protegerei, em qualquer situação.

- Eu sei... - Mellindah lhe deu um sorriso amoroso - Nunca duvidarei disso.

Ela passou seus braços ao redor do pescoço dele, e o puxou para um beijo, seus lábios molhados ainda tinham o gosto do mel que ela colocara sobre as panquecas. Ficaram daquela forma por um tempo, até as mãos de Valkyon percorrerem suas costas de forma lenta, subiu uma delas, segurando o rosto de Mellindah, a beijou novamente, ela o retribuiu, sentindo o calor de seus lábios, e sabendo que a proximidade com ele a acalmava.

Ele massageou seus ombros lentamente, sentindo em seus músculos o quanto ela estava tensa.

- Você está tensa, Mellindah... Quer tentar um terceiro? - Sorriu enquanto seus dedos caminhavam pelos seus ombros.

- Não... - Mellindah riu - Quer povoar Eel com nossa genética?

- Gostaria... 

Com um movimento mais do que rápido, ele a deitou na cama, deitando-se sobre ela em seguida. Beijou seu pescoço lentamente, concentrando certa pressão em sua pele, ouvindo-a gemer baixinho.

- A porta está aberta... - Mellindah sussurrou, protestando - Fanie quase nos pegou da última vez...

- Nós nem tínhamos chegado onde eu queria. - Valkyon se levantou depressa para fechar a porta. Quando voltou, Mellindah estava sentada, apoiada em suas mãos - Não terminamos.

Ele parou em frente à ela, ainda usava a calça do pijama e uma regata fina, até nos dias mais frios, ele costumava dormir daquela forma, tinha o sangue quente e a pele grossa. Mellindah beijou lentamente sua barriga por cima do tecido, enquanto ele lhe afagou os cabelos.

- De fato, não terminamos... - Ela o tocou por sobre a calça, constatando que seu membro já dava sinal de vida. Sorriu - Só de imaginar, já está assim?

- Não estou imaginando, sei que vamos fazer.

Ela não respondeu, deixou suas mãos deslizarem pelas costas dele, e lhe apertarem as nádegas firmes. Com o passar dos anos, ele tinha ficado ainda mais bonito, beijou novamente sua barriga, enquanto suas mãos deslizaram no elástico de sua calça, puxando-a o suficiente para vê-lo saltar diante de seus olhos.

- Você é muito convencido. - Disse terminando de tirar sua calça - Não temos tempo para isso...

- Sempre arrumamos tempo.

Falou, vendo-a segurá-lo com ambas as mãos. Fechou lentamente os olhos quando ela lambeu sua ponta, mas tornou a abrí-los, queria vê-la. Tocou o topo de sua cabeça de maneira carinhosa, lhe dando permissão, ela acatou. O levou até seus lábios lentamente, envolvendo-o com aquele calor e umidade, Valkyon deixou um gemido ansioso escapar.

Ela o olhou, sabia que ele gostava daquilo, de olhar em seus olhos enquanto ela lhe dava prazer. Enroscou sua língua ao seu redor, e segurou suas coxas, como quem pede para ser controlada, ele entendeu e moveu lentamente seu quadril. Pôde senti-lo se tornar cada vez mais rijo, aquilo a empolgou.

Valkyon ajeitou os cabelos dela e semicerrou seus olhos, quando ela o chupou com mais vontade, a viu tirá-lo da boca para lambê-lo em sua extensão, e aquela foi sua deixa. A puxou, fazendo-a ficar de pé. Deslizou sua mão pelos ombros, seios e barriga de Mellindah, deixou seus dedos deslizarem por dentro de seu vestido, enquanto sentia a mão dela lhe envolver o membro com movimentos lentos.

A puxou um pouco mais, colando suas costas em seu peito, deixando-se roçar em seus quadris, usou as duas mãos para tocar-lhe os seios, apertando-os levemente enquanto sua boca se encaixava perfeitamente na curva de seu pescoço. Puxou seu vestido pelas alças, fazendo-o escorregar como água pelo corpo dela, parando em seus pés.

- Valkyon, e as crianças?... - Ela riu, achando graça.

- Deixe-as brincar, enquanto brincamos aqui dentro por meia hora... - Seus dedos foram ágeis ao entrarem por dentro do tecido da calcinha que ela usava, a tocou devagar, brincando com ela, abrindo-a lentamente, sentindo-a umedecer-se e gemer em meio à tal ato - Uma hora.

Fez com que virasse, tomando sua boca de forma lenta, beijou seus lábios e depois seu pescoço, deslizando sua língua por sua clavícula, se inclinou para acariciar seus seios com a ponta dela, sugou um deles, sem pressa, o envolveu com seus beijos, e brincou com sua ponta intumescida, enquanto Mellindah lhe puxava os cabelos de forma lenta.

- Vá para a cama, Mell, de costas e quadril para mim... 

Falou com a voz rouca e acabou sorrindo quando Mellindah soltou uma risadinha ansiosa e o olhou com desconfiança.

- Se me fizer fazer escândalo, as crianças vão subir e eu te jogarei no chão, igual daquela vez...

Disse, enquanto fazia o que ele pediu. Apoiou os braços na cama, e continuou com as pernas no chão, Valkyon se aproximou.

- Em cima, Mellindah. - Ele segurou sua perna, ajudando-a a fazê-lo - Não me jogue no chão.

Quando ela enfim o obedeceu, a abraçou, seu corpo era tão quente contra o dele, beijou suas costas, passando lentamente a ponta da língua em sua coluna. Tocou seus quadris, alisando-os, beijou sua pele fazendo um círculo com sua língua e a ouviu gemer. Com lentidão, puxou sua calcinha para o lado, o suficiente para expor sua intimidade, passou a explorá-la com sua boca. Mellindah gemeu mais alto quando sentiu seus lábios em si, sua língua caminhando lentamente de cima para baixo, para depois se concentrar em seu clitóris. Sem aguentar, tentou se deitar, mas Valkyon a segurou, fazendo-a ficar na mesmo posição, sentindo-a se desmanchar em sua boca, a lambeu uma última vez antes de se erguer.

- Sempre deliciosa...  Sabe, é sua culpa por ser escandalosa... Quanto mais alto você faz, mais eu quero.

Disse beijando-lhe as costas enquanto suas mãos tiravam sua calcinha do caminho, de maneira lenta a deixou nua. Fez com ela se viradde, e mantendo suas pernas abertas, mergulhou sua boca entre elas novamente, lambendo-a mais uma vez. Continuou investindo sua língua ali, acariciando cada pedaço dela, a alisando com a ponta de sua língua.

Mellindah se apoiou nos cotovelos, sentindo arrepios lhe percorrerem a espinha. Deixou sua mão ir de encontro aos cabelos dele, o acariciou de forma carinhosa, sem deixar de gemer baixinho.

- Vem aqui. - Chamou.

Ele saiu de onde estava, e subiu, ficando ainda entre as pernas dela, beijou sua boca com vontade enquanto sua mão permaneceu lá embaixo, seus dedos a acariciavam devagar, logo os deslizou para dentro, tomando certa intensidade. Ela entreabriu seus lábios e sorriu.

- Quer que eu chegue sozinha? - Perguntou.

- Quero que chegue e volte para ir junto comigo.

Sorriu tomando o seio esquerdo dela na boca, mordiscou sua ponta e voltou até seu ombro, lambendo sua pele. Moveu seus dedos mais depressa enquanto a ouvia gemer, quase cantando em seu ouvido... Mellindah parou sua mão.

- Não... - Ela sussurrou segurando o rosto dele com a que estava livre - Vamos agora...

- Está com pressa? - A soltou sorrindo, apoiou-se com ambas as mãos sobre a cama.

- Com você, eu sempre tenho pressa para tudo.

O beijou quando ele começou a deslizar seu membro para dentro, por um instante Mellindah pareceu perder totalmente a concentração, o olhou como quem está surpresa, para logo em seguida, com o rosto corado de vergonha e excitação, voltar ao seu estado emocional de puro prazer.

Debruçou-se por cima dela e começou com movimentos lentos de vai e vem, se concentrou em erguer ainda mais as pernas daquela bela mulher que era sua. Sentiu quando  ela se contraiu, e a ouviu soltar um gritinho fino, principalmente quando desacelerou e voltou ao mesmo ritmo. Trocaram olhares de cumplicidade, caricias e mais beijos. Valkyon se sentou ao seu lado, com ela o ajudando a tirar a blusa. Segurou seu quadril, afim de deixá-la da maneira que desejava, entendendo o que ele queria, Mellindah se virou, deitando-se de lado. A sincronia era perfeita e adorável, ele não precisava pedir com palavras para que ela fizesse algo.

Erguendo levemente uma de suas pernas, com ela esperando que ele se posicionasse logo atrás de si, a penetrou sem pressa, moveu os quadris lentamente, sentindo-a se contrair a sua volta, apertá-lo, gemeu... Gemeram... Se deleitando daquele calor e leve suor que emanavam de seus corpos, e que faziam suas peles brilharem em meio aquele momento de prazer e intimidade.

- Não sei se posso me controlar agora...  - Murmurou em seu ouvido.

Mellindah virou sua cabeça o suficiente para vê-lo de relance, o viu com um sorriso nos lábios, era como se realmente estivesse se segurando. Mas ela precisava dele.

O sentiu beijar seu ombro e subir pelo seu pescoço, o corpo de Valkyon estava contra o seu, era tão musculoso e quente. Passou uma de suas mãos para trás, tocando seu rosto enquanto ele mordia de leve o lóbulo de sua orelha.

- Não quero que controle nada...

As mãos dele fizeram certa pressão em seus quadris, as usou para facilitar sua passagem, deslizando fundo para dentro dela, ouvindo os gemidos aumentarem assim como os seus. Devagar, continuou estocando, e quando os quadris dela se moveram, o convidando para aumentar o ritmo, Valkyon obedeceu, mantendo um compasso delicioso. Aproximou-se do ouvido dela para dizer de forma sensual:

- Estou chegando... - Chiou.

Deixou o corpo colar no dela, uma das mãos apoiada com possessividade na lateral de seu quadril, a outra apoiando a cabeça de Mellindah. Beijou-lhe as costas e o pescoço, puxando-a para se juntar à ele mais um pouco, subiu sua mão, agarrando seu seio com vontade. Mellindah lhe tocava a nuca e os cabelos, convidando-o para continuar.

Deslizou sua mão para seu quadril novamente, acelerou as investidas contra ela. Pulsou e pulsou novamente, sentindo seu orgasmo e o dela, que o fizeram tremer. Deixou jorrar e escorrer para dentro, e esperou que o corpo se acalmasse, assim como seu coração, que batia muito acelerado. Ouviu a risada descompassada de Mellindah. Só então soltou sua pele macia, ainda pensando se era mesmo hora de parar.

- O quê?

Deitou exausto ao lado dela na cama, tirou o cabelo que insistia em grudar em seu rosto. Mellindah veio e se deitou sobre ele.

- Gosto quando não me fala as coisas diretamente, gosto das suas frases de duplo sentido.

Ela o beijou, mordendo de leve seu lábio inferior. Valkyon a puxou mais ainda, suas mãos fizeram pressão em seu bumbum, ela riu novamente, tão linda que ele quis gravar aquela cena em sua mente. Acariciou seus cabelos e sorriu.

- Você já me disse diversas vezes que odeia quando eu dou uma de... De que mesmo?

Suas mãos delizaram nas curvas dela de forma sútil, gostava do contato de sua pele sob elas, adorava o calor que a pele de Mellindah emanava, e como ficava vermelha quando ele a pegava com força.

- Mestre dos Magos... - Encaixou a cabeça na curva do pescoço dele, e de repente, resolveu falar algo nada a ver - Acha que meu sonho representa perigo?

Valkyon não respondeu de imediato, achou que ela tinha esquecido daquilo. Pelo visto, não iria nem tão cedo. Deixou sua mão em seu ombro, mostrando total apoio à ela.

- Mell, todos correm perigo. - Ela levantou o rosto para olhá-lo, ele continuou - Não acha? Todos os dias, toda hora, viver é uma aventura...

- Eu sei... - Mordeu de leve a própria boca - É só que...

- Shii... - Sorriu - É só que nada. Você está ouvindo?

Mellindah ficou quieta, o quarto estava em um escuro diferente por conta das cortinas fechadas e da pouca luz do dia que entrava pelo vão entre elas, no entanto, a luz era a única coisa a ser velada. Pôde ouvir as gargalhadas empolgadas de seus filhos, seus olhos imediatamente se encheram de lágrimas.

- Eles estão bem...

- Exatamente, e vão continuar assim. - Ele acariciou de leve o rosto dela, e em seguida a beijou devagar. Quando fastou os lábios dos dela, ainda amparou uma lágrima que insistiu em cair - Confie em mim, Mell...

- Eu confio.

Ela sorriu, voltando a se aconchegar em seus braços. Confiava nele sim, confiava à ele sua vida, mas não podia deixar de ficar angustiada, mesmo que aquilo não fosse mais dito para ele.


Notas Finais


É isso, foi o último deles que escrevi na vida... Depressão pós Marilene...

No próximo, as tretas vão começar... Se preparem -q

~~se tiver algum erro, perdão... não pude revisar direito... Então me avisem.


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